Edital MCT/CNPq/CT-HIDRO nº

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
«Forte do Bom Sucesso (Lisboa) – Lápides 1, 2, 3» «nomes gravados, 21 de Agosto de 2008» «Ultramar.TerraWeb»
Advertisements

Evolução Recente da Economia Brasileira
EXERCÍCIOS RESULTADO.
Propriedades físicas representativas de
Palestras, oficinas e outras atividades
A busca das mulheres para alcançar seu espaço dentro das organizações
Vamos contar D U De 10 até 69 Professor Vaz Nunes 1999 (Ovar-Portugal). Nenhuns direitos reservados, excepto para fins comerciais. Por favor, não coloque.
João Lúcio de Azevedo ESALQ/USP, UMC, UCS, CBA
Exercício do Tangram Tangram é um quebra-cabeças chinês no qual, usando 7 peças deve-se construir formas geométricas.
MISSÕES ESTADUAIS.
Nome : Resolve estas operações começando no centro de cada espiral. Nos rectângulos põe o resultado de cada operação. Comprova se no final.
Exercícios Porcentagem.
Curso de ADMINISTRAÇÃO
Medição do Escoamento Curva Chave
E S C O A M E N T O Hidrograma e sua Formação
ENCONTRO NACIONAL DOS ADMINISTRADORES TRIBUTÁRIOS Belém, 19 de setembro de 2011 Jorge Castro SEFAZ/MA Representante do CONFAZ na SE/CGSN FISCALIZAÇÃO.
cve Coordenação de Vigilância Epidemiológica
Universidade Estadual de Campinas
ESTUDO BÍBLICO PARA JOVENS E OBREIROS
Custas Processuais nos Estados Brasileiros
1 Actividade Física e Desportiva Dos Alunos da Escola Secundária Manuel de Arriaga Escola Secundária Manuel de Arriaga Ano lectivo 2009/10 Departamento.
Indicadores do Mercado
Renda até 2 SM.
República Federativa do Brasil Reforma do Estado, Investimento e Poupança Públicos MINISTRO GUIDO MANTEGA São Paulo, 14 de setembro de 2004 I FÓRUM DE.
Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento
Diagnósticos Educativos = Diagnósticos Preenchidos 100% = 1.539
RELATÓRIO DE CONTAS 2006.
PESQUISA SOBRE PRAZO MÉDIO DA ASSISTÊNCIA NA SAÚDE SUPLEMENTAR
MECÂNICA - DINÂMICA Exercícios Cap. 13, 14 e 17. TC027 - Mecânica Geral III - Dinâmica © 2013 Curotto, C.L. - UFPR 2 Problema
Professoras Marcia e Vivian
Bolha Posição de máx. W2 Ponto de Estagnação
CATÁLOGO GÉIA PÁG. 1 GÉIA PÁG. 2 HESTIA PÁG. 3.
PROCESSOS PRINCIPAIS Alunos - Grau de Satisfação 4971 avaliações * Questões que entraram em vigor em 2011 ** N.A. = Não Aplicável Versão: 07/02/2012 INDICADORES.
LINHAS MAIS RECLAMADAS Ranking Negativo para Fiscalização Direcionada Conservação - Frota ANO IV – Nº 06.
Trabalho sobre Cor Thiago Marques Toledo.
Educação Pré-Escolar / 1º Ciclo do Ensino Básico
Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento Setembro de 2006.
Indicadores do Mercado
