Preposição - Conjunção e Interjeição

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Transcrição da apresentação:

Preposição - Conjunção e Interjeição Profª. Lúcia Brasil

Preposição e conjunção Características comuns: Ligam palavras ou orações, por isso, são elementos coesivos. São invariáveis. PREPOSIÇÃO CONJUNÇÃO

Preposições: ligam palavras e orações, isoladamente NÃO possuem função sintática, possuem na frase um valor semântico. A função da preposição é subordinar um termo ao outro. Ex: O chefe da nação sentiu-se ameaçado.

Preposição Gramática Normativa: preposições são vazias de sentido. Semântica das preposições / locuções prepositivas: Gramática Normativa: preposições são vazias de sentido. SERÁ??? Invasão no Iraque. Invasão do Iraque.

Relações semânticas da preposição As preposições podem exprimir vários sentidos: 1- Modo – Comeu um bife a cavalo. 2- Preço – A casa foi avaliada em 1 bilhão. 3- Direção – Atirou-se sobre o herói. 4- Companhia – Foram viajar com os amigos. 5- Instrumento – Martelava com o ferro. 6- Procedência – Vim de Paris. 7- Assunto – Falou sobre linguística. 8- Tempo – Por dez anos vivi em Londres. 9- Lugar – Cantava pelos bares da vida. 10- Posição inferior – O livro estava sob a carteira. 11- Posição superior – O livro estava sobre a carteira.

Coesão e preposição Confio em você. regente regido Pediu ajuda a você.

A sintaxe de regência cuida especialmente das relações de dependência em que se encontram os termos na oração ou as orações entre si no período composto. Os termos, quando exigem a presença de outro, chamam-se regentes ou subordinantes; os que completam a significação dos anteriores chamam–se regidos ou subordinados. Quando o termo regente é um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio), ocorre a regência nominal. Ex:- Temos confiança em Deus - confiança = termo regente em Deus = termo regido ( complemento nominal )

Quando o termo regente é um verbo ocorre a regência verbal Quando o termo regente é um verbo ocorre a regência verbal. Ex:- Os homens confiam em Deus - confiam = termo regente em Deus = termo regido ( objeto indireto ) Nota: O termo que completa o sentido de um verbo é chamado Objeto. O objeto ( termo regido ) pode estar ligado ao termo regente por meio de preposição ou não.Se completar o verbo sem preposição obrigatória recebe o nome de Objeto Direto. Caso contrário, teremos como termo regido um Objeto Indireto.

Percurso a partir de um ponto inicial Preposições / Locuções prepositivas têm valores de: Chora desde seu nascimento. Viemos de Paris. A partir de julho, começam as férias! Percurso a partir de um ponto inicial

Preposição ≠ Conjunção Comprei um presente para você. (preposição) ≠ Estudemos bastante para que passemos no concurso. (conjunção, pois estabelece uma relação de finalidade)

Percurso visto em seu ponto medial Eu sei que essa estrada passa por Governador Valadares. Como chegamos a ela? Por alguns fatos: primeiro, alguns desses animais eram representados por uma flecha… Percurso visto em seu ponto medial

Eu não vou chegar a Belo Horizonte no mesmo dia. Ele vai a uma igreja do bairro. Eu trago muito trabalho para casa. Eu tenho que ir até em casa buscar o livro. Final de um percurso

O livro está sobre a mesa. Por fim, colocamos a cobertura em cima da massa.. Ele ganha acima de quarenta salários. Posição superior

Colei um adesivo abaixo do nome. Essa gente está sob pressão. Posição inferior

Tenho de dar justificativas perante os pais. Não posso ficar mudo ante o espetáculo doloroso que acabo de presenciar. Tenho de dar justificativas perante os pais. Diante dessa situação, a melhor alternativa é esta. Espaço anterior

O lugar que você procura fica após a ponte. Espaço posterior Não moro em Recife, moro em Olinda. Fica mais ou menos entre seis e oito horas daqui. Espaço interior

Outros valores para além do espaço: Vestia-se à caipira. Viajam em ritmo de boiada. Modo Morreu com a doença. Cansados de trabalhar, tiraram férias. Causa

Falou de cinema o tempo todo. Assunto Vendia a dez reais. O quadro foi avaliado em um milhão de reais. Preço

Principais Preposições / Locuções Prepositivas (essenciais) A, ante, após, até, com, contra, de, desde, em , entre, para, perante, por, sem, sob, sobre. A partir de, em cima de, abaixo de, diante de, ao lado de, depois de, apesar de, com respeito a, junto a etc.

Preposições acidentais (podem pertencer a outras classes gramaticais) Afora, consoante, durante, exceto, salvo, segundo, visto, mediante. A preposição após, acidentalmente, pode ser advérbio, com a significação de atrás, depois. Por exemplo: Os noivos passaram, e os convidados os seguiram logo após.

