Dinâmica Populacional

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Transcrição da apresentação:

Dinâmica Populacional População Mundial Dinâmica Populacional "As disparidades não são pequenas, as mudanças foram grandes, e o mundo já não é mais o mesmo."

População Mundial - Até 1650: alta natalidade e mortalidade devido a fome, guerras e doenças; - Entre 1650 e 1850: Revolução Industrial provocou diminuição da mortalidade nos países europeus; - Entre 1850 e 1950: diminuição da natalidade nos países desenvolvidos (Europa); - A partir de 1950: explosão demográfica nos países subdesenvolvidos.

CRESCIMENTO POPULACIONAL As estatísticas mostram que a população mundial tem crescido de modo contínuo ao longo do tempo, porém com intensidades e proporções diferentes.

Evolução Demográfica Mundial(1900-2025) Pode-se dizer que o crescimento populacional foi dividido em 3 fases. Essas três fases, decorrem da chamada transição demográfica que explica a tendência da população mundial a se equilibrar à medida que caem as taxas de natalidade e mortalidade.

Primeira Fase Segunda Fase Ou fase de crescimento lento Ou fase de crescimento rápido País Taxa de Natalidade (%o) Taxa de Mortalidade Crescimento Vegetativo Alemanha (1871) 39,0 27,2 1,1 Inglaterra (1871) 35,0 21,4 1,3 Butão (1965) 43,0 31,0 1,2 Serra Leoa (1965) 48,0 33,0 1,5 Embora, no início dos tempos até o final do século XVIII, a taxa de natalidade tenha sido elevada , a taxa de mortalidade também era elevada, justificando o baixo índice de crescimento demográfico do período. A expectativa de vida era baixa; e a a alta mortalidade devia-se, primordialmente, às precárias condições de higiene, às guerras e à fome. Esta fase caracteriza-se por elevadas taxas de natalidade, baixas taxas de mortalidade e grande crescimento populacional. É válido salientar, que tantos nos países desenvolvidos quantos nos subdesenvolvidos, o crescimento demográfico resultou, principalmente, da redução da mortalidade.

Segunda Fase Nos países subdesenvolvidos Nos países desenvolvidos Os países desenvolvidos iniciaram essa fase com a Revolução Industrial; o advento das máquinas contribuiu para a melhoria das condições higiênico-sanitárias, o desempenho médico-hospitalar e para o aumento da produção de alimento de modo que a redução da mortalidade se deu de forma gradativa e em um grande intervalo de tempo. Por outro lado, os países subdesenvolvidos, que atualmente encontram-se ainda nessa fase, iniciaram essa etapa após a Segunda Guerra Mundial; a diminuição da mortalidade foi muito grande e rápida, pois já se conheciam as técnicas a ser utilizadas.

Ou fase de baixíssimo crescimento ou estagnação Terceira Fase Ou fase de baixíssimo crescimento ou estagnação Caracterizada pela ocorrência de baixas taxas de natalidade, de fecundidade (em torno de 1,5 filho por mulher) e de mortalidade, resultando em níveis muito baixos e até mesmo estagnação do crescimento demográfico. As causas são diversas como: a urbanização, o aumento da escolarização e a incorporação da mulher ao mercado de trabalho. Esta fase caracteriza o fim da transição demográfica. Os países desenvolvidos já se encontram nessa fase com taxas de crescimento próximas de zero, algumas sendo até negativas.

X + ? ? Teorias Demográficas O crescimento demográfico foi, ao longo do tempo, explicado a partir de teorias.

Teoria de Malthus Teoria demográfica mais conhecida foi elaborada por Thomas Robert Malthus que a expôs em sua famosa obra Um ensaio sobre o princípio da população. A teoria de Malthus se baseava nos seguintes princípios: 1º) caso não seja detida por obstáculos (guerras ou epidemias), a população tende a crescer segundo uma progressão geométrica (2,4,8,16,32...), duplicando a cada 25 anos. 2º)os meios de subsistência (alimentos), na melhor das hipóteses, só podem aumentar segundo uma progressão aritmética (2,4,6,8,10...). Ele propunha a erradicação da pobreza e da fome por meio de uma política antinatalista, para evitar o caos mundial.

