MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO -I

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I
Advertisements

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I
TENDÊNCIAS EM MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Prof. Dr. José Luiz Miotto
Projeto De Artes Alunos:Alex nº 01 Janaina nº.: 13
Petróleo Surgimento do petróleo
ÁGUA.
EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA Matérias primas e materiais
Fíler Escória Cinza volante Sílica ativa
Concreto de cimento Portland
ARGAMASSAS Argamassas são materiais de construção, com propriedades de aderência e endurecimento obtidos a partir da mistura homogênea de um ou mais aglomerantes,
FONTES DE ENERGIA.
Professora Aleide Cristina
ALVENARIA DE VEDAÇÃO COMUM X GESSO ACARTONADO
Bernadete Trifilio Dalmo Lúcio Mendes de Figueiredo
Aditivos para argamassas e concretos
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO -I
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO -I
Materiais para a Indústria da Construção Civil
Materiais para a Indústria da Construção Civil
Materiais da Construção
COLÉGIO NOSSA SENHORA DE LOURDES
O Barro.
Materiais da Construção
Universidade Federal de Campina Grande Centro de Tecnologia e Recursos Naturais Disciplina: Ciências do Ambiente Professora: Márcia M. Rios Ribeiro Aluno:
Resíduos de Gesso na Construção Civil
Novas aplicações do cimento Aspetos da sustentabilidade
Materiais absorventes acústicos
Reciclagem do Vidro.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Prof. LIA LORENA PIMENTEL
ALVENARIA ESTRUTURAL EM BLOCOS CERÂMICOS
Estrutura Interna da Terra
Rochas.
UTILIZAÇÃO E CONSEQUÊNCIAS
Materiais da Construção
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Professor: José Tiago Pereira Barbosa
Aglomerantes minerais
Energias renováveis e não-renováveis
A Evolução da Tecnologia
GESSO APLICADO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
ENERGIA.
Rochas.
Materiais de Construção
Tipos de argamassas e Argamassas Especiais
Recursos Naturais Mónica Costa Nº5621 9ºD.
O USO DE ENERGIA NO MUNDO
PRODUÇÃO DE CIMENTO FACULDADE PIO DÉCIMO PROFª. ERIKA SOUZA
Minerais no Paraná. Ouro Prata Chumbo Ligas metálicas e âncoras.
Materiais de construção I
Tecnologia da Construção II
Nossos Recursos Naturais (Cap. 9) Os Estados Físicos da Água (Cap.10)
EM 1535 JÁ FUNCIONAVA UMA FÁBRICA DE VIDRO NO MÉXICO.
Materiais de Construção I Concreto de Cimento Portland Aula II
Materiais absorventes acústicos
ESTABILIZAÇÃO COM CAL “ Visa melhorar as características do solo aumentando sua capacidade de suporte e sua resistência à água” A CAL - um dos aglomerantes.
Paulo Sérgio M. Mascarenhas Química
CONSTRUÇÃO DE EDIFICIOS I
PRODUÇÃO CIMENTO PORTLAND
Aço na Construção Civil
Engenharia Civil.
AUTARQUIA DO ENSINO SUPERIOR DE GARANHUNS – AESGA
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO
Materiais de Construção Aglomerantes
MATERIAIS DE CONSTRUÇAO
PRODUÇÃO MUNDIAL DE ENERGIA
Materiais de Construção Argamassa
AGLOMERANTES Quanto à origem:
Carolina Soares Juliana Caldeira Olga Regina
Jean de Macedo Deivid Faria Cleyton Koslowski
Transcrição da apresentação:

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO -I Curso: Gestão do Varejo “Ênfase em Materiais de Construção” Prof. Rogério Novaes Rogério Novaes – 47 9971-1094 / rogerio@novaes.com.br

GESSO Histórico Rogério Novaes – 47 9971-1094 / rogerio@novaes.com.br O gesso é o mais antigo aglomerante de que se tem notícia. Foi encontrado em construções no Antigo Egito como na pirâmide de Khufu, com cerca de cinco mil anos. Suas técnicas de calcinação e suas propriedades hidráulicas já eram amplamente conhecidas pelos egípcios, o que permite inferir que o material era utilizado por civilizações até anteriores a esta. Seu emprego era variado; desde a confecção de objetos decorativos, como estátuas, até revestimentos de paredes na forma de argamassas e pastas que serviram de base para afrescos que decoram até hoje o interior de algumas pirâmides. Rogério Novaes – 47 9971-1094 / rogerio@novaes.com.br

GESSO Rogério Novaes – 47 9971-1094 / rogerio@novaes.com.br Também era comum a utilização de pigmentos para a produção de revestimentos coloridos (TURCO, 1961; KARNI; KARNI, 1995). O mais antigo emprego da gipsita foi em obras artísticas. O alabastro era utilizado pelas civilizações antigas em esculturas e ornamentações. Os egípcios usaram gipsita como argamassa, na construção de pirâmides, há cerca de 3000 anos a.C., e os romanos a utilizaram, em pequenas quantidades, no acabamento de construções. No início do século XVIII, a gipsita começou a ser utilizada na Europa como corretivo em solos. Nos Estados Unidos, a calcinação da gipsita para emprego na construção civil começou em 1835, mas esta aplicação só se desenvolveu por volta de 1885, com a descoberta de um método comercial para retardar o tempo de pega do gesso. Rogério Novaes – 47 9971-1094 / rogerio@novaes.com.br