Contração e Combinação prepositiva Dá-se quando preposições se unem a artigos ou pronomes. Quando, na união há perda de elementos, há uma contração prepositiva. Quando não há perda alguma, há a combinação prepositiva. Vou à igreja. (contração: preposição a + artigo a = à) Vou ao colégio. (combinação: preposição a + artigo o = ao)

Principais contrações prepositivas: Foi pelo caminho mais longo. (por+o) Jantou no restaurante do pai. (em+o) Foi àquele cinema. (a+aquele) Gosto deste perfume. (de+este) São duas horas da tarde. (de+a)

Importante!!! Não se faz contração da preposição com o artigo quando o artigo fizer parte de um sujeito!!! Estava na hora de o garoto fazer o exame. Está na hora de a onça beber água.

A: Preposição, pronome pessoal ou artigo? Fui a Roma. Fomos a Roma.   Nós a convidamos para uma festa. (Pronome pessoal) A garota foi aprovada no concurso. (Artigo) Passaram dois homens a discutir, um a gesticular e outro com a cara vermelha.

As preposições podem introduzir: • Complementos verbais: Obedeço “aos meus pais”. • Complementos nominais: continuo obediente “aos meus pais”. • Locuções adjetivas: É uma pessoa “de caráter”. • Locuções adverbiais: Naquele momento agi “com cuidado”. • Orações reduzidas: “Ao chegar”, foi abordado por dois ladrões.

1.2 Conjunção Importante elemento de ligação: relaciona palavras, expressões e orações, estabelecendo entre elas relações de sentido. Só irei ao baile se você for comigo. SE: instaura uma relação de condição

Tipos de Conjunção CONJUNÇÃO CONJUNÇÃO COORDENATIVA SUBORDINATIVA

C.Coordenativas X C. Subordinativas Independência sintática e semântica: conjunção coordenativa O menino disse que viria à aula. Dependência sintática e semântica: conjunção subordinativa Saio feliz volto cansada. e O menino disse viria à aula. que

Conjunções Coordenativas AD.AD.AL.CO.EX EXPLICATIVA (PORQUE) CONCLUSIVA (PORTANTO) ALTERNATIVA (OU) ADVERSATIVA (MAS) ADITIVA (E)

Estarei em casa, contudo estarei ocupada. (coordenativa adversativa) Ela é muito nova, logo não pode sair desacompanhada. (coordenativa conclusiva) Não brinque com isso que será fatal. (coordenativa explicativa) O rapaz não fica nem sai. (coordenativa aditiva) Ora está triste, ora está alegre. (coordenativa alternativa)

CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS PRO.CO.CO.FI.CA.CO.CO.I.TEM.CO INTEGRANTE (QUE/SE) CONSECUTIVA (QUE) CONDICIONAL (SE) CAUSAL PORQUE / COMO CONFORMATIVA (CONFORME) FINAL (A FIM DE QUE) TEMPORAL (QUANDO) CONCESSIVA (EMBORA) COMPARATIVA (COMO) PROPORCIONAL (À MEDIDA QUE)

Conjunções integrantes: introduzem orações subordinadas substantivas O que são orações subordinadas substantivas? São orações que exercem as possíveis funções sintáticas de um substantivo, na estrutura da frase. Exs: A menina quis um sorvete. (período simples) (Objeto direto) A menina quis / eu comprasse sorvete. (período composto) (Oração Principal) (Oração Sub. Subst. objetiva direta) que Conjunção subordinativa integrante

conjunção subordinativa Mulher precisa de ajuda. (P. Simples) (objeto indireto) Mulher precisa / de alguém a ajude. (P. Composto) (oração principal) (oração sub. subst.) objetiva indireta) Conjunções integrantes que/se iniciam esse tipo de oração; são parafraseáveis por isso / disso. que conjunção subordinativa (integrante)

Conjunção subordinativa Demais conjunções subordinativas (PRO.CO.CO.FI.CA.CO.CO.TEM.CO): introduzem orações subordinadas adverbiais. O que são orações subordinadas adverbiais? São orações que funcionam como adjunto adverbial. Exs: A aula começará em alguns minutos. (p.simples) (adj. adverbial tempo) A aula começará / os alunos chegarem. (p. composto) (oração principal) (oração subordinada adverbial temporal) assim que Conjunção subordinativa adverbial

Identifique o valor das conjunções subordinativas abaixo: Não falei nada porque ela gritou. (subordinativa causal) João teimou como um burro. (subordinativa comparativa) Eu cozinharia desde que comessem. (subordinativa condicional) Conforme disse, espero essa vaga. (subordinativa conformativa) Fiz a tarefa para que o professor me desse nota. (subordinativa final)

