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Eça de Queirós 1845-1900 Trabalho realizado por: Francisco Palas nº 8 Madalena Prestes nº 16 Professora: Cristina Pimentel Disciplina: Português Escola Secundária Cacilhas Tejo Ano lectivo 2009/2010
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Biografia José Maria Eça de Queirós nasceu na Póvoa de Varzim, em 1845. Estudou no Porto e formou-se na Universidade de Coimbra, onde se ligou à chamada «Escola Coimbrã», ou «Geração de 70», conhecendo Teófilo Braga e Antero de Quental, dois outros notáveis escritores. Participou nas activamente nas Conferências do Casino de Lisboa que causaram pública celeuma.
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Eça de Queirós exerceu jornalismo em Lisboa, dirigiu o jornal político Distrito de Évora e empreendeu uma viagem ao Oriente, cujas impressões viria a traduzir na sua obra. Ingressou no corpo diplomático, foi administrador do Concelho de Leiria, onde colheu vasto material para o seu primeiro romance, chamado O Crime do Padre Amaro. Foi cônsul em Havana, em Inglaterra e em Paris. Casou em 1886 com D. Emília de Castro Pamplona. Os seus últimos dias foram passados em Paris, na sua casa de Neuilly, onde morreu em 16 de Agosto de 1900.
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Obra O seu sucesso é marcado pela sua obra escrita e publicada na segunda metade do século XIX. A sua primeira publicação foi O Mistério da Estrada de Sintra. Destacam-se, da sua vasta produção, as obras: O Primo Basílio (1878); A Relíquia (1887); Os Maias (1888); A Ilustre Casa de Ramires e Correspondência de Fradique Mendes (1900); A Cidade e as Serras (1901); Contos (1902) Prosas; Bárbaras (1905).
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Eça introduziu em Portugal, através dos seus romances, uma literatura nova que pretendia mostrar a sociedade como ela era, de forma realista, por isso se chamou Realismo a essa escola estético-literária. Os livros de Eça causaram escândalo na época, pois eles denunciavam os problemas sociais e políticos, pondo a nu os vícios e misérias do país.
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