GESSO Rogério Novaes – 47 9971-1094 / rogerio@novaes.com.br O desenvolvimento da indústria de cimento, cuja fabricação requer a adição da gipsita ao “clínquer” na proporção de 2% a 5% para retardar o tempo de pega, possibilitou um grande aumento no consumo deste mineral. O gesso tem a função de retardar o endurecimento do clínquer, pois este processo seria muito rápido se a água fosse adicionada ao clínquer puro. A indústria da construção civil é, atualmente, a maior consumidora de produtos onde a gipsita é utilizada. O conhecimento mais antigo sobre o gesso vai cerca de 5000 anos atrás, no Egito, onde foi vislumbrada a possibilidade de seu uso na fabricação de tijolos. Rogério Novaes – 47 9971-1094 / rogerio@novaes.com.br

GESSO Rogério Novaes – 47 9971-1094 / rogerio@novaes.com.br Durante séculos, o gesso foi usado de maneira limitada, principalmente para fins ornamentais, sem alcançar maiores aplicações, devido ao seu tempo de pega (endurecimento) considerado pequeno (de 25 a 30 minutos). Por volta do ano de 1755, na França, o gesso teve sua natureza química interpretada e a partir daquele ano ocorreu um aumento gradual de sua utilização. Desse acontecimento é que se originou a denominação comercial de gesso de Paria ("Plaster of Paris"), uma vez que foi na região parisiense que teve inicio a exploração sistemática de um grande depósito de gipsita. Rogério Novaes – 47 9971-1094 / rogerio@novaes.com.br

GESSO Rogério Novaes – 47 9971-1094 / rogerio@novaes.com.br A gipsita, que comercialmente também é conhecida como gesso, é um dos minerais mais abundante na natureza em toda a extensão da terra. Quimicamente é um sulfato de cálcio hidratado cuja fórmula é: CaSO4 + 2H2O Sua coloração pode variar de acordo com as impurezas contidas nos cristais, vai desde incolor, branca, cinza e amarronzada. Quando calcinada a temperatura é da ordem de 160°C a gipsita fica desidratada parcialmente, originando um hemi-hidrato conhecido comercialmente como gesso. CaSO4 + ½H2O Rogério Novaes – 47 9971-1094 / rogerio@novaes.com.br

GESSO Rogério Novaes – 47 9971-1094 / rogerio@novaes.com.br Os termos "gipsita", "gipso" e "gesso", são freqüentemente usados como sinônimos. Todavia, a denominação gipsita é reconhecidamente a mais adequada ao mineral em estado natural, enquanto gesso é o termo mais apropriado para designar o produto calcinado. No seu estado natural é largamente utilizada pela indústria cimenteira e pela agricultura, embora para esta última receba a denominação de "gesso agrícola". Na fabricação de cimento portland a gipsita é adicionada ao clinquer, na proporção de em torno de 4%, com a finalidade de retardar o tempo de pega. Rogério Novaes – 47 9971-1094 / rogerio@novaes.com.br

GESSO Rogério Novaes – 47 9971-1094 / rogerio@novaes.com.br Na agricultura é utilizada como corretivo de solos alcalinos e também nos deficientes em enxofre. Considerando a expansão da capacidade de produção de painéis em todo o mundo, alguns estudiosos prevêem que nas primeiras décadas deste novo século este segmento da indústria tornar-se-á o maior consumidor. O gesso encontra a sua maior aplicação na indústria da construção civil (revestimento de paredes, placas, blocos e painéis) onde pode substituir outros materiais como a cal, o cimento, o aço, a alvenaria e a madeira. Rogério Novaes – 47 9971-1094 / rogerio@novaes.com.br

GESSO Rogério Novaes – 47 9971-1094 / rogerio@novaes.com.br Por sua resistência ao fogo é empregado na confecção de portas cortafogo; na mineração de carvão para vedar lâmpadas, engrenagens e áreas onde há perigo de explosão de gases. Isolantes para cobertura de tubulações e caldeiras são confeccionados com uma mistura de gesso e amianto, enquanto isolantes acústicos são produzidos com a adição de material poroso ao gesso. Independente do processo de fabricação o gesso tem algumas propriedade intrínsecas que viabilizam a sua aplicação como um material de construção: · a pega; · o tempo de pega; · a expansão; · isolante térmico; e · isolante acústico Rogério Novaes – 47 9971-1094 / rogerio@novaes.com.br

GESSO PEGA; TEMPO DE PEGA; EXPANSÃO; ISOLAMENTO TÉRMICO; e ISOLAMENTO ACÚSTICO Rogério Novaes – 47 9971-1094 / rogerio@novaes.com.br

redução ou dilatação, do tempo de "pega", GESSO Com o emprego de aditivos são elaborados tipos especiais de gesso com propriedades físicas e químicas preestabelecidas, como por exemplo: redução ou dilatação, do tempo de "pega", impermeabilização. Rogério Novaes – 47 9971-1094 / rogerio@novaes.com.br

BIBLIOGRAFIAS FALCÃO BAUER, L. A. Materiais de Construção. 5. ed. rev, vol 1. Minas Gerais: LCT – Livros técnicos e Científicos Editora S.A, 2000. 447p. Site UDESC Disponível em: <http://www.joinville.udesc.br/portal/ensino/sequenciais/gestao_varejo_mat_constr/>