1 Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento Junho de 2006 Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento Junho de 2006.
1 Indicadores do Mercado de Meios Eletrônicos de Pagamento Dezembro de 2006.
LINHAS MAIS RECLAMADAS Ranking Negativo para Fiscalização Direcionada Conservação - Frota ANO IV – Nº 12.
FISCALIZAÇÃO DIRECIONADA CONDUTA - AUXILIAR ANO IV – Nº 04.
FISCALIZAÇÃO DIRECIONADA CONDUTA - AUXILIAR ANO III – Nº 05.
FISCALIZAÇÃO DIRECIONADA NÍVEL DE SERVIÇO ANO I – Nº 7.
FISCALIZAÇÃO DIRECIONADA NÍVEL DE SERVIÇO ANO I – Nº 9.
FISCALIZAÇÃO DIRECIONADA CONDUTA - AUXILIAR ANO III – Nº 02.
FISCALIZAÇÃO DIRECIONADA CONSERVAÇÃO - FROTA ANO IV – Nº 01.
FISCALIZAÇÃO DIRECIONADA NÍVEL DE SERVIÇO ANO I – Nº 4.
FISCALIZAÇÃO DIRECIONADA CONSERVAÇÃO - FROTA ANO IV – Nº 05.
2º Ciclo do Ensino Básico Ex - Grupo de docência REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES SECRETARIA REGIONAL DA EDUCAÇÃO E CULTURA 01 1º Grupo 200 Código do grupo de.
Funcionários - Grau de Satisfação 2096 avaliações
Tributação da Exportação nas Empresas optantes pelo Simples Nacional
Núcleo de Mídia – Comercial Ranking Nacional de Circulação - Domingos Evolução Mês* 3,38% 2,20% 1,39% 1,13% -4,84% 0,49% -6,16% -0,07% -0,71% 0,27% 0,43%
UTILIZAÇÃO DE REDES TIN EM MODELOS DISTRIBUÍDOS DE PRECIPITAÇÃO/ESCOAMENTO SUPERFICIAL desenvolvido no âmbito do projecto tempQsim.
Projeto Medindo minha escola.
NOVOS CONCEITOS DE DEPRECIAÇÃO PARA MÁQUINA E EQUIPAMENTOS
ESTUDO DE CASO DE UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS NO MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ–SÃO PAULO: ASPECTOS SÓCIOECONÔMICOS E FINANCEIROS PROF.
Cruz Alta Nossa Velha - Nova Parte 51 CRUZ ALTA VISTA DO ESPAÇO – Parte
Matemática Financeira
CALENDÁRIO SEXY Ele & Ela. CALENDÁRIO SEXY Ele & Ela.
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Olhe fixamente para a Bruxa Nariguda
Rio Verde - Goiás - Brasil
LINHAS MAIS RECLAMADAS Ranking Negativo para Fiscalização Direcionada Nível de Serviço ANO III – Nº 09.
LINHAS MAIS RECLAMADAS Ranking Negativo para Fiscalização Direcionada Conduta - Auxiliar ANO V – Nº 07.
Equipe Bárbara Régis Lissa Lourenço Lucas Hakim Ricardo Spada Coordenador: Gabriel Pascutti.
LEILÃO nº 3/2014 Dia 12 de setembro, às 14 horas.
DADOS DE REFERÊNCIA ACERCA DO ATEDIMENTO AOS USOS MÚLTIPLOS PELO SISTEMA HIDRÁULICO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO PARAÍBA DO SUL Brasília-DF Julho/2014.
MATEMÁTICA Básica Exercícios Caderno de Exercícios: 19,20
PROJETO DE AUTOMAÇÃO RESIDÊNCIAL
Transcrição da apresentação:

