Mapeamento das instalações esportivas da cidade do Rio de Janeiro. Acadêmico Marcelo da Cunha Matos Prof. Ms. Guilherme Ripoll

Desenvolvimento 1° momento: Bangu e Botafogo Bairros de classes sociais distintas (acesso aos bens culturais da cidade e distribuição de renda diferenciadas), podemos constatar que: Em Botafogo, há maior número de clubes e escolas devido a: - Alta especulação imobiliária; - Maior poder aquisitivo da população;

Em Bangu, o número de praças públicas é maior devido a: - Baixa especulação imobiliária; - Alta procura da população; (menor poder aquisitivo) 2° momento: Urca e Leme - Bairro de classe média e classe média alta, genuinamente residencial e militar, a Urca não possui nenhuma praça pública com instalações esportivas, concentrando a maioria da oferta de lazer esportivo nas instituições militares, clubes ou fora do bairro.

- No bairro do Leme, há apenas uma praça pública com uma pista de patinação, concentrando a maioria da oferta de lazer esportivo em sua única instituição militar, nos clubes, na praia ou fora do bairro. 3° momento: Cidade Universitária - Na Cidade Universitária, Ilha do Fundão, a maioria das instalações estão concentradas na Escola de Educação Física e Desportos, sendo utilizada principalmente pelos alunos da Universidade.

- A cidade do Rio de Janeiro possui a maior malha cicloviária do país com cerca de 200km de pistas exclusivas. (Instituto Pereira Passos, 2005). - A maior parte desta encontra-se na Zona Sul carioca.

Conclusão - Assim, até o presente momento, já podemos detectar grandes diferenças na distribuição de equipamentos específicos para as diversas práticas esportivas entre os bairros já visitados e conseqüentemente as políticas públicas voltadas ao esporte. - A situação sócio-econômica de cada bairro, influenciada por sua população e pelo seu espaço, proporciona modificações, assim como na área esportiva e de lazer da sociedade. “O espaço é concebido como locus da reprodução das relações sociais de produção, isto é, reprodução da sociedade” (CORRÊA, 1995, p. 26).

FONTE: Revista Época. Fevereiro, 2005.

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