O DESENVOLVIMENTO DO ANO LITÚRGICO

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O Evangelho dominical animado em slides. Meditado por: Pe. Antônio Geraldo Dalla Costa CS Adaptação para Portugal por: Pe. Manuel José Torres Lima O MEU.
Transcrição da apresentação:

O DESENVOLVIMENTO DO ANO LITÚRGICO O ano litúrgico não se formou historicamente a partir de um plano concebido de maneira orgânica e sistemática. Nos primeiros tempos da igreja, não eram celebrados os mistérios de Cristo, mas o mistério, isto é, a Páscoa, como obra salvífica de Cristo para a nossa salvação.Sendo assim, o certo é que o ponto de partida de todo o ano litúrgico é o evento pascal. O domingo - ou a páscoa semanal é o núcleo do ano litúrgico - no início era a única festa.

Temos informação também que bem cedo (já no século II) iniciou-se a celebração anual da Páscoa (celebração da vigília pascal) e que até o fim do século III, foi a única festa anual da igreja. Há indícios de que do século II ao IV a celebração anual da páscoa era precedida por dois a três dias de jejum. * Ao redor deste núcleo vai se formando o tríduo pascal (sexta, sábado e domingo). A solenidade pascal vai, se prolongando numa festa de cinquenta dias (Pentecostes).

Até o século IV, permanece a visão global e unitária do mistério pascal. A partir desta época, sobretudo por influência da comunidade de Jerusalém, começa a prevalecer o critério de historização, com o desejo de contemplar e reviver cada momento da paixão-morte-ressurreição. Nasce, assim, a Semana Santa. A celebração do Batismo dos catecúmenos contribuiu para alargar o “antes” e o “depois da celebração do tríduo pascal”. Já nos inícios do séc. III, encontramos a missa para a “reconciliação dos penitentes” (em Roma era celebrada desde o século V), e a missa do Crisma (no fim do século VII).

A quaresma então era o tempo de preparação dos catecúmenos - o retiro batismal. A prolongação da páscoa (oitava e tempo pascal) nasceu para que os neófitos (batizados) fossem introduzidos mais a fundo no conhecimento do mistério através de uma catequese mistagógica. O ciclo do Natal nasceu no início do século IV. As celebrações pagãs do “nascimento do sol invicto”, em Roma, no dia 25 de dezembro e do aumento do sol no oriente, durante os primeiros dias de janeiro, foram ocasiões propícias para que a comunidade cristã começasse a celebrar o nascimento de Cristo (no Ocidente - Natal) e a sua manifestação (no Oriente - Epifania).

O advento começa a ser celebrado no fim do século IV, na Gália e na Espanha com o objetivo de preparação para as festas epifânicas. Quanto ao culto dos mártires, temos dados de que desde os inícios era praticado. A comunidade cristã via no martírio uma ligação profunda com a Páscoa de Cristo - os que derramavam seu próprio sangue por causa do evangelho eram assemelhados a Cristo. O culto público a Nossa Senhora é posterior ao culto dos mártires. Após o Concílio de Éfeso (431), multiplicaram-se as festas em honra de Deus.

O mistério celebrado ao longo do tempo Eixos do Ano Litúrgico O tempo A Palavra – Memória O mistério pascal

O ano litúrgico é celebração-atuação do mistério Cristo no tempo. O nosso tempo Sentimos o tempo como limite, e ao mesmo tempo sentimos em nós a vocação para o ilimitado. A nossa vida é marcada pelo tempo. Os tempos da natureza; os tempos da vida em sociedade marcados por trabalho e descanso, festa e lazer; o tempo biológico que é marcado pelo ritmo das batidas do coração, da respiração...; concepção, gravidez, nascimento, infância, puberdade, adolescência, juventude, idade adulta, menopausa/ andropausa, terceira idade, velhice, morte – também doença/restabelecimento; o tempo histórico da vida pessoal, de um povo, da humanidade. Buscamos o sentido da história, ligando os fatos, acontecimentos, períodos; o tempo espiritual com suas fases de crescimento.

O tempo na Bíblia O tempo é marcado pelas intervenções gratuitas de Deus na história do seu povo. Deus age na história: experiência de Abraão, do Êxodo, de Jesus Cristo, dos primeiros cristãos. O povo de Deus lembrando (fazendo memória) destes acontecimentos salví-ficos atualiza a salvação. Israel descobre que Deus se manifesta no tempo - Kairós - tempo de Salvação.

