Professores: Fernando Carlos Pagnocca Lara Durães Sette

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Poder tomar as providências e eliminar riscos nas áreas de trabalho.
Advertisements

Profa Rejane Freitas Benevides
Medidas de Precaução e Isolamento
Desinfecção e Esterilização de artigos médico-hospitalares
Esterilização e Desinfecção
Uso de álcool e drogas no ambiente de trabalho
Custos XP x Custos Tradicionais André Chinvelski.
Treinamento GP3 USP – GEFIM Abril de 2004 Alcides Pietro, PMP.
Realização Patrocínio Apoio LIBERAÇÃO DO CASO E SORTEIO DAS CHAVES São Paulo, 16 de Setembro de 2010.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO.
Prof. Dr. Helder Anibal Hermini
Bom (boa) dia tarde noite !!.
Cecilia Rocha Ryerson University, Canada Seminário: Políticas Públicas e SAN CERESAN,Universidade Federal Fluminense (UFF) Niterói, 07/10/2010.
Economias de Escala e Comércio Internacional
Fast Show.
Planejamento do PROJETO LABGAP IV Conceitos e teorias de Planejamento - Introdução Estruturas dos Planos do Projeto (PMI e Metzger) Plano de Organização.
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES NAS REGRAS DE VOLEIBOL E
JOGO DO MITO OU FATO MITOS: ESTÃO RELACIONADOS COM O GRAU DE INFORMAÇÃO PESSOAL, MAIS PRINCIPALMENTE COM A CULTURA E VALORES PREDOMINANTES NA SOCIEDADE.
(texto de Martha Medeiros)
I Seminário Educação e Tecnologia A Informática e a Educação Escolar A GESTÃO DE LABORATÓRIOS PÚBLICOS DE INFORMÁTICA FÁBIO FERRENTINI SAMPAIO NÚCLEO DE.
Webcast Gestão da Manutenção Histórico de Aplicações e Manutenções.
PERSISTÊNCIA.
PROGRAMA ESCOLA DA FAMÍLIA – DIRETORIA DE ENSINO DA REGIÃO DE OSASCO
A Vontade de Deus.
MITOS NA PROMOÇÃO.
Introdução Software para Laboratórios de Análises Clínicas
Planejando seu site Objetivos Abordagem Sílvia Dota.
UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
Classificação dos Produtos Por Carlos Reis. Classificação dos Produtos: Produtos de Consumo Produtos e serviços vendidos a consumidores. Produtos Industriais.
Piretrinas Bruna Fernandes Leonardi RA: Camila Oliveira Kamimura RA: Jéssica Mitizy RA: Pamela Overlanda RA:
Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego - PRONATEC MONTADOR E REPARADOR DE COMPUTADOR MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/FNDE UNIVERSIDADE FEDERAL.
Instrumentação de Sistemas - INS
Private & Confidential ESADE – Graduação em Direito 2011/II.
Segurança de Dados no MAER.
ENSINA-ME A FAZER A SUA VONTADE Como é que eu posso saber a vontade de Deus, sobre? - Relacionamento sentimental. - Relacionamento familiar.
Antes de Começarmos Este é um momento importante de estudo bíblico
Organização e Redução de Custos
GESTÃO DE CONFLITOS CONFLITOS
Curso de Introdução ao Sistema Operacional Linux Parte 1 Companhia de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo Laboratório de Sistemas Integráveis.
III – Uso Infraestrutura – Empresa Digital Escola Politécnica da USP MBA EPUSP em Gestão e Engenharia do Produto EP018 O Produto Internet e suas Aplicações.
III – Uso da Infraestrutura Tecnológica Tecnologias de Informação e Comunicação em Desenvolvimento de Produtos III – Uso da Infraestrutura Tecnológica.
Tema I TEMA DE DISCUSSÃO I Prof. Dr. Marcio Lobo Netto 1 o. Período / 2004 Escola Politécnica da USP MBA EPUSP em Gestão e Engenharia do Produto EP018.
I – Informação Digital – Tema de Discussão Escola Politécnica da USP MBA EPUSP em Gestão e Engenharia do Produto EP018 O Produto Internet e suas Aplicações.
Disciplina: CIÊNCIAS DO AMBIENTE
Camila Toneloti Oliveira
Impactos Sócio-econômicos causados pela substituição do STPP por outro builder.
Brasília – Novembro de 2011 Ministério do Meio Ambiente.
Programa de Saúde Mental Comunitária Secretaria Municipal da Saúde
Sua concepção é interagir com diversas bases de dados conectadas.
Implementação Do JXTA Como Protocolo De Transporte Do JacORB
A Importância da Computação Científica Profa. Dra. Marli de Freitas Gomes Hernandez UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS CENTRO.
Departamento de Engenharia Elétrica
M e d A d m i n. Quem é o público alvo da ideia? Profissionais vinculados à área da saúde, em particular, àqueles responsáveis pela administração de medicamentos,
M e d A d m i n M e d A d m i n Solução Móvel de Apoio à Administração de Medicamentos Paulo Afonso Parreira Júnior Fase 2: Apresentação do Projeto.
OPERAÇÃO ARCO VERDE Programa de Agrobiodiversidade da Reforma Agrária Brasília, Julho de 2010.
Haroldo Ribeiro.
Experiências com sistemas agroflorestais - Rondônia
Mensagens curtas sobre prevenção da dengue
Recursividade Estrutura de Dados.
METODOLOGIA DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO INTRODUÇÃO A PESQUISA ACADÊMICA Roberval Francisco de Lima SÃO ROQUE 2006.
Contrato Pedagógico Contabilidade Básica Este contrato visa a estabelecer regras claras para utilização entre as turmas 1GFN/1LOG/2GFN/2LOG e.
PROJETO DE P & D ANEEL /2005 CELESC/UNISUL USO DA TURFA PARA TRATAMENTO DE ÓLEO DE TRANSFORMADORES.
Curso em CD-ROM Técnicas de Vendas SLIDES MODELO ALEATÓRIOS.
Curso em CD-ROM Como Atender Bem SLIDES MODELO ALEATÓRIOS.
WOntoVLab: Uma Arquitetura para Laboratórios Virtuais Baseada em Workflows e Ontologias Aluno: Daniel Cintra Cugler Orientadora: Profª. Dra. Marilde T.
FREQUÊNCIA CARDÍACA EXERCÍCIO FÍSICO
04:27 Introdução Tipos de Fluxo de Dados e de Arquivos Manipulação de Arquivos em Java Classes FileReader e FileWriter Classes FileInputStream e FileOutputStream.
Empreendedorismo Prof. Dr. José Dornelas.
Rio Verde - Goiás - Brasil
Transcrição da apresentação:

