DEPÓSITOS DE SULFETO MACIÇO SEDIMENTAR EXALATIVO - SEDEX

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Minerais e Rochas: Definições e Conceitos
Advertisements

O Relevo terrestre e suas formas fundamentais
A ESTRUTURA DA TERRA Se observássemos a Terra vista do espaço veríamos que a maior parte de sua superfície é coberta por água. Isso porque só conseguimos.
As formas de relevo Prof. Neno
Rochas sedimentares.
CORTE ESQUEMÁTICO DAS CÂMARAS MAGMÁTICAS
O Relevo Brasileiro Prof. Felipe. Estrutura geológica.
DEPÓSITOS DO TIPO MISSISSIPPI VALLEY - MVT
DEPÓSITOS HIDROTERMAIS ASSOCIADOS À INTRUSIVAS FÉLSICAS I
DEPÓSITOS MINERAIS FORMADOS POR PROCESSOS HIDROTERMAIS
DEPÓSITOS MINERAIS FORMADOS POR PROCESSOS HIDROTERMAIS
DEPÓSITOS MINERAIS DE FILIAÇÃO MAGMÁTICA
DEPÓSITOS MINERAIS FORMADOS POR PROCESSOS HIDROTERMAIS
DEPÓSITOS HIDROTERMAIS ASSOCIADOS À INTRUSIVAS FÉLSICAS II
DEPÓSITOS MINERAIS FORMADOS POR PROCESSOS HIDROTERMAIS
CIÊNCIAS DA TERRA - MODALIDADE GEOLOGIA GEOLOGIA ECONÔMICA (GE-803)
DEPÓSITOS MINERAIS DE FILIAÇÃO MAGMÁTICA
DISCIPLINA GN304 – TRABALHO DE CAMPO CIÊNCIAS DA TERRA – NÚCLEO COMUM
ESTRUTURA GEOLÓGICA E RELEVO
RECURSOS MINERAIS DO BRASIL
NÍVEIS DE ASSOREAMENTO VERSUS ABUNDÂNCIA DE PEIXES E CAMARÕES EM TRIBUTÁRIOS DO RIO URUCU LOCALIZADOS NA BASE DE OPERAÇÕES DA PETROBRAS “Geólogo Pedro.
1ª SÉRIE ANO– ENSINO MÉDIO
Ciclos Biogeoquímicos
- A litosfera - Constituição - Caracterização - Utilização
Unidade 1- A Geologia e a Ação Humana
Saionara Pires Rodrigues - Cientista Social UFRGS
COLÉGIO NOSSA SENHORA DE LOURDES
Curso de Pedagogia – disciplina: Interação do mundo natural: Ciências da natureza I - Profª Lucia Helena Amim Aula-20 Litosfera.
As principais camadas da Terra
Professor: José Tiago Pereira Barbosa
Estrutura Interna da Terra
A ESTRUTURA INTERNA DA TERRA E AS PLACAS TECTÔNICAS
PROCESSOS OCEÂNICOS E A FISIOGRAFIA DOS FUNDOS MARINHOS
Módulo 02 – As formas de relevo e a hidrosfera
O SURGIMENTO DOS CONTINENTES E OCEANOS
Sismicidade no SE do Brasil e afinamentos da litosfera: tomografia, alcalinas e a pluma de Trindade Marcelo Assumpção, IAG-USP.
QUÍMICA DESCRITIVA.
AS UNIDADES GEOMORFOLÓGICAS
Capítulo 2: Origem e Formação
Professor: João Claudio Alcantara dos Santos
Prof. Márcia. CAMADAS DA TERRA  1. Núcleo: Camada mais interna – formada por Níquel e Ferro (Nife) – camada sólida.  2. Crosta terrestre: camada mais.
Relevo e estrutura geológica
As rochas sedimentares, arquivos históricos da Terra
Deformações da litosfera e
Relevo Brasileiro GEOGRAFIA Prof. Paulo 1.
Rochas Sedimentares.
Capítulo 7 – Estrutura geológica
Brechas Cimento calcário e silicioso Cimento calcário.
GEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA DA CROSTA TERRESTRE
COLÉGIO SÃO JOSÉ CIÊNCIAS- 6º ANO PROFESSORA VANESCA
SISTEMA SOLO É composto por três fases bem distintas: sólida, liquida e gasosa Fase sólida e líquida fonte imediata e reservatório de nutrientes Fase gasosa.
1. A TEORIA DAS PLACAS - ¨ALFRED LOTHAR WEGENER¨, DESCREVE NO LIVRO “A ORIGEM DOS CONTINENTES E DOS OCEANOS “ , EM 1915, PROPOS A TEORIA INICIAL EXPONDO.
O PLANETA TERRA É COMPOSTO POR PLACAS TECTÔNICAS, QUE SE ACHAM APOIADAS SOBRE O MANTO, E ASSIM SENDO ELAS SE MOVEM E SÃO INSTÁVEIS E SE DESLOCAM EM IDADES.
Vulcão é uma estrutura geológica criada quando o magma, gases e partículas quentes "escapam" para a superfície terrestre.
Evolução Tectônica do Brasil
Depósitos do tipo Skarn
Bacia do Paraná.
Universidade Federal de Itajubá Metais e Metalurgia
Depósitos Sedimentares Hidatogênicos
ESTRUTURA GEOLÓGICA E RELEVO
Preparação para o campo de RIO DO SUL
ESTRUTURA GEOLÓGICA BRASILEIRA
ESTRUTURA GEOLÓGICA A DINÂMICA DA CROSTA TERRESTRE
Dinâmica interna VideoVersion=290
A dança dos continentes
ESTRUTURA GEOLÓGICA A Geologia e a geomorfologia reconhecem três domínios estruturas ou macroformas estruturais do relevo terrestre: os crátons ou áreas.
Coluna Geológica Eons: Arqueano, Proterozoico e Fanerozoico;
Estrutura geológica no Brasil
Dinâmica da Litosfera e grandes estruturas geológicas
ESTRUTURA GEOLÓGICA BRASILEIRA. As rochas da crosta terrestre estão em constante processo de transformação, sendo modificadas pela ação erosiva de agentes.
Transcrição da apresentação:

