A EXISTÊNCIA DE DEUS E O PROBLEMA DO MAL

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Transcrição da apresentação:

A EXISTÊNCIA DE DEUS E O PROBLEMA DO MAL QUESTÕES DE TEODICEIA A EXISTÊNCIA DE DEUS E O PROBLEMA DO MAL

“Como se pode afirmar ao mesmo tempo, sem contradição, as três proposições seguintes: ‘Deus é todo‑poderoso’; ‘Deus é absolutamente bom’; ‘contudo o mal existe’? A teodiceia aparece, assim, como uma defesa da coerência, respondendo à objecção segundo a qual apenas duas destas proposições seriam compatíveis, mas nunca as três em simultâneo” Ricoeur, Le Mal, Genève, Labor et Fides, 1986, 13-14

1ª Hipótese Omnipotência Sumamente bom Logo, o mal não existe

2ª Hipótese Sumamente bom O mal existe Logo, Deus não é omnipotente

3ª Hipótese Omnipotência O mal existe Logo, Deus não é sumamente bom

O PARADOXO DE EPICURO “As velhas questões de Epicuro ainda não foram respondidas. Será que Deus quer impedir o mal, mas não pode? Então, é impotente. Será que Deus é capaz, mas não o quer? Então, é malévolo. Será que Deus quer e é capaz? Por que razão, então, o mal?” Hume, Dialogues concerning Natural Religion

SIMON BLACKBURN

"Suponha-se que estamos num dormitório de uma escola ou de uma universidade. As coisas não são lá muito boas. O telhado pinga, andam por lá ratazanas, a comida é quase intragável e alguns estudantes morrem de facto à fome. Há uma porta fechada, atrás da qual está o director, mas o director nunca aparece. Começamos então a especular sobre como será o director. Será que podemos inferir, a partir do dormitório, tal como o vemos, que o director, primeiro, sabe exactamente em que condições se encontra o dormitório, segundo, que se interessa muito pelo nosso bem-estar e, terceiro, que possui recursos ilimitados para o arranjar? A inferência é disparatada. Poderíamos inferir quase de imediato que o director não sabia como estavam as coisas, ou que não se importava, ou que nada podia fazer para as melhorar. …

… Nem melhoria em nada se, por acaso, encontrássemos um estudante que afirmasse ter ficado íntimo do director e assegurasse que este sabia o que se passava, se interessava e tinha recursos e a capacidade de fazer o que quisesse. A inferência mais imediata que poderíamos fazer a partir disto não é que o director é como o estudante diz ser, mas que o estudante está a delirar. (…) Observações semelhantes aplicam-se à convicção de que este mundo "é um vale de lágrimas", que funciona como uma espécie de teste para o que ainda está para vir. Os estudantes do dormitório podem pensar que o director está a testar como eles se comportam, de modo a mudá-los no ano seguinte para um dormitório melhor ou pior – na verdade, para um dormitório perfeito ou infernal. Se forçarmos as coisas, podemos pensar que isto até pode ser verdade.   Mas, segundo as informações de que dispõem, os estudantes não têm a mínima razão para acreditar nisto. Tudo o que sabem acerca do director é o que viram dele. E, se ele ou ela ou eles ou isso [it], não fornecem boas condições neste dormitório, por que razão haveriam os estudantes de supor que o iria fazer noutro sítio qualquer?" Think, 177-78

“Se a «bondade de Deus» não deve ser compreendida do mesmo modo que aquilo que pensamos ser bom (de forma que, por exemplo, pode ser “bom” para Deus, neste sentido diferente, lançar a peste bubónica sobre crianças indefesas), então não tem quaisquer implicações sobre o modo como hei‑de viver a minha vida. Não me permite decidir se hei‑de preferir a dor ao prazer, ou dar a outra face a tomar olho por olho, do mesmo modo que não me permite decidir se devo preferir o calor ao frio.” Think, 173-174 “Mas se o nada é tão bom como qualquer coisa acerca da qual nada se pode dizer, não há diferença.” (173)

ALVIN PLANTINGA Omnipotência Sumamente bom O mal existe O mal é injustificado