O tempo no cristianismo É marcado por fatos significativos de intervenção do Senhor na história. A grande intervenção de Deus na história para o cristianismo é a pessoa de Jesus Cristo, com sua encarnação, vida, paixão, morte e ressurreição (cf. Gl 4,4). Na pessoa de Jesus, o Cristo, a eternidade irrompeu na história, transformando-a, dando-lhe um novo sentido. A partir do evento Cristo, os tempos do ser humano vêm transformados pelo mistério do Senhor.

A CELEBRAÇÃO DO MISTÉRIO CRISTÃO UM TEMPO PRÓPRIO PARA A CELEBRAÇÃO DO MISTÉRIO CRISTÃO As celebrações litúrgicas acontecem em momentos marcantes de nossos tempos: no ritmo diário (se destaca manhã e tarde- noite), semanal (alternância de domingos e dias da semana) e anual (o ano litúrgico). Acompanhando os ritmos da vida de cada um de nós, celebrando os acontecimentos atuais.

O ritmo diário Há dois momentos que destacam: alternância de noites e dias, de trabalho e descanso. A reforma da Liturgia das Horas destacou manhã e tarde como momentos privilegiados de celebração, associando ao sinal sensível do amanhecer e do entardecer o mistério central da nossa fé, a morte-ressurreição de Jesus, em sintonia com a vida humana e com todo o universo. Em muitas comunidades é marcada com a oração da manhã e da tarde (Ofício Divino as Comunidades – Liturgia das Horas).

O ritmo semanal Desde os primeiros séculos, por tradição apostólica, a Igreja sempre se reuniu aos domingos. Essa importância dada ao domingo tem uma forte razão: é o dia em que o Senhor ressuscitou dos mortos, dia em que apareceu aos discípulos. O primeiro dia da semana tornou-se, para os cristãos, um dia memorável por causa da ressurreição do Senhor e de suas aparições aos discípulos, tanto que este dia passou a ser chamado de “o dia do Senhor” (cf. Ap 1,10), o dia da reunião dos cristãos, é o dia memorial da certeza de que a vida venceu a morte para sempre. A celebração do domingo conservou-se na Igreja como uma tradição ininterrupta, de acordo com o testemunho dos santos padres e de escritos antigos.

Infelizmente, com o tempo o domingo foi sendo desvalorizado que até podia ser substituído por qualquer festa de santos, perdendo o sentido original de celebração da páscoa do Senhor. O Concílio Vaticano II, procurando recuperar o sentido original do domingo, contido no Novo Testamento e na reflexão patrística, proclama este magnífico texto, no qual consegue reunir elementos que dão sentido bíblico, teológico e litúrgico ao domingo: “Devido à tradição apostólica que tem sua origem do dia mesmo da ressurreição de Cristo, a Igreja celebra cada oitavo dia o Mistério Pascal. Esse dia chama-se justamente dia do Senhor ou domingo. Neste dia, os cristãos devem reunir-se para que, ouvindo a Palavra de Deus e participando da Eucaristia, lembrem-se da paixão, ressurreição e glória do Senhor Jesus e dêem graças a Deus que os ‘regenerou para a viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo de entre os mortos’ (1Pd 1,3). Por isso, o domingo é um dia de festa primordial que deve ser lembrado e inculcado à piedade dos fiéis de modo que seja também um dia de alegria e de descanso do trabalho. As outras celebrações não lhe anteponham, a não ser que realmente sejam de máxima importância, pois que o domingo é o fundamento e o núcleo do ano litúrgico” (SC 106).[

O ritmo anual PÁSCOA - núcleo fundamental do ano litúrgico. No início só havia um único dia para celebrar a páscoa do Senhor. Aos poucos foi se transformando o Ano Litúrgico, pela necessidade de manter viva a memória do ressuscitado, no tempo presente, na vida de cada comunidade concreta. PÁSCOA - núcleo fundamental do ano litúrgico. Ano litúrgico é celebrado e acontece através: DO CICLO DO NATAL: preparação: tempo do advento; festa: natal; prolongamento: tempo do natal: epifania, ano novo, batismo do Senhor. DO CICLO DA PÁSCOA: preparação: tempo da quaresma; festa: páscoa; prolongamento: tempo pascal até pentecostes. DO TEMPO COMUM: domingo - festa maior, festas do Senhor, festas de Maria, santos e santas.

