Tetrápodes Prof. JM.

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Transcrição da apresentação:

Tetrápodes Prof. JM

Tetrápodes São cordados do grupo (sub-filo) dos vertebrados, mandibulados (gnatos) e com quatro patas. As quatro classes são: Anfíbios, Répteis, Aves e Mamíferos.

Anfíbios Evoluíram, provavelmente, de ancestrais que compartilharam com peixes pulmonados de nadadeiras articuladas, invadiram o ambiente terrestre, mas ainda dependem da água (fase aquática e terrestre). As barbatanas articuladas desenvolveram-se em pernas locomotoras e hoje são cerca de 4.500 espécies. Geralmente vivem em regiões quentes (tropicais), mas também são encontrados em algumas regiões temperadas. Não foram encontradas espécies marinhas. São agrupados em 3 ordens:   Urodela: os que apresentam cauda e cabeça diferenciada: salamandra Anuros: sem cauda, sem pescoço: sapos, pererecas e rãs (90%) Ápode: sem patas como a Cecília (cobra-cega)

Características Gerais Pele fina e úmida onde ocorrem as trocas gasosas; Pecilotérmicos; Pele com glândulas produtoras de muco (evita desidratação e auxilia na locomoção e troca gasosa); Alguns com glândulas de veneno dispersas (sapo com glândulas paratóides); cores aposemáticas; Trocam gases por meio de pulmões saculiformes, por respiração cutânea e bucofaringeana (adultos); Girinos trocam gases por meio de brânquias externas; Mudas da pele (pele pode ser ingerida) e pode apresentar cromatóforos; Língua musculosa e protrátil para capturar a presa (função terrestre); Bioindicadores de poluição da água (extinção)

Características Gerais Adultos excretam uréia (mesonéfrons) – economia de água – ambiente terrestre Girinos excretam amônia Coração com três cavidades (circulação dupla incompleta) Cerebelo pouco desenvolvido Olhos desenvolvidos com pálpebras e membrana nictitante Membrana timpânica atrás dos olhos Órgãos de Jacobson – câmaras nasais - olfato e paladar Dióicos de fecundação externa, comportamento de corte (coaxar), amplexo; Ovulíparos (botam óvulos não ovos); Ovo sem casca (depende da água para não ressecar); Desenvolvimento indireto (girino - filtrador) – autofagia da cauda; São anamniotos

Diferenças Sapo: glândula paratóide, pele seca e rugosa e quase não apresenta membrana interdigital Perereca: apresenta pele lisa e discos (botões) adesivos nas pontas dos dedos Rãs: olhos esféricos com pálpebras; tímpano achatado; pele lisa e úmida; apresentam membrana interdigital Algumas salamandras podem apresentar fecundação interna e neotenia (larvas sexuais)

Amniotos   Os anfíbios são limitados a viverem em ambientes úmidos. Ao longo da evolução os vertebrados desenvolvem uma proteção contra a desidratação. Um ovo com casca relativamente impermeável. Além disso, desenvolveram pele áspera impermeável e rins que excretam urina concentrada, assim, puderam se distribuir amplamente pelo ambiente terrestre. O ovo amnioto apresenta casca calcificada impermeável à água, mas permite a passagem de gases, portanto não necessita de ambiente úmido. Dentro da casca aparecem membranas que protegem o embrião e auxiliam na sua manutenção, são elas: âmnio, córion e alantóide. A gema é o material nutritivo para o desenvolvimento do embrião até o momento da eclosão do ovo. Os amniotos são os répteis, aves e mamíferos.

Répteis Agrupamos os atuais em três ordens: Os répteis são animais que conseguiram dominar de forma eficiente o ambiente terrestre. Tem seu ápice no período Jurássico (grandes répteis) e hoje apresentam cerca de sete mil espécies. Os répteis são um grupo parafilético, pois não inclui as aves, separando-se há certo tempo. No entanto, apresenta várias semelhanças estruturais e moleculares com esse grupo. Os grandes répteis tiveram grande irradiação adaptativa e o Brontosaurus pesava mais de 30 toneladas e comia (herbívoro) mais de 230Kg de alimento diariamente. Chifres, espinhos, garras, bicos cortantes, asas, nadadeiras marcaram o sucesso desses animais já extintos.   Agrupamos os atuais em três ordens: Chelonios: com carapaça(convexa) e plastrão (ventre) - tartaruga, cágado e jaboti Squamata: apresentam escamas - Serpentes (ofídios) e Lacertílios (lagartos e lagartixas) Lagartos como cobra-de-vidro são ápodos; quando atacados podem liberar a cauda (equilíbrio) e depois regenera; dentes na boca e língua pode sofrer protração e sua ponta tem muco; Ofídeos são desprovidos de pálpebras, bexiga urinária, esterno e abertura da orelha; Órgãos de Jacobson desenvolvidos; os maiores répteis atuais (píton e sucuri) Crocodila: apresentam escamas e placas dérmicas- jacarés, crocodilos, aligatores e gavial; pálpebras e membrana nictitante presentes; torce a presa; língua achatada e não protrátil;

