CARACTERIZAÇÃO DE FEIÇÕES EROSIVAS LINEARES A PARTIR DA ANÁLISE MORFOMÉTRICA: ESTUDO DA REGIÃO NOROESTE DO PARANÁ Caroline Gonçalves Mangueira PIBIC –

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
ÁGUAS EM ESCOAMENTO SUPERFICIAL
Advertisements

Procedimentos Metodológicos Resultados e Discussões
André Quintão de Almeida Leandro Ribeiro Pires
ÁGUAS CONTINENTAIS ÁGUA SUBTERRÂNEA ÁGUA que se infiltra e é levada através do solo até a zona saturada, onde a água preenche todos os espaços entre.
58. (UFPEL) A representação cartográfica do relevo traduz, para duas dimensões de um plano, um fenômeno que, na realidade, se apresenta de maneira tridimensional.
CARACTERIZAÇÃO MORFOLÓGICA, HIDROLÓGICA E AMBIENTAL DA BACIA DO CÓRREGO DO GORDO, DOMINGOS MARTINS-ES Alunos: Marcos E. Pires de Azevedo Lopes Teresa.
André Quintão de Almeida Orientador: Alexandre Rosa dos Santos
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - UFES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL JUNHO DE 2004.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
USO DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG)
Faculdade de Engenharia "Engenheiro Celso Daniel" TCC – 2008 Eng. de Computação Introdução As técnicas clássicas de processamento de sinal apresentam duas.
Geoindicadores na Avaliação da Qualidade Ambiental da Bacia do Ribeirão Anhumas, Campinas/SP. Ederson Costa Briguenti Prof.: Dr. Archimedes Perez Filho.
COLÉGIO AGRÍCOLA DE VERANÓPOLIS
Geoprocessamento na Agricultura de Precisão
E S C O A M E N T O Conceito, Classificação e Formação
Exemplo 1 Bacia do Rio Doce
Rio de Janeiro, RJ – Brasil
SISTEMA DA INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA
Tema 03: Teoria da Contabilidade e Efeitos Conceituais
METODOLOGIAS DE ANÁLISES EM GEOMORFOLOGIA Presidente Prudente
ANÁLISE DO PERFIL DE METILAÇÃO DO GENE MMP-14 EM LINHAGENS TUMORAIS DE MAMA Ana Carolina Paschoalini Mafra – Iniciação Científica / PIBIC/CNPq Orientador:
Clima Urbano e Dengue em Cidades do Centro-Sul do Brasil: Condicionantes Climatológicos na Tríplice Fronteira de Foz do Iguaçu/PR Nathan Rodrigues de.
Conhecimento, Inovação Tecnológica, Saúde e Sustentabilidade: O que vamos fazer com as novas invenções? 26/03/2017 Modelo de Pôster para Apresentação do.
Visite nosso site ! - Soluções em Geoprocessamento Distribuidor autorizado da MicroImages.
Estratigrafia Regional Basalto-Arenito
Rochas Sedimentares Jaboticabal - SP Fonte: Decifrando a Terra.
As intervenções urbanas em Curitiba relacionadas à Copa de 2014 e seu papel no contexto dos GPU – Grandes Projetos Urbanos. Ana Caroline de Oliveira Chimenez.
Análises espaciais: introdução
Análises espaciais: Funções do SIG
Forma da bacia Influência no escoamento • Tempo de concentração
LITERATURA CINZENTA BRASILEIRA: ACESSO E RECUPERAÇÃO
TRABALHO DE METODOLOGIA CIENTÍFICA
Meio Ambiente e Planejamento Profa. Sueli Bettine
POR: Lic. ISRAEL FREITAS NONGANDO DOMINGOS
Ana Laura Aline Arquilar Bruna Barbosa Gabriela Rio Jéssica Gonçalves
UTILIZAÇÃO DE REDES TIN EM MODELOS DISTRIBUÍDOS DE PRECIPITAÇÃO/ESCOAMENTO SUPERFICIAL desenvolvido no âmbito do projecto tempQsim.