Edital MCT/CNPq/CT-HIDRO nº Edital MCT/CNPq/CT-HIDRO nº. 13/2005 MODELAGEM HIDROSSEDIMENTOLÓGICA NO SEMI-ÁRIDO DE PERNAMBUCO Prof. Dr. Celso Augusto Guimarães Santos (Orientador - UFPB) Richarde Marques da Silva (Bolsista Colaborador - UFPB) Marcela Gomes Seixas (Bolsista IC/CNPq)

OBJETIVOS Desenvolver mapas numéricos do terreno a partir da topografia da bacia. Coleta de dados físicos do solo da bacia Jatobá. Coleta de dados de chuva da bacia Jatobá. Testar metodologias de discretização de bacias. Discretização da bacia Jatobá em planos e canais. Simulações da estimativa da produção de sedimentos.

A ÁREA DE ESTUDO Localização da bacia hidrográfica da Bacia Experimental do Rio Jatobá

Modelo digital de elevação da Bacia Experimental Jatobá. A ÁREA DE ESTUDO Modelo digital de elevação da Bacia Experimental Jatobá.

Coleta de dados da Bacia Caracterização física da bacia experimental Dados pluviométricos Foram instalados três pluviômetros automáticos, modelo TB4-L Rain Gauge da Campbell Scientific, com resolução de 0,254 mm e capacidade de acumulação de 0 à 700 mm/h de pluviosidade. Cada aparelho é dotado de um datalogger, que pode ser lido a cada 10 minutos ou a cada evento de chuva. Todos os aparelhos estão locados a montante do açude Nossa Senhora de Fátima (açude principal próximo ao exultório da bacia) com as seguintes coordenadas: P1 - Lat: 0825’38’’ e Long: 3653’43’’ P2 - Lat: 0825’43” e Long: 3653’42” P3 - Lat: 0824’49” e Long: 3651’46”

Coleta de dados da Bacia Também foram instalados pluviômetros do modelo Ville de Paris em diferentes locais da bacia. Tais pluviômetros possuem uma área de captação de 400 cm², de modo que o volume de 40 ml corresponde a 1 mm de precipitação. A água acumulada no aparelho é retirada por meio de uma torneira situada no fundo e medida através de uma proveta calibrada especificamente para este tipo de pluviômetro. Esses pluviômetros estão localizados nas seguintes coordenadas geográficas: P1 - Fazenda Jatobá: Lat: 0825’04” e Long: 3652’12” P2 - Fazenda Jatobá: Lat: 0825’20” e Long: 3652’00” P3 - Açude Fuba: Lat: 0825’05” e Long: 3652’44” P4 - Sítio Jatobá: Lat: 0825’16” e long: 3653’04” P5 - Sítio Santa Cruz: Lat: 0825’24” e Long: 3653’40”

Dados de Precipitação da Bacia Precipitação média observada na Bacia Experimental do Rio Jatobá em 2003

Dados de Precipitação da Bacia

Dados de Precipitação da Bacia

Dados de Precipitação da Bacia

Modelagem hidrossedimentológica Seleção do modelo hidrossedimentológico Escolha do modelo Kineros2 Discretização da bacia Jatobá em planos e canais. Construção dos arquivos de entrada de parâmetros do modelo Kineros2. Estimativa dos parâmetros físicos do solo do modelo Kineros2. Preparação dos arquivos de entrada de chuva. Primeiras simulações da produção de sedimentos na bacia Jatobá.

Modelagem hidrossedimentológica Discretização da Bacia Experimental do Rio Jatobá em planos e canais e localização dos postos pluviométricos utilizados na modelagem.

Modelagem hidrossedimentológica Descrição dos elementos discretizados para a bacia Elemento Tipo Área (ha) Comprimento (m) Largura Declividade Média (%) 1 Plano 23,8 384,73 618,63 0,15 2 102,2 1710,32 597,54 0,17 3 67,15 392,61 0,19 4 35,76 209,10 5 Canal 70,02 – 0,29 6 2299,58 304,49 0,14 7 160,06 696,03 0,22 8 2118,92 0,51 9 2817,75 0,28 10 106,86 504,33 0,30 11 6,36 304,72 12 79,56 375,49 0,24 13 79,09 373.30 0,16 14 1647,05 0,18 15 58,13 1154.83 503,41 0,23 16 259,59 920,20 0,11 17 79,79 283,17 0,09 18 107,26 380,67

RESULTADOS Parâmetros físicos do solo estimados utilizados na modelagem hidrossedimentológica Parâmetros Símbolo Valor Coeficiente de Manning n 0,02 Altura média do relevo Re 2 mm Distância média do relevo SPa 0,3 m Coeficiente de variação da condutividade hidráulica Cv 1 Condutividade hidráulica saturada efetiva Ks 3,5 mm/h Valor efetivo do potencial de capilaridade G 260 mm Índice de distribuição do tamanho dos poros l 0,32 Porosidade do solo f 0,35 Fração volumétrica das rochas R 0,1 Coeficiente de coesão do solo Co 0,01 Efetividade do amortecimento da superfície da água ch 654

Grade triangular gerada a partir das curvas de nível RESULTADOS Discretização automatizada utilizando técnicas de Geoprocessamento e SIG Grade triangular gerada a partir das curvas de nível

RESULTADOS Discretização automatizada utilizando técnicas de Geoprocessamento e SIG Rede de drenagem gerada. Mapa da direção do escoamento das águas superficiais na bacia.

RESULTADOS Discretização automatizada utilizando técnicas de Geoprocessamento e SIG Discretização automatizada da bacia. Discretização convencional da bacia.

RESULTADOS Discretização automatizada utilizando técnicas de Geoprocessamento e SIG Descrição dos elementos discretizados para a bacia através do modelo AGWA Elemento Tipo Área (ha) Comprimento (m) Largura Declividade Média (%) 1 Plano 113,24 1.816 241 0,77 2 170,24 1.825 827 0,93 3 25,81 1.700 339 1,13 4 126,36 1.831 440 0,68 5 3,96 1.631 14 0,53 6 122,24 2.086 747 1,09 7 143,41 2.211 472 8 82,96 2.096 1.215 0,87 9 114,23 2.232 840 0,73 10 121,12 2.034 1.231 0,94 11 1,28 1.550 550 0,48 12 221,44 2.277 1.031

Produção de Sedimentos Precipitação média observada RESULTADOS Produção de Sedimentos Produção total de sedimentos calculada no exutório da bacia experimental Anos Produção de Sedimentos (ton/ha/ano) Precipitação média observada (mm) 2003 0,55 358,38 2004 7,31 860,88 2005 0,37 597,92 2006 7,57 335,86

RESULTADOS Produção de Sedimentos Produção de sedimentos simulado em cada plano discretizado Elemento Área (ha) 2003 (ton) 2004 2005 2006 Média (ton/ha) 1 23,8 4,07 12,11 1,24 15,19 1,37 2 102,2 0,00 13,50 0,13 3 67,15 59,57 0,60 50,85 1,65 4 35,76 18,65 0,18 21,59 1,13 6 70,02 0,81 4,12 0,17 3,72 7 160,06 8,64 61,57 1,94 27,82 0,62 10 106,86 1,43 6,78 75,02 0,78 11 6,36 0,14 15,87 2,54 12 79,56 22,16 0,28 13 79,09 8,22 0,10 15 58,13 1,00 2,20 36,52 0,68 16 259,59 0,47 0,27 17 79,79 0,06 0,01 18 107,26 0,16

RESULTADOS Produção de Sedimentos Hietograma diário observado e escoamento superficial simulado para a Bacia Experimental do Rio Jatobá.

RESULTADOS Produção de Sedimentos Hietograma diário observado e produção diária calculada de sedimentos simulada para a Bacia Experimental do Rio Jatobá.

Reuniões Entre Membros do Projeto 1. Recife Data: 2006 Assuntos discutidos: Início 2. Campina Grande Data: 11/04/2007 3. João Pessoa Data: 18/04/2007 Assuntos discutidos: Apresentação completa do WESP, explicação de como discretizar a bacia, seleçào dos parâmetros que devem ser calibrados e medidos em campo.

Artigos Publicados ESTIMATIVA DA PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS NA BACIA EXPERIMENTAL JATOBÁ A PARTIR DE TÉCNICAS DE MODELAGEM E GEOPROCESSAMENTO. Simpósio da ABRH 2007, São Paulo. ESTIMATIVA DA PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS NO SEMI-ÁRIDO NORDESTINO. Encontro Unificado de extensão e Montioria. UFPB 2007.

Etapas Futuras Coleta de dados observados de erosão nas parcelas. Determinação de valores de parâmetros físicos do solo. Calibração do modelo hidrossedimentológico para as parcelas com valores de parâmetros físicos do solo. Simulação da produção de sedimentos na bacia a partir da calibração dos parâmetros para as parcelas.