O SUBCONTINENTE INDIANO E ÁSIA CENTRAL

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GEOGRAFIA Professor Juan Dorado Licenciado em Geografia - Universidade Federal Fluminense - UFF Bacharel em Geografia - Universidade Federal Fluminense.
Transcrição da apresentação:

O SUBCONTINENTE INDIANO E ÁSIA CENTRAL PROFESSOR NENO 2010

O subcontinente indiano Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo. Também chamado de “sul da Ásia”, o subcontinente indiano corresponde à região peninsular situada ao sul da cordilheira do Himalaia e banhada pelo oceano Índico. É composto por sete países – Paquistão, Índia, Nepal, Butão, Bangladesh, Sri Lanka e Maldivas – que, além da posição geográfica, compartilham alguns traços culturais importantes. Densidade populacional no subcontinente indiano 3 O subcontinente indiano

ÍNDIA é um país da Ásia Meridional. É o sétimo maior país em área geográfica, o segundo país mais populoso e a democracia mais populosa do mundo; O país é delimitado pelo Paquistão a oeste;[ pela República Popular da China, Nepal e Butão no norte e por Bangladesh e Mianmar a leste. Os países insulares do Oceano Índico, o Sri Lanka e Maldivas, estão localizados bem próximos da Índia

DEMOGRAFIA A Índia é o segundo país mais populoso do mundo, estimada em 1,100 bilhões de habitantes (2006); As principais aglomerações urbanas do país são Bangalore, Madrasta, Délhi, Hiderabade, Calcutá e Bombaim; Há 933 mulheres para cada 1 000 homens. A idade média é de 24,66 anos. A taxa de natalidade indiana é de 22,32 por 1 000 e a taxa de crescimento populacional é de 1,38% (estimada, 2006);

Sociedade Dividida em castas, que se diluiu nas últimas décadas, mas cuja influência ainda pode ser notada. Existem quatro categorias básicas: os brâmanes (sacerdotes), os xátrias (guerreiros), os vaixás (agricultores) e os sudras (servos). FRIEDRICH STARK/ALAMY/OTHER IMAGES Professor: os servos e os integrantes das castas menos privilegiadas foram relegados a uma condição ainda inferior – tornaram-se os sem-casta ou “intocáveis”. Na atualidade, esses grupos preferem ser chamados de dalits, isto é, “oprimidos”. Os varredores de rua pertencem à casta dos dalits, que se dedicam aos trabalhos considerados impuros. 3 O subcontinente indiano

Religião O hinduísmo, a mais antiga entre as grandes religiões do mundo, é praticado por 74% dos indianos – seguido do islamismo (12%) e do cristianismo (6%) –, e se distingue pela ausência de uma doutrina unificada. 3 O subcontinente indiano

Conflitos internacionais Índia X Paquistão Tumultuada partilha do território envolvendo a região da Caxemira Índia X China Tensão devido a territórios da fronteira entre ambos. Houve confrontos militares em 1962 e, desde então, os países mantêm relações frias. 3 O subcontinente indiano

CAXEMIRA É uma região do norte do subcontinente indiano, hoje dividida entre a Índia e o Paquistão. Uma parte foi anexada pela China; O termo "Caxemira" (pode significar, "terra sem água ou terra desidratada”, tornou-se sinônimo de tecido da alta qualidade, devido à lã de caxemira produzida a partir das cabras nativas da região;

As tensões na região têm início com a guerra de independência, em 1947, que resulta no nascimento dos dois Estados - a Índia, de maioria hindu, e o Paquistão, muçulmano. Segundo uma resolução da ONU a população local deveria decidir a situação política da Caxemira por meio de um plebiscito . Tal plebiscito, porém, nunca aconteceu, e a Caxemira foi incorporada à Índia, o que contrariou as pretensões do Paquistão e da população local - de maioria muçulmana - e levou à guerra de 1947 a 1948. O conflito termina com a divisão da Caxemira: cerca de um terço fica com o Paquistão (Caxemira Livre e Territórios do Norte) e o restante com a Índia (Jammu e Caxemira). Em 1962, a China conquista um trecho de Jammu e Caxemira ; no ano seguinte, o Paquistão cede aos chineses uma faixa dos Territórios do Norte.; Nos anos 1980, guerrilheiros separatistas passam a atuar na Caxemira indiana. Mais de 25 mil pessoas morrem desde então. A Índia acusa o governo paquistanês de apoiar os guerrilheiros - favoráveis à unificação com o Paquistão - e intensifica a repressão. Existe atualmente um forte movimento pró-independência na Caxemira

