Europa: Revoluções e Unificações Nacionais

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Transcrição da apresentação:

Europa: Revoluções e Unificações Nacionais A unificação italiana A unificação alemã A Comuna de Paris Colégio Marista – 8° ano Professor Tiago Finzi

UNIFICAÇÃO ITALIANA Desde a Idade Média a Itália estava dividida em várias partes independentes Congresso de Viena (1815) Domínio Austríaco Lombardia-Veneza Toscana Parma Módena Emília-Romagna Domínio Francês (dinastia dos Bourbon) Reino das Duas Sicílias Papa Administrava os Estados da Igreja Independente Reino do Piemonte-Sardenha

Desenvolvimento econômico do norte Os burgueses dos reinos e ducados desejam a unificação Primeira tentativa (1848) Rei Carlos Alberto de Piemonte-Sardenha declara guerra à Áustria Rebeliões em diversos ducados, todas sufocadas O rei foi vencido, ficando o trono para o príncipe Vitor Emanuel II Piemonte-Sardenha era o único reino com constituição liberal, onde o movimento pela unificação estava mais forte

O apoio francês O governo francês desejava diminuir o poder dos austríacos na região Apoiou o reino de Piemonte-Sardenha em duas guerras contra os austríacos (1859 e 1866) Vitoriosos, anexaram os seguintes ducados Lombardia Toscana Parma Módena Emília-Romagna

Giuseppe Garibaldi Organizou um exército conhecido como Camisas Vermelhas Ocuparam o Reino das Duas Sicílias Os franceses retiraram o apoio à unificação, pois as Duas Sicílias eram governadas por uma dinastia francesa Vítor Emanuel II (rei de Piemonte-Sardenha) foi proclamado rei da Itália Logo após o território de Veneza foi anexado

A questão romana O Papa Pio IX era contra a perda de territórios da Igreja Católica Com a anexação de Roma, a Igreja perdia os Estados da Igreja Tratado de Latrão (1929) Tratado entre o Papa Pio XI e Benito Mussolini. Criação do Estado do Vaticano, com 44m², o menor do mundo Administrado pela Igreja Católica

UNIFICAÇÃO ALEMÃ Até 1850 não existia o país Alemanha 39 Estados independentes Confederação Germânica: Liderados por Prússia e Áustria

Zollverein (União Aduaneira) 1834 – Acordo entre os estados, livre comércio, mesmos impostos e taxas. Fundado por iniciativa da Prússia Áustria não fez parte (Rival da Prússia) A região desenvolveu-se economicamente Construção de estradas de ferro Exploração de carvão e ferro Novas indústrias implantadas As idéias nacionalistas tomaram corpo e ficaram fortes 1850 Primeira tentativa de unificação Por pressões austríacas, essa tentativa fracassou

A unificação Nomeação de Otto von Bismarck pelo rei da Prússia, Guilherme I, como primeiro-ministro Com apoio de forças militares e diplomacia, Bismarck unifica a Alemanha: Guerra contra a Dinamarca (1864) Unificação dos territórios da Dinamarca onde a maioria da população era alemã Guerra contra a Áustria (1866) Criada a Confederação da Alemanha do Norte Guerra contra a França (1870) Os franceses saíram derrotados e entregaram à Alemanha o território da Alsácia-Lorena. Esta derrota francesa é um dos antecedentes da I Guerra Mundial

Otto von Bismarck

O medo do socialismo e a expansão econômica No novo governo, havia a preocupação de melhorar a vida dos operários, para que eles não aderissem ao socialismo Após a unificação, a Alemanha cresceu muito, o que os levou a aumentarem seus mercados, chocando-se com interesses franceses e ingleses

A COMUNA DE PARIS Após a derrota na guerra contra a Alemanha, foi instaurado um governo republicano conservador A baixa condição econômica e social dos trabalhadores os uniu e permitiu que organizassem uma revolução socialista

A Comuna de Paris (18 de março a 28 de maio de 1871) Governo popular Três grupos principais governavam Socialistas Liberais radicais Anarquistas Não acreditavam em formas de governo Cooperação de grupos livremente associados Divididos, perderam força Pretendiam criar um Estado federativo dividido por comunidades livres e autônomas Eleição para funcionários públicos, que poderiam perder o cargo caso não cumprissem suas funções

Revolução de 1830, um dos antecedentes da Comuna de Paris. A liberdade guiando o povo é uma pintura feita por Delacroix em homenagem à Revolução de 1830, um dos antecedentes da Comuna de Paris.

O fim da Comuna Apoiados pelos alemães e pela burguesia conservadora, cerca de 100 mil homens invadiram Paris e destruíram a comuna Objetivo em destruir o movimento socialista francês A Comuna de Paris foi a primeira experiência socialista no mundo, servindo de inspiração aos diversos movimentos socialistas do mundo