Visite nosso site ! - Soluções em Geoprocessamento Distribuidor autorizado da MicroImages.
Geologia – 11º ano Risco: Ameaça, perigo ou a possibilidade de ocorrência de um acontecimento prejudicial à saúde. A sua natureza está ligada ao tipo de.
A INFLUÊNCIA DO FENÔMENO EL NIÑO ( E ), EM 4 ESTADOS DA REGIÃO NORTE DO BRASIL. Andreza Carla A INFLUÊNCIA DO FENÔMENO EL NIÑO (
VARIABILIDADE GEOAMBIENTAL DAS SEIS ECORREGIÕES DO PROJETO GEOCERRADO
Principais Aplicações da Modelagem Numérica de Terreno
Análise espacial e modelagem
Cartografia 3º Ano D.
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOLOGIA INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Titulo do Anteprojeto Área de concentração / Linha de.
f) Produção específica média de sedimentos (PS) da bacia
EXTENSIVO GEO-A Prof. Groth Aula 04.
REPRESENTAÇÃO NUMÉRICA DO TERRENO
Bacia hidrográfica Área de captação natural dos fluxos de água, originados a partir da precipitação que faz convergir para um único ponto de saída, seu.
Aluno-autor: Marcela Prado Silva, bolsista CNPq/PIBIC
Fluxos de carbono inorgânico dissolvido em igarapés na Amazônia Ocidental Eliete dos Santos Sousa- Universidade Federal do Acre Cleber.
Sinuosidade do curso d’água principal
Geoprocessamento Produtos derivados.
Gabriela Bitto de Oliveira, Nilton Nobuhiro Imai, Alexandre Bruno Merello UNESP - Campus de Presidente Prudente – Faculdade de Ciências e Tecnologia REFERÊNCIAS.
Cartografia Temática Cartografia Temática
Orientações para escrever um Artigo Científico
DL 77/2006 – Transposição dos Anexos da DQA Este documento não tem os anexos completos. Os slides foram baseados nos Anexos da transposição da Directiva.
Manaus, 18 de novembro de 2008Demerval Aparecido Gonçalves1 Modelagem dinâmica espacial aplicada na bacia do rio Purus, na Amazônia Sul-Ocidental Demerval.
DESENVOLVIMENTO DE UM MODELO PARA SIMULAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO POPULACIONAL EM UMA REGIÃO URBANA DOUTORANDA: Christiane Wenck Nogueira ORIENTAÇÃO: Profa.
PEDOLOGIA: Formação, Classificação, Tipos de solo e Principais problemas.
Felipe Marques Sobral dos Santos
ESPACIALIZAÇÃO DE DADOS PLUVIOMÉTRICOS E MODELAGEM DO TERRENO Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Geociências.
APLICAÇÃO DO MDT NO MAPEAMENTO E USO DO SOLO - ESTUDO DE CASO: CARTA DE SANTANA DO IPANEMA DO ESTADO DE ALAGOAS NA ESCALA DE 1: Luciano Macedo.
Modelo hipotético de derivação de sistemas ecológicos e classificação MDE Ferramentas SIG Unidades Hidro Atributos Classificação Nomenclatura Clima Geologia.
COLÉGIO AGRÍCOLA DE VERANÓPOLIS
DELIMITAÇÃO DE AREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTES ESTUDO DE CASO: BAIRRO GILBERTO MESTRINHO – ZONA LESTE DE MANAUS AM Mestranda: Daiane Cardoso Lopes Batista.
VII Brazilian Micrometeorology Workshop – Santa Maria - Brasil FLUXOS DE CALOR SOBRE ESTRUTURAS OCEÂNICAS DE MESOESCALA NO OCEANO ATLÂNTICO SUL.
Mapeamento Geotécnico de Áreas de Risco Através de Sistema de Informações Geográficas (SIG) e Simulações Computacionais no Município de Palhoça (Geotecnia)
INFLUÊNCIA DO POSICIONAMENTO E DA LARGURA DE BANDAS DE SENSORES REMOTOS E DOS EFEITOS ATMOSFÉRICOS NA DETERMINAÇÃO DE ÍNDICES DE VEGETAÇÃO Autor: Romero.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA APLICADOS Deteção remota GeoprocessamentoautomáticoWebSIG Modelos digitais de terreno de terreno Análise de imagem Análise.
