Professores: Fernando Carlos Pagnocca Lara Durães Sette Disciplina Microbiologia – 2011 Prática 1 Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais Professores: Fernando Carlos Pagnocca Lara Durães Sette
BIOSSEGURANÇA
Acidentes em laboratório Ocorrência Tipos de acidentes 27% Salpicos e derramamentos 25% Agulhas 16% Cortes por objetos perfurocortantes 14% Acidentes com animais 13% Pipetagem com a boca 6% Outros 68% Fonte: Workshop de Biossegurança em Saúde, Ministério da Saúde, Brasília, 2005.
CAUSAS PRINCIPAIS Falta de treinamento, conhecimento ou experiência; Falta de cuidado, distração; Fadiga, uso de remédios; Opção pelo caminho “mais curto” ou mais “rápido” ou “mais fácil”; Tentativa de “ganhar tempo”, pressa na execução; Auto confiança em excesso; Teoria do “comigo isso não acontece”
Classificação dos micro-organismos de acordo com o crupo de risco (OMS)
Riscos de substâncias químicas Danos à saúde humana; Danos aos sistemas biológicos / meio ambiente; DANOS MATERIAIS
Classificação de riscos Inflamáveis (éter, gasolina, querosene); Explosivos (ácido pícrico, TNT); Comburentes ou oxidantes (O2, H2O2); Corrosivos e irritantes (soda cáustica); Tóxicos ou muito tóxicos (benzeno); Nocivos (tolueno); Cancerígenos e mutagênicos (actidiona); Persistentes no meio ambiente (CFC).
RECOMENDAÇÕES Uso obrigatório do jaleco (avental) no laboratório; Lavar as mãos ao entrar e ao sair do laboratório; Descontaminar as superfícies de trabalho antes e após o uso; Não comer, beber, fumar, manusear lentes de contato; Notificar qualquer acidente ou situação de risco, não importa o quão trivial possa lhe parecer; Considerar todos os micro-organismos como patogênicos em potencial;
RECOMENDAÇÕES Cuidados com fogo (checar torneiras de gás); Evitar respingos, geração de aerossóis e derramamentos (= trabalhar com calma); Tomar cuidado ao transportar vidrarias; produtos químicos; inóculos microbianos; Evitar o uso de salto alto; chinelos de dedo; cabelos soltos; Uso de equipamento de proteção (luva, óculos, máscara), e locais de segurança (fluxo, capela);
RECOMENDAÇÕES Manter a calma durante uma situação de risco; Orientar pessoal da limpeza; Não atender telefones ou abrir portas com luvas descartáveis, tampouco se coçar; Atentar a materiais de descarte e equipamentos que necessitem de manutenção; Evitar trabalhar sozinho e em horários noturnos quando a ajuda é mais demorada;
RECOMENDAÇÕES Não cheirar ou “provar” qualquer produto químico etiquetagem/rotulação; Não sobrecarregar a capacidade de uma tomada; Evitar longos períodos com a chama acesa; Ter noção de suas limitações (peso que consegue carregar, carga de trabalho semanal, evitar “malabarismos circenses”); Cuidar dos colegas de trabalho; Assumir os erros e alertar sobre consequências;
ACIMA DE TUDO: Saber e ter consciência do que está fazendo, e conhecer o laboratório em que trabalha; Usar sempre o bom senso e esclarecer as dúvidas sem constrangimento; Saber a quem pedir ajuda em caso de emergência; Lembrar que os maiores beneficiados pelo bom funcionamento do laboratório somos nós mesmos.
Sistemas da Qualidade 14
Biossegurança 15
Bioproteção 16
Legislação 17
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Bibliografia BINSFELD, P.C. Boas práticas e conduta em laboratório. USP/UFIPEL/CENA. Site: http//web.cena.usp.br/apostilas/Tsai. Acesso em 15/09/2008. Manual de Segurança e Boas Práticas de Laboratório (BPL). Universidade Anhembi Morumbi, Laureate International Univ. Em:www2.anhembi.br/publique/media/portal/manual_de_bpl.doc. Acesso em 15/09/2008. www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/microbiologia/ introducao.pdf. Accesso em 20/04/2008. www.cepis.ops-oms.org/bvsacd/cd49/manualbiossegurancaa.pdf. Acesso em 20/04/2008.