PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO DE AGENTES INFECCIOSOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE CDC 2007 GUIDELINE DE PRECAUÇÕES PARA ISOLAMENTO Hospital de Pronto Socorro Direção Científica Direção de Enfermagem Serviço de Controle de Infecção Enfª Carla Oppermann Aula modificada por Fátima Florentino e Karin Veigas
PRECAUÇÕES / ISOLAMENTOS Precauções Padrão Primeira estratégia para prevenção da transmissão de patógenos. São cuidados e EPIs usados na assistência à todos os pacientes antes de procedimentos com risco de contato ao material biológico (sangue, secreções e excreções). Situação de emergência com maior risco. 25/03/2017
Precauções Padrão Higienização de mãos Uso de luvas Uso de óculos, máscara facial e avental Processamento de artigos, ambiente, roupas Descarte adequado de pérfuro-cortantes Vacinação da hepatite B Higiene e etiqueta respiratória Práticas seguras de injeção (via parenteral) Práticas seguras de punção lombar 25/03/2017
HIGIENIZAR AS MÃOS É A AÇÃO MAIS IMPORTANTE PARA ELIMINAR GERMES E PREVENIR A INFECÇÃO 25/03/2017
Lavagem das mãos com água e sabonete líquido ou antisséptico degermante Aplicação de álcool glicerinado/gel para descontaminação substituindo a lavagem 25/03/2017
Regiões de maior concentração bacteriana Por isto: unhas curtas e ausência de anéis 25/03/2017
Álcool glicerinado/gel menos tempo que lavar as mãos mais efetivo que lavar as mãos, inclusive quando comparado ao sabão com clorexidina ou PVPI mais acessível que a pia reduz a contagem bacteriana das mãos melhora a condição da pele, não agride como o sabão 25/03/2017
de 5 a 10 vezes para cada lavagem das mãos COMO? aplicar 3 a 5 ml friccionar toda mão QUANDO? entre procedimentos após retirar as luvas de 5 a 10 vezes para cada lavagem das mãos 25/03/2017
ÁLCOOL 70% Vantagens bactericida, virucida, fungicida ação imediata baixo custo atóxico antisséptico/desinfetante Desvantagens sem ação residual, volátil, inflamável, agride acrílico borracha e cimento de fibra óptica 25/03/2017
ÁLCOOL 70% Álcool Glicerinado 2% para higienização das mãos Álcool 70% para desinfecção de superfícies: esfregar na superfície. Na unidade do paciente aplicar no mínimo três vezes ao dia Álcool 70% para antissepsia da pele: antes de punção parenteral 25/03/2017
LUVAS limpas não estéreis Para tocar em fluidos e secreções Trocar a luva entre procedimentos Remover a luva após exposição ao material biológico Higienizar as mãos após a retirada Luvas estéreis tecidos sub-epiteliais técnica asséptica 25/03/2017
MÁSCARA CIRÚRGICA e ÓCULOS ou ESCUDO FACIAL use para proteger mucosas oculares, nasal e oral de respingos de fluidos, secreções ou líquidos potencialmente contaminados 25/03/2017
AVENTAL Para proteger a pele e o uniforme em procedimentos que geram respingos, umidade e/ou contaminação excessiva Selecione o avental apropriado para a atividade (impermeável ou tecido) Retire as luvas antes do avental Higienize as mãos após a retirada do avental 25/03/2017
EQUIPAMENTOS Desinfecção Esterilização Limpeza (fundamental) Manipule de modo a prevenir a contaminação Verifique o reprocessamento adequado: Limpeza (fundamental) Desinfecção Esterilização 25/03/2017
ROUPAS E AMBIENTE Verificar rotina de limpeza e desinfecção de superfícies (área física e unidade do paciente) Manipule com cuidado para evitar a contaminação Hamper de roupa com saco plástico 25/03/2017
SAÚDE OCUPACIONAL Não recape agulhas Não desconecte ou entorte agulhas Descarte pérfuro-cortantes em caixa rígidas e impermeáveis Vacine-se contra hepatite B Notifique o acidente com material biológico 25/03/2017
Para pacientes, profissionais e visitantes: Higiene e Etiqueta respiratória (doenças virais) tosse, espirro, coriza, congestão nasal e febre Para pacientes, profissionais e visitantes: Máscara cirúrgica ou toalha de papel para cobrir o nariz e a boca quando tossir e espirrar Higienizar as mãos após o contato com secreções respiratórias Manter o paciente afastado além de um metro do outro 25/03/2017
Usar máscara facial para punção lombar Práticas de Controle de Infecção para Procedimentos Especiais em Punção Lombar Usar máscara facial para punção lombar O uso da máscara previne a dispersão de gotículas da orofaringe durante procedimentos na coluna espinal. 25/03/2017