DEPÓSITOS DE SULFETO MACIÇO SEDIMENTAR EXALATIVO - SEDEX Geologia Econômica (GE-803) UNICAMP DEPÓSITOS DE SULFETO MACIÇO SEDIMENTAR EXALATIVO - SEDEX  Depósitos SEDEX representam os maiores depósitos de metais base do mundo, como: Sullivan (British Columbia); Red Dog (Alaska); Rammelsberg e Meggen (Alemanha); Broken Hill, Mount Isa, McArthur e HYC (Here is Your Chance) na Austrália No Brasil: Depósitos de Pb-Zn-Ag de Perau, Canoas, Araçazeiro (PR) (Daitx, 1996; 1998); Depósito de Pb-Zn de Boquira (BA) (Misi et al., 1996); Depósito de Pb-Zn de Castelão (GO) (Dardenne & Schobbenhaus, 2001)  Importantes fontes para Zn e Pb  50% e 60%, respectivamente, das reservas mundiais  Produção é baixa  31% Zn e 25% Pb da produção mundial  Tonelagem média= 15 Mt; 10% dos depósitos contêm > 150 Mt  Zn= 5,6%; Pb= 2,8%; Ag=30 g/t

DEPÓSITOS DE SULFETO MACIÇO SEDIMENTAR EXALATIVO - SEDEX Geologia Econômica (GE-803) UNICAMP DEPÓSITOS DE SULFETO MACIÇO SEDIMENTAR EXALATIVO - SEDEX Ambiente tectônico dos depósitos SEDEX: Bacias formadas por riftes intracontinentais que formaram ou não crosta oceânica Troodos (Chipre) Oman (Turquia) Noranda e Kid Creek (Canadá) Kuroko (Japão) Sullivan e Silver Mines (USA) Broken Hill e Mt. Isa (Austrália) Sulfeto Maciço Vulcanogênico (VMS) Sulfeto maciço sedimentar exalativo (SEDEX)

DEPÓSITOS DE SULFETO MACIÇO SEDIMENTAR EXALATIVO - SEDEX Geologia Econômica (GE-803) UNICAMP DEPÓSITOS DE SULFETO MACIÇO SEDIMENTAR EXALATIVO - SEDEX  Idade da mineralização: Proterozóico são os mais comuns; Paleozóicos são subordinados (Cambriano – Siluriano – Carbonífero)

DEPÓSITOS DE SULFETO MACIÇO SEDIMENTAR EXALATIVO - SEDEX Geologia Econômica (GE-803) UNICAMP DEPÓSITOS DE SULFETO MACIÇO SEDIMENTAR EXALATIVO - SEDEX Épocas metalogenéticas Distribuição temporal dos depósitos SEDEX no Fanerozóico Períodos de anoxia e estagnação nos oceanos Importância para deposição e conservação dos sulfetos

