SISTEMA TEGUMENTAR.

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Transcrição da apresentação:

SISTEMA TEGUMENTAR

SISTEMA TEGUMENTAR Estrutura do tegumento (pele) O tegumento, mais conhecido como pele, é formado por duas camadas distintas, firmemente unidas entre si: Epiderme Derme

Epiderme A epiderme é um epitélio multiestratificado, formado por várias camadas (estratos) de células achatadas (epitélio pavimentoso) justapostas.

A camada de células mais interna, denominada epitélio germinativo, é constituída por células que se multiplicam continuamente; dessa maneira, as novas células geradas empurram as mais velhas para cima, em direção à superfície do corpo.

À medida que envelhecem, as células epidérmicas tornam-se achatadas, e passam a fabricar e a acumular dentro de si uma proteína resistente e impermeável, a queratina.

As células mais superficiais, ao se tornarem repletas de queratina, morrem e passam a constituir um revestimento resistente ao atrito e altamente impermeável à água, denominado camada queratinizada ou córnea

Toda a superfície cutânea está provida de terminações nervosas capazes de captar estímulos térmicos, mecânicos ou dolorosos.

Essas terminações nervosas ou receptores cutâneos são especializados na recepção de estímulos específicos. Não obstante, alguns podem captar estímulos de natureza distinta. Porém na epiderme não existem vasos sangüíneos.

Os nutrientes e oxigênio chegam à epiderme por difusão a partir de vasos sangüíneos da derme. Nas regiões da pele providas de pêlo, existem terminações nervosas específicas nos folículos capilares e outras chamadas terminais ou receptores de Ruffini. As primeiras, formadas por axônios que envolvem o folículo piloso, captam as forças mecânicas aplicadas contra o pêlo.

Calor Os nutrientes e oxigênio chegam à epiderme por difusão a partir de vasos sangüíneos da derme. Nas regiões da pele providas de pêlo, existem terminações nervosas específicas nos folículos capilares e outras chamadas terminais ou receptores de Ruffini. As primeiras, formadas por axônios que envolvem o folículo piloso, captam as forças mecânicas aplicadas contra o pêlo.

Na pele desprovida de pêlo e também na que está coberta por ele, encontram-se ainda três tipos de receptores comuns: Pressão 1) Corpúsculos de Paccini: captam especialmente estímulos vibráteis e táteis.São formados por uma fibra nervosa cuja porção terminal, amielínica, é envolta por várias camadas que correspondem a diversas células de sustentação. A camada terminal é capaz de captar a aplicação de pressão, que é transmitida para as outras camadas e enviada aos centros nervosos correspondentes.

2) Discos de Merkel: de sensibilidade tátil e de pressão 2) Discos de Merkel: de sensibilidade tátil e de pressão. Uma fibra aferente costuma estar ramificada com vários discos terminais destas ramificações nervosas. Estes discos estão englobados em uma célula especializada, cuja superfície distal se fixa às células epidérmicas por um prolongamento de seu protoplasma. Assim, os movimentos de pressão e tração sobre epiderme desencadeam o estímulo

Dor e Temperatura 3) Terminações nervosas livres: sensíveis aos estímulos mecânicos, térmicos e especialmente aos dolorosos. São formadas por um axônio ramificado envolto por células de Schwann sendo, por sua vez, ambos envolvidos por uma membrana basal.  Na pele sem pêlo encontram-se, ainda, outros receptores específicos:

Tátil 4) Corpúsculos de Meissner: táteis. Estão nas saliências da pele sem pêlos (como nas partes mais altas das impressões digitais). São formados por um axônio mielínico, cujas ramificações terminais se entrelaçam com células acessórias.

FRIO 5) Bulbos terminais de Krause: receptores térmicos de frio. São formados por uma fibra nervosa cuja terminação possui forma de clava. Situam-se nas regiões limítrofes da pele com as membranas mucosas (por exemplo: ao redor dos lábios e dos genitais).

RECEPTORES DE SUPERFÍCIE SENSAÇÃO PERCEBIDA Receptores de Krause Frio Receptores de Ruffini Calor Discos de Merkel Tato e pressão Receptores de Vater-Pacini Pressão Receptores de Meissner Tato Terminações nervosas livres Principalmente dor

Nas camadas inferiores da epiderme estão os melanócitos, células que produzem melanina, pigmento que determina a coloração da pele.

As glândulas anexas – sudoríparas e sebáceas – encontram-se mergulhadas na derme, embora tenham origem epidérmica.