Características Gerais Pele grossa com cromatóforos, sem glândulas (somente de cheiro) e impermeável (queratina) dificultando a perda de água. A queratina auxilia a formação de escamas e placas dérmicas; Ocorre muda; Pode ocorrer o aparecimento de glândulas de veneno (serpentes e alguns lagartos); Pulmões maiores e mais eficientes que os dos anfíbios, tornando a respiração totalmente pulmonar e não mais realizada pela pele como nos anfíbios; Os répteis apresentam 2 átrios e 1 ventrículo (Septo de Sabatier), com exceção dos crocodilianos que apresentam 4 câmaras cardíacas. Forame de Panizza entre arcos aórticos (mergulho); hemáceas elípticas e nucleadas Apresentam cloaca; Excretam ácido úrico (maior economia de água); rins metanéfricos Maioria dióica com fecundação interna, macho apresenta pênis (hemipênis nos lagartos e serpentes) que é introduzido na cloaca da fêmea; Maioria ovípara, alguns eclodem os ovos dentro do corpo da fêmea (ovovivípara); Ovo com casca calcária protetora (fora d’água) – impermeável à água mas permeável aos gases; Desenvolvimento direto (embrião com dente único para sair do ovo); Os ovos depositados na areia ou ninhos dependem da temperatura para a definição do sexo do animal;

Jacaré Gavial Crocodilo

Serpentes Serpentes são predadores eficientes, pois apresentam órgãos sensoriais que auxiliam na caça (fosseta loreal- temperatura), não apresenta ossos torácicos, apresentam faringe elástica e musculatura desenvolvida. Serpentes não peçonhentas matam por constricção suas presas. Pulmão direito atrofiado Pode ocorrer sacos aéreos para reservar ar

RECONHECER SERPENTE PEÇONHENTA VENENOSOS X PEÇONHENTOS   Apesar de vários livros abordarem o tema de forma incorreta, deve-se saber que animal peçonhento é o que consegue inocular o veneno na vítima (aranha-quelícera; escorpião-aguilhão; serpentes-presas). Já os seres venenosos apresentam glândulas de veneno ou produção de toxinas, mas não têm aparelho inoculador (sapo, fungo e até mesmo vegetais). SERPENTE X COBRA As chamadas cobras na realidade são serpentes. Cobra é um grupo exclusivo de serpente européia. RECONHECER SERPENTE PEÇONHENTA Há várias formas de reconhecimento para saber se a serpente é peçonhenta ou não, mas isso varia muito entre as espécies e regiões. No Brasil, uma medida eficiente é a presença da fosseta loreal. Este aparelho é um orifício, entre a narina e olho, adaptado a perceber a radiação térmica (calor), é importante na caça noturna. As serpentes que apresentam este aparelho, em geral, é peçonhento. A dentição e disposição das escamas também são medidas importantes, porém inviáveis. As características que os livros didáticos trazem a respeito de cauda bruscamente afilada, cabeça triangular, pupila dos olhos e hábito noturno ou diurno funcionam bem na Europa, mas não aqui.

Áglifa: sem presas inoculadoras, dentes de tamanhos iguais, sem risco Áglifa: sem presas inoculadoras, dentes de tamanhos iguais, sem risco. Ex: Sucuris e jibóias Proteróglifa: Dente inoculador na parte superior e anterior (frente), sulcado (escorre o veneno) Ex: coral verdadeira. Opistóglifa: Dente inoculador na parte superior e de trás da boca, é sulcado para escorrer o veneno. Portanto, dependendo do tamanho da presa pode ser difícil inocular o veneno. Ex: coral falsa Solenóglifa: O mais eficiente. O dente inoculador possui um canal interno que funciona como injeção. O dente fica na parte superior e é projetado para frente quando ocorre o bote e retorna a posição normal em seguida. Ex: jararaca, cascavel

Venenos Neurotóxico: dormência, atua no SN, paralisia, compromete sistema neuromuscular; problemas respiratórios e circulatórios; compromete visão. Cascavel e coral Hemolítico: Hemólise; urina escura. Cascavel Proteolítico: Dor local e necrose. Urutu, jararaca Coagulantes: Impede a coagulação sanguinea; em grandes doses é fatal.

