“Ó Meu amigo, Ouve de coração e alma as canções do espírito, e valoriza-as como valorizas teus próprios olhos...” Bahá’u’lláh

“Ó Meu amigo, Ouve de coração e alma as canções do espírito, e valoriza-as como valorizas teus próprios olhos...” Bahá’u’lláh Ouvir de coração e alma as canções do espírito.

E valorizá-las como valorizamos os nossos próprios olhos.

As canções do espírito. E o brilho do olhar.

É nos olhos que transparecem os sonhos que a alma cultiva.

A caminhada terrena, e os mistérios da vida eterna.

A vida é um rio, disse ela, um dia desemboca no mar. Então vira mar como se o rio nunca tivesse existido.

A leveza dos que sabem que a beleza é filha do silêncio, e que dobram os joelhos diante do mistério divino.

Aqueles que de olhos abertos procuram desenvolver as latentes potencialidades espirituais.

A pequena vendedora percorre ruas e calçadas à procura de compradores.

O colorido dos balões. E as durezas de sua rotina, embora ainda criança.

Brincadeiras e estudos sacrificados pelo trabalho precoce.

O mudo e longo clamor que no seu silêncio ressoa.

Uma pequenina ilha, em meio ao rio da indiferença da vida moderna.

Quem haverá de indagar-lhe os sonhos?...

Quem haverá de mirar o fundo dos seus olhos castanhos – para saber da sua alma?...

“Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara.” Livro dos Conselhos

A arte da Compaixão, e o dom do Amor.

“Deus é amor, e quem mora no amor mora em Deus, e Deus mora nele...” 1 Jo, 4, 16

Partilhar bens e dons – materiais e espirituais.

Reconhecer o outro em sua essência divina. Ter um olhar capaz de discernir a beleza invisível que reside por trás de cada olhar.

Cativar a via do silêncio dentro de nós. E cultivar a dimensão amorosa do coração.

Não sonegar a palavra impregnada de afeição. Curvar-se solidário para auxiliar aquele que em necessidade que se encontra.

Refletir sobre o sentido e significado da breve existência terrena. Qual a razão do nosso ser e sentir?

As sementes da Bondade, os frutos da Plenitude. E as canções do Espírito.

As sementes da Bondade, os frutos da Plenitude. E as canções do Espírito.

Tema musical: “A Vava Inouva” (“Meu Querido Pai”), composta pelo cantor argelino Idir, e interpretada, em dueto, com sua irmã, Mila.

Formatação:

“Ó Meu amigo, Ouve de coração e alma as canções do espírito, e valoriza-as como valorizas teus próprios olhos...” Bahá’u’lláh