Cap. 3 – Medição de deslocamentos e deformações

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
2.1 – Introdução aos Sistemas de Controle
Advertisements

Sensores.
Tecnologia de Comando Numérico
Sistemas Realimentados
Projeto para Monitoramento e Controle de Temperatura
TRABALHO DE INSTRUMENTAÇÃO
2 Elasticidade e Plasticidade
CONDUÇÃO ELÉTRICA EM SÓLIDOS
MÁQUINAS ELÉTRICAS Máquina de Corrente Contínua Fundamentos Iniciais
Alexandre Suaide Ed. Oscar Sala sala 246 ramal 7072
Eletricidade A - ENG04474 Aula II.
Modelos no Domínio do Tempo de Sistemas LTI Contínuos
Unidade 1- Propriedades Básicas dos Fluidos
MONTAGEM-TORQUE Tendo visto que o pré-carregamento é desejado em uniões importantes, deve-se agora considerar os meios de assegurar que o pré-carregamento.
Informática Industrial
Revisão: Propriedades Básicas dos Fluidos
Hipótese do Contínuo Propriedades Básicas dos Fluidos: continuação
Capítulo 2 - Circuitos e medições elétricas
Cap MEDIÇÕES VARIADAS Medição de fluxo de sólidos Medição de nível Umidade relativa.
CAPÍTULO 2 1. Introdução 2. Sistemas mecânicos passivos
Prof: Sensor de Pressão Prof:
Resistência dos materiais
Eletricidade e Mecânica
CÉLULA DE CARGA Universidade de São Paulo
Circuitos e medições elétricas
PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS METAIS
Fundamentos de Circuitos Elétricos
Introdução aos Circuitos Elétricos Aula 2
Escalas Termométricas.
TRANSFORMADORES.
Deslocamentos e deformações
Corrente e resistência
Eletricidade e Mecânica
Gerador Elétrico Gerador → dispositivo com função de transformar ou transferir energia. Transforma qualquer tipo de energia em energia elétrica. Exemplos:
INTRODUÇÃO À ENGENHARIA
Entendendo a Eletricidade Revisão: C
MEDIDORES DE CORRENTE CONTÍNUA
MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES (MHS)
ELETRÔNICA E ELETRICIDADE BÁSICA Eletrodinâmica
Equações diferenciais ordinárias de segunda ordem
Eletrodinâmica.
Figura 10 –Variação do Coeficiente de Atrito em Função da Velocidade
A CORRENTE ELÉTRICA O que é ? Do que depende ?
Condução Elétrica e Térmica em Sólidos
Aula 06: Circuitos em série Prof. Diovani Milhorim
ELETRICIDADE.
Teoremas de rede Prof. Luis S. B. Marques MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
2. Modelagem no Domínio da Freqüência
EXEMPLO: Intensidade da corrente elétrica
Biorreatores agitados mecanicamente
Aula 03: Resistência elétrica e leis de ohm Prof. Diovani Milhorim
INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE BIOPROCESSOS
Sensores.
Medição de Força para Supervisão do Processo de Forjamento
TM362 - Sistemas de Medição 2 Prof. Alessandro Marques www. metrologia
Prof. Dr. Helder Anibal Hermini UNICAMP-FEM-DPM
Física Experimental III – aula 2
1 Dia 4 de setembro Fontes: Cap. 4 Introdução à automação Cap. 5 sistemas de controle industrial PROFa. Giovana Savitri Pasa
DISCIPLINA: FÍSICA 1 PROFESSOR: DEMETRIUS SÉRIE: 3º ANO
INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE BIOPROCESSOS
Aula 03: Resistência elétrica e leis de ohm Prof. Diovani Milhorim
Simulação circuitos 2.3. Intensidade de corrente e choques elétricos 2.4. Resistência elétrica e Lei de Ohm 2. Circuitos elétricos e eletrónicos.
Prof MSc Maurício Capucim
5.5 Resistência elétrica. 5.5 Resistência elétrica.
Sistemas de Controle III N8SC3
Sistemas de medição - TM-247
Capítulo 3 - Circuitos e medições elétricas
Conversão de Energia I N5CV1 Prof. Dr. Cesar da Costa 4.a Aula: Gerador de Corrente Contínua.
Cap. 4 – Medição de deslocamentos e deformações
Transcrição da apresentação:

Cap. 3 – Medição de deslocamentos e deformações Iniciamos o estudo de instrumentos de medições específicas com deslocamentos e deformações, pois são medições baseadas em uma grandeza básica: comprimento. A medição de deslocamento e deformações servem para medição indireta de outras grandezas, tais como: força, pressão, temperatura e etc.

3.1 - Medição de deslocamentos 3.1.1 - Potenciômetros Basicamente, um potenciômetro resistivo consiste de um elemento resistivo com um contato móvel. O contato móvel pode ser de translação ou rotação, permitindo a medição de deslocamentos lineares e rotativos. Potenciômetros lineares possuem escalas de 2,5 a 500 mm, e potenciômetros rotativos indicam de 10o a 60 voltas (60x360o).

O elemento resistivo pode ser excitado tanto com tensão contínua ou alternada, e a tensão de saída é, em condições ideais de funcionamento, uma função linear do deslocamento do contato móvel, acoplado ao elemento cujo deslocamento se deseja medir. A análise do circuito de medição com potenciômetro fornece a seguinte equação:

onde: xi é o deslocamento a ser medido, xt é o deslocamento máximo do potenciômetro, Rp é a resistência total do potenciômetro e Rm é a resistência do circuito de medição. Para especificação do potenciômetro, deve-se buscar a condição de projeto onde Rp seja muito menor que Rm. Nestas condições, Rp/Rm  0, e a equação do potenciômetro torna-se linear:

3.2 - Medição de deformações 3.2.1 - Strain gage (sensor de deformação) Considerando um condutor de área transversal, A, comprimento linear, L, feito de um material de resistividade, , a resistência elétrica será R=L/A. Se este condutor for esticado ou comprimido, sua resistência elétrica se alterará devido a: - Variação de dimensões; - Variação de resistividade. A propriedade dos materiais denominada piezo-resistência indica a dependência da resistividade em relação a deformações do material.

Diferenciando a equação básica da resistência elétrica do condutor, obtém-se: Manipulando a equação acima, e utilizando o coeficiente de Poisson, , obtém-se: Dividindo ambos os lados da equação acima por dL/L, que representa a deformação do material, , obtém-se a equação dos ”strain gages”:

= k = “Gage factor” onde, o termo 1 representa a variação da resistência devido a deformação, o termo 2. representa a variação de resistência devido a variação de área, e o último termo se deve ao efeito da piezo-resistência. A equação básica de um sensor de deformação será, portanto: dR / R = k . 