Aves As aves surgiram dos ancestrais em comum de répteis voadores ou bípedes que criaram penas para adorno de cópula e controle de temperatura (ainda há divergências de teorias) no período Jurássico. O fato desses animais conseguirem voar faz com que ocupem um novo espaço e se desloquem com mais facilidade entre locais de grande distância. Apresentam elevado metabolismo e grande cuidado parental. As aves apresentam cerca de 10 mil espécies das mais variadas cores e tamanhos.

Características Gerais presença de penas e membros anteriores transformados em asas bico no lugar de dentes pele queratinizada com estruturas como: penas, bico, garras e escamas dos pés; glândula uropigiana na cauda que produz óleo para impermeabilização das penas; pulmões que funcionam como bolsas achatadas coladas paralelamente, além de sacos aéreos (expansões dos pulmões) facilitando o vôo e a oxigenação dos órgãos (diminuem a densidade corporal); homeotermos; circulação dupla e completa; hemáceas ovais e nucleadas Rins metanéfricos com excreção de ácido úrico Encéfalo e cerebelo desenvolvidos; grande acuidade visual; cloaca; fecundação interna por meio de pênis (avestruz, cisne e pato) ou atrito entre as cloacas; ovíparos, incubação em ninhos (calor do corpo dos pais) e cuidado parental; ovo com casca calcária; desenvolvimento direto; siringe é o órgão responsável pelo canto, localizado na faringe; diferentes hábitos alimentares;

Adaptações para o voo: Ossos pneumáticos (mais leves por serem ocos); Presença de sacos aéreos; Penas cobrindo o corpo; Corpo aerodinâmico com pés ventrais; Membros anteriores modificados em asas; Defeca constantemente com massas de ácido úrico (perde peso); Presença de quilha (osso ligado ao esterno que auxilia na musculatura ligada ao vôo); Ausência de bexiga urinária (exceto avestruz) e ser ovíparos; Membrana transparente nos olhos que faz com que o animal enxergue ao voar e não resseque os olhos (voa de olho fechado), acuidade visual (foco);

Observações finais Obs1 – A Archaeopteryx (ave-lagarto) é a ave mais antiga (fóssil) que se conhece, apresentava penas, cauda comprida, fúrcula, garras e dentes aproximando-se bastante de répteis. Obs2 – Aves utilizam penas para corte (coloridas e compridas) e voo. Obs3 - Tem cuidado parental, cuidam intensamente de filhotes até poderem voar e criam ninhos. Protegem os ovos e garantem o calor para o filhote por meio do corpo. Obs4 – Comem insetos, pequenos animais, filtram água, vegetais, néctar...são ótimos polinizadores. Obs5 – Sistema digestório formado por: Faringe, esôfago, Papo (reserva e umidifica alimento), Estômago mecânico (moela), Estômago químico, pâncreas, Intestino, Cloaca. Obs6 – “Leite de pombo”: alimenta filhote – células glandulares no papo; Obs7 – Aves marinhas apresentam glândulas especiais para eliminar o sal ingerido.

Mamíferos Vertebrados complexos que surgem de uma linhagem de répteis e convivem com eles. São adaptados a diversos ambientes pelo fato de também serem homeotérmicos. Apresentam obrigatoriamente: pêlos, glândulas mamárias e diafragma. Seus tamanhos e formas são bastante variados e podem ser aéreos, terrestres e aquáticos. O leite é o principal alimento dos filhotes.

Características Gerais Pele queratinizada e anexos como: pêlos, unhas, cascos, chifres, cornos... Glândulas sudoríparas, mamárias, lacrimais, sebáceas e de cheiro. Pulmões alveolares (eficiente) Homeotermos Circulação dupla e completa (hemáceas anucleadas) Ânus separado da abertura urogenital Excreta uréia Órgãos copulatórios e fecundação interna Desenvolvimento direto Cuidado parental Fêmeas passam por ciclos (cio) Novidade evolutiva: útero e placenta

Grupos Mamíferos Prototérios ou Monotremados: ornitorrinco e equidna - não há mamilos nem vagina e útero, botam ovos e apresentam bico Mamíferos Metatérios: vivíparos marsupiais – gambá, canguru, coala... Eutérios ou placentários (têm placenta que nutre o embrião): várias ordens como quirópteros, primatas, cetáceos, carnívoras, roedores ...

Considerações finais Ornitorrincos são ovíparos e marsupiais desenvolvem-se numa bolsa no ventre da mãe.   Os primatas aparecem aí atingindo um grau de complexidade evolutiva bem grande e dando origem ao homem. Aí surge uma grande habilidade manual e dedo polegar opositor, grau elevado de inteligência, criação de instrumentos que auxiliam em suas vidas (tecnologia) e padrões culturais. Grande capacidade de expressões faciais e comunicação em grupos.