Práticas de injeção segura A prevenção poderia ser feita com a aderência dos princípios básicos da técnica asséptica da preparação e administração de medicações parenterais. Não usar bolsa ou frasco de medicações de múltiplas doses; Não usar uma mesma seringa/agulha para administrar medicações intravenosamente em diversos pacientes. 25/03/2017
ROTAS DE TRANSMISSÃO DOS GERMES Gotículas: geradas na fala, tosse, espirro, aspiração, broncoscopia, >5µm, alcance de 1 metro Ar: núcleo de gotículas ressecadas suspensas no ar, <5µm, permanecem por longas distâncias e horas Contato: direto pele com pele indireto objeto intermediário (modo mais frequente de transmissão 25/03/2017
PRECAUÇÕES BASEADAS NA TRANSMISSÃO Em adição às Precauções Padrão Precauções de Contato (multirresistentes, pediculose, grandes quantidades de secreções ou excreções) Precauções com Ar (TB pulmonar, sarampo, varicela) Precauções com Gotículas (meningite meningocócia, caxumba, rubéola) 25/03/2017
PRECAUÇÕES DE CONTATO Avental para qualquer contato Luvas para qualquer contato Lavagem das mãos com antisséptico Passar álcool 70% nas superfícies 3x/dia 25/03/2017
PRECAUÇÕES COM GOTÍCULAS Máscara Vestir quando trabalhar a menos de um metro do paciente Transporte Colocar a máscara no paciente, limitar a movimentação, comunicar cuidados ao local de destino Local do Paciente Quarto privativo ou isolamento geográfico afastando além de um metro dos outros pacientes. Colocar biombo. 25/03/2017
PRECAUÇÕES COM AR Local do paciente Quarto privado, mantendo a porta fechada, pressão negativa com 6 a 12 trocas de ar por hora e descarga do ar através de filtros HEPA Proteção respiratória Vestir antes de entrar no quarto e retirar após sair do quarto Transporte e fora do quarto de isolamento Colocar máscara cirúrgica no paciente, limitar a movimentação e comunicar cuidados ao local de destino 25/03/2017
29/01/2011 25/03/2017
Controle de Infecção Hospitalar Higienização das mãos Descarte do lixo Profª. Ms.Fátima Rejane Ayres florentino
Abrir a torneira e molhar as mãos Colocar sabonete na palma da mão
3. 3. Ensaboar as palmas das mãos, friccionando-as entre si.
4. Friccionar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda entrelaçando os dedos e vice-versa.
5. Friccionar os espaços interdigitais
6. Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos, com movimentos de vai-e-vem e vice versa, 7.Friccionar os polegares com movimentos circulares
8. Friccionar as pontas dos dedos e unhas
9. Friccionar os punhos
10. Enxaguar as mãos
11. Secar as mãos com papel descartável, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos .
12. Fechar a torneira com a mão protegida
Lixo hospitalar
Seleção e descarte do lixo Lixo hospitalar É composto de todos os resíduos, comuns ou orgânicos e mais especifico da área da saúde, o lixo contaminado Seleção e descarte do lixo Saco preto Saco verde Saco branco orgânico lixo de sanitários (não reciclável) lixo seco (reciclável) lixo contaminado
Classificação dos resíduos RESÍDUO CONTAMINADO RESÍDUO COMUM RESÍDUO RECICLÁVEL PÉRFURO-CORTANTE
Resíduo Contaminado São resíduos que contém fluídos corporais, como: secreções, sangue, fezes, urina EX: algodão gaze esparadrapo/micropore luvas de procedimentos materiais retirados de curativos sonda e drenos fralda descartável SACO BRANCO
Pérfuro- cortante CAIXA RÍGIDA São os materiais pérfuro-cortantes. EX: lâminas de bisturi ou de tricotomizador ampolas quebradas vidros quebrados contaminados ponta perfurante do equipo agulhas lâminas de barbear CAIXA RÍGIDA
Resíduo Reciclável São resíduos que, de uma forma ou outra, podem ser reaproveitados. copos plásticos vazios papéis secos (tipo ofício) latas de refrigerante vidros íntegros (recipiente rígido) Frascos de soro vazios SACO VERDE
Referências OPPERMANN, C.M. Manual de biossegurança par serviços de saúde. Porto Alegre: PMPA/SMS/CGVS, 2003. BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Higienização das mãos em Serviços de Saúde/ Agência Nacional de Vigilância Sanitária. – Brasília: Anvisa, 2007
Cuidados Com Sondas Cateteres e Drenos Profª Ms. Fátima Florentino
Cuidados Com Cateter De Oxigênio
Oxigenoterapia
Oxigenoterapia
Procedimento/Fundamentação Lavar as mãos Reunir o material Medida que visa prevenir infecções cruzadas A racionalização do trabalho faz com que o procedimento seja executado com economia de tempo e de energia
Procedimento/Fundamentação Explicar ao paciente o que vai ser feito. Oxigênio umidificado. Tranquiliza o paciente, obtém sua colaboração e promoção do autocuidado. O2 resseca as membranas mucosas, por isso deve ser umidificado.
