CIVILIZAÇÕES DO EXTREMO ORIENTE Mesopotâmia Professor Romildo Tavares
Região entre rios (Grego) Mesopotâmia Região entre rios (Grego) Rio Tigre e Eufrates Atual Iraque
Povos que habitaram a região: Sumerianos Acadianos Babilônios Assírios Caldeus
Sumerianos: Oriundo da Ásia Central, ocuparam a baixa Mesopotâmia. Desenvolveram a escrita pictográfica cuneiforme, escritos em tabuinhas de argila. A revolução urbana transformou aldeias agropas- toris em centros urbanos.
Desenvolveram a construção com tijolos, leis escritas e a roda. Cada cidade-Estado possuía um governante, chamado Patesi, representante do deus local (sumo-sacerdote) e chefe militar. Este governante passou a se chamar posterior- mente de Lugal ou Rei.
Os deuses eram considerados proprietários das terras de cultivo, criadas pelo trabalho coletivo, através da secagem dos pântanos e da irrigação dos desertos. Os sacerdotes administravam os templos e tam- bém a riqueza dos deuses (terra, gado, metal e escravos) como se fosse propriedade privada.
A unidade ideológica e econômica da cidade- Estado se expressava no templo, localizado no topo de uma construção em forma de pirâ- mide truncada, feita de argila.
A unificação da Mesopotâmia somente foi obtida somente foi obtida por volta de 2750 a.C., no reinado de Sargão, Patesi de Agadé, norte de Sú- mer. Sargão → Rei das Quatro Regiões do Mundo.
Incentivou o sincretismo religioso sumeriano-semita. O objetivo do seu governo era impor uma hegemonia cultural semita, fundamentar a autoridade real do ponto de vista religioso, legitimando, com isso, a di- nastia reinante e fortalecer a unidade cultural dos po- vos dominados, o que possibilitaria a reação contra a penetração de influências estrangeiras.
Babilônios Origem amorita, converteu-se em importante centro comercial, devido a sua localização privilegiada. Destaque para o Rei Hamurábi, que transformou a Babilônia em uma Estado despótico e centralizado admistrativo, religio- so, linguístico e juridicamente. A centralização jurídica ocorreu em função da criação de um Código de Leis baseado em antigas leis sumerianas.
Código de HAMURÁBI (282 artigos) Tratava de aspectos da vida da sociedade babilônica: Comércio, Família, Propriedade, Herança, Escravidão (Acompanhados de suas penas respectivas.) O código protegia a propriedade privada e os interesses de dos proprietários de escravos.
Assírios Ocupavam o Norte da Mesopotâmia, tendo como principal cidade Assur e praticavam a agricultura e a criação de gado. Região possuidora de riquezas minerais (cobre e ferro). Século VIII a. C. inicia-se o processo de expansão territorial (estado militarizado). Armas de ferro garantiam a superioridade.
As guerras de conquistas valorizaram o exército e consequentemente aos chefes militares (aristo- cracia militar), proprietária de terras, escravos e isento de impostos. Camponeses e artesão obrigados a pagar impos- tos e prestavam serviços gratuitos ao Estado. A mobilização de camponeses, expropriação de cidades e mercenários → Decadência.
Neobabilônicos Segundo império babilônico (dinastia amorita) proveniente da Caldéia. Aristocracia palaciana e sacerdotes (elite) camponeses e comerciantes as margens do Eufrates. Grandes construções: Jardins suspensos e templo do deus marduque. Conquistados por Ciro, rei dos persas.
Cultura Influenciada pela religião – lendas e mitos. Escrita sumeriana. Código de Hamurábi. Matemática, astronomia e medicina.