Ela falou tanto que perdeu a voz. (subordinativa consecutiva) Quanto mais preciso de dinheiro, menos ganho. (subordinativa proporcional) Quando o filme começou, as luzes se apagaram. (subordinativa temporal) Vou viajar em abril, mesmo que não tenha dinheiro. (subordinativa concessiva)

Polissemia das conjunções Polissemia – os vários sentidos, valores semânticos diferentes, dependendo do contexto. MAS – Terás o dinheiro, mas apenas parte dele. (restrição) Falou com a professora, mas arrependeu-se. (retificação) Estava triste, mas disfarçava. (atenuação) Estudou muito, mas foi reprovada. ( não compensação) Perdeu o ano, mas conheceu vários países. (compensação) Mas e o seu pai? Deixou? (situação, assunto)

Polissemia das conjunções: E / COMO / SE E – Estudou muito e foi reprovado. ( oposição). Estudou muito e passou. (conclusão, consequência.) Era homem e muito homem! (explicação enfática) Saiu do escritório e foi para casa. ( adição) E o Palmeiras? Ganha o campeonato? (assunto/ situação) COMO – Dormia como um anjo. (comparação) Como era pobre não pode estudar. ( causa) Ensinava os colegas como o mestre o orientou. (conformidade)

SE – Se não foi uma ofensa a todos, ainda assim insultou os jovens SE – Se não foi uma ofensa a todos, ainda assim insultou os jovens.(concessão) Se não chover irei a sua casa. (condição).

POLISSEMIA DAS CONJUNÇÕES Saiu do escritório e atravessou a rua. (adição) Estudou muito e não passou. (adversidade) Estudou muito e passou! (conclusão) Tocava como Chopin. (comparação) Como era pobre, não pôde estudar. (causa) Ensinava como o mestre o orientou. (conformidade)

Preferiu dormir porque estava cansada. (causa) Parem de falar porque vocês já estão me irritando!!! (explicação)

Diferença entre oração subordinada adverbial causal e coordenada sindética explicativa a) Geralmente, a oração que antecede a oração coordenada explicativa tem o verbo no modo imperativo. "Fiquem quietos, que o professor já vem." b) A oração subordinada adverbial causal pode ser colocada no início do período, introduzida pela conjunção como, o que não ocorre com a coordenada sindética explicativa: "Não vim à aula PORQUE ESTAVA DOENTE." "COMO ESTAVA DOENTE, não vim à aula."

Exemplo Fuvest/2009 Belo Horizonte, 28 de julho de 1942. Meu caro Mário, Estou te escrevendo rapidamente, se bem que haja muitíssima coisa que eu quero te falar (a respeito da Conferência, que acabei de ler agora). Vem-me uma vontade imensa de desabafar com você tudo o que ela me fez sentir. Mas é longo, não tenho o direito de tomar seu tempo e te chatear. Fernando Sabino.  No texto, o conectivo “se bem que” estabelece relação de a) conformidade. b) condição. c) concessão. d) alternância. e) consequência.

2. Interjeição

Interjeição é a palavra invariável que exprime emoções, sensações, estados de espírito, ou que procura agir sobre o interlocutor, levando-o a adotar certo comportamento sem que, para isso, seja necessário fazer uso de estruturas linguísticas mais elaboradas. • Ah! Pode exprimir prazer, deslumbramento, decepção; • Psiu! Pode indicar que se está querendo atrair a atenção do interlocutor, ou que deseja que ele faça silêncio.

Outras interjeições e locuções interjetivas podem expressar: • Alegria: oh!, ah!, oba!, viva!; • Dor: ai!, ui!; • Espanto, surpresa: oh!, ah!, ih!, opa!, céus!, puxa!, chi!, gente!, hem?!, meu Deus!, uai!; • Chamamento: olá!, alô!, ô!, oi!, psiu!, psit!, ó!; • Medo: uh!, credo!, cruzes!, Jesus!, ai!; • Desejo: tomara!, oxalá!, queira Deus!, quem me dera!; • Pedido de silêncio: psiu!, calado!, quieto!, bico fechado!; • Estímulo: eia!, avante!, upa!, firme!, toca!; • Afugentamento: xô!, fora!, rua!, toca!, passa!, arreda!; • Alívio: ufa!, uf!, safa!; • Cansaço: ufa!.

A compreensão de uma interjeição depende da análise do contexto em que ela aparece. Quando a interjeição é expressa por mais de um vocábulo, recebe o nome de locução interjetiva. Ora bolas!, cruz credo!, puxa vida!, valha-me Deus!, se Deus quiser! Macacos me mordam!