A impactante parceria dos “gigantes emergentes”

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Transcrição da apresentação:

A impactante parceria dos “gigantes emergentes” BRICS A impactante parceria dos “gigantes emergentes”

BRICS – ECONOMIAS EMERGENTES O relatório do banco Goldman Sachs em 2001 elaborou uma previsão, que apontou que Brasil, Rússia, Índia e China poderão se tornar as maiores economias do mundo. Em 2011, a África do Sul foi incorporada ao grupo, que passou a ser BRICS. Mesmo com grandes diferenças culturais, esses países possuem uma afinidade em seu desenvolvimento, não chegando a formar um bloco econômico.

BRASIL Fatores que tornam o Brasil um país emergente: É o mais extenso e populoso da América do Sul e o quinto mais extenso e populoso do mundo. Possui um PIB de 1.572 bilhões de dólares (2008). Produz cerca de 55% da América do Sul. Desde 2002 a balança comercial apresenta superávit. É um grande produtor mundial de alimentos. Carece de investimentos em infraestrutura.

Com o pré-sal a produção será de 1,6 trilhões de metros cúbicos de petróleo, um aumento de 50% da produção até 2017, que colocará o Brasil na sexta posição de maior detentor de reservas no mundo, atrás de Arábia Saudita, Irã, Iraque, Kuwait e Emirados Árabes.

RÚSSIA

RÚSSIA – o desafio da diversificação econômica É o país mais extenso do mundo, presente na Ásia e da Europa. Apresenta solos férteis e grandes jazidas minerais, principalmente petróleo, gás natural, carvão mineral, minério de ferro, níquel, manganês e cobre. Possui rios navegáveis e usinas hidroelétricas. Destaca-se na indústria de equipamentos militares, eletrônicos, agrícolas, transportes e comunicação.

RÚSSIA – o desafio da diversificação econômica A economia russa é dependente das exportações de gás natural e petróleo para a União Europeia. Chechênia, pequena república na região do Cáucaso, possui várias reservas de petróleo e maioria da população muçulmana. Os separatistas realizam ações terroristas. A Rússia é formada por diversas repúblicas e regiões autônomas, que podem fragilizar a economia e gerar instabilidade política.

Índia

Índia – diversidades e contrastes É o segundo país mais populoso do mundo, com cerca de 70% dessa população vive no campo, no setor primário da economia. A independência do domínio britânico, provocou a urbanização e industrialização de grandes metrópoles como Calcutá, Mumbai e Nova Déli. Indústrias de destaque: máquinas, veículos, aviões, siderúrgicas, metalúrgicas, têxtil, nuclear, destaque para informática (softwares).

Índia – diversidades e contrastes Segundo maior exportador de softwares. Maior exportador mundial de medicamentos genéricos. Apesar de economia emergente ocupa o aposição de 119º no ranking do IDH. Escassez de energia elétrica e trânsito caótico, retratam a necessidade de investimentos em infraestrutura.

A diversidade étnica e a questão das castas A Índia possui mais de duzentas línguas e dialetos falados na região. O hindi é o idioma oficial, outros idiomas como o inglês, o telugu, o bengali e o marati. Na religião o hinduísmo é predominante, ainda são praticados o islamismo, o cristianismo, o sikhismo e o budismo. A divisão em castas foi extinta em 1940.

A diversidade étnica e a questão das castas O país enfrenta uma tensão constante entre hinduístas e minorias muçulmanas, principalmente na Caxemira, habitada por maioria muçulmana que reivindica a separação da Índia, que controla dois terços do território, com o apoio do Paquistão. Os sikhis reivindicam a independência política do estado de Punjab, o mais rico do país.

CHINA

China – o despertar do “gigante vermelho” Apresentou um crescimento econômico médio nos últimos 35 anos de 10% ao ano. Tornou-se em 2011 o segundo maior PIB do planeta. Em 1976 adotou a Política das Quatro Grandes Modernizações (da indústria, da agricultura, da ciência e tecnologia e da defesa). Com a criação das Zonas Econômicas Especiais (ZEE), ocorreu uma forte expansão das indústrias de bens de consumo, o que tornou a China um grande exportador de computadores, eletrônicos, têxtil, brinquedos, etc.

China – o despertar do “gigante vermelho” No âmbito político o poder continua nas mãos dos dirigentes do PCCh, que controlam os meios de comunicação e não permitem críticas às autoridades. Atualmente a China apresenta um socialismo marcado por elementos da economia de mercado, típicas do regime capitalista.

China – o despertar do “gigante vermelho” O território chinês possui grande quantidade de minerais metálicos. A energia consumida é gerada por termelétricas e pela usina hidroelétrica de Três Gargantas, no Rio Yang-Tsé (rio azul). É um grande produtor de arroz, trigo, cana-de-açúcar, chá, soja, milho, batata e tabaco. A China importa parcela dos alimentos que necessita, devido ao seu gigantesco mercado interno.

A questão do trabalho na ascensão econômica “Milagre econômico chinês” Baixos impostos e a disponibilidade de mão de obra barata abundante foram os principais atrativos para a instalação de empresas estrangeiras. Alguns analistas econômicos apontam o fim da mão de obra barata na China, devido as greves, aos aumentos salariais de 24%, 45% e a pressão por melhorias das condições de trabalho dos operários chineses.

ÁFRICA DO SUL

ÁFRICA DO SUL A copa do mundo de 2010 promoveu melhorias na infraestrutura (estádios, hotéis, restaurantes, rodovias e aeroportos) para receber cerca de 1 milhão de turistas. Apresenta sérios problemas como o desemprego, a estratificação social , falta de saneamento, altos índices de criminalidade e a proliferação da AIDS. O fim do apartheid não acabou com a desigualdade social.

A luta contra a segregação racial A lei proibia o casamento entre indivíduos de raças diferentes. Eram obrigados a usar crachá e precisavam de autorização governamental para viajar. Não podiam adquirir terras nem participar da política. Eram proibidos de frequentar praias, clubes, escolas e usar meios de transporte exclusivos para brancos. A população foi confinada em bantustões.

A luta contra a segregação racial Um dos principais líderes de oposição ao apartheid, Nelson Mandela , foi condenado a prisão perpétua em 1962. Devido a pressão internacional Mandela foi libertado em 1990. A população negra conquistou direitos civis. Em 1992, através de plebiscito, o apartheid chega ao fim.

Em 1994, na primeira eleição multirracial sul-africana Nelson Mandela é eleito o primeiro presidente negro da África do Sul.