D. MANUEL I ( ) (O VENTUROSO)

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Transcrição da apresentação:

D. MANUEL I (1469-1521) (O VENTUROSO) Rei de Portugal, filho mais novo do Duque de Beja e Viseu (o Infante D. Fernando, irmão do Rei D. Afonso V) e de D. Brites de Portugal, e neto do Rei D. Duarte I. Retrato de D. Manuel I Iluminura (Leitura Nova, Além-Douro)

D. MANUEL I (O VENTUROSO) Apesar de, à data do seu nascimento, se encontrar apenas em sexto lugar na linha de sucessão, a morte dos seus irmãos, os conflitos políticos do reinado de D. João II e o acidente que vitimou, em 1491, D. Afonso, o Príncipe Herdeiro, facultaram-lhe o acesso ao trono. Em 1484 era já o principal nobre do reino, acumulando os títulos de Duque de Beja e de Viseu, Governador da Ordem de Cristo, Condestável do Reino e Fronteiro-mor de Entre-Tejo-Guadiana. Foi aclamado Rei de Portugal, em 1495

D. MANUEL I (O VENTUROSO) Casou em 1497 com D. Isabel de Aragão e Transtamara, viúva do Príncipe Herdeiro D. Afonso e filha dos Reis Católicos e que faleceu um ano depois. Desposou de seguida D. Maria, irmã da primeira mulher e, após a sua morte, em 1517, casou com D. Leonor Habsburgo, irmã de Carlos V, Rei de Espanha e Imperador do Sacro Império. Terceiro casamento de D. Manuel, Garcia Fernandes (Museu de S. Roque, Lisboa)

D. MANUEL I (O VENTUROSO) São sobretudo as iluminuras decorativas que melhor revelam as preocupações de afirmação de uma simbólica do poder real, constituída por variações em torno de um motivo quase sempre repetitivo: as armas de Portugal, ladeadas por duas esferas armilares. As armas do Reino ladeadas pelas esferas armilares (Leitura Nova, Além-Douro)

Durante o reinado de D. Manuel I, Vasco da Gama descobriu o Caminho Marítimo para a Índia (1497- 1499). As viagens marítimas no reinado de D. Manuel I

D. Manuel I (O Venturoso) Estão representados alguns costumes e actividades dos índios brasileiros, bem como animais da fauna americana – alguns desenhados com grande minúcia, outros absolutamente fantasiados. Constituiu-se, assim, um enorme império marítimo que abrangia territórios extremamente dispersos, de Marrocos ao Brasil, passando pela costa ocidental de África até ao Oriente. Mapa de Lopo Homem- Reinéis (1519)

D. Manuel I (O Venturoso) Fortemente influenciado pela espiritualidade cristã, procurou promover a expansão da cristandade agora centrada nos territórios banhados pelo Índico. Graças a D. Afonso de Albuquerque, enviado à Índia em 1506, foram conquistados diversos portos-chave como Goa, Malaca e Ormuz, que lançaram as bases do Estado da Índia e permitiram aos portugueses controlar uma parte importante do comércio marítimo oriental.

D. Manuel I (O Venturoso) Lisboa no século XVI, pintura a óleo atribuída a José Pinhão de Matos Lisboa no século XVI: o Tejo encontra-se cheio de barcos que o ligam ao mundo em alargamento. No contexto da modernidade, convergem as realidades económicas e as decisões políticas para Lisboa, capital do reino e do império. José Mattoso (dir.), História de Portugal

Vista panorâmica de Lisboa Iluminura atribuída a António de Holanda

O quotidiano – cortesãos no jardim (Livro de Horas de D. Manuel I) NO REINADO DE D. MANUEL I O quotidiano – cortesãos no jardim (Livro de Horas de D. Manuel I)

Os trabalhos sazonais, como as ceifas, levam os homens a deslocar-se em busca de um salário Trabalhos agrícolas - a ceifa (Livro de Horas de D. Manuel I) Na eira se debulha (Livro de Horas de D. Manuel I) Na eira se debulha, joeira e levanta o cereal. Aí virão os rendeiros dos dízimos recolher 1/10 que cabe ao clero diocesano e a algumas casas religiosas a quem tal estava concedido. (…) José Mattoso (dir.), História de Portugal

Homens e gados são concorrentes Homens e gados são concorrentes. No aproveitamento dos frutos da terra há que encontrar um equilíbrio que não é fácil, a fim de que ambos os grupos deles possam aproveitar. (…) A tosquia (Livro de Horas de D. Manuel I) A matança do porco – criação em pastagens no Sul (Livro de Horas de D. Manuel I)

(Livro de Horas de D. Manuel) NO REINADO DE D. MANUEL I Em algumas cidades e vilas estavam autorizadas devesas, tapadas, cerrados, tapumes e sebes e outras formas de subtrair em permanência certas áreas à necessidade de alimento dos animais. (…) José Mattoso (dir.), História de Portugal Trabalhos agrícolas. O escravo à mesa (Livro de Horas de D. Manuel)

O MANUELINO D. Manuel I incentivou a arquitectura, retomando a construção de importantes edifícios, como o Mosteiro da Batalha, intervindo no Convento de Tomar e no Mosteiro de Alcobaça e mandando edificar o Mosteiro dos Jerónimos, todos marcados por um estilo que foi designado a partir do seu nome (estilo manuelino). Houve também um florescimento da pintura, influenciada pela pintura flamenga, dada a existência de uma feitoria na Flandres.

O MANUELINO Torre de Belém Portal Sul do Mosteiro dos Jerónimos

FIM. O MANUELINO EM BEJA Convento da Nossa Senhora da Conceição,