Prof. Francisco Platão Savioli

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Transcrição da apresentação:

Prof. Francisco Platão Savioli LÍNGUA PORTUGUESA: REVISÃO DE TEXTO II Prof. Francisco Platão Savioli

ESTRUTURA SINTÁTICA DO PERÍODO COMPOSTO (2) (Tema 6)

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS

O socorro chegou tarde. Advérbio.

O avião voa sobre a floresta. Locução adverbial.

O fruto caiu quando Newton descansava sob a árvore. Oração adverbial

O animal fugiu inesperadamente. Advérbio. O animal fugiu de surpresa. Locução adverbial. O animal fugiu quando ninguém esperava. Oração adverbial. Função de adjunto adverbial.

Conceituação de oração adverbial I) Hoje em dia, recebemos as notícias imediatamente. Adjunto adverbial Advérbio II) Hoje em dia, recebemos as notícias logo que os fatos ocorrem. Adjunto adverbial Oração subordinada adverbial

Marcas da oração subordinada adverbial • Sempre vêm associadas a um verbo da oração principal. • São introduzidas por conjunções subordinativas (porque, quando, caso, embora...) ou por locuções que equivalem a conjunções (para que, mesmo que, à medida que, desde que...). • Não são permutáveis, como as substantivas, por um pronome substantivo (isso). A cidade será evacuada caso o furacão mude de rumo.

TIPOS DE ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL

Oração subordinada adverbial causal Árvores e casas caíram porque um vendaval assolou a cidade.

Oração subordinada adverbial causal • Principais conjunções ou conectores que estabelecem relação de causa: porque; visto que; já que; como. • Quando se usa o conector como para estabelecer relação de causa entre duas orações, a posição da oração causal é fixa: sempre antes da oração principal. Exemplo: Como a cortiça é mais leve do que a água, os objetos fabricados com esse material flutuam nos lagos e rios.

Oração subordinada adverbial consecutiva • Indica consequência. Passou um vendaval tão violento, que árvores e casas caíram. A única conjunção consecutiva é o que, sempre precedida de alguma palavra intensificadora dentro da oração principal: • tão... que; • tamanho... que; • tal... que. Obs.: como os conceitos de causa e consequência são correlatos, um não existe sem o outro. Quando a oração adverbial indica causa, a principal indica consequência e vice-versa. Exemplos:

O incêndio se propagou rapidamente, porque o material era inflamável. • Oração principal • Indica consequência decorrente do que diz a adverbial • Oração subordinada adverbial causal • Indica a causa que provocou o evento indicado na oração principal O material era tão inflamável, que o incêndio se propagou rapidamente. • Oração principal • Indica causa que provocou o fenômeno relatado na adverbial • Oração subordinada adverbial consecutiva • Indica o fenômeno decorrente (consequente) do que a oração principal relata

Oração subordinada adverbial final • Indica finalidade. Eles se esforçaram para alcançar bons resultados. • Finalidade é a intenção que se tem quando se pratica um ato. • Distingue-se da consequência porque esta é o resultado obtido por uma ação; a finalidade pode ser atingida ou não. • Principais conjunções ou locuções conjuntivas finais: para; para que; que; a fim de que; porque.

Oração subordinada adverbial condicional • Indica uma condição. Se não for verdadeira, a notícia prejudicará muita gente. • Condição, nesse caso, é algo que depende de outra coisa para ocorrer. • Principais conjunções ou conectores condicionais: se; caso; desde que; contanto que; sem que (= se não).

Oração subordinada adverbial concessiva • Indica uma concessão. Embora estivéssemos em pleno dia, quase nada se enxergava. • Concessão, nesse caso, é o ato de conceder um argumento contrário ao relato contido na oração principal. • Principais conjunções ou locuções conjuntivas concessivas: embora; ainda que; conquanto; mesmo que; por mais que; por menos que; se bem que (= ainda que).

Oração subordinada adverbial conformativa • Indica conformidade. Ocorreram pancadas de chuva conforme previa a meteorologia. • Conformidade é uma relação de correspondência (concordância) entre dois episódios. • Principais conjunções conformativas: conforme; segundo; como (= conforme).

Oração subordinada adverbial comparativa • Estabelece relação de comparação. Ela se movia tal qual uma bailarina. • Comparação consiste em colocar dois polos lado a lado para avaliar a semelhança ou a diferença entre ambos, sob um aspecto que eles possuem em comum. • Principais conjunções comparativas: como; que (sempre precedido dos advérbios menos ou mais); qual (precedido de tal); quanto (precedido de tanto).

Oração subordinada adverbial proporcional • Estabelece relação de proporção. A coluna de mercúrio sobe à medida que a temperatura aumenta. • Proporção, nesse contexto, consiste numa relação entre dois polos, tal que toda alteração em um implica alteração em outro. • Principais conjunções ou locuções conjuntivas proporcionais: à proporção que; à medida que; quanto menos; quanto mais).

