Realismo - Naturalismo

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Prof.:Pecê.  Surgimento:  1844 – Publicação de “A Moreninha”, de Joaquim Manuel de Macedo.  Término:  1881 – Publicação de “Memórias póstumas de Brás.
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Transcrição da apresentação:

Realismo - Naturalismo 2ª metade do século XIX

Os quebradores de pedra – Gustave Coubert (1819 -1877)

Teorias e filosofias que influenciaram os autores Positivismo – Ordem e progresso Ateísmo Ciência Determinismo – o homem é um produto do meio, da raça e do momento Evolucionismo e Seleção Natural das espécies Anticlericalismo Nihilismo – pessimismo=viver é sofrer Socialismo Medicina experimental

Realismo Naturalismo Burguesia Indivíduos Análise psicológica Positivismo Documental Vocabulário elegante Marginalizados Coletividade Análise patológica Determinismo Experimental Vocabulário grosseiro Associações entre homens e animais – instinto e caract. físicas

Realismo em Portugal Marco inicial 1865 – Questão Coimbrã Antonio Feliciano de Castilho X Antero de Quental ( Romantismo) (Realismo) 1871 - Conferências do Cassino Lisbonense 1875 - 1º romance realista português – O crime do padre Amaro, de Eça de Queirós

Autor - POESIA Antero de Quental – fases romântica – Primaveras românticas Raios de extinta luz realista – Odes Modernas Questão Coimbrã Conferências do Cassino metafísica - Sonetos

Autor - PROSA Eça de Queirós – FASES 1ª - Livro Prosas bárbaras 2ª- realista – “ Cenas portuguesas” Cenas da vida beata: O crime do padre Amaro Cenas da vida doméstica: O primo Basílio Cenas da vida romântica: Os Maias 3ª pós- realista: nacionalismo, saudosismo, sebastianismo- A cidade e as serras ; A ilustre Casa de Ramires

Realismo no Brasil Marco inicial - 1881 com a publicação de dois romances: Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis ( Realismo ) O mulato, de Aluísio Azevedo ( Naturalismo )

Machado de Assis Joaquim Maria Machado de Assis (Rio de Janeiro, 21 de junho de 1839 — Rio de Janeiro, 29 de setembro de 1908) foi um escritor brasileiro, amplamente considerado como o maior nome da literatura nacional. Escreveu em praticamente todos os gêneros literários, sendo poeta, romancista, cronista, dramaturgo, contista, folhetinista, jornalista, e crítico literário. Testemunhou a mudança política no país quando a República substituiu o Império e foi um grande comentador e relator dos eventos político-sociais de sua época. Nascido no Morro do Livramento, Rio de Janeiro, de uma família pobre, mal estudou em escolas públicas e nunca frequentou universidade. Os biógrafos notam que, interessado pela boemia e pela corte, lutou para subir socialmente abastecendo-se de superioridade intelectual. Para isso, assumiu diversos cargos públicos, passando pelo Ministério da Agricultura, do Comércio e das Obras Públicas, e conseguindo precoce notoriedade em jornais onde publicava suas primeiras poesias e crônicas. Em sua maturidade, reunido a colegas próximos, fundou e foi o primeiro presidente unânime da Academia Brasileira de Letras. Sua extensa obra constitui-se de nove romances e nove peças teatrais, duzentos contos, cinco coletâneas de poemas e sonetos, e mais de seiscentas crônicas. Machado de Assis é considerado o introdutor do Realismo no Brasil, com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881).

Machado de Assis -fases 1ª fase – amadurecimento- com características mais românticas. Obras: Helena, Iaiá Garcia, A mão e a luva, entre outras. 2ª fase – realista – Obras: Memórias póstumas de Brás Cubas, Dom Casmurro, Quincas Borba, Esaú e Jacó , Memorial de Aires

Machado de Assis – realista características estilísticas Ironia – humor fino Metalinguagem Intertextualidade Conversa com o leitor Pessimismo Vocabulário elegante Digressão Capítulos curtos

Machado de Assis - imagens Morro do Livramento – provável local do nascimento

Machado de Assis - imagens Retratos

Aluísio Azevedo Nascimento 14 de abril de 1857 São Luís, Maranhão, Brasil Morte 21 de janeiro de 1913 (55 anos) Buenos Aires, Argentina Mãe: Emília Amália Pinto de Magalhães Pai: David Gonçalves de Azevedo Parentesco irmão de Artur Azevedo Caricaturista, jornalista, romancista e diplomata

Aluísio Azevedo Tipos de romances: Românticos – em folhetins – para vender Naturalistas – pelo prazer estético

Aluísio Azevedo Algumas obras: Uma Lágrima de Mulher, romance (1880) O Mulato, romance (1881) Mistério da Tijuca ou Girândola de Amores, romance (1882) Memórias de um Condenado ou A Condessa Vésper, romance (1882) Casa de Pensão, romance (1884) Filomena Borges, romance (1884) O Homem, romance (1887) O Cortiço, romance (1890), Editora moderna, São Paulo, 1991, ISBN 85-16-00149-0 O Coruja, romance (1890) A Mortalha de Alzira, romance (1894) Demônios, contos (1895) O Livro de uma Sogra, romance (1895) O Japão, publicado, a partir de manuscritos encontrados na Academia Brasileira de Letras (1894) O Touro Negro, crônicas e epistolário Os Doidos, peça Entre outras

Aluísio Azevedo - imagens

Raul Pompeia - biografia Nascimento - 12 de abril de 1863 - Angra dos Reis, Rio de Janeiro Morte - 25 de dezembro de 1895 (32 anos) - Rio de Janeiro Jornalista, contista, cronista, caricaturista, novelista e romancista Principal trabalho: O Ateneu Abolicionista e republicano exaltado Escreveu em jornais de São Paulo e do Rio de Janeiro, frequentemente sob o pseudônimo "Rapp", um dentre os muitos que depois adotaria: Pompeu Stell, Um moço do povo, Y, Niomey e Hygdard, R., ?, Lauro, Fabricius, Raul D., Raulino Palma. Com a morte de Floriano, em 1895, foi demitido da direção da Biblioteca Nacional, acusado de desacatar a pessoa do Presidente no explosivo discurso pronunciado em seu enterro. Rompido com amigos, caluniado em artigo de Luís Murat, sentindo-se desdenhado por toda parte, inclusive dentro do jornal A Notícia, que não publicara o segundo artigo de sua colaboração, pôs fim à vida no dia de Natal de 1895.

Raul Pompeia – O Ateneu Publicado em folhetins em 1888 Obra que mistura Realismo, Naturalismo, Impressionismo e Expressionismo Conta o tempo em que a personagem Sérgio viveu no colégio interno Ateneu O livro apresenta características biográficas do autor: Sérgio = Raul Pompeia Ateneu = Colégio Abílio Dr. Aristarco = Dr. Abílio César Borges

O Ateneu Narrado em primeira pessoa- Sérgio já adulto O colégio constitui um microcosmo : O Ateneu é uma redução, em escala, da visão que o autor tinha da sociedade como um todo.  ( homossexualidade, roubos, contrabandos, assassinato, entre outros) Lei do mais forte EMA – esposa de Aristarco –única mulher no Ateneu, representa a MÃE para alguns e AME - sexualidade – para outros alunos Duas leituras: Individual – critica o modelo dos colégio internos – denuncia o que acontecia lá dentro Política – O Ateneu= Brasil; Aristarco =regente –monarca; Américo = revolucionários republicanos ( põe fogo no colégio )

Raul Pompeia – alguns personagens de O Ateneu

Raul Pompeia- imagens