Correcção da 6.ª ficha de avaliação GEOGRAFIA A 10.º ANO Correcção da 6.ª ficha de avaliação

GRUPO I 1. A linha de costa de Portugal Continental caracteriza-se por apresentar um traçado essencialmente... (D) rectilíneo, com alternância de costa alta e de costa baixa.   2. Algumas das áreas que, de acordo com a Figura 1, apresentam troços críticos de erosão litoral localizam-se, por exemplo, entre o... (A) estuário do rio Douro e a «ria» de Aveiro e no litoral algarvio. 3. A maior parte dos portos portugueses localiza-se a sul dos principais cabos. Deste modo, ficam protegidos dos ventos e da forte ondulação de... (A) nor-noroeste. 4. Uma das principais causas da actual diminuição de sedimentos nas praias da costa de Portugal Continental, ou seja, do seu «emagrecimento», é a... (D) construção de barragens. 5. A construção de habitações e de equipamentos sobre as arribas constitui um factor de risco, pois... (C) o mar desgasta a parte inferior das arribas, provocando o seu recuo e a eventual derrocada das construções.

GRUPO II 1. Enquanto que a “costa” se refere à linha de contacto entre a terra e o mar, o “litoral” refere-se à área que vai desde a costa até 50km para o interior do continente. 2. Os processos que constituem a erosão marinha são o desgaste (abrasão marinha), o transporte e a acumulação. 3. Um tômbolo forma-se a partir de um istmo de sedimentos arenosos que se acumularam entre um ilha próximo da costa e o continente. O exemplo mais conhecido da costa portuguesa é o Tômbolo de Peniche. 4. Sendo a plataforma continental, do ponto de vista biológico, uma área muito rica, esta é muito importante para o Homem e para o desenvolvimento da pesca. Além disso, é uma área muito rica em termos de recursos do subsolo, como o petróleo e outros recursos naturais. A riqueza de biodiversidade da plataforma continental e a abundância de pescado, resulta da abundância de plâncton. Esta riqueza biológica é uma consequência do facto de na plataforma continental se encontrarem as condições de profundidade, luminosidade, salinidade, oxigenação e temperatura das águas ideais para as diversas espécies marinhas.

GRUPO III 1. Portugal é um dos países da Europa que apresenta maior extensão de ZEE em consequência da extensa linha de costa do nosso país e da existência, em Portugal, de dois arquipélagos (Madeira e Açores). 2. A criação da ZEE veio atribuir a cada país uma área de mar sobre os quais detêm soberania e jurisdição. Nesta extensão do seu território os países têm o direito de exploração dos recursos vivos e não vivos e a obrigação de os gerir de forma sustentável (protecção e preservação). 3. A frota de pesca portuguesa caracteriza-se por um elevado número de embarcações de pequeno porte e poucas embarcações de grande tonelagem. Assim, na sua generalidade as embarcações portuguesas são pequenas, frágeis, sem grandes condições de habitabilidade, higiene e segurança. Além disso, dadas as suas características, estão vocacionadas sobretudo para a pesca local. 4. Com o objectivo de reduzir o saldo negativo da sua balança comercial dos produtos de pesca, o nosso país pode investir mais na aquicultura e nas indústrias de transformação do pescado (congelação, conserva, secas e salgados).

GRUPO IV 1. São vários os problemas que afectam o ambiente marinho e costeiro em Portugal nomeadamente a sobreexploração dos recursos piscícolas, conduzindo à redução dos stocks e à dificuldade de recuperação das espécies. A poluição das águas costeiras é outro dos problemas que afetam a nossa costa, ao largo da qual existem corredores marítimos com uma grande intensidade de tráfego. Também a degradação do litoral português, que resulta de vários fatores naturais e humanos, como a diminuição da quantidade de sedimentos que atingem a costa, a pressão humana sobre as dunas, a construção sobre as arribas e a subida do nível médio das águas do mar, entre outros é um problema muito grave. Por outro lado, a pouca formação e qualificação dos profissionais do mar e as deficiências da frota portuguesa, também podem ser encarados como problemas relacionados com mar. Por último, pode-se considerar também como problema o fraco aproveitamento que o nosso pais faz do mar que tem à sua disposição! A investigação no domínio da gestão dos recursos é um elemento importante para fazer a avaliação do seu estado, do impacte das tecnologias de pesca e o ordenamento da pesca litoral, constituindo assim, soluções para resolução dos problemas identificados. A implementação de medidas de protecção das espécies, como a definição de quotas de pesca e de restrições às capturas e o reforço da vigilância da ZEE , deveram contribuir para a estabilização e renovação dos stocks constituindo factores fundamentais para a sustentabilidade dos recursos marítimos. Também os Planos de Ordenamento da Orla Costeira constituem instrumentos para o ordenamento dos usos e atividades específicas da faixa costeira para a sua defesa e conservação. O nosso tão vasto mar e orlas costeiras também poderão ser potencializados através da produção de energias renováveis, a partir das ondas e das marés ou dos ventos. O mar poderá ainda ser potencializado através da exploração de recursos minerais e do desenvolvimento de atividades turísticas alternativas ao turismo de sol e praia.