Desafios na Operação do SIN – 2015/2018

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Professor Adilson de Oliveira Instituto de Economia UFRJ
Advertisements

O Setor Elétrico Brasileiro e a Hidroeletricidade: Passado, presente e futuro Prof. Nivalde J. de Castro Coordenador do GESEL-IE-UFRJ
A ENERGIA.
Curso sobre concorrência em transmissão, 10/2007
Hidrografia do Brasil O Brasil é dotado de uma vasta e densa rede hidrográfica, sendo que muitos de seus rios destacam-se pela extensão, largura e profundidade.
HIDROGRAFIA DO PARANÁ.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
E.E profª. Nair Palácio de Souza
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA I
Os polêmicos projetos hidrelétricos no Brasil
Curso de ADMINISTRAÇÃO
Prof. Gilberto De Martino Jannuzzi
Objetivo e metodologia de trabalho
A Importância da Geração Termelétrica no Sistema Elétrico Brasileiro
Despacho de Usinas Térmicas fora da Ordem de Mérito
Curso sobre concorrência em transmissão, 10/2007
Roberto Brandão O problema do suprimento de combustíveis para termoelétricas.
ESTRATÉGIA EDP-ENERGIAS DO BRASIL
“II Seminario de Integración Energética Perú – Brasil Mesa 2 - Planeamiento e Integración Energética” José Carlos de Miranda Farias Diretor de Estudos.
Curso sobre concorrência em transmissão, 10/2007
1 Inserção da Bioeletricidade na matriz de geração de eletricidade Nivalde J. de Castro Roberto Brandão FÓRUM DE POLÍTICA ENERGÉTICA: PROGRAMA DE BIOELETRICIDADE.
Energia elétrica: Encargos e Tributos
Monitoramento Hidrológico na Produção de Energia Hidrelétrica
O PROBLEMA ENERGÉTICO NO BRASIL
Bacias Hidrográficas do Brasil
Autoprodução de Energia Elétrica na Ponta Impactos e Perspectivas
Referência: apresentações FT4 – coordenado pelo ONS Recife
Controle Automático de Geração (Regulação Secundária) - I
5º AUDITE - Seminário Nacional de Auditoria Interna das Empresas do Setor Elétrico IMPACTOS DA LEI /13 FUNDAÇÃO COGE
Condições atuais de suprimento ao Sistema Interligado Nacional
BRASIL BRASIL Perspectivas de Interconexão dos
CURSO ESPECIALIZAÇÃO EM EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
I Encontro Nacional sobre Geoprocessamento no Setor Elétrico
Dados para as Audiências Públicas de Angra 3
O NOVO MODELO DO SETOR ELÉTRICO
Profª Janete Feijó, MSc. Coord. Curso de Engenharia Ambiental - CTTMar
LINHAS MAIS RECLAMADAS Ranking Negativo para Fiscalização Direcionada Conservação - Frota ANO IV – Nº 06.
Causas e Soluções para os Apagões do Sistema Elétrico Brasileiro
Indicadores do Mercado
Vitória, 15 de agosto de 2007 Perspectivas do Mercado de Energia Elétrica no Brasil Perspectivas do Mercado de Energia Elétrica no Brasil Miroel Makiolke.
