Centro de Informática - UFPE

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Transcrição da apresentação:

Centro de Informática - UFPE O Modelo de Hopfield Germano C. Vasconcelos Paulo J.L. Adeodato Centro de Informática - UFPE © 2000 Germano Vasconcelos, Paulo Adeodato DI-UFPE

Histórico Em 1982 - Hopfield, Professor of Biology and Chemistry at Caltech desenvolveu um novo paradigma para Redes Neurais que impulsionou o desenvolvimento da área ... © 2000 Germano Vasconcelos, Paulo Adeodato DI-UFPE

Isso levou Hopfield a seguinte conjectura: Motivação Em sistemas físicos com um grande no. de elementos, interações entre estes geram fenômenos coletivos estáveis ... Isso levou Hopfield a seguinte conjectura: Redes de unidades de processamento que interagem entre si podem levar a fenômenos coletivos equivalentes ? © 2000 Germano Vasconcelos, Paulo Adeodato DI-UFPE

Mas qual é a grande sacada ? Conclusão Sistemas de neurônios conectados possuem estados estáveis que são atingidos quando a rede é estimulada por estados similares... Mas qual é a grande sacada ? Os estados podem ser obtidos através de mudança nos pesos das conexões ... © 2000 Germano Vasconcelos, Paulo Adeodato DI-UFPE

A Arquitetura do Modelo camada de processamento Z-1 Z-1 Z-1 conexões de feedback Z-1

Características Uma única camada de unidades de processamento totalmente conectada Neurônios do tipo MCP Estrutura recorrente (com feedback) Unidades são ao mesmo tempo de entrada e de saída Funcionamento assíncrono Conjunto de saídas define o “estado” da rede © 2000 Germano Vasconcelos, Paulo Adeodato DI-UFPE

Um Exemplo O1 O2 O3 W12=W21 W13=W31 W12=W21 © 2000 Germano Vasconcelos, Paulo Adeodato DI-UFPE

com uma característica peculiar : assincronismo Operação da Rede Cada neurônio funciona exatamente como o MCP: com uma característica peculiar : assincronismo © 2000 Germano Vasconcelos, Paulo Adeodato DI-UFPE

Operação da Rede Cada neurônio pode disparar a qualquer momento com uma “taxa média” de tentativas de disparo Um certo no. n de tentativas/por segundo em s segundos temos então em média n.s disparos por neurônio A qualquer momento, cada neurônio tem a mesma probabilidade de disparar © 2000 Germano Vasconcelos, Paulo Adeodato DI-UFPE

O Conceito de Energia Uma das características mais interessantes do modelo está na associação do conceito de energia com os estados da rede … E, mais importante, na sua minimização como uma propriedade emergente! Dada uma quantidade E associada com o estado da rede … E deve cair (ou permanecer como está) toda vez que um neurônio muda de estado (Oi Oj) © 2000 Germano Vasconcelos, Paulo Adeodato DI-UFPE

O Conceito de Energia Isso só ocorre quando : Oi = 0 e WijOj - i é positivo então Oi é positivo ou Oi = 1 e WijOj - i é negativo então Oi é negativo © 2000 Germano Vasconcelos, Paulo Adeodato DI-UFPE

O Conceito de Energia O que resulta no produto : Oi (WijOj - i ) ser sempre positivo Portanto, a variação na energia da rede é definida como: E = - Oi (WijOj - i ) Garantindo que E é sempre negativa quando um neurônio muda de estado © 2000 Germano Vasconcelos, Paulo Adeodato DI-UFPE

O Conceito de Energia Concluindo, a energia de um nó i pode ser definida : E = - Oi (WijOj - i ) = - WijOiOj - Oii E a energia total do sistema em um dado instante se torna: Et = - 1/2   WijOiOj + WijOiOj © 2000 Germano Vasconcelos, Paulo Adeodato DI-UFPE