Oração subordinada adverbial temporal • Indica anterioridade, simultaneidade e posterioridade em relação à oração principal. Ela já veio com a canja antes que você trouxesse a galinha. • Principais conjunções ou locuções conjuntivas temporais: quando; enquanto; apenas; mal; antes que; logo que; depois que; até que; sempre que.

ORAÇÕES SUBORDINADAS REDUZIDAS

Orações subordinadas reduzidas • substantivas • adverbiais • adjetivas podem associar-se à oração principal sem nenhum conector (conjunção, locução conjuntiva ou pronome relativo) Orações subordinadas reduzidas: Apresentam o verbo no • infinitivo • particípio • gerúndio

Oração subordinada reduzida de infinitivo O governo mandou investigar as denúncias. Oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo Oração subordinada desdobrada O governo mandou que investigassem as denúncias. Oração subordinada substantiva objetiva direta

Oração subordinada reduzida de particípio Perdeu o trem por estar atrasado. Oração subordinada adverbial causal reduzida de particípio Oração subordinada desdobrada Perdeu o trem porque estava atrasado. Oração subordinada adverbial causal

Oração subordinada reduzida de gerúndio Estava lá um peregrino rezando fervoroso. Oração subordinada adjetiva restritiva reduzida de gerúndio Oração subordinada desdobrada Estava lá um peregrino que rezava fervoroso. Oração subordinada adjetiva restritiva

ORAÇÕES COORDENADAS

• Na coordenação não há um tronco de onde sai uma ramificação. • Entre termos coordenados não há um subordinante e um subordinado. • A coordenação, como a subordinação, pode ocorrer tanto entre dois termos de uma oração, quanto entre duas orações de um período. Amor sujeito e são sentimentos nem sempre excludentes. ódio boas Nos varejões se encontram frutas e adj. adnominal baratas.

• Não apenas os termos de uma oração podem coordenar-se entre si, mas também uma oração pode vir coordenada a outra. • A coordenada não desempenha nenhuma função sintática em relação a qualquer termo de outra oração. A população mundial vem crescendo e as estatísticas provam esse fato.

Orações coordenadas sindéticas • A coordenada introduzida por um conector (conjunção coordenativa) chama-se coordenada sindética (do grego síndeton = elemento de ligação). E zumbia, e voava, E voava, e zumbia. Machado de Assis E zumbia E voava E voava E zumbia

Orações coordenadas assindéticas Esses dois versos de Machado de Assis contêm quatro orações que poderiam vir sem nenhuma conjunção: E zumbia, e voava, E voava, e zumbia. Zumbia, voava, voava, zumbia. • Quando uma coordenada não vem introduzida por conjunção, ela é chamada de coordenada assindética. • A Nomenclatura Gramatical Brasileira não subclassifica as orações coordenadas assindéticas. • As orações coordenadas sindéticas são classificadas em cinco tipos:

Oração coordenada sindética aditiva • Mantém com a oração anterior uma relação de adição. A terra é fértil e os frutos são produzidos em quantidade. oração coordenada assindética. oração coordenada sindética aditiva. • Principais conjunções aditivas: e; nem; mas (seguido de também).

Oração coordenada sindética adversativa • Mantém com a oração anterior uma relação de adversidade ou de oposição. A terra é fértil, mas as colheitas são ruins. oração coordenada assindética. oração coordenada sindética adversativa. • Principais conjunções ou conectores adversativos: mas; porém; contudo; todavia; entretanto; no entanto.

A coordenada adversativa tem função argumentativa. Oração coordenada sindética adversativa A coordenada adversativa tem função argumentativa. Ele rouba, mas faz. Por isso vou votar nele. Disposta à direita do conector, tem peso argumentativo sempre superior ao dado contido na oração anterior. Ele faz, mas rouba. Por isso não vou votar nele.

Oração coordenada sindética adversativa • Contém uma contradição forte. • Tem posição fixa. Não pode ser intercalada. Romário já está velho, mas é um supercraque. Oração subordinada adverbial concessiva • Contém uma contradição fraca. Não invalida o que se diz na oração principal. • Admite anteposição ou intercalação. Romário é um supercraque, embora já esteja velho.

Oração coordenada sindética alternativa • Estabelece com a oração anterior uma relação de alternância. Eu deveria seguir à direita, ou tomar a direção oposta. oração coordenada assindética. oração coordenada sindética adversativa. • Principais conjunções alternativas: ou (repetida ou não nas coordenadas) já; quer; seja (sempre vêm repetidas).

Oração coordenada sindética explicativa • Contém um argumento para justificar ou confirmar o dado da oração anterior. Algo grave ocorreu, pois o médico nunca atrasa. oração