Teoria de Neomalthusiana A explosão demográfica após a Segunda Guerra Mundial ressuscitou as idéias de Malthus. Os neomalthusianos ou alarmistas aprimoraram a teoria adotando novas posturas: * Atribuíam a culpa pela situação de miséria dos países subdesenvolvidos ao acelerado crescimento populacional; * Concordavam que a agricultura era capaz de produzir alimentos suficientes para todos; * Defendiam programas rígidos e oficiais de controle de natalidade. Concordando com os alarmistas, alguns países como a Índia, o Egito e o México passaram a investir mais em políticas demográficas do que em políticas econômicas para resolver o problema da pobreza e da desigualdade, entretanto não obtiveram os resultados esperados.

Teoria Reformista Os reformistas ou marxistas, em oposição aos neomalthusianos, consideram a própria miséria causa do acelerado crescimento demográfico. Eles propõem uma melhor distribuição de renda e de alimentos, o aumento da escolaridade que ocasionariam num planejamento familiar espontâneo e conseqüente queda da natalidade e do crescimento populacional. Karl Marx

Transição Demográfica A idéia principal desta teoria do ano de 1929 é que todo país em algum momento de sua história chegaria ao equilíbrio populacional, pois haveria redução das taxas de natalidade e de mortalidade da sua população.

O conceito de transição demográfica A transição demográfica foi proposta pelo americano Warren Thompson em 1929 com o termo original “Demographic Transition Model”que pode ser traduzido livremente como a forma de estudar as modificações que acontecem nas populações humanas desde o período das “altas taxas de nascimento (natalidade) e altas taxas de mortalidade” para o período das “baixas taxas de nascimento (natalidade) e baixas taxas de mortalidade”. Thompson já parte do princípio de que as taxas de nascimento e de mortalidade nunca foram constantes no tempo e  que há leis ou regras gerais que se aplicam a todas as populações, que seriam as fases da transição demográfica.  O demógrafo americano estipulou quatro fases: a pré-moderna, a moderna, a industrial madura e a pós-industrial.

A fase I ou pré-moderna acontece em sociedades rurais com taxas de natalidade e mortalidade altas. Há oscilação rápida da população dependendo de eventos naturais como, por exemplo, uma seca prolongada e doenças. Como consequência há uma grande população jovem. No Brasil essa fase já foi ultrapassada, mas ainda é a fase de vários países da África. Na fase II ou moderna estão as sociedades onde houve melhora nas técnicas agrícolas, maior acesso à tecnologia e educação. Nesse momento, as taxas de mortalidade caem rapidamente devido à maior oferta de alimentos e de condições sanitárias. Como consequência há aumento da sobrevida e redução das doenças infecto-parasitárias. Por outro lado há aumento da taxa de nascimento com aumento da população. Essa fase também já foi praticamente ultrapassada no Brasil, e somente em algumas áreas do país se observa aumento da natalidade. Um exemplo de país da fase II é a China: a mortalidade caiu, mas a natalidade ainda não.

A fase III ou industrial madura é caracterizada pela urbanização, acesso a contracepção, melhora da renda, redução da agricultura de subsistência, melhora da posição feminina na sociedade e queda da taxa de nascimentos. Em consequência há um número inicial grande de crianças, cuja proporção cai rapidamente porque há aumento na proporção de jovens concentrados em cidades, com o decorrente aumento da violência juvenil. O saldo desse período é a tendência à estabilização da população. O Brasil está no ciclo final dessa fase, já próximo do seguinte. A fase IV ou pós-industrial é o momento de taxas baixas de natalidade e mortalidade e com taxas de fecundidade que ficam abaixo do taxa de reposição populacional. Há três consequências: aumento da proporção de idosos; encolhimento da população e necessidade de imigrantes para trabalhar nos empregos de mais baixo salário. É uma situação bastante comum em países da Europa como Itália e Portugal. No Brasil, a cidade de São Paulo é o exemplo típico dessa situação,