O suor (composto de água, sais e um pouco de uréia) é drenado pelo duto das glândulas sudoríparas, enquanto a secreção sebácea (secreção gordurosa que lubrifica a epiderme e os pêlos) sai pelos poros de onde emergem os pêlos

A transpiração ou sudorese tem por função refrescar o corpo quando há elevação da temperatura ambiental ou quando a temperatura interna do corpo sobe, devido, por exemplo, ao aumento da atividade física

DERME A derme, localizada imediatamente sob a epiderme, é um tecido conjuntivo que contém fibras protéicas, vasos sangüíneos, terminações nervosas, órgãos sensoriais e glândulas. As principais células da derme são os fibroblastos, responsáveis pela produção de fibras e de uma substância gelatinosa, a substância amorfa, na qual os elementos dérmicos estão mergulhados.

A epiderme penetra na derme e origina os folículos pilosos, glândulas sebáceas e glândulas sudoríparas. Na derme encontramos ainda: músculo eretor de pêlo, fibras elásticas (elasticidade), fibras colágenas (resistência), vasos sangúíneos e nervos. 

Tecido subcutâneo Sob a pele, há uma camada de tecido conjuntivo frouxo, o tecido subcutâneo, rico em fibras e em células que armazenam gordura (células adiposas ou adipócitos). A camada subcutânea, denominada hipoderme, atua como reserva energética, proteção contra choques mecânicos e isolante térmico.

Unhas e pêlos Unhas e pêlos são constituídos por células epidérmicas queratinizadas, mortas e compactadas. Na base da unha ou do pêlo há células que se multiplicam constantemente, empurrando as células mais velhas para cima.

Estas, ao acumular queratina, morrem e se compactam, originando a unha ou o pêlo. Cada pêlo está ligado a um pequeno músculo eretor, que permite sua movimentação, e a uma ou mais glândulas sebáceas, que se encarregam de sua lubrificação.

Estrutura do Pêlo Pêlo: 1. Bainha radicular interna. 2. Membrana de Huxley. 3. Membrana de Henley. 4. Bainha radicular externa. 5. Membrana hialina. 6. Bainha do tecido conjuntivo. Haste do pêlo: 7. Medula. 8. Córtex. 9. Cutícula.

Estrutura da Unha/Casco Unha 1. Borda livre. 2. Dobra lateral da unha. 3. Leito ungueal. 4. Lâmina ungueal 5. Lúnula. 6. Eponíquio. 7. Matriz Ungueal. 8. Hiponíquio. 

Equino

Casco Bovino

Casco Suino

Unhas Canino

Paroniquia

SKIN GRIFT EQUINOS

SKIN GRIFT SKIN GRIFT

AULA PRÁTICA Reparando a Lesão

Entendendo as Bases. As lesões teciduais iniciam-se com alterações moleculares e estruturais das células, quando as agressões não são tão intensas, as células tendem a manter sua estrutura e função portanto, a sua homeostase normal. A presença de um estímulo de estresse, fisiológico ou patológico contínuo, com preservação da saúde celular, induz adaptações celulares como atrofia, hipertrofia e hiperplasia.

Se a capacidade de adaptação for excedida, ocorre lesão celular Se a capacidade de adaptação for excedida, ocorre lesão celular. Quando o estímulo persiste, a lesão pode ser irreversível e ocorrer morte celular. A capacidade do organismo para substituir células mortas e reparar a lesão tecidual

Ë imprescindível para manter a integridade dos sistemas. A reparação tecidual deve constituir o último estágio de uma inflamação que atingiu sua finalidade biológica, ou seja neutralizar os efeitos da agressão e restabelecer a normalidade da estrutura atingida.

O reparo inicia-se com a regeneração dos tecidos lesado por células parenquimatosas do mesmo tipo e substituição por tecido conjuntivo (fibroplasia), que em seu estado permanente constitui a cicatriz. A cicatrização envolve migração e proliferação de fibroblastos, deposição de matriz extracelular, formação de novos vasos sanguíneos( angiogênese ou neovascularização) e maturação e organização da cicatriz ( remodelamento) .

O desenvolvimento do tecido de reparo pode ser estudado em animais, utilizando-se um modelo de implante de esponja de PVC em OVINOS. A resposta do organismo a esponja é uma reação inflamatória de corpo estranho, que se caracteriza pelo desenvolvimento de uma cápsula fibrosa envolvente.

Dessa cápsula os elementos celulares migram para o interior da esponja através de seus poros e iniciam a proliferação. O processo continua até a conclusão da cicatrização, e sua evolução pode ser estudada em níveis macro e microscópicos

Material Necessário: 4 ovinos Fragmentos de esponja de pvc 1 béquer de 100ml 1 porta agulha Fio agulhado 1 pinça dente de rato 1 pinça anatômica 1 tesoura romba 1 tesoura reta 1 bisturi Algodão Iodo álcool etílico éter etílico Toalhas de papel Anestésico local

coradassi@gmail.com