TEXTO BASE: Daniel 6.12 “Então, o mesmo Daniel se distinguiu desses príncipes e presidentes, porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava constituí-lo sobre todo o reino”. Daniel era um dos príncipes, Daniel 6.2, ou seja, os governos precisam, ainda, hoje, de homens de caráter puro e honesto, como Daniel. A própria rainha-mãe de Belsazar (Daniel 5.12) já houvera declarado isso, ou seja, Daniel era dotado de um “espírito excelente”.

No capítulo 6, de Daniel, vemos a “trama diabólica” para executar Daniel. Satanás moveu de inveja os companheiros de trabalho, no reino, de Daniel. E, para tanto, seduziram ao rei Dario que assinasse um decreto que fosse lançado na cova dos leões qualquer um que, por trinta dias, fizesse petição a qualquer deus ou a qualquer homem – Daniel 6.4-9. Daniel quando soube do edito real não mudou de posicionamento, de atitude, ou seja, continuou a orar 03 vezes ao dia, com as janelas abertas da banda de Jerusalém, de joelhos, dava graças a Deus – Daniel 6.10.

Com a oração de Daniel, antes da “cova dos leões”, aprendemos algumas lições com Daniel. A primeira lição é que, a oração de Daniel foi uma oração pessoal, Daniel 6.10 que se adequa ao cumprimento de Mateus 6.6. A segunda lição que extraímos da Oração de Daniel é, que, foi um oração baseada na Obediência, ou seja, nos tempos de crise o suplicante deveria se voltar para o lado de Jerusalém, 1 Reis 8.38 e 1 Reis 11.36.

Qual a razão da oração voltada para Jerusalém Qual a razão da oração voltada para Jerusalém... Em Jerusalém estava o Templo de Deus (na época de Daniel estava destruído), uma vez que o Templo representava o “centro da unidade nacional” e símbolo da fé e da existência do povo escolhido. A terceira lição que extraímos da Oração de Daniel é que, a Oração de Daniel foi uma Oração Perseverante, ou seja, três vezes ao dia. Os judeus faziam orações em três momentos distintos, no dia, 09 da manhã, 12 horas e 15horas.

Davi assim fazia, também, Salmo 55 Davi assim fazia, também, Salmo 55.17 e, ainda, Pedro e João subiam o templo na hora “nona” dos judeus, ou seja, 15horas, Atos 3.1. A quarta lição que extraímos da Oração de Daniel encontramos no seguinte: A Oração de Daniel foi uma oração com humilde. Orar de joelhos pode demonstrar submissão e entrega total Senhor Deus.

A sexta lição que extraímos da Oração de Daniel encontramos no seguinte: A Oração de Daniel foi uma oração com endereço certo. Daniel orava diante do seu Deus. Suas orações foram dirigidas ao seu Deus que tudo assiste e pode. A quinta lição que extraímos da Oração de Daniel encontramos no seguinte: A Oração de Daniel foi uma oração com gratidão ao Senhor. Daniel orava dando graças. A gratidão, certamente, abrirá portas diante do Senhor. A tônica principal de Daniel na “cova dos leões” é que por sua FÉ (Daniel) em Deus, a boca dos leões foi fechada, Daniel 6.22. Tal circunstância vem confirmada em Hebreus 11.33, ou seja, por meio da FÉ fecharam bocas de leões.

É lindo verificarmos que o próprio rei exercera FÉ quando declarara: “o teu Deus a quem tu continuamente serves, ele te livrará” – Daniel 6.16, ou seja, o Senhor usa quem ele quiser... O Rei passou a noite sem dormir, em jejum, e, pela manhã, logo cedo, dirigiu-se à cova e, lá chegando, clamou: Daniel, servo do Deus vivo, dar-se-ia o caso de o teu Deus a quem tu continuamente serves, tenha podido livrar-te dos leões...Daniel 6.20. Ainda dentro da cova Daniel respondeu: ó rei, vive para sempre...o meu Deus enviou o seu anjo e fechou a boca dos leões, para que não me fizessem dano, porque foi achada em mim inocência diante dele e também contra ti ó rei. Daniel 6.22.

O rei mandou lançar na mesma cova dos leões, após soltar Daniel, todos aqueles que acusaram Daniel e, eles, seus filhos e as mulheres, ainda não tinham chegado ao fundo da cova quando os leões se apoderaram deles e lhes esmigalharam todos os ossos – Daniel 6.24. Que lição extraímos, daí... Em qualquer circunstância, para aquele que teme ao Senhor, sempre haverá bom êxito, sempre haverá “final feliz”, ou seja, sempre nascerá o SOL DA JUSTIÇA, Malaquias 4.2. “Mas para vós que temeis o meu nome nascerá o SOL DA JUSTIÇA e Salvação trará debaixo das suas asas; e saireis e crescereis como os bezerros do cevadouro” – Malaquias 4.2.

Logo após o maravilhoso livramento de Daniel, o rei escreve aos povos de diferentes nações e línguas, que moravam em toda a terra: A PAZ VOS SEJA MULTIPLICADA. Daniel 6.25. O rei, então, edita um Decreto no qual conclama a que todos os homens tremam e temam perante o Deus de Daniel; porque ele é o Deus vivo e para sempre permanente e o seu reino não se pode destruir. Daniel 6.26. Lembrando, sempre, que o Temor do Senhor é o Princípio de toda a nossa Sabedoria, conforme Provérbios 1.7. Daniel, livre da Cova dos leões, prosperou no reinado de Dario e no reinado de Ciro, o persa, Daniel 6.28, cumprindo o que nos garante Salmo 1.3, ou seja, o varão justo, que teme ao Senhor, tudo quanto fizer prosperará...

O rei Dario testemunhou: o Deus de Daniel SALVA, opera SINAIS e MARAVILHAS no céu e na terra – Daniel 6.27. MEDITAÇÃO FINAL – em nossa vida, pela FÉ, devemos CRER, sempre, que o Senhor, ainda que permita a COVA, nos livrará da boca dos leões, Daniel 6.27.