A disputa pela Caxemira Índia e Paquistão disputam a Caxemira desde a independência do subcontinente indiano em 1947. Caxemira (maioria da população muçulmana) 1980: crescimento do fundamentalismo muçulmano fortalece movimento separatista. Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo. 3 O subcontinente indiano

CONFLITO ÍNDIA E CHINA Grã-Bretanha teve como objetivo consolidar as fronteiras do seu império na Índia , tendo em vista que reconheceu o Dalai Lama como governante autônoma do Tibete, o que irritou o governo imperial China; a Grã-Bretanha e o Tibete assinaram um tratado que definiu a fronteira nordeste da Índia Britânica; O novo governo da República Popular da China protestou e manifestou seu desacordo com a delimitação da fronteira e até mesmo o poder de negar que o Tibete poderia assinar qualquer acordo internacional.

BANGLADESH É um país asiático rodeado quase por inteiro pela Índia, exceto a sudeste, onde tem uma pequena fronteira terrestre com Myanmar, e a sul, onde tem litoral no Golfo de Bengala; Bangladesh é uma das maiores em densidade demográfica no mundo com proximadamente 926 pessoas por km².

O desafio demográfico Bangladesh é um dos países mais pobres do mundo e também um dos mais populosos e mais densamente povoados. Menos de 20% de seus habitantes mora em cidades. Cerca de dois terços da força de trabalho dedicam-se à agricultura, responsável pela produção de aproximadamente um terço do PIB. O sucesso no combate à pobreza em Bangladesh depende, em grande parte, da redução do crescimento populacional – uma prioridade nas políticas públicas do país desde a década de 1970, quando apenas 8% das mulheres bengalis utilizavam contraceptivos. 3 O subcontinente indiano

Nepal Unificado com pequenas monarquias e domínios feudais em 1768 A expansão do domínio britânico na Índia deu origem à Guerra Anglo-Nepalesa (1814-1816). Em 1924, o Nepal se tornou independente, mas continuou a fornecer soldados para as tropas britânicas – os gurkhas. Os últimos gurkhas a serviço da Grã-Bretanha foram dispensados em 1997. ATLANTIDE PHOTOTRAVEL/CORBIS/LATINSTOCK O regime monárquico vigorou no Nepal até maio de 2008, quando foi substituído por uma república parlamentarista. Monges budistas em Katmandu, Nepal 3 O subcontinente indiano

Nepal Do ponto de vista físico, o país se divide em três regiões bem demarcadas: No norte estão as altas montanhas do Himalaia, praticamente despovoadas. No extremo sul, a planície pantanosa do Terai, que abriga um terço da população. A maioria dos nepaleses concentra-se na região intermediária, formada por planaltos e montanhas de baixa altitude, e que inclui o vale de Katmandu, onde se encontra a capital. Professor: marcado por altos índices de analfabetismo e mortalidade infantil, o Nepal está entre os países menos desenvolvidos do mundo. A maioria da população fala nepalês, uma língua da família indo-europeia semelhante ao híndi, mas com a inclusão de muitas palavras das línguas tibetano-birmanesas. O hinduísmo é a religião predominante, porém seus praticantes são muito influenciados pelo budismo e pelo islamismo. A ampla maioria da força de trabalho dedica-se à agricultura, que tem como principais cultivos o trigo e o arroz. A região mais produtiva é o Terai, que, com apenas 17% do território, responde por mais de 60% do PIB. 3 O subcontinente indiano

