EÇA DE QUEIRÓS

Tema central: a questão do adultério / narrador = terceira pessoa O PRIMO BASÍLIO Tema central: a questão do adultério / narrador = terceira pessoa Luísa > sonhadora / romântica / entediada com o casamento / casada com Jorge (sai de Lisboa a trabalho) / amiga de Leopoldina (fácil) Luísa recebe a visita de seu primo Basílio > volta a Portugal (fizera fortuna no Brasil) / sedutor / bon vivant / tivera um relacionamento com a prima na adolescência Luísa carente x Basílio conquistador = paixão adúltera Encontros diários no Paraíso Saídas > chamam a atenção da vizinhança e e de Juliana: empregada / solteirona / amargurada pela vida que levava

Juliana encontra cartas de Basílio a Luísa Luísa propõe uma fuga ao amante > Basílio = fugir é bom só nos romances Basílio parte de Portugal (inventa uma viagem de negócios) Juliana passa a ameaçar Luísa: melhor quarto / roupas / folgas / quantia elevada Jorge > volta > revolta ao ver a esposa fazendo o trabalho da empregada Luísa pensa em se entregar a um banqueiro rico que sempre a assediara > não consegue

Juliana estabelece um prazo para a entrega do dinheiro Luísa confessa o caso que tivera com o primo ao amigo da família Sebastião > plano: invade o quarto de Juliana com um amigo da polícia > exige as cartas x polícia > Juliana: entrega as cartas / ataque / morre espumando de raiva Paz volta à casa x Jorge recebe uma carta de Basílio destinada à sua esposa> saudade dos encontros Jorge > pensa em matar a mulher x acaba perdoando-a Jorge > diferente / vergonha de sair de casa

Jorge mostra a carta a Luísa > cai doente > febre > morre Basílio retorna a Lisboa > descobre a morte da prima > pensa que poderia ter trazido sua amante, Alphonsine, para não ficar sozinho Conselheiro Acácio > personagem que representa o bajulador sempre proferindo o óbvio num tom solene de homem ilustrado

Carlos Eduardo > criado pelo avô OS MAIAS Início Afonso da Maia aguarda a volta do neto ao Ramalhete > casa que fora palco de tantas desgraças Flashback: Pedro da Maia (sem a autorização de Afonso) casa-se com Maria Monforte > dois filhos: Maria Eduarda e Carlos Eduardo Maria Monforte foge com um amante (Tancredo > fora atingido numa caçada por Pedro e se recuperara na casa dos Maias) leva a filha consigo > Pedro comete suicídio Carlos Eduardo > criado pelo avô

Carlos Eduardo x Castro Gomes (Maria Eduarda) > paixão fulminante Volta ao presente Carlos Eduardo da Maia > vida burguesa: consultório = lia revistas / a idéia de escrever um livro sobre Medicina / caso com uma condessa Carlos Eduardo > vê uma mulher passando e fica fascinado por ela > Castro Gomes - mulher de um traficante de escravos Carlos Eduardo > conhece a Castro Gomes > cuida da filha desta, Rosa Carlos Eduardo x Castro Gomes (Maria Eduarda) > paixão fulminante

Maria Eduarda tenta contar a Carlos um segredo > beijos impedem Carlos Eduardo > aluga uma casa para encontrar a amantes > pensa em fugir com ela > existência / sofrimento do avô impedem Carlos Eduardo é chamado para uma conversa com Castro Gomes > sabia do caso dele com Maria Eduarda e não se importava nem um pouco: ela era uma prostituta que o acompanhava e não sua esposa. Carlos Eduardo pede explicações para ela > ficara viúva / filha pequena / prostituição

Carlos Eduardo > aceitas as explicações de Maria Eduarda Dâmaso Salcede (dizia ter tido um caso com Maria Eduarda) publica um artigo em que ele ironiza o caso de Carlos com uma cocotte > Carlos o desafia, mas ele prefere se retratar publicamente, se declarando bêbado Sr. Guimarães > comenta com João da Ega (amigo de Carlos Eduardo) que ficara feliz ao ver os irmãos reunidos: Carlos Eduardo e Maria Eduarda

Ega > conta a Carlos Eduardo e a Afonso o que ouvira Carlos Eduardo vai à casa da amante-irmã > inventaria uma desculpa para romper: viagem > ela se insinua > sexo (ele = consciente!!!) João da Ega > vai à casa de Maria Eduarda e lhe diz a verdade > ela vai para Paris João da Ega e Carlos Eduardo viajam para o Japão / América / Londres No final Carlos e Ega confessam sua impotência e o fracasso de sua geração: Portugal continuará na mesma situação

Primeiro romance realista português O CRIME DO PADRE AMARO Primeiro romance realista português Amaro > designado para a paróquia de Leiria / fora criado pela Marquesa de Alegros > o manda para o seminário / sem vocação para o sacerdócio Amaro > hospeda-se na casa da S. Joaneira > beata / filha = Amélia Atração mútua entre Amaro e Amélia (noiva de João Eduardo) Amaro > dúvidas acerca do celibato > crise aumenta: vê S. Joaneira e o cônego Dias juntos

Amaro x Amélia > amantes Amaro sai da casa x João Eduardo escreve um artigo em que ele critica a postura dos padres de Leiria: todos teriam seus casos Amaro e padre Natário descobrem a autoria do artigo > João Eduardo = perseguido: fim do noivado / perda do emprego / exposição pública Amaro x Amélia > amantes Eles são denunciados por Totó ao cônego Dias > cobra de Amaro x Amaro afirma saber do seu caso com a S. Joaneira

Amaro: “A felicidade era a criança nascer morta.” Amélia engravida > a solução era casá-la com João Eduardo > teria ido para o Brasil Amaro: “A felicidade era a criança nascer morta.” Amaro leva Amélia para outra localidade para ter a criança (sua mãe viajara com o cônego Dias) A criança é entregue a Carlota > “tecedeira de anjos” > cuidava de crianças indesejadas perante uma quantia > as crianças acabavam morrendo

Amaro procura a criança na casa de Carlota > havia morrido Amélia > morre devido à complicações do parto x versão oficial = hemorragia Amaro procura a criança na casa de Carlota > havia morrido Ironia final > Amaro exige respeito aos padre: “... é que nos não respeitam! Não fazem senão desacreditar-nos... Destroem no povo a veneração pelo sacerdócio...”