A pequena vila se torna uma grande capital

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Transcrição da apresentação:

A pequena vila se torna uma grande capital Profª Lilian Larroca

História de Roma – a “cidade eterna” Inicia-se com o nascimento de um pequeno vilarejo, fundado por dois povos muito antigos, no século VIII a.C., que se transformou em uma cidade poderosíssima. Profª. Lilian Larroca

Localização de Roma Roma localiza-se na Pensínsula Itálica, uma das mais famosas do Mediterrâneo (a famosa bota). A região tem sinais de presença humana há mais de 4.000 anos. Profª. Lilian Larroca

Habitantes da Península Itálica: Dentre os primeiros habitantes da Península Itálica, estavam os etruscos ao norte, os italiotas (latinos e sabinos) ao centro e os gregos ao sul. E T RUS COS sabinos latinos Profª. Lilian Larroca

Origens de Roma – duas versões Lenda de Rômulo e Remo Baseada em acontecimentos históricos Segundo essa lenda, Amúlio, um inimigo do rei Númitor, que queria tomar seu lugar. Ele tentou matar seus dois netos, Rômulo e Remo. Eles teriam sido atirados no Rio Tibre, mas conseguiram se salvar, e foram amamentados por uma loba e criados por um pastor de ovelhas. Quando adultos, eles voltaram à cidade , lutaram contra Amúlio, recolocaram o avô no poder e saíram para fundar uma cidade. Segundo uma interpretação de historiadores, os sabinos e latinos, cansados dos ataques etruscos que sofriam, construíram um muro de madeira ao redor das duas comunidades, para ficarem mas protegidos. A partir desta fortaleza, teria surgido o povoado. Remo teria sentido ciúme pois os deuses preferiram seu irmão. Em um momento de conflito, Rômulo matou Remo, fundou uma cidade e se tornou seu primeiro rei. Profª. Lilian Larroca

Fases de Roma: Monarquia (753 a 509 a.C.) A cidade foi governada por sete reis. República (509 a 27 a.C.) O governo foi exercido por várias pessoas, cada uma com uma função diferente, no período em que a “coisa pública” foi administrada por mais de uma pessoa. Império (27 a.C. a 476 d.C.) Nesse período, Roma, poderosíssima, exercia um “controle total” sobre o território que conquistou e dominou nesse período. Profª. Lilian Larroca

Monarquia Durante a fase monárquica, Roma foi governada por sete reis, que eram aconselhados pelos grandes líderes das principais famílias romanas. Esses homens, de idade mais avançada, eram chamados de senadores. Uma assembleia composta por todos os homens adultos, filhos das mais tradicionais famílias, aprovava ou não as propostas feitas pelo rei ou os anciãos (senadores). Profª. Lilian Larroca

Monarquia romana – classes sociais Patrícios eram os mais poderosos moradores de Roma eram os que possuíam as maiores e melhores terras da região. Eles eram descendentes das famílias tradicionais romanas e só eles poderiam se tornar conselheiros (senadores) ou participar da grande assembleia. Profª. Lilian Larroca

Monarquia romana – classes sociais Os clientes eram parentes mais distantes dos patrícios. Não tinham possibilidade de participação política, mas tinham uma vida razoavelmente confortável. Os plebeus possuíam poucas e pequenas propriedades de terra. Não tinham qualquer direito político, eram obrigados a aceitar as decisões impostas pelos mais poderosos. Profª. Lilian Larroca

Economia de Roma Do início da história de Roma até o momento em que se tornaram conquistadores, a fonte de sustento da região era o pastoreio (criação de ovelhas) e uma agricultura simples, sem técnicas avançadas de produção. Essas atividades eram exercidas para prover sustento para a comunidade, e não para comércio. Profª. Lilian Larroca