Butão Situado nas encostas do Himalaia permaneceu praticamente fechado ao mundo até a década de 1960. A maior parte da população fala o dzongkha, um dialeto tibetano. O rei é venerado como líder espiritual e exerce poderes absolutos. A maioria dos butaneses pratica uma agricultura de subsistência, com baixa produtividade, o que torna o país dependente da importação de alimentos. CHRISTOPHE BOISV EUX/CORBIS/LATINSTOCK Monastério de Taktshang, nas montanhas do Himalaia 3 O subcontinente indiano

Sri Lanka O conflito étnico no Sri Lanka 3 O subcontinente indiano Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo. Separado da Índia por um estreito de apenas 35 quilômetros de largura, o Sri Lanka tem uma história marcada por invasões. Os cingaleses, principal grupo étnico do país (78% da população), descendem de arianos adeptos do budismo que se instalaram na ilha entre os séculos V e III a.C. O país se integrou aos circuitos comerciais do Ocidente a partir do século XVI, com a chegada dos portugueses, que durante um século dominaram a ilha, chamada por eles de Ceilão. O Sri Lanka está mergulhado há 25 anos em um conflito sangrento motivado pelo desejo de independência do povo tâmil, que se considera discriminado pela maioria cingalesa. O conflito étnico no Sri Lanka 3 O subcontinente indiano

Sri Lanka Separado da Índia por um estreito de apenas 35 quilômetros de largura, o Sri Lanka tem uma história marcada por invasões; O Sri Lanka está mergulhado há 25 anos em um conflito sangrento motivado pelo desejo de independência do povo tâmil, que se considera discriminado pela maioria cingalesa.

Maldivas JOSE FUSTE RAGA/CORBIS/LATINSTOCK Professor: independente desde 1965, a República das Maldivas é composta por 1.200 ilhas agrupadas em 27 atóis, muitas das quais são desabitadas. O solo é muito pobre e apenas 10% dele é cultivável. O país, fortemente castigado pelo tsunami em 2004, é um dos mais pobres e isolados do planeta. A vida econômica gira em torno da pesca, que sustenta 25% dos 200 mil habitantes, e principalmente do turismo. 3 O subcontinente indiano

Ásia central Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo. Com exceção do Afeganistão, os demais países da Ásia central fizeram parte da União Soviética durante quase todo o século XX. São eles o Cazaquistão, o Uzbequistão, o Turcomenistão, o Tadjiquistão e o Quirguistão. As etnias nas antigas repúblicas soviéticas da Ásia central 4 Ásia central

História No século XVIII, os territórios da Ásia central (com exceção do Afeganistão) foram incorporados ao império russo, com o nome de Turquestão. Após a Revolução Russa de 1917, o Turquestão passou a ser controlado por forças comunistas, resultando na sua incorporação à União Soviética como um conjunto de repúblicas formalmente autônomas, mas na subordinadas ao domínio de Moscou. 4 Ásia central

Religião Mesquita em Bukhara, no Uzbequistão 4 Ásia central MICHELE FALZONE/ALAMY/OTHER IMAGES Professor: a trajetória histórica comum confere relativa unidade religiosa à região, com o predomínio do islamismo sunita, praticado por 98% da população no Afeganistão, 88% no Turcomenistão, 84% no Tadjiquistão, 76% no Uzbequistão e 65% no Quirguistão. No Cazaquistão há 50% de muçulmanos e uma grande proporção de habitantes (35%) que se declaram ateus ou sem religião, além de uma presença expressiva de cristãos (11%), em sua maioria ortodoxos. Mesquita em Bukhara, no Uzbequistão 4 Ásia central

Religião a trajetória histórica comum confere relativa unidade religiosa à região, com o predomínio do islamismo sunita; praticado por 98% da população no Afeganistão, 88% no Turcomenistão, 84% no Tadjiquistão, 76% no Uzbequistão e 65% no Quirguistão; No Cazaquistão há 50% de muçulmanos e uma grande proporção de habitantes (35%) que se declaram ateus ou sem religião, além de uma presença expressiva de cristãos.

