Hormônios vegetais/ fitormônios

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Transcrição da apresentação:

Hormônios vegetais/ fitormônios Aula 24 Hormônios vegetais/ fitormônios

Fitormônio: compostos que atuam no crescimento, floração, divisão celular, amadurecimento de frutos... Exemplos: auxina, giberelinas, etileno, citocininas, ácido abscísico... AUXINAS Primeiro grupo de hormônios descobertos em vegetais; Agem no crescimento das plantas;

Auxina natural é o AIA- ácido indolacético; Produzido na gema apical, folhas, ponta da raiz, frutos e embriões das sementes. O ácido produzido na gema e nas folhas ajuda no crescimento de toda a planta.

O transporte do AIA acontece do ápice para a base da planta. Obs O transporte do AIA acontece do ápice para a base da planta. Obs.: Mas acontece o transporte da raiz para as partes superiores. Responsável é o floema. Descoberta. Foi na segunda década deste século que os conhecimentos sobre a ação das auxinas nos vegetais explicaram de modo mais esclarecedor como as auxinas atuam sobre os vegetais, a partir das experiências de Went em 1928.

Experimento feito por Charles e Francis Darwin

Resultados da Experiência Os resultados desta experiência foram os seguintes: -Na primeira Plântula existiu um fototropismo, com a orientação da Plântula para a luz; -No segundo caso não existiu reação onde o ápice do coleóptilo tinha sido removido; -A terceira Plântula também permaneceu imóvel; -Na quarta situação existiu uma orientação para a luz; -Quanto ao quinto caso onde apenas o ápice do coleóptilo não tinha sido coberto, houve uma orientação para a luz.

Conclusões: As conclusões retiradas desta experiência são que o coleóptilo é essencial para que a Plântula reaja aos estímulos da luz, pois os únicos casos onde existiu uma reação foram onde o coleóptilo não tinha sido removido, ou onde poderia receber luz . Porém a experiência não conseguiu perceber porque é que o ápice da Plântula era responsável por esta reação, sendo posteriormente descoberto por Went .

Experiência elaborada por Went Assim Went colocou quatro Plântulas, na primeira o ápice do coleóptilo tinha sido removido, no segundo caso foi colocado um bloco de ágar a substituir o ápice do coleóptilo. Quanto à terceira e quarta Plântulas, foi colocado um bloco de ágar com as substâncias difundidas do ápice do coleóptilo em posições diferentes . Na terceira Plântula foi colocado um bloco de ágar com as substâncias do ápice do coleóptilo de forma centrada, enquanto que na quarta situação o bloco de ágar foi colocado de uma forma descentrada .

Podemos perceber que apenas existiu reação relativamente à luz nas Plântulas em que foi colocado um bloco de ágar com substâncias do ápice do coleóptilo . Estes resultados permitiram a Went perceber que as substâncias que se encontram no ápice do coleóptilo são as responsáveis pela reação da Plântula aos estímulos da luz, sendo esta substância a auxina . A hormônio referida permite o crescimento da planta na terceira situação onde é impossível a sua curvatura devido à posição do bloco de ágar . Quanto à quarta situação existe a curvatura da Plântula devido ao alongamento das células opostas à fonte luminosa devido à auxina . Por Fim podemos perceber que as Plântulas ao receberem estímulos reagem devido à ação do ápice do coleóptilo, experiência de Charles e Francis Darwin, reagindo devido às substâncias que contêm, experiência de Went.

Ação da auxinas A) células: aumenta a plasticidade da parede celular, facilitando a distensão da célula/multiplicação; B) caule: estimula ou inibe a distensão celular/depende da concentração; C) raiz: estimula ou inibe o crescimento/depende da concentração; Raiz é mais sensível do que o caule; A medida que aumenta o AIA inibe o crescimento da raiz; Para que o caule cresça a concentração de AIA precisa ser alta.

Gráfico AIA/ concentração

D) Gemas laterais: o AIA aqui produzido se desloca para a base; e as gemas que recebem este hormônio ficam inibidos/dormência; E) Folhas: o AIA determina sua permanência ou queda. - Teor de auxina maior na folha do que no caule: permanece; Teor de auxina menor na folha do que no caule: se destaca e cai; F) Frutos:após a fecundação, o embrião no interior da semente produz auxinas que agem sobre as paredes dos ovários promovendo sua transformação em fruto. Também controla sua permanência no caule ou sua queda.

Se as flores de um vegetal forem pulverizadas com auxinas (AIA), ocorre o desenvolvimento de um fruto partenocárpico a partir da parede do ovário, que não possui sementes no seu interior.

Aplicação artificial da auxinas A) Estacas :Aplicando-se auxinas sobre a superfície cortada de estacas, são formadas raízes adventícias. Assim, as plantas que apresentam dificuldade para se reproduzir por estaca, são enraizadas com mais facilidade. 

b) Flores  Aplicando auxinas em flores não fecundadas, e posteriormente nota-se o desenvolvimento de frutos partenocárpicos.  c) Frutos  A aplicação de AIA em frutos não permite a formação da camada de abscisão, possibilitando o alcance de uma maior produção de frutos. 

Auxinas e herbicidas As herbicidas são substâncias utilizadas para corromper o desenvolvimento plantas dicotiledôneas, ocasionando a morte das mesmas. E algumas auxinas estão sendo utilizadas como herbicidas, porém, a ação desses hormônios não atinge todos os vegetais. O ácido 2,4-diclorofenoxiacético é um tipo de auxina herbicida. Esta herbicida atinge mais as plantas dicotiledôneas, do que as monocotiledôneas. Esse tipo de auxina também pode contribuir para a produção de muitas espécies, pois são capazes de destruir pragas que interferem no desenvolvimento desses vegetais.

Auxinas e floração  A floração de algumas espécies é controlada pela ação das auxinas, como por exemplo, o abacaxi. Quando pequenas quantidades de auxina ANA (ácido naftaleno acético) são lançadas sobre plantações de abacaxi, ocorre a floração e a produção de frutos simultaneamente. Esta prática é bastante usada na agricultura, pois melhora o rendimento da colheita.