NATURALISMO
NATURALISMO NO BRASIL (1881-1893) O romance O mulato, de Aluísio de Azevedo, marca o início da estética naturalista no Brasil. Contexto histórico: O mesmo do Realismo
CARACTERÍSTICAS DA PRODUÇÃO LITERÁRIA Restrita à prosa, a produção do Naturalismo evidencia uma literatura de caráter fortemente social, que pretende mostrar o homem como fruto do meio em que vive, em um desenvolvimento claro da teoria determinista proposta por H. Taine, segundo a qual, o comportamento humano é determinado pela hereditariedade, pelo meio e pela circunstância.
As principais características observáveis nos romances naturalistas são: Visão do ser humano como um autômato, guiado por leis físico-químicas, pela hereditariedade e pelo meio físico e social. A concepção que as decisões de ordem moral resultam de condições psicológicas e de outras de natureza física. A tendência a encarar o ser humano como um “caso a ser cientificamente estudado e analisado”. Preferência por temas de patologia social – miséria, adultério, criminalidade, desequilíbrio psíquico, problemas ligados ao sexo etc. – com a mesma intenção realista de formar a sociedade.
AUTORES E OBRAS NATURALISTAS Aluísio Azevedo (1857 – 1913). Romances: O mulato; O cortiço; Casa de pensão; O Coruja; Demônios. Adolfo Caminha (1867 – 1897). Romances: A normalista; O bom crioulo; Tentação. Domingos Olímpio (1860 – 1906). Romances: Luzia-Homem; O almirante; Uirapuru. Júlio Ribeiro (1845 – 1890). Romance: A carne