Casa das Garças Adilson de Oliveira IE/UFRJ 11/4/2014
I Conferência sobre Planejamento Integrado de Recursos Energéticos – Região Oeste Paulista Novos Instrumentos de Planejamento Energético Regional visando.
Impactos, Vulnerabilidades e Oportunidades
ENERGIA NUCLEAR NA MATRIZ BRASILEIRA GESEL Rio de Janeiro, setembro de 2014.
1 Condições hidrológicas e de armazenamento da Bacia do Rio Paraíba do Sul: Até 01/06/2014 Apresentação para o CEIVAP 04 - Junho ONS.
Energia para Novos Tempos Oportunidades do Negócio Transmissão no Atual Ambiente Regulatório 11/06/2013 São Paulo José Antonio Muniz Lopes Diretoria de.
Perspectivas da Matriz Elétrica Brasileira
TEMOS TODO GÁS.
Rio Tijuco com 250 km de extensão é o segundo maior afluente do lado de Minas do rio Paranaíba Acima mapa das possibilidades de construção de PCHs e a.
ENERGIA ELÉTRICA.
IX SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE QUALIDADE AMBIENTAL Licenciamento Ambiental do Setor Elétrico Porto Alegre, 21/05/2014.
HIDROGRAFIA E ENERGIA NO BRASIL (cap. 12)
BACIAS HIDROGRÁFICAS DO BRASIL
1 Light – Recuperação de Energia Dezembro 2012 Light – Recuperação de Energia Dezembro 2012.
PERSPECTIVAS E DESAFIOS DA ENERGIA NUCLEAR
Hidreletricidade no Brasil:
Instituto para a Valorização da Educação e Pesquisa (IVEPESP) Laboratório de Hidrometeorologia do IAG-USP.
FONTES DE ENERGIA (BRASIL) - Início do Séc.XX: A lenha era utilizada no preparo de alimentos. -Década de 20: Carvão mineral devido ao industrialismo. -Após.
Sistemáticas dos Leilões
Operação Segura e Econômica do Sistema Interligado Nacional: O Desafio do ONS Faculdade SATC , 18 de maio de 2014.
PEL 2016 Horizonte 2017 a Abril de 2018
PRINCIPAIS ESTRUTURAS DE UMA USINA HIDRELÉTRICA: BARRAGEM RESERVATÓRIO VERTEDOR CASA DE FORÇA SUBESTAÇÃO ECLUSA USINAS HIDRELÉTRICAS.
Geração de Energia Elétrica - Hidrelétricas
Instalações Elétrica de Alta Tensão I Hidrelétricas
Bacias Hidrográficas Bacias brasileiras.
11 A Situação Atual e as Perspectivas do Abastecimento de Energia Elétrica para o SIN Câmara de Assuntos de Energia da FIESC Florianópolis 10 de setembro.
Ministério de Minas e Energia Altino Ventura Filho Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético SENADO FEDERAL COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES.
Ministério de Minas e Energia ABAR Associação Brasileira de Agências de Regulação O Futuro do Setor Energético do Brasil Altino Ventura Filho Secretário.
B RASIL 2035 Energia Tendências Brasília, 7 de junho de 2016.
Ministério de Minas e Energia CONGRESSO NACIONAL - CÂMARA DOS DEPUTADOS COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO Audiência Pública “Debater.
Transcrição da apresentação:

Desafios na Operação do SIN – 2015/2018 Encontro Nacional dos Conselhos de Consumidores 21/11/2014- Brasília

Características do SIN

SIN – SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL Características da Produção Hidráulica Jacui Paraíba do Sul Uruguai Grande Paranaíba Iguaçu Tocantins Xingu São Francisco Parnaíba Paranapanema Paraguai Madeira Integração de Bacias Paraná/Tietê Cemig Furnas AES-Tiete CESP CDSA Consórcios Copel Tractebel ITAIPU BINACIONAL Rio Grande Rio Paranaiba Rio Tietê Rio Paranapanema Rio Iguaçu Múltiplos proprietários: 57 empresas públicas e privadas têm 152 usinas hidro (> 30 MW) em 14 bacias hidrográficas – 92.089 MW. Há atualmente 70 usinas com reservatório (regulação mensal ou acima), 78 a fio d’água e 4 usinas de bombeamento. Com 12 novas usinas em construção, as hidrelétricas totalizarão 112.644 MW no SIN em 2018. Interdependência entre usinas e bacias para produção é a base para a coordenação centralizada da operação do SIN.

A Importância Estratégica da Transmissão SIN – SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL A Importância Estratégica da Transmissão Rede Básica tem múltiplos proprietários: 103 Além da função transporte de energia das usinas aos centros de carga, permite: a otimização econômica do uso dos recursos energéticos do SIN melhoria da segurança elétrica Extensão de linhas de transmissão ≥ 230 kV (km) Ano 2002 2012 2014 2022 km 72.500 95.907 116.767 155.736 (*) (*) Fonte EPE – Plano 2022

Matriz Energética

A Matriz de Energia Elétrica de 2013 e 2018 Tipo 2013 2018 Crescimento 2013-2018 MW % Hidráulica (1) 92.089 74,8 113.078 70,9 20.989 22,8 Nuclear 1.990 1,6 1,2 - 0,0 Gás / GNL 11.297 9,2 12.996 8,2 1.699 15,0 Carvão 3.210 2,6 2,0 Biomassa (2) 6.684 5,4 7.852 4,9 1.168 17,5 Outras (3) 749 0,6 1.321 0,8 572 76,4 Óleo / Diesel 4.694 3,8 4.736 3,0 42 0,9 Eólica 2.385 1,9 14.237 8,9 11.852 496,9 Total 123.098 100,0 159.420 100 36.322 29,5 Base: PMO setembro/2014 (1) Considera a participação da UHE Itaipu e PCHs (2) Inclui PCTs (3) A parcela “Outros” se refere a outras usinas térmicas com CVU + 472 novas usinas

A Expansão da Oferta entre 2013 e 2018 Desafios TIPO 31/12/2013 31/12/2018 CRESCIMENTO 2013-2018 MW % Hidráulica 92.089 74,8 113.078 70,9 20.989 22,8 20.801 MW (99%) – UHEs sem Reservatório UHE Belo Monte 10.622 MW UHEs do Rio Madeira 6.115 MW UHEs do Rio Teles Pires 3.265 MW Outras 799 MW 188 MW (1%) - UHEs com Reservatório UHE Batalha 53 MW UHE São Roque 135 MW Projetos na Amazônia “usinas de safra”

A Expansão da Oferta entre 2013 e 2018 Desafios TIPO 31/12/2013 31/12/2018 CRESCIMENTO 2014-2018 MW % EÓLICA 2.385 1,9 14.237 8,9 11.852 496,9 Características Relevantes para a Operação Intermitência na disponibilidade e não despachabilidade. Cerca de 86% dessa geração está concentrada na região NE.

Evolução da geração

Transmissão de energia

SIN – SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL

Cronograma da UHE Belo Monte 2016 2017 2018 M A J S O N D J F M A S O N D J F M A S O N D Período Úmido Norte e Nordeste Período Seco Norte e Nordeste Período Úmido Norte e Nordeste Período Seco Norte e Nordeste Período Úmido Norte e Nordeste Período Seco Norte e Nordeste Unidades 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18

Sistema Receptor do Madeira a Partir da SE Araraquara 2

Sistema de suprimento à Região do Tramo Oeste

Informações Integração do Sistema Boa Vista ao SIN Venezuela A data de tendência da LT Manaus-Boa Vista considerada na reunião mais recente do DMSE Ato Legal: 25/01/2015 Data de Tendência: 01/07/2016

Operação do SIN Tempo Real

Recursos e Instalações do ONS Num. de empregados: 745 596 com grau universitário 405 engenheiros

Os Centros de Operação realizam ininterruptamente em tempo real a coordenação, supervisão e controle de toda a rede de operação do Sistema Interligado Nacional - SIN Os Centros do ONS: Anualmente controlam mais de 49.000 intervenções; Recebem a cada 4 segundos mais de 40.000 medidas Gravam diariamente mais de 10 milhões de registros Utilizam sistema de telecomunicações com disponibilidade igual ou acima de 99,98% Têm à disposição 761 instruções de operação e 1040 diagramas unifilares sempre atualizados.

ONS – Operador Nacional do Sistema Elétrico Operação em Tempo Real Não ocorrendo desvios Programa Ocorrendo desvios Variação da carga A operação segue conforme o programado PDO precisa ser alterado Geração Transmissão Carga Medidas Hidráulicas Elétricas Climáticas Ações Preventivas Ações Corretivas Reserva operativa Tensão / freqüência Limite transmissão Fluxo ativo / reativo Reprogramações Relig. equipamentos Flexib. limites operativos Novos intercâmbios Instruções de Operação Qualidade, Economicidade e Segurança Resultados de Estudos - Fluxo de potência - Análise de contingências

FIM