PALAVRA – MEMÓRIA O concílio Vaticano II recupera a liturgia - como celebração do mistério pascal ou mistério da salvação na história de Deus com seu povo. A partir da SC podemos distinguir três momentos da história da salvação: Tempo de Deus - anúncio do plano divino da salvação (cf. 1Tm 2, 4; 2Tm 1, 9; Cl 1, 26). Tempo de Jesus Cristo - Palavra de Deus se fez carne e habitou entre nós. Cristo é o centro do plano divino da salvação. O evento Cristo, com seu ápice na Páscoa, torna o tempo “realidade” mas não “fechado”; por isso, cada pessoa que vive na história é chamada a comprometer-se com o evento Salvífico. Tempo da Igreja - continuação do tempo de Cristo, Deus continua a obra da salvação pela presença e ação de Cristo no Espírito e de modo especial e principalmente na liturgia (SC 6 e 7).

A Sagrada Escritura é ANÚNCIO do projeto divino da salvação. A liturgia é celebração do mistério de Cristo - que é história da salvação. A Sagrada Escritura é ANÚNCIO do projeto divino da salvação. A liturgia é sua REALIZAÇÃO RITUAL. A liturgia enquanto realização do anúncio exige: 1) Leitura da Sagrada Escritura - elemento indispensável da liturgia cristã. 2) É sempre revelação em ato. É atualização do mistério de Cristo ( SC 7 ). O evento que se lê na Sagrada Escritura é o mesmo que se realiza na liturgia: - Cristo é a realidade anunciada pela Sagrada Escritura: - Cristo se torna a realidade confirmada e comunicada pela liturgia. Deste modo, o ordenamento das leituras, nas celebrações litúrgicas, oferece aos fiéis um panorama de toda a palavra de Deus. Durante todo o ano litúrgico, (...) a leitura da palavra de Deus têm a finalidade de levar os fiéis a tomar consciência gradual da fé que professam e a aprofundar o conhecimento da história da salvação.

MISTÉRIO - em grego - “boca fechada” O MISTÉRIO PASCAL O que celebramos? de Jesus A vida e a nossa MISTÉRIO - em grego - “boca fechada” (Cl 1,26-27; Ef 3,4-5; 1Tm 3,16) PASCAL - pular, passagem.

Origem e evolução da Páscoa Originalmente, a páscoa era comemorada em dois feriados distintos: a) Cha ha’Pessach - a festa do Cordeiro Pascal b) Cha ha’Matzot - a festa dos Pães Ázimos. Significado original - dançar (saltar) ritual que se desenrola-va por ocasião da festa. Tal significado foi assumido pela teologia israelita, enquanto por coincidência com uma memorável festa primaveril Javé “saltou” = “passou adiante” das casas dos israelitas assinalados pelo sangue do cordeiro sacrificado, poupando-as (Ex 12,13.23.27).

A festa do Cordeiro: Nos tempos antigos, quando a maioria dos hebreus viviam no deserto como pastores nômades, as famílias celebravam a chegada da primavera oferecendo um sacrifício (pessach, o Cordeiro Pascal). A celebração: - À claridade da lua cheia; - Imolavam-se os primeiros animais nascidos do rebanho, cujo sangue era usado com finalidade (apotropaíca e propiciatória) para proteger pastores e rebanhos de influências demoníacas e assegurar a fecundidade do rebanho; - A carne era consumida em uma refeição cultual que tinha o objetivo de consolidar os laços de parentesco da família e da tribo.

A festa dos pães ázimos: Festa de caráter agrícola, quando os lavradores na Palestina comemoravam o início da colheita de trigo, desfazendo-se de toda a massa fermentada. A celebração: - Celebrada na primavera; - Por ser de caráter agrícola, a celebração inicialmente não era fixada em determinado dia do mês, mas dependia das condições da colheita (Dt 16,1); - A característica era a oferta do primeiro feixe da colheita no santuário (motivo pelo qual era festa de peregrinação); - Comer durante uma semana inteira, pão não fermentado da nova colheita de cevada.

Com o tempo, estas duas festas associaram-se a outro evento que ocorreu na primavera: O Êxodo do Egito - (Pessach) - foi identificado com o fato de Deus ter “passado por cima” das casas dos israelitas, poupando-os da décima praga, a morte dos primogênitos egípcios. O pão ázimo - foi relacionado com o fato de que os judeus, em sua fuga apressada do Egito, não tiveram tempo de esperar a massa crescer e assaram pães ázimos com a massa fermentada.

