Classificação dos solos

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Transcrição da apresentação:

Classificação dos solos Zonais - Factor climático (vegetação) é o principal elemento de formação (independentes da rocha-mãe), ocorrem em correspondência com as grandes zonas climáticas Podzol: clima temperado húmido; vegetação de floresta; fértil; Chernozem (Pradaria): clima temperado frio sub-húmido; Desértico: Típico de clima árido; pouco fértil. Latossolo: clima quente e húmido (tropical), muito profundo

Classificação dos solos Intrazonais - Solos em que a influência de uma característica local é dominante Halomórfico ou Salino: Solos com quantidades excessivas de sais, (baixa fertilidade). Típicos de locais áridos ou semi-áridos ou de estuários. Hidromórfico: Típicos de locais alagados temporária ou permanentemente. Vertissolos (Grumossolo): natureza argilosa; boa fertilidade.

Classificação dos solos Azonais - Solos jovens, com características próximas da rocha mãe (pouco afectados por processos pedogenéticos). Aparecem nas formações modernas (areias ou aluviões) ou rochas mais antigas (erosão arrastou o solo e expôs o material originário) Litossolo: Derivam de rochas consolidadas, espessura < 10 cm, sujeitos a forte erosão, típico de relevo inclinado. Aluviossolo: Formam-se nas aluviões (vales dos rios Tejo, Mondego,Vouga) Coluviossolo: Solos de baixas, forma-se com material arrastado das encostas Regossolo: Formam-se de rochas não consolidadas (areias do litoral: Minho, Beira Litoral, Caparica ao Cabo Espichel, península de Tróia) Litólicos (Cambissolo): pouco evoluídos, de rochas não calcárias

Classificação dos solos de Portugal (S.R.O.A) Categorias taxonómicas 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. Solos argiluviados Luvissolos

Classificação dos solos de Portugal (S.R.O.A.) S.R.O.A. (Serviço de Reconhecimento e Ordenamento Agrário)

Classificação dos solos de Portugal (S.R.O.A.)

Distribuição dos solos de Portugal com base no levantamento realizado à escala 1:50.000

Extracto da Carta de Solos - folhas 32-B e 32 -D (1: 50 000) Cb - Barros Castanho-Avermelhado não Calcários (de basaltos ou doleritos ou outras rochas eruptivas básicas) Px - Solos Mediterrâneos Pardos (de xistos ou grauvaques) Pc*- Solos Calcários Pardos (de calcários não compactos, associados a dioritos ou gabros ou rochas cristalofílicas básicas *) Vc* - Solos Calcários Vermelhos (de calcários, associados a dioritos ou gabros ou rochas cristalofílicas básicas *) Sb - Solos de Baixa (Coluviossolos), de textura mediana

http://agricultura.isa.utl.pt/agricultura/solos/ orgânico.

Horizontes do solo Aa, Ap - Camada arável, horizonte modificado por acção da lavoura (30 cm) h - acumulação de húmus t - acumulação de argila s - acumulação de sesquióxidos w - alteração in situ reflectida pela presença de argila, cor, estrutura sa – acumulação de sais : Horizonte cálcico (ca:calcite), Horizonte gípsico (y: gesso) g - glei (saturação do solo com água mais ou menos rica em matéria orgânica, durante períodos longos, redução intensa, cores cinzenta, cinzento-azulado, azul, cinzento-esverdeado ou verde (Fe 2+)

Horizontes de diagnóstico Horizontes superficiais de diagnóstico (formam-se á superfície) – Epipedon (parte superior do solo escurecida pela matéria orgânica ou parte do horizonte B) Ócrico - de cores claras e pobre em matéria orgânica ou muito delgado Hístico - orgânico, delgado, saturado temporariamente de água á superfície Antrópico - enriquecido em N, P e matéria orgânica devido a práticas agrícolas Mólico – horizonte superficial, escuro, espesso, saturado essencialmente por catiões bivalentes, com matéria orgânica de razão C/N baixa. Úmbrico- semelhante ao anterior mas em que o catão de troca predominante no complexo adsorvente é o H e/ ou em que a razão C/N é muito alta

Horizontes de diagnóstico Horizontes subsuperficiais de diagnóstico - debaixo do epipedon ou á superfície devido à erosão, em geral são horizontes B) - argila e óxidos de Fe foram removidos, cor determinada pela cor dos grãos de areia ou de limo Nátrico - horizonte argílico com estrutura colunar ou prismática e elevada % de Na no complexo de troca. Espódico - acumulação de materiais amorfos: sesquióxidos e colóides orgânicos (elevada CT)

Horizontes de diagnóstico Horizontes subsuperficiais de diagnóstico - debaixo do epipedon ou á superfície devido à erosão, em geral são horizontes B) Horizonte argílico – horizonte iluvial de acumulação de minerais de argila em quantidades apreciáveis. Câmbico - formado por alteração in situ, textura não grosseira, e com formação de agregados estruturais

Grupos de solos (FAO, 1974) FAO - Food and Agriculture Organisation

Carta dos solos de Portugal 1: 1 000 000 Unidades pedológicas, segundo o esquema da FAO para a carta dos solos da Europa http://www.iambiente.pt/atlas/est/index.jsp orgânico.

http://www.iambiente.pt/atlas/est/index.jsp

http://www. fao. org/ag/agl/agll/key2soil http://www.fao.org/ag/agl/agll/key2soil.stm Key to the FAO Soil Units in the FAO/Unesco Soil Map of the World Extract from "Legend of the Soil Map of the World", 1974, UNESCO, Paris orgânico.

Cartas de solos http://www.iambiente.pt/atlas/est/index.jsp

Carta de Capacidade de Uso do solo Solos agrupados em classes e sub-classes de acordo com as suas potencialidades e limitações A B C D E Classes e - limitações resultantes de erosão e de escoamento superficial h - limitações resultantes de um excesso de água s - limitações do solo na zona radicular Sub-classes

Extracto da Carta de Capacidade de Uso do Solo - folhas 32-B e 32 -D (1: 50 000)