Medicina do Adolescente

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Transcrição da apresentação:

Medicina do Adolescente HIV/AIDS Medicina do Adolescente Gabriel F. Neves Guilherme A. Stirma Richard G. Portier

Dados epidemiológicos HIV: 630.000 infectados Estimativa % por sexo: feminino - 0,47% masculino - 0,84% total - 0,65% Paraná: 20.176 casos Fonte: CN DST e AIDS/SPS/MS

Dados epidemiológicos De 1980 a 2005: Casos HIV/AIDS 05 a 12 anos no Brasil: - masc: 2058 - fem: 1847 - total: 3905 Casos HIV/AIDS 13 a 19 anos no Brasil: - masc: 4573 - fem: 3502 - total: 8075 Fonte: SIVAN

Dados epidemiológicos Óbitos Brasil ( 1980 – 2004): 171.923 Óbitos Paraná ( 1980 – 2004): 5952 US$ 2 bilhões em gastos com assistência médica desde o início da epidemia. Fonte: SIVAN

Transmissão do HIV relações sexuais (a maior parte) transfusões de sangue ou hemoderivados compartilhamento de agulhas e seringas mãe para o filho (transmissão vertical) Aleitamento materno Sexo oral: contraditório (?)

Fisiopatologia

Evolução da Doença Anticorpos (PCR) Viremia CD4 Latência clínica ARC 3 6 9 12 15 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 semanas Anos Latência clínica ARC IO Síndrome da Infecção Aguda NEJM, 1993

Progressão da Infecção pelo HIV Perda progressiva de linfócitos CD4 A maior parte dos pacientes evolui de forma assintomática durante vários anos Alguns pacientes permanecem com contagens estáveis de CD4 por vários anos TH CD4 em declínio = Infecção Crônica Progressores rápidos: AIDS em 2 ou 3 anos (10%) Progressores típicos: AIDS em 10 anos (80-85%)  

Quadro Clínico Infecção aguda Quadro inespecífico de virose Linfadenomegalia. Febre. Rash cutâneo. Infecção de garganta – mono-like – mononucleose-símile. Duração de 7-20 dias. Geralmente passa desapercebido.

Quadro Clínico Estigmas clínicos Candidíase persistente, de repetição ou refratária ao tratamento. Candidíase oral disseminada. Candidemia/Glomerulonefrite por C. albicans. Leucoplasia – achado praticamente patognomônico. Síndrome consuntiva. Sarcoma de Kaposi. Linfomas. Neurotoxoplasmose. Psoíte. Dermatite seborréica. Outras.

Diagnóstico Suspeita diagnóstica Testes laboratoriais Epidemiologia positiva. Achados clínicos. “Sorointerrogativos” (MACKERT, CC. 2009). Testes laboratoriais ELISA Anti-HIV 1 e Anti-HIV-2. Western-Blot. Teste rápido de HIV.

Deu positivo. E agora, doutor? Carga viral. Dosagem de CD4+/CD8+. Paciente sintomático? Tratar ou esperar? PCR viral. Determinação da sensibilidade do vírus. Mutações. Resistência a drogas anti-retrovirais. Vírus selvagem.

Deu positivo. E agora, doutor? Prognóstico. Adesão ao tratamento. Sigilo. Responsabilidade social. Mudança de estilo de vida. Falência terapêutica. Longo prazo. Lipodistrofia. Demência. Tropismo do HIV.

Tratamento - indicações Clínica CD4 Carga Viral Conduta Sintomático Independe Tratar Assintomático < 200 céls 350 a 200 céls Sintomas, queda de CD4, CV Considerar >350 céls Não Tratar

Terapia anti- retroviral.

Tratamento Esquemas: A B Recomendados Efavirenz, Nevirapina Nelfinavir, Indinavir, Ritonavir Indina + Ritona Nelfina + Ritona Saquina + Ritona Atazanavir + Ritona Lopinavir/r AZT + DDI D4T + DDI AZT + 3TC D4T + 3TC DDI + 3TC Tenofovir + 3TC Esquemas sugeridos.

O Melhor tratamento... ... É a prevenção.

OBRIGADO.