Alberto Caeiro.

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Transcrição da apresentação:

Alberto Caeiro

Alberto Caeiro (1889 - 1915) Fernando Pessoa explicou em detalhes a “vida”de cada um de seus heterônimos. Assim apresenta a vida do mestre de todos, Alberto Caeiro:         "Nasceu em Lisboa, mas viveu quase toda a sua vida no campo. Não teve profissão, nem educação quase alguma, só instrução primária; morreram-lhe cedo o pai e a mãe, e deixou-se ficar em casa, vivendo de uns pequenos rendimentos. Vivia com uma tia velha, tia avó. Morreu tuberculoso."

Pessoa cria uma biografia para Caeiro que se encaixa com perfeição à sua poesia, como podemos observar nos 49 poemas da série O Guardador de Rebanhos, incluída por inteiro nesta antologia.

Caeiro escreve com a linguagem simples e o vocabulário limitado de um poeta camponês pouco ilustrado. Pratica o realismo sensorial, numa atitude de rejeição às elucubrações da poesia simbolista.         Assim, constantemente opõe à metafísica o desejo de não pensar. Faz da oposição à reflexão a matéria básica das suas reflexões. Esse paradoxo aproxima-o da atitude zen-budista de pensar para não pensar, desejar não desejar:    “Metafísica? Que metafísica têm aquelas árvores?    A de serem verdes e copadas e de terem ramos    E a de dar fruto na sua hora, o que não nos faz pensar,    A nós, que não sabemos dar por elas.    Mas que melhor metafísica que a delas,    Que é a de não saber para que vivem    Nem saber que o não sabem?”

Caeiro coloca-se, portanto, como inimigo do misticismo, que pretende ver “mistérios” por trás de todas as coisas. Busca precisamente o contrário: ver as coisas como elas são, sem refletir sobre elas e sem atribuir a elas significados ou sentimentos humanos: “Os poetas místicos são filósofos doentes,   E os filósofos são homens doidos.   Porque os poetas místicos dizem que as flores sentem   E dizem que as pedras têm alma   E que os rios têm êxtases ao luar.   Mas as flores, se sentissem, não eram flores,   Eram gente;   E se as pedras tivessem alma, eram coisas vivas, não eram pedras;   E se os rios tivessem êxtases ao luar,   Os rios seriam homens doentes.”