Mudança na Monarquia O último monarca, Tarquínio, tentou promover uma aproximação entre ele e a classe mais humilde da população. Ele não tinha mais o apoio dos patrícios (mais poderosos) e tentou impor sua vontade com o apoio dos plebeus. Tarquínio foi expulso do trono e da cidade. Para se prevenir de outros reis que tivessem a mesma atitude, os patrícios resolveram criar um governo sem rei, em que as decisões fossem tomadas por eles, os poderosos. Profª. Lilian Larroca

Reorganização da administração pública No lugar do rei, entraram várias pessoas com responsabilidades diferentes, que trabalhariam por um tempo definido (mandato) e, depois, seriam substituídas por outras a serem indicadas. Como essa era forma de administrar a res publica (coisa pública), essa forma de governo foi chamada de República. Profª. Lilian Larroca

A finalidade da República A finalidade da República era atender aos interesses coletivos, mas o que acontecia na prática privilegiava um pequeno grupo. Profª. Lilian Larroca

Religião + exército A religião e o exército eram mantidos lado a lado – acreditavam que cada vitória do exército era conduzida pelos deuses. Quando terminava o mandato dos administradores do exército e da religião, geralmente eles se tornavam responsáveis pelo levantamento do número de cidadãos (censores) e sua riqueza, definindo seu poder político e social. Profª. Lilian Larroca

Justiça A justiça romana se misturava com as funções de um tipo de polícia. Profª. Lilian Larroca

O dinheiro público O dinheiro público contava com a administração de pessoas indicadas para o cargo, que deveriam usá-lo para o bem comum. Profª. Lilian Larroca

Conservação da cidade Havia pessoas responsáveis pela conservação da cidade, cuidando para que nada faltasse aos seus moradores. Profª. Lilian Larroca

O Senado romano O Senado romano era formado por 300 senadores. Com o tempo, adquiriu muitas funções e supervisionava todas as atividades públicas realizadas. No período republicano, o cargo de senador era desempenhado por aqueles que já tinham exercido algum cargo público de importância anteriormente. A influência dos senadores se tornou muito grande, passando a simbolizar a própria república. Profª. Lilian Larroca

Mudança na assembleia Aos poucos, a assembleia tornou-se cada vez mais ligada ao exército, que passou a exercer grande influência, devido à importância das ações militares durante a fase republicana. Profª. Lilian Larroca

Revoltas em Roma Do final do século V até o século III a.C., os habitantes de Roma enfrentaram cinco revoltas – movimentos de reação de classes menos favorecidas (plebeus), com o objetivo de alcançar melhores condições políticas, sociais e econômicas em Roma. Profª. Lilian Larroca

Revoltas em Roma Os plebeus participavam das lutas enfrentadas pela cidade, mas não se beneficiavam das vitórias da mesma forma que os patrícios. Os plebeus se endividavam ao participar de uma guerra mais longa, pois não tinha empregados para cuidar de suas terras. Endividados, eles muitas vezes eram transformados em escravos. Cansados da situação, eles decidiram que não mais apoiariam os patrícios em situações que os prejudicassem. Profª. Lilian Larroca

Direito de possuir representantes no Senado, os Tribunos da Plebe; Para convencer os plebeus a voltarem e ajudar foi aceitar algumas de suas reivindicações, tais como: Permissão de participação política – direito de influenciar na elaboração de algumas leis que se tornariam obrigatórias para todos; Direito de possuir representantes no Senado, os Tribunos da Plebe; Fim da proibição do casamento entre patrícios e plebeus; Fim da escravidão por dívida. Assim, a tensão social diminuiu, assim como a distância entre os moradores da cidade. Profª. Lilian Larroca

Roma – a capital do Mundo Antigo Com o desenvolvimento da cidade, os romanos tornaram-se alvo de ataques, o que obrigou a organização do exército. Primeiro, o exército era voltado à defesa da cidade, mas depois começaram a se envolver na conquista de territórios. Profª. Lilian Larroca