Línguas MASSIMO LISTRI/CORBIS/LATINSTOCK Na maioria dos países da Ásia central, os idiomas predominantes turcomano; No Tadjiquistão e no Afeganistão, pertence ao grupo das línguas persas; O idioma russo exerceu uma influência avassaladora; . Na década de 1990, os governantes desses países adotaram uma política de reforço dos idiomas nacionais para fortalecer uma identidade própria e consolidar a independência recém-obtida Professor: a questão linguística se reveste de grande importância política nas antigas repúblicas soviéticas, onde o idioma russo exerceu uma influência avassaladora. Na década de 1990, os governantes desses países adotaram uma política de reforço dos idiomas nacionais como parte de uma ampla campanha para fortalecer uma identidade própria e consolidar a independência recém-obtida. Na região inteira, as línguas nativas deixaram de ser escritas em alfabeto cirílico, com a adoção das letras latinas. O alfabeto cirílico, criado por monges bizantinos no século IX é utilizado na Rússia e em países de línguas eslavas. 4 Ásia central

Petróleo A importância da Ásia central na economia internacional está ligada à existência de enormes reservas de petróleo, gás natural e outros recursos minerais; O Cazaquistão, que ocupa a nona posição entre os países com maior área territorial, destaca-se pela riqueza petrolífera. OLEG NOKISHIN/GETTY IMAGES Tanques de petróleo de empresa canadense no Cazaquistão 4 Ásia central

Agricultura O monocultivo do algodão, incentivado durante o período soviético, é um dos alicerces da economia da Ásia central. VYACHESLAV OSELEDKO/AFP/GETTY IMAGES Plantação de algodão em vila do Tadjiquistão 4 Ásia central

Os conflitos no Afeganistão Professor: a escala indicada se refere ao mapa impresso no módulo. A distribuição étnica no Afeganistão 4 Ásia central

Guerra afegã-soviética Foi um conflito armado de nove anos entre tropas soviéticas, que apoiavam o governo marxista do Afeganistão, e insurgentes mujahidin afegãos, que procuravam derrubar o regime comunista no país; No contexto da Guerra Fria, a União Soviética apoiou o governo, enquanto que os rebeldes receberam apoio dos Estados Unidos, do Paquistão e de outros países muçulmanos; Devido ao alto custo e ao resultado malogrado para aquela superpotência da Guerra Fria, a intervenção soviética no Afeganistão costuma ser comparada ao que foi, para os EUA, a Guerra do Vietnã.

Os conflitos no Afeganistão No ponto de encontro de vários impérios que ocuparam o continente e com longa tradição de resistência, o Afeganistão tornou-se palco de um conflito internacional no fim da década de 1970. A reação de grupos tribais foi determinante para a retirada dessas forças, em 1989. Intervenção soviética em 1979 Voluntários muçulmanos do Oriente Médio aderem ao movimento rebelde, entre eles está Osama bin Laden, líder do grupo Al-Qaeda. Na década de 1980 os EUA forneceram armas aos rebeldes. Professor: é importante perceber e ressaltar aos alunos que no contexto geopolítico da Guerra Fria, o que importava era fortalecer os inimigos dos soviéticos. A saída dos soviéticos deixou o Afeganistão fragmentado. 4 Ásia central

Os conflitos no Afeganistão Em 1996, o Talibã tomou o poder em Cabul e instalou uma ditadura que passou a governar mediante a aplicação rigorosa das leis do Corão. Os EUA colaboraram com o regime do Talibã, por verem um aliado contra o Irã, nos seus dois primeiros anos. Mas, em 1998, quando se comprovou que os atentados terroristas contra embaixadas americanas no Quênia e na Tanzânia haviam sido cometidos pela Al-Qaeda, o apoio foi suspenso. Em 2001, tropas americanas e britânicas invadiram o país em represália ao 11 de Setembro. 4 Ásia central