Impactos ambientas na região do Polo Petroquímico de Camaçari

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Transcrição da apresentação:

Impactos ambientas na região do Polo Petroquímico de Camaçari Educação Ambiental Impactos ambientas na região do Polo Petroquímico de Camaçari

Prof: Rosileia Oliveira de Almeida Componentes: Amanda Aleluia Luciana Lima Mariana Tamires Tutu

IMPACTOS NA ÁGUA O Pólo Industrial de Camaçari, em operação desde 1978, é atualmente, o maior e o mais  importante complexo integrado da América Latina. Abrange áreas dos municípios de  Camaçari, Dias D’Ávila e Simões Filho. Nele, estão instaladas indústrias que atuam nos setores da petroquímica, química fina, metalurgia, celulose, cervejaria, plásticos, fertilizantes, serviços, indústria automotiva e de pesticidas.

O Pólo está localizado no divisor de águas das Bacias Hidrográficas dos rios Jacuípe e Joanes, no topo dos sedimentos Formação São Sebastião. Ambos os rios fluem sobre os sedimentos da Formação São Sebastião, que possui importantes sistemas aquíferos, estando estes e os rios conectados hidraulicamente. Altamente vulneráveis à contaminação, exigindo, de qualquer atividade nesta região, medidas permanentes de proteção, visando prevenir a contaminação do manancial de água subterrânea que abastece muitas vilas e cidades, como também as indústrias locais.

Responsável pelo rebaixamento do lençol freático de Dias D’avila Consome aproximadamente vinte e quatro bilhões de litro de água por dia.

A água utilizada na produção é lançada numa bacia de sedimentação, onde os metais ficam depositados ao solo. Doenças infecciosas e da desnutrição estar sendo transformado pelos problemas da ingestão de metais pesados como: alumínio, amônia, cádmio, chumbo, cianetos,cobre, cromo, fenóis, mercúrio e zinco em concentrações acima dos limites estabelecidos contidos em águas e alimentos vegetais/animais, de mutações genéticas, etc. Estudos das águas superficiais evidenciaram a poluição dos rios na área de influência do Pólo, e a inviabilidade de vida aquática superior em alguns deles. Além de ameaças à vida vegetal, constituem um mecanismo de agressão potencial à vida humana seja através do seu uso doméstico direto, seja através da cadeia alimentar.

O monitoramento das águas no entorno do Pólo é realizado pela Cetrel desde 1993 e o funcionamento das indústrias do Pólo Petroquímico estar condicionado à licença ambiental emitida pelo Instituto do Meio Ambiente (IMA). A licença ambiental determina que a empresa remeta o resultado das análises da água subterrânea ao órgão gestor das águas no estado Somente em 26/Jan/2009 O Instituto de Gestão das Águas e Clima (Ingá) recebeu, pela primeira vez, diretamente da Cetrel – Empresa de Proteção Ambiental, o Plano de Gerenciamento dos Recursos Hídricos do Pólo Petroquímico, com os resultados do monitoramento da qualidade das águas superficial e subterrânea do Sistema Aquífero Marizal/São Sebastião na área de influência do Pólo Petroquímico de Camaçari.

Para a proteção da água  é preciso de disseminar práticas de proteção da água subterrânea e de estruturar, no  âmbito das ações comuns do Pólo, o gerenciamento permanente dos recursos hídricos da  região.

Notícia Foi inaugurado hoje no Polo Industrial de Camaçari o maior sistema de reuso de água na indústria da Bahia. Trata-se do Projeto Água Viva, desenvolvido em parceria pela Braskem e Cetrel com o objetivo de possibilitar a reutilização de água pluviais e efluentes tratados. (21/12/2012) http://www.braskem.com.br/site.aspx/Detalhe-releases/Braskem-e-Cetrel-inauguram-sistema-de-reuso-e-reciclo-de-agua-na-Bahia

Buraco da camada de Ozônio Aquecimento global Afeito estufa Descongelamento das calotas polares Aumento do nível do mar Desequilíbrio ambiental: Erupções vulcânicas Tsunamis Terremotos

Polo petroquímico de Camaçari

O Polo iniciou suas operações em 1978 O Polo iniciou suas operações em 1978. É o primeiro complexo petroquímico planejado do País e está localizado no município de Camaçari, a 50 quilômetros de Salvador, capital do Estado da Bahia. Maior complexo industrial integrado do Hemisfério Sul, o Polo tem mais de 90 empresas químicas, petroquímicas e de outros ramos de atividade como indústria automotiva, de celulose, metalurgia do cobre, têxtil, fertilizantes, energia eólica, bebidas e serviços. Com a atração de novos empreendimentos para a Bahia, o Polo Industrial de Camaçari experimenta novo ciclo de expansão, gerando mais oportunidades de emprego e renda para o Nordeste. A produção de automóveis pela Ford e de pneus pela Continental e Bridgestone, no Polo de Camaçari, consolida a trajetória de diversificação no Complexo Industrial e amplia as perspectivas de integração do segmento petroquímico com a indústria de transformação.

A qualidade do ar na região de influência do Pólo é determinada quase que exclusivamente por fontes industrias, e este fato pode ser confirmado através das baixas concentrações registradas para os poluentes relacionados com veículos automotores, como o monóxido de carbono e os óxidos de nitrogênio. Os poluentes de maior interesse na área do Pólo: são os poluentes orgânicos, dióxido de enxofre (SO2) e ozônio (O3).

Consequências Doenças respiratórias. Diminuição da qualidade do ar Menor incidência de chuvas. Chuvas acidas. Contaminação do solo e água.

A esteatohepatite é uma inflamação do fígado com acúmulo de gordura e de tecido fibroso, prejuízo das funções do órgão e possível evolução para cirrose. Não está associada à ação de vírus e, em geral, acomete quem abusa do consumo de álcool, é obeso, sofre de hipertensão arterial, tem diabetes ou apresenta disfunções no metabolismo de lipídeos. No entanto, mesmo quem não se encaixa nesse perfil pode desenvolver esteatohepatite. É o caso de alguns trabalhadores do Pólo Petroquímico de Camaçari (BA). Nesse caso, substâncias tóxicas a que eles são expostos no ambiente de trabalho podem ser a causa do problema. É o que indica um estudo que vem sendo feito há 20 anos pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) em parceria com o Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz (CPqGM), unidade da Fiocruz em Salvador. Os resultados mais recentes acabam de ser submetidos à publicação no periódico científico Liver.

A hepatologista Helma Cotrim, pesquisadora da UFBA, acompanhava quase 1.600 trabalhadores de uma empresa do Pólo Petroquímico de Camaçari que apresentavam alteração do perfil hepático. Ela investigou a causa dessa alteração e concluiu que não havia infecção viral nem doença alcoólica em cerca de 20 pacientes. Estes foram, então, submetidos à biópsia hepática (análise de uma amostra do fígado coletada por meio de uma injeção). "Observamos em todos eles a presença da esteatohepatite, na maioria das vezes, de forma leve, ainda com pouca fibrose A empresa petroquímica aceitou transferir aqueles cerca de 20 trabalhadores da planta industrial para o escritório. Após alguns meses, uma nova biópsia revelou que todos tiveram melhora do perfil hepático. Esse achado, publicado em 1999, foi o primeiro de uma série que sustenta a hipótese de que a esteatohepatite pode estar relacionada a fatores ambientais.

O gráfico a seguir mostra a tendência das médias anuais referentes ao período de 1995-2001, onde observa-se que em 2001 registrou-se uma concentração média anual inferior ao ano anterior

CONSIDERAÇÕES FINAIS