O evento pascal no Novo Testamento A ação libertadora realizada por Deus em Jesus é evento pascal. Cristo é o Cordeiro pascal dos cristãos (1Cor 5,7). A redenção de Cristo substitui a libertação pascal. Toda a atividade de Jesus está orientada para a única páscoa - a morte. A ceia da despedida - memorial da nova páscoa. Jesus é apontado como o “Cordeiro sem defeito e sem mancha”, por cujo sangue os cristãos são libertados (1,18-19). Jesus é o verdadeiro cordeiro que morre na cruz à mesma hora em que no templo são imolados os cordeiros dos quais nenhum osso deveria ser partido ou quebrado (cf. Ex 12,46; Nm 9,12 com Jo 19,33-36).

O mistério pascal no Vaticano II Mistério Pascal - recuperado pelo Vaticano II- é colocado como base da reflexão teológica sobre a liturgia na SC. SC 5 - o mistério pascal é colocado como fundamento e chave interpretativa de todo o culto cristão. SC 6 - a liturgia atualiza tal mistério, sobretudo no batismo e na eucaristia (SC 47); nos sacramentos e nos sacramentais (SC 61); no ano litúrgico (SC 102); no domingo (SC 106); na vida dos santos (SC 104). Acontece: 1) Na eucaristia - através do pão e do vinho, o crente entra em comunhão com o Cordeiro imolado, é inserido cada vez mais na nova e eterna aliança. (SC 6 e 47) 2) No batismo - no banho batismal, passagem da morte para a vida (Rm 6,3-5). 3) Na confirmação - através da unção e imposição das mãos, a pessoa torna-se participante do mistério de Cristo. 4) Da reconciliação e unção - permite ao crente participar da vitória pascal de Cristo sobre o pecado. 5) Ordem - O Espírito Santo da páscoa consagra o batizado para o serviço do povo de Deus como sinal visível de Cristo pastor que deu a vida pelo seu rebanho. 6) Matrimônio - o amor de um homem e de uma mulher crentes se tornam sinal visível da aliança nupcial entre Cristo e a Igreja selada com o sangue do Cordeiro. 7) Nas festas do ano litúrgico e na liturgia das horas - SC 102. Liturgia da Palavra: Recorda aos fiéis o que Deus fez por eles. Proclama tudo o que Deus realiza no hoje pelos seus que o esperam (IGMR 33,9). Proclamação do alegre anúncio daquilo que, com base na história salvífica passada, ele aqui e agora no sacramento realiza na igreja reunida em seu nome. Do memorial brotam o louvor e a ação de graças, por causa das maravilhas por ele realizadas no mistério pascal.

A celebração da páscoa do povo na América Latina e no Brasil Fazemos memória da páscoa de Cristo e da páscoa do povo ao mesmo tempo. A Igreja na América Latina guiada pelo Espírito lê esta realidade histórica do continente como um processo pascal. Graças a intervenção libertadora de Deus e a identificação solidária de Jesus Cristo com o povo pobre e nossa comunhão com ele na sua morte e ressurreição. Textos que expressam isto: Medellín - 5 e 6; Puebla - 31-39; 194-197; 213. A páscoa de Cristo continua na paixão e morte do povo sofredor. Incluímos no memorial de Jesus as mortes e ressurreições, a ‘páscoa’ do povo pobre e oprimido - é prolongamento da páscoa de Cristo - páscoa de Cristo e fato fundante.

O Ano Litúrgico como realidade simbólico-sacramental Sinais sensíveis Realidade significada O mistério de nossa fé: Morte-ressurreição de Jesus Volta na glória Presença dinâmica de JESUS CRISTO + ESPÍRITO SANTO na história da salvação (passado, presente, futuro) Rumo à plenitude do reino Tempo dia, manhã, tarde, noite semana: Domingo ciclo da páscoa Ano Litúrgico ciclo do natal tempo comum santoral leituras bíblicas, cantos (salmos, hinos, antífonas, responsos, refrãos meditativos), orações, gestos e ações simbólicas, cores, etc... Força vital, energia espiritual, transformação pascal “O espírito Santo potencializa e atua nas Estruturas antropológicas do símbolo.” SIMBOLIZAÇÃO Evoca, manifesta Identificação participação Comunhão

ADVENTO – NATAL – EPIFANIA – BATISMO DO SENHOR COMO REALIDADE SIMBÓLICO-SACRAMENTAL Sinais sensíveis Realidade significada O mistério de nossa fé: Morte-ressurreição de Jesus A manifestação e nossa carne ao nascer. A manifestação de Deus em nossa humanidade A manifestação em glória nos finais dos tempos. A salvação entra na história. As esperanças Formas alternativas para vencer os problemas sociais Organizações contra o sistema excludente Campanhas para um natal sem fome A comunidade reunida; As figuras do Advento As antífonas do “O” ; A novena do Natal A coroa do Advento; As celebrações de reconciliação e penitência Confraternizações; solidariedade, sol de verão; Luz; festa; Sinais do pão e do vinho; presépio; reisados; folias; canto do glória; círio pascal; etc... O Espaço; leituras bíblicas, cantos (salmos, hinos, antífonas, responsos, refrãos meditativos), Orações; gestos e ações simbólicas, Cores: roxo, róseo, branco; dourado, etc... Força vital, energia espiritual, transformação pascal “O espírito Santo potencializa e atua nas Estruturas antropológicas do símbolo.” SIMBOLIZAÇÃO Evoca, manifesta Identificação participação Comunhão