Procedimento/Fundamentação Para fixar o cateter na narina Evita o atrito do cateter na mucosa nasal Cortar duas tiras de esparadrapo ou micropore Lubrificar o cateter com uma folha de gaze em soro fisiológico
Procedimento/Fundamentação Medir a distância da ponta do nariz ao lobo da orelha, e marcar. Introduzir o cateter na narina , vagarosamente, até a medida marcada. Introduzir na narina o tamanho certo do cateter, evitando lesões e desconforto para o paciente. Não machucar e permitir que o paciente receba adequadamente a quantidade de oxigênio prescrita.
Procedimento/Fundamentação Retirar o cateter mais ou menos um centímetro da narina se houver tosse ou outra reação do paciente. Fixar o cateter na região temporal ou sobre o nariz. A ponta do cateter quando na traquéia provoca tosse ou cianose. Para não machucar o paciente e garantir a permanência do cateter e o aproveitamento do O2.
Procedimento/Fundamentação Conectar o cateter no extensor e O2 e esse á válvula de O2. Abrir lentamente a válvula até fluir a quantidade de litros de O2/min. Para o paciente receber o O2 na concentração necessária. Proporciona conforto e segurança ao paciente e para que o objetivo do tratamento seja atingido.
Procedimento/Fundamentação Orientar o paciente para que respire pelo nariz. Orientar o paciente para que ele assim como familiares e visitantes não fumem no quarto. Maior aproveitamento do O2 administrado. O oxigênio mantém a combustão, logo uma fagulha em presença de elevada concentração desse gás pode iniciar rapidamente um incêndio.
Procedimento/Fundamentação Alternar cateter nasal de narina a cada 6 horas, procedendo neste momento uma limpeza do cateter e da narina. Evita o ressecamento em excesso da narina, garante a permeabilidade do cateter e proporciona o conforto ao paciente.
Cuidados Com Sondagem Vesical De Demora E Intermitente
Cateterismo vesical
Procedimento/Fundamentação Manter sonda vesical de demora em sistema fechado e bolsa com válvula antirrefluxo Manter sonda fixada á coxa ou região infra abdominal Para evitar infecções urinárias e renais. Para prevenir trações e lesões de uretra durante o manejo com o paciente. Mulher: parte interna da coxa Homem: região abdominal lateral
Procedimento/Fundamentação Cateter de diâmetro adequado . menor diâmetro minimiza o trauma; o muito pequeno causa vazamento de urina (OPERMANN,2006)
Procedimento/Fundamentação Esvaziar a bolsa de Urokit a cada 6 horas, campleando o sistema. Camplear sistema toda vez que colocar a bolsa de Urokit sobre a cama. Para se ter controle do débito urinário e evitar infecções ascendentes. Para evitar que haja fluxo retrógrado de urina , provocando infecções. (OPERMANN,2006)
Procedimento/Fundamentação Fazer higiene do meato urinário com água e sabão. Massagear circuito do sistema com movimentos de ordenha. Para remover secreções que ficam no pertuito da uretra, prevenindo infecções. Para evitar a cúmulo de resíduo na porção proximal da sonda, ocasionando obstrução da mesma.
Procedimento/Fundamentação Manter a sonda pelo período que o paciente necessitar. A sonda não deve ser trocada. Quanto menor o tempo de sondagem menor o risco de infecções. Evitar infecções.
Procedimento/Fundamentação Em caso de infecção aguardar 24 horas de tratamento com antibiótico antes de realizar novo cateterismo No caso de abertura acidental do sistema – retirar a sonda e instalar novo sistema fechado com técnica asséptica Evitar reifecção Evitar contaminação das vias urinárias (OPERMANN,2006)
Procedimento/Fundamentação Fazer coleta para exames de urocultura e EQU campleando o sistema. Manter bolsa de drenagem abaixo do nível da bexiga. Clampear o tubo se elevar o sistema acima do nível da bexiga. Não manter o sistema clampeado Realizar técnica de punção da extensão do sistema (dispositivo próprio). Evitar refluxo. O fluxo contínuo previne a migração de bactérias
Procedimento/Fundamentação Esvaziar a bolsa sempre que estiver com 2/3 de sua capacidade. Sem intervalo de tempo pré-determinado Prevenir a migração de bactérias
Procedimento/Fundamentação Trocas do cateter e do sistema de drenagem são contaminantes NÃO existe recomendação para troca de rotina As indicações para trocas do sistema são: Obstrução, formação de resíduos visivelmente notados na urina coletada, na vigência de sépsis, de febre de origem não determinada (OPERMANN,2006)