SEGUNDO REINADO: CAFEICULTURA, ERA MAUÁ, ABOLIÇÃO, CRISE...

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
A) Política Interna Predomínio do “Parlamentarismo às avessas”:
Advertisements

A) POLÍTICA INTERNA 3 fases: Consolidação (1840 – 1850):
MÓDULO 06 - O PERÍODO REGENCIAL
Segundo Reinado: o problema da mão-de-obra.
Decadência do Segundo Reinado
5.1- O PERÍODO REGENCIAL( )
Segundo Reinado: o declínio do Império.
BRASIL IMPÉRIO SEGUNDO REINADO ( ) CARACTERIZAÇÃO POLÍTICA
2º Reinado O governo de D. Pedro II Unidade 8 (temas 3 a 6)
A) POLÍTICA INTERNA 2 correntes políticas:
ECONOMIA E TRABALHO NO II REINADO
ASPECTOS ECONÔMICOS – II REINADO
EXÉRCITO BRASILEIRO DECEx – DEPA – CMF DISCIPLINA: HISTÓRIA 2º ANO DO ENSINO MÉDIO ASSUNTO: A EVOLUÇÃO ECONÔMICA E SOCIAL.
A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA. INTRODUÇÃO As classes médias urbanas e os cafeicultores do Oeste paulista buscavam ampliar sua participação política através.
EXÉRCITO BRASILEIRO DECEx – DEPA – CMF DISCIPLINA: HISTÓRIA 2º ANO DO ENSINO MÉDIO ASSUNTO: A EVOLUÇÃO ECONÔMICA E SOCIAL.
Abolição & República Capítulo II.
SEGUNDO REINADO.
Acomodações nas primeiras horas da República
Segundo Reinado: o problema da mão-de-obra.
MÓDULO 09- CRISE DO ESCRAVISMO E A CRISE DA MONARQUIA
C) ECONOMIA: Café: principal produto. Mercado externo (EUA/EUROPA).
SEGUNDO REINADO História do Brasil Prof. Osiel Lima.
BRASIL NO SÉCULO XIX CRISE DA MONARQUIA.
CRISE NO BRASIL IMPÉRIO II
Abolição da Escravatura
Colégio Nossa Senhora das Neves Componente Curricular: História Professora: Kátia Suely 5º ano do Ensino Fundamental.
INDEPENDÊNCIA DO.
Segundo Império Golpe da Maioridade (1840).
13 de maio – Abolição da escravatura
DOM PEDRO II Prof. Estevan Rodrigues Vilhena de Alcântara.
O SEGUNDO REINADO
Segundo Reinado( ).
SEGUNDO REINADO ( ).
ROSA MÁRCIA SIMONÁGIO GRANA
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
Crise da monarquia e o advento da República
Conde D´Eu, Isabel e os três filhos, D
SEGUNDO REINADO – 1840 A – antecipação da maior idade.
QUEM GOVERNAVA NA PRIMEIRA REPÚBLICA?
Segundo Reinado Economia.
Crise do 2º Reinado.
Segundo Reinado no Brasil ( )
MULTIMÍDIA.
A República Brasileira
GOLPE REPUBLICANO de1889 INTRODUÇÃO Questão religiosa Questão militar
A economia cafeeira SEGUNDO REINADO Economia no século XIX
A EXPANSÃO DA ECONOMIA CAFEEIRA E A INDUSTRIALIZAÇÃO
Segundo Reinado: Situação externa e crise do império
A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
A consolidação do Império no Brasil
Segundo Reinado: economia
O Fim do II Império O fim do governo de D. Pedro II foi marcado por contestações ao regime imperial brasileiro.
Segundo Reinado (política interna e modernização)
Capítulo 17 Por que a escravidão durou tanto tempo no Brasil?
Brasil – Império: Segundo Reinado (1840 – 1889)
Disciplina de História Profª.: Thayanne Siqueira.
Professor Bruno Barreira
A crise da escravidão no Segundo Reinado
Economia e Sociedade no Segundo Reinado( )
Segundo Reinado (política interna e modernização)
Segundo Reinado (1840 – 1889) Profª Cristina Misutani
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
O I MPÉRIO DO B RASIL : S EGUNDO R EINADO Colégio Pedro II Professor: Eric Assis.
O SEGUNDO REINADO.
Cap Crise do 2º Reinado.
Período Joanino Dom João VI 1808 a 1821 Fuga de Portugal por causa da invasão napoleônica Volta a Portugal por ocasião da Revolta Liberal do Porto.
CRISE DO IMPÉRIO. Ao final do século XIX o império brasileiro sofrerá uma série de críticas que provocará o isolamento do imperador e à sua deposição,
 Golpe da maioridade (184)  Bipartidarismo  Parlamentarismo ( 1847)  Movimentos sociais – Revolta dos Liberais e Praieira. POLÍTICA.
Brasil século XIX: a queda do Império
Módulo: 24 – Expansão Cafeeira e Crise do Escravismo
Transcrição da apresentação:

SEGUNDO REINADO: CAFEICULTURA, ERA MAUÁ, ABOLIÇÃO, CRISE...