Recursos Hídricos Superficiais
Transcrição da apresentação:

CARACTERIZAÇÃO DE FEIÇÕES EROSIVAS LINEARES A PARTIR DA ANÁLISE MORFOMÉTRICA: ESTUDO DA REGIÃO NOROESTE DO PARANÁ Caroline Gonçalves Mangueira PIBIC – CNPq Orientador: Leonardo José Cordeiro Santos Resultados/Discussão Introdução/Objetivos Os resultados obtidos se correlacionam com os compartimentos pedológicos encontrados na mesma área por NAKASHIMA (1999). O compartimento SP IV (Figura 2) é apontado como o que mais concentra formas erosivas devido as suas características morfológicas, pedológicas e hídricas. A análise da declividade revelou que quanto maior a declividade, maior será o potencial de ocorrência de novas feições. A forma de vertente também exerceu influência no controle de distribuição espacial das erosões (Figura 3) Os atributos topográficos do relevo, como plano e perfil de curvatura, declividade e hipsometria, são importantes indicadores que podem caracterizar processos geoambientais, incluindo as feições erosivas lineares. Exemplo dos processos que podemos analisar são as erosões lineares mais desenvolvidas, chamadas de Figura 1: Mapa de localização da área de estudo. ravinas e voçorocas – que afetam grande parte da porção noroeste do estado do Paraná. Neste contexto, o presente trabalho buscou analisar a influência das características físicas do solo e do relevo na forma e dinâmica das voçorocas, localizadas na Formação Caiuá (Figura 1). FIGURA 2: Destaque para o SP- IV, que corresponde a 15,43 % do noroeste, onde também foi encontrado o maior Índice de Concentração de erosões (MANGUEIRA et al, 2012). Procedimentos Metodológicos Os valores de CE e de PE, na análise em plano, são maiores nas vertentes de forma convergente, locais que consistem em zonas de convergência dos fluxos superficial e subterrâneo, havendo assim uma interação sinérgica favorável aos processos causadores de incisões. Revisão das feições erosivas identificadas por MANGUEIRA et al, 2012; Geração do MDT e dos parâmetros morfométricos primários: hipsometria, declividade, curvatura; Cálculo dos índices de Frequência de Distribuição (FD); Concentração de Erosão (CE) e Potencial de Erosão (PE); Análise integrada dos dados gerados com a Carta de Sistemas Pedológicos da Região Noroeste do PR (NAKASHIMA, 1999). FIGURA 3: A forma convergente da vertente apresentou CE e PE de valores 61,87% e 0.183%, respectivamente. Conclusões Os índices aplicados para a análise de distribuição das feições erosivas segundo os parâmetros morfométricos se mostraram relevantes. Em linhas gerais, as voçorocas preferencialmente estão inseridas na média vertente, com curvatura conexa-convergente, entre 4 e 7 % de declividade. A maior contribuição do estudo, entretanto, foi a assertiva correlação entre os atributos derivados do Modelo Digital do Terreno e o Sistema Pedológico da região noroeste do Paraná. Referências DANIEL, Evandro. (2012). Análise do papel da morfologia e do uso do solo na gênese e na distribuição das feições erosivas na bacia do córrego Espraiado, São Pedro (SP). São Paulo. Dissertação de mestrado – FFLCH, USP. MANGUEIRA, C. G.; COUTO, E. V.; SANTOS, L. J. C. (2012). “Relação solo e relevo na distribuição de feições erosivas no Noroeste do Paraná” in Anais do 9º Simpósio Nacional de Geomorfologia, 2012, Rio de Janeiro: UFRJ. 5p. NAKASHIMA, P. (1999). Cartografia dos Sistemas Pedológicos do Noroeste do Paraná: distribuição e subsídios para o controle da erosão. São Paulo. Tese de doutorado. FFLCH, USP.