Roma – a capital do Mundo Antigo Os romanos chegaram a ser chamados de os “donos do mundo”. Quase um século depois do início do período republicano ocorreram as primeiras conquistas e, perto de 250 a.C., toda a Península Itálica estava nas mãos dos romanos. Profª. Lilian Larroca

Guerras Púnicas Nas Guerras Púnicas, Roma enfrentou a cidade de Cartago. Eles disputaram a ilha da Sicília, que era um dos maiores entrepostos comerciais do Mediterrâneo na época. Profª. Lilian Larroca

Guerras Púnicas Profª. Lilian Larroca 1ª Guerra Púnica O resultado da primeira Guerra Púnica foi a vitória romana, que dominou completamente a Ilha, e recebeu uma grande indenização se guerra. 2ª Guerra Púnica O segundo conflito também terminou favorável a Roma, que passou a dominar várias regiões controladas por Cartago, que deveria pagar uma nova indenização. 3ª Guerra Púnica No último conflito, os romanos não só venceram, como dominaram a própria cidade de Cartago, que se tornou parte do vasto território dominado pelos romanos. Profª. Lilian Larroca

Aníbal Um episódio muito famoso das Guerras Púnicas foi a operação militar realizada por Aníbal, um general cartaginês. Ele realizou uma ação de guerra memorável durante o segundo conflito. Ele enfrentou o exército com 50 mil homens e 37 elefantes, que atuavam como os atuais tanques de guerra, abrindo caminho para que as tropas pudessem avançar. Profª. Lilian Larroca

Aníbal Para atacar Roma, Aníbal atravessou a região dos Alpes, atacando os romanos por onde eles não esperavam. Aliou-se a ex-aliados de Roma, venceu a maior parte das batalhas, chegou a matar mais de 100 mil romanos, mas quando chegou a Roma, seu exército estava muito fraco, e vários elefantes já tinha morrido. Voltou a Cartago, onde morreu anos mais tarde. Profª. Lilian Larroca

Conquistas militares Roma começou a gostar de conquistar territórios e continuou avançando em direção a outras áreas, que foram conquistadas em transformadas em províncias pelo Império Romano. Todas as terras banhadas pelo Mediterrâneo estavam sob o controle de Roma – a “senhora do Mediterrâneo”. Profª. Lilian Larroca

Sociedade após expansão: Após esse período de expansão, uma nova classe social – os escravos – tornaram-se a maior fonte de produção de riquezas do mundo romano. Eram também a maior classe de elementos na sociedade. No aspecto cultural, os romanos passaram a ser muito influenciados pelas ideias, costumes e religiosidade dos gregos. Autores romanos passaram a escrever em grego (língua culta), os debates passaram a seguir o estilo argumentador grego, e a educação adotou os moldes gregos helênicos e helenísticos. Profª. Lilian Larroca

Sociedade após expansão: A religião romana teve influência dos etruscos, adorando deuses protetores de casas e celeiros, além do culto aos mortos. Ainda na religião, houve uma grande influência grega. A maior parte dos deuses romanos (Júpiter, Netuno, Marte, Minerva e Vênus) era semelhante aos deuses gregos. Profª. Lilian Larroca

Sociedade após expansão: Uma nova classe social iniciou uma luta por espaço: os homens novos ou cavaleiros (antigos plebeus que se aproveitaram da enorme quantidade de riquezas que chegavam a Roma, tornando-se riquíssimos e passando a disputar espaço político com os antigos donos do poder). Os patrícios apossavam-se de grandes extensões de terras, provocando a necessidade de reforma agrária. Profª. Lilian Larroca

Sociedade após expansão: As conquistas permitiram acesso a uma quantidade imensa de escravos e riquezas, que passaram a ser disputadas e geraram cobiça, corrupção e ambição. Essas situações desencadearam uma série de acontecimentos que conduziram à crise da fase republicana. Profª. Lilian Larroca

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