Ascensão de Napoleão Período Napoleônico: consolidação das vitórias revolucionárias e pela edificação do Estado burguês francês; Difusão dos ideais liberais.

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Transcrição da apresentação:

IMPÉRIO NAPOLEÔNICO: Consolidação e propagação dos ideais revolucionários

Ascensão de Napoleão Período Napoleônico: consolidação das vitórias revolucionárias e pela edificação do Estado burguês francês; Difusão dos ideais liberais pela Europa; Início: 9 de novembro de 1799, com o Golpe do 18 Brumário, contra o Diretório; Napoleão: Campanha da Itália (1797); Campanha do Egito (1798-1799): objetivo de interromper a rota comercial da Inglaterra com a Índia – Apesar da vitória em terra, na Batalha das Pirâmides, os franceses foram batidos na batalha naval de Aboukir, pelo almirante Nelson

1799: formava-se na Europa a Segunda Coligação dos governos Absolutistas (mais a Inglaterra) contra a França; Ataques e recuos: a Coligação acelerou o fracasso político do Diretório; Burguesia Nacional Francesa: ameaçada externamente pela Segunda Coligação; Ameaça Interna: realistas e jacobinos, que apoiaram Napoleão na instalação de um regime forte por meio do Golpe do 18 Brumário;

Napoleão: Cônsul e Imperador (1799-1815) Com a queda do Diretório, inaugurou-se na França um novo regime político: Consulado; Consulado triplo (1799-1802); Consulado Uno (1802-1804); Império (1804-1815); Consulado: caracterizou-se pela normalização econômica, com a criação do Banco da França e de um novo padrão monetário: o franco; Foram realizadas inúmeras obras públicas (construção de estradas, portos...) e deu-se grande estímulo à mecanização industrial;

Relações do Estado com a Igreja: relações que tinham sido desfeitas na época da Revolução Francesa foram reatadas em 1801, por meio de uma concordata assinada pelo Papa Pio VII; Maiores realizações deste governo: reformas educacionais e jurídicas; Ensino: tornou-se responsabilidade do Estado e foi adequado às necessidades nacionais – criaram-se os liceus; Educação Superior: foi a mais privilegiada, destacando-se a escola de direito, política e técnica naval; Jurisprudência: Napoleão publicou o Código Civil ou Código Napoleônico (1804); - baseado no Direito Romano, buscou conciliar perante a Lei os princípios revolucionários: igualdade, direito à propriedade, proibição de greves e de organização dos sindicatos;

Reestabelecia a escravidão nas colônias; Código Civil Napoleônico: exerceu profunda influência na Europa transformando-se em modelo para todo o Ocidente; Graças a sua atuação, Napoleão foi proclamado primeiro Cônsul Vitalício pela Constituição do Ano XII (1804) – meses depois, após um plebiscito, recebeu o título de Imperador: Napoleão I; IMPÉRIO: constantes guerras contra as diversas coligações articuladas em oposição à França; Napoleão realizou várias conquistas que se coadunavam com a Glória Nacional; Terceira Coligação: saiu vencedor, acabando com o Sacro Império Romano-Germânico e criando, em seu lugar, a Confederação do Reno;

Superioridade militar francesa; Inglaterra possuía uma força naval imbatível e continuava a ser a maior potência econômica da época; Napoleão queria reduzir o poder britânico: decretou, em 1806, o Bloqueio Continental (ou Decreto de Berlim) – os aliados da França não poderiam mais comerciar com a Inglaterra, nem comprando suas manufaturas nem lhe fornecendo matérias-primas, sob o risco de sofrerem a invasão de tropas francesas; 1807: Tratado de Tilsit – adesão da Rússia ao embargo econômico da Inglaterra, após vencer a Quarta Coligação; Mais tarde... Percebe-se que o Bloqueio Continental prejudicou mais as nações europeias continentais que propriamente os ingleses;

Napoleão venceu também a Quinta Coligação – formada pela Áustria e pela Inglaterra; Napoleão começou a extrapolar: começou a explorar populações e submetê-las ao domínio francês, também deu início ao seu lento declínio; 1808: Napoleão interveio na Espanha e pôs no trono seu irmão, José Bonaparte, depondo o Rei Fernando VII; Essa intervenção detonou o processo de independência da América Espanhola e, de outro, encontrou uma resistência popular, incentivada pela Inglaterra; Guerrilha Espanhola: desgastou de forma ampla das forças napoleônicas e estimulou outras potências descontentes com o Bloqueio Continental;

Fracasso do Bloqueio Continental: problemas econômicos – a França não tinha capacidade para substituir a Inglaterra no abastecimento dos mercados nem para absorver as mercadorias antes adquiridas pela Inglaterra; Czar Alexandre I – resolveu reabrir os portos russos aos ingleses, desprezando as ameaças de Napoleão; 1811: Napoleão reuniu um poderoso exército (mais de 600 mil homens) e marchou sobre a Rússia, iniciando sua mais trágica campanha; Russos: tática da “Terra Arrasada” – na iminência de invasão, eles mesmos destruíram tudo o que pudesse servir ao inimigo na região a ser invadida; Quando Napoleão chegou a Moscou encontrou-a incendiada e abandonada pela população – sem abrigo, cansados, famintos e fustigados pelos forte inverno (1812), Napoleão iniciou sua retirada.

Completamente esgotado em seu retorno, Napoleão teve que enfrentar a Sexta Coligação (Prússia, Inglaterra, Rússia e Áustria) – campanha que culminou com a vitória austríaca em Leipzig (Batalha das Nações) em outubro de 1813; 31 de março de 1814: os aliados entraram vitoriosos em Paris; Logo depois, Napoleão assinou o Tratado de Fontainebleau, perdendo todos os direitos ao trono francês e, recebendo em troca, 2 milhões de francos anuais e plena soberania na Ilha de Elba (situada perto da Córsega); Na França: restaurou-se a dinastia dos Bourbon, com Luís XVIII (irmão de Luís XVI); Essa Restauração (1814) teve vida curta;

Napoleão fugiu de Elba e desembarcou na França em 1815 – foi recebido festivamente pelos ex-soldados e pelo povo em geral, enquanto Luís XVIII fugia para a Bélgica; Teve início, assim, o último período do Governo Napoleônico, chamado “Os 100 Dias”; Napoleão tentou realizar uma ofensiva fulminante, mas acabou derrotado, definitivamente, na Batalha de Waterloo, pelo Duque de Wellington (18 de junho de 1815); Os ingleses exilaram Napoleão na Ilha de Santa Helena (no Atlântico Sul), onde morreu em 1821; Era o fim do Período Napoleônico.