A QUARESMA E A PÁSCOA COMO REALIDADE SIMBÓLICO-SACRAMENTAL Sinais sensíveis Realidade significada O mistério de nossa fé: Morte-ressurreição de Jesus Cristo sobe a Jerusalém percorrendo o caminho da cruz, passa através da morte à nova vida que o pai lhe dá por seu espírito. Momorial do dia em que o Pai tirou Jesus do túmulo, da morte e o exaltou Senhor dos vivos e dos mortos. A austeridade; As cinzas; ausência de flores e de acompanhamento musical, de glória e de aleluia; ausência de círio no domingo; vazio simbólico que nos remete ao necessário vazio do coração a ser preenchido com a Palavra (não com artifícios externos); a cruz; o ato penitencial; o rito da bênção e aspersão da água; a procissão com ramos no domingo de ramos; o sacramento da reconciliação; o ODC: o lucernário da vigília do sábado com a iluminação da cruz; a campanha da fraternidade; o jejum; a penitência; a conversão; a via-sacra; as caminhadas; a solidariedade; a sobriedade. O rito do lava-pés; a refeição e a ceia, a comunhão sob as duas espécies (pão ázimo e vinho); a reunião em torno da mesa; a cruz; a água, a pia batismal; o batismo; fogo; a luz; o círio pascal; a eucaristia; a comunidade celebrante; a alegria; a festa; o aleluia; o glória; o incenso; os instrumentos musicais; etc. O Espaço; leituras bíblicas, cantos (salmos, hinos, antífonas, responsos, refrãos meditativos), Orações; gestos e ações simbólicas, Cores: roxo, róseo, branco; dourado, etc... SIMBOLIZAÇÃO Evoca, manifesta Identificação participação Comunhão “O espírito Santo potencializa e atua nas Estruturas antropológicas do símbolo.” Força vital, energia espiritual, transformação pascal

O TEMPO COMUM COMO REALIDADE SIMBÓLICO-SACRAMENTAL Sinais sensíveis Realidade significada O mistério de nossa fé: Morte-ressurreição de Jesus O mistério de Cristo em sua totalidade (encarnação, vida, morte, ressurreição e ascensão) O domingo; a reunião; a eucaristia; as músicas; ações simbólicas sugeridas pelo evangelho do dia; a aspersão com água; a assembléia, etc. O Espaço; leituras bíblicas, cantos (salmos, hinos, antífonas, responsos, refrãos meditativos), Orações; gestos e ações simbólicas, Cores: verde; dourado, etc... SIMBOLIZAÇÃO Evoca, manifesta Identificação participação Comunhão “O espírito Santo potencializa e atua nas Estruturas antropológicas do símbolo.” Força vital, energia espiritual, transformação pascal

AS FESTAS DE MARIA E DOS SANTOS COMO REALIDADE SIMBÓLICO-SACRAMENTAL Sinais sensíveis Realidade significada O mistério de nossa fé: Morte-ressurreição de Jesus Em Maria, nos santos e nas santas, a Igreja celebra o Mistério de Cristo conhecido nos seus frutos e realizado nos seus membros que, durante o tempo limitado de suas vidas, tornaram-se mais semelhantes ao Cristo morto e ressuscitado. A liturgia, por meio de Maria e dos santos, celebra a obra da salvação realizada por Deus Pai por meio de Cristo no Espírito Santo. A vida de Maria, dos santos e santas; a assembléia celebrante; a festa; a Palavra de Deus; as músicas; (branco, vermelho, ou outras cores); etc. O Espaço; leituras bíblicas, cantos (salmos, hinos, antífonas, responsos, refrãos meditativos), Orações; gestos e ações simbólicas, Cores: vermelho, branco; dourado, etc... SIMBOLIZAÇÃO Evoca, manifesta Identificação participação Comunhão “O espírito Santo potencializa e atua nas Estruturas antropológicas do símbolo.” Força vital, energia espiritual, transformação pascal