Professores: Fernando Carlos Pagnocca Lara Durães Sette Disciplina Microbiologia – 2011 Prática 1 Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais Professores: Fernando Carlos Pagnocca Lara Durães Sette

BIOSSEGURANÇA

Acidentes em laboratório Ocorrência Tipos de acidentes 27% Salpicos e derramamentos 25% Agulhas 16% Cortes por objetos perfurocortantes 14% Acidentes com animais 13% Pipetagem com a boca 6% Outros 68% Fonte: Workshop de Biossegurança em Saúde, Ministério da Saúde, Brasília, 2005.

CAUSAS PRINCIPAIS Falta de treinamento, conhecimento ou experiência; Falta de cuidado, distração; Fadiga, uso de remédios; Opção pelo caminho “mais curto” ou mais “rápido” ou “mais fácil”; Tentativa de “ganhar tempo”, pressa na execução; Auto confiança em excesso; Teoria do “comigo isso não acontece”

Classificação dos micro-organismos de acordo com o crupo de risco (OMS)

Riscos de substâncias químicas Danos à saúde humana; Danos aos sistemas biológicos / meio ambiente; DANOS MATERIAIS

Classificação de riscos Inflamáveis (éter, gasolina, querosene); Explosivos (ácido pícrico, TNT); Comburentes ou oxidantes (O2, H2O2); Corrosivos e irritantes (soda cáustica); Tóxicos ou muito tóxicos (benzeno); Nocivos (tolueno); Cancerígenos e mutagênicos (actidiona); Persistentes no meio ambiente (CFC).

RECOMENDAÇÕES Uso obrigatório do jaleco (avental) no laboratório; Lavar as mãos ao entrar e ao sair do laboratório; Descontaminar as superfícies de trabalho antes e após o uso; Não comer, beber, fumar, manusear lentes de contato; Notificar qualquer acidente ou situação de risco, não importa o quão trivial possa lhe parecer; Considerar todos os micro-organismos como patogênicos em potencial;

RECOMENDAÇÕES Cuidados com fogo (checar torneiras de gás); Evitar respingos, geração de aerossóis e derramamentos (= trabalhar com calma); Tomar cuidado ao transportar vidrarias; produtos químicos; inóculos microbianos; Evitar o uso de salto alto; chinelos de dedo; cabelos soltos; Uso de equipamento de proteção (luva, óculos, máscara), e locais de segurança (fluxo, capela);

RECOMENDAÇÕES Manter a calma durante uma situação de risco; Orientar pessoal da limpeza; Não atender telefones ou abrir portas com luvas descartáveis, tampouco se coçar; Atentar a materiais de descarte e equipamentos que necessitem de manutenção; Evitar trabalhar sozinho e em horários noturnos quando a ajuda é mais demorada;

RECOMENDAÇÕES Não cheirar ou “provar” qualquer produto químico  etiquetagem/rotulação; Não sobrecarregar a capacidade de uma tomada; Evitar longos períodos com a chama acesa; Ter noção de suas limitações (peso que consegue carregar, carga de trabalho semanal, evitar “malabarismos circenses”); Cuidar dos colegas de trabalho; Assumir os erros e alertar sobre consequências;

ACIMA DE TUDO: Saber e ter consciência do que está fazendo, e conhecer o laboratório em que trabalha; Usar sempre o bom senso e esclarecer as dúvidas sem constrangimento; Saber a quem pedir ajuda em caso de emergência; Lembrar que os maiores beneficiados pelo bom funcionamento do laboratório somos nós mesmos.

Sistemas da Qualidade 14

Biossegurança 15

Bioproteção 16

Legislação 17

18

Bibliografia BINSFELD, P.C. Boas práticas e conduta em laboratório. USP/UFIPEL/CENA. Site: http//web.cena.usp.br/apostilas/Tsai. Acesso em 15/09/2008. Manual de Segurança e Boas Práticas de Laboratório (BPL). Universidade Anhembi Morumbi, Laureate International Univ. Em:www2.anhembi.br/publique/media/portal/manual_de_bpl.doc. Acesso em 15/09/2008. www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/microbiologia/ introducao.pdf. Accesso em 20/04/2008. www.cepis.ops-oms.org/bvsacd/cd49/manualbiossegurancaa.pdf. Acesso em 20/04/2008.