Considere então a seguinte rede: 1=-0.1 W12=W21=-0.5 W13=W31=0.2 2=0.0 3=0.0 O2 W23=W32=0.6 O3 © 2000 Germano Vasconcelos, Paulo Adeodato DI-UFPE

Dado um estado O1,O2,O3 = 000 pode-se calcular o estado seguinte considerando o que aconteceria se cada um disparasse Se neurônio 1 tentar disparar … 0x(-0.5) + 0x(0.2) = 0 > 1 (-0.1), resultado O1=1 O1,O2,O3 = 100 Se neurônio 2 tentar disparar … 0x(-0.5) + 0x(0.6) = 0 = 2 (0.0), resultado O2=0 O1,O2,O3 = 000 Se neurônio 3 tentar disparar … 0x(0.2) + 0x(0.6) = 0 = 3 (0.0), resultado O3=0 O1,O2,O3 = 000 © 2000 Germano Vasconcelos, Paulo Adeodato DI-UFPE

Diagrama de Estados 3/3 E=4 E=0 E=-0.1 E=-0.3 E=-0.4 E=-0.6 1 1 0 2/3 1 0 0 1 1 1 3/3 E=4 E=0 E=-0.1 E=-0.3 E=-0.4 E=-0.6 2/3 0 0 1/3 1 © 2000 Germano Vasconcelos, Paulo Adeodato DI-UFPE

Rede de Hopfield - Energia © 2000 Germano Vasconcelos, Paulo Adeodato DI-UFPE

Rede de Hopfield - Aprendizagem © 2000 Germano Vasconcelos, Paulo Adeodato DI-UFPE

Rede de Hopfield Mínimos Locais -Dados Espúrios © 2000 Germano Vasconcelos, Paulo Adeodato DI-UFPE

Rede de Hopfield sem Mínimos Locais © 2000 Germano Vasconcelos, Paulo Adeodato DI-UFPE

Como definir os estados estáveis? “A rede só terá utilidade se houver como criar ou selecionar os estados estáveis” Existem duas maneiras: 1. Cálculo direto das conexões 2. Treinamento da rede © 2000 Germano Vasconcelos, Paulo Adeodato DI-UFPE

Imposição de Restrições É alcançado através da imposição de restrições Para que i seja estável nenhum dos nós deve ser ativado de modo que provoque mudança de estado E = - Oi (WijOj - i ) © 2000 Germano Vasconcelos, Paulo Adeodato DI-UFPE

Imposição de Restrições Então se Oi é positivo  WijOj - i tem que ser positivo se Oi é negativo  WijOj - i tem que ser negativo Ex: O1O2O3 = 010 como estável O1=0  W12O2+W13O3 - 1 < 0  W12- 1 < 0 O2=1  2 < 0 O3=0  W12- 3 < 0 (Sist. de Inequações Simultâneas) © 2000 Germano Vasconcelos, Paulo Adeodato DI-UFPE

Treinamento da Rede Métodos para a solução de equações simultâneas  “time consuming” Alternativa  treinamento da rede Widrow-Hoff  Wij(t+1)=Wij(t)+ [d(t)-y(t)].Oi ou Produto externo  Wij = xpixpj , para i j 0, para i= j © 2000 Germano Vasconcelos, Paulo Adeodato DI-UFPE

Pattern Regeneration © 2000 Germano Vasconcelos, Paulo Adeodato DI-UFPE

Pattern Completion © 2000 Germano Vasconcelos, Paulo Adeodato DI-UFPE

Conclusões sobre o Modelo Forte embasamento teórico com conceitos da mecânica estatística Falsos estados estáveis, ou mínimos locais de energia Só consegue computar problema linearmente separáveis Capacidade de memória (armazenamento dos estados desejados) N padrões de N bits na prática 0.15N Máquina de Boltzmann © 2000 Germano Vasconcelos, Paulo Adeodato DI-UFPE