Café: estabilidade política do Segundo Reinado No Sudeste, o café começou a ser plantado no Rio de Janeiro, depois no Vale do Paraíba, São Paulo e Minas Gerais . Vale do Paraíba: latifúndio, monocultura e escravidão. 1870: o Oeste Paulista intensificou a produção cafeeira e se adaptou as novas condições de produção: fim do tráfico, novas tecnologias, “moderna” administração dos negócios. Substituição da mão-de-obra escrava: foi introduzido o imigrante europeu. Além da Europa o café era vendido nos EUA.

A expansão da cafeicultura

O café na pauta de exportações

A ERA MAÚA: um surto industrial Meados do século XIX surgiu um novo personagem: o empresário capitalista. Destaque: Irineu Evangelista de Sousa, o Barão e depois Visconde de Mauá. Mauá construiu ferrovias, criou indústrias, bancos, companhias de seguro, navegação e mineração. Lembre-se a Tarifa Alves Branco (1844) colaborou para a criação das indústrias.

O FIM DO TRÁFICO NEGREIRO 1845: Parlamento inglês decretou a lei Bill Aberdeen → a marinha inglesa poderia aprisionar qualquer navio negreiro e levar sua tripulação para ser julgada em Londres. Resultado: o preço do escravo duplicou. 1850: Lei Eusébio de Queiroz aboliu o tráfico da África para o Brasil. Resultado: tráfico interprovincial. O fim do tráfico liberou recursos para serem investidos em outros setores, principalmente no meio urbano.

O escravo se tornou escasso...

A Lei da Terra de 1850 1850: decretada a Lei da Terra → estabelecia que o governo não poderia mais doar terras, somente vende- las (leilões públicos) e que os proprietários deveriam registrá-las em cartório.

A imigração Com o encarecimento do escravo os fazendeiros paulistas passaram a estimular a imigração de mão de obra livre. Sistema de Parceria: senador Campos Vergueiro → fracassou, o imigrante foi tratado como escravo. Por fim, a partir de 1870, o governo paulista passou a custear a imigração: Sistema de Colonato.

Abolição da Escravatura Meados do século XIX: a escravidão era, além de desumana, dispendiosa. O trabalhador livre tornou- se mais lucrativo. Os abolicionistas (caifazes) e principalmente os escravos tiveram papel importante no processo de abolição.

Abolição: lenta, gradual e progressiva. A abolição no Brasil foi lenta, dando tempo suficiente para que os latifundiários se adaptassem: 1850: Lei Eusébio de Queirós (proibia o tráfico); 1871: Lei do Ventre Livre (O escravo ficaria com seu senhor até 8 anos e seria liberto mediante uma indenização, ou trabalharia até 21 anos quando seria liberto); 1885: Lei dos Sexagenários (o escravo ao atingir 65 anos seria liberto); 1888: Lei Áurea (abolia definitivamente a escravidão). A lei Áurea não previu porém nenhuma proteção social ao escravo, pelo contrário, eles foram marginalizados e muitos se envolveram com a criminalidade ou viraram mendigos.

O movimento republicano 1870: fundação do Clube Republicano do RJ. Manifesto Republicano: redigido por Quintino Bocaiúva e publicado em dezembro de 1870 no primeiro número do jornal “A República”. 1873: fechamento do jornal “A República” no RJ e fundação do PRP (Partido Republicano Paulista) em Itu.

A Questão Religiosa 1872/75: o Bispo de Olinda afastou de sua diocese dois padres que recusaram-se a abandonar a maçonaria e impediu a celebração de casamento de um cidadão pertencente à ordem. Visconde do Rio Branco mandou prender o bispo de Olinda e o do Pará, que foram condenados a trabalhos forçados por quatro anos. O Imperador mandou aliviar a pena para um encarceramento simples assim liberando-os em 1875.

O nascer da República Os resultados da Guerra do Paraguai deram início à crise da Monarquia. Somaram-se o movimento republicano com o rompimento com a Igreja. A abolição da escravidão selou o fim do império. 15/11/1889: Mal. Deodoro da Fonseca, representado o interesse dos grupos republicanos deu um golpe de exigiu a renúncia de D. Pedro II, que foi para a Europa. E mais uma vez “o povo assistiu a tudo bestializado”.