DEPÓSITOS DE SULFETO MACIÇO SEDIMENTAR EXALATIVO - SEDEX Geologia Econômica (GE-803) UNICAMP DEPÓSITOS DE SULFETO MACIÇO SEDIMENTAR EXALATIVO - SEDEX  Corpos estratiformes, lenticulares ou tabulares ricos em sulfeto intercalados a níveis de sedimentos  poucas dezenas de metros de espessura e kms de extensão  Rochas hospedeiras são sedimentares: folhelho, siltito, calcário, dolomito, chert, com alta concentração de matéria orgânica  Camadas ou lâminas intercaladas com chert, barita, carbonatos e apatita  Pirita (dominante), esfalerita e galena; pirrotita e calcopirita em alguns depósitos

Geologia Econômica (GE-803) UNICAMP  Pirita finamente laminada em rocha metassedimentar carbonosa. Alaska; 4,8 cm de largura.  Zona rica em esfalerita  pirita  galena. Alaska; 4,8 cm de largura. http://geopubs.wr.usgs.gov/open-file/of98-340/

DEPÓSITOS DE SULFETO MACIÇO SEDIMENTAR EXALATIVO - SEDEX Geologia Econômica (GE-803) UNICAMP DEPÓSITOS DE SULFETO MACIÇO SEDIMENTAR EXALATIVO - SEDEX  Os corpos estratiformes definem a fácies sedimentar-hidrotermal dos depósitos  Complexo de escape (vent facies) veios irregulares e/ou dissseminações de sulfeto, zonas brechadas, alteração intensa das rochas sedimentares sotopostas ao minério estratiforme menos desenvolvidos que nos depósitos de VMS Alteração hidrotermal varia de bem desenvolvida a inexistente  quartzo, muscovita, clorita, ankerita, siderita, turmalina e sulfetos  Fluidos aquosos com salinidades variáveis (8 a 30% peso eq. NaCl) e T entre 200 – 300°C

DEPÓSITOS DE SULFETO MACIÇO SEDIMENTAR EXALATIVO - SEDEX Geologia Econômica (GE-803) UNICAMP DEPÓSITOS DE SULFETO MACIÇO SEDIMENTAR EXALATIVO - SEDEX

Geologia Econômica (GE-803) UNICAMP

UNICAMP Geologia Econômica (GE-803)

DEPÓSITOS DE SULFETO MACIÇO CARACTERÍSTICAS DOS FLUIDOS Geologia Econômica (GE-803) UNICAMP DEPÓSITOS DE SULFETO MACIÇO CARACTERÍSTICAS DOS FLUIDOS

DEPÓSITOS DE SULFETO MACIÇO Geologia Econômica (GE-803) UNICAMP DEPÓSITOS DE SULFETO MACIÇO DEPÓSITOS DO TIPO IRISH: transição entre SEDEX e MVT (1) Rochas hospedeiras: unidade carbonática não argilosa (Carbonífero Inferior); (2) Associação com falhas normais (condutos para os fluidos hidrotermais ascendentes); (3) Esfalerita e galena são predominantes (pirita, barita, tennantita, calcopirita, e sulfossais de Pb-Cu-Ag-As também ocorrem; (4) Depósitos stratabound, localmente com morfologia estratiforme; (5) Texturas dos sulfetos complexas (substituição, preenchimento); (6) São associados a período de tectônica extensional relacionada com a Orogenia Herciniana; (7) São formados pela mistura de fluidos metalíferos quentes (> 250oC) com fluidos ricos em H2S derivados da água do mar. Diferenças em relação aos depósitos MVT: associação de metais (Cu, Ag, Fe) > temperatura dos fluidos hidrotermais diferente ambiente tectônico

DEPÓSITOS DE SULFETO MACIÇO DEPÓSITOS DO TIPO IRISH Geologia Econômica (GE-803) UNICAMP DEPÓSITOS DE SULFETO MACIÇO DEPÓSITOS DO TIPO IRISH

DEPÓSITOS DE SULFETO MACIÇO DEPÓSITOS DO TIPO IRISH Geologia Econômica (GE-803) UNICAMP DEPÓSITOS DE SULFETO MACIÇO DEPÓSITOS DO TIPO IRISH

DEPÓSITOS DE SULFETO MACIÇO EXEMPLOS BRASILEIROS: Geologia Econômica (GE-803) UNICAMP DEPÓSITOS DE SULFETO MACIÇO EXEMPLOS BRASILEIROS: Depósito de Zn-Pb de Morro Agudo (MG)

DEPÓSITOS DE SULFETO MACIÇO EXEMPLOS BRASILEIROS: Geologia Econômica (GE-803) UNICAMP DEPÓSITOS DE SULFETO MACIÇO EXEMPLOS BRASILEIROS: Depósito de Zn-Pb de Morro Agudo (MG)

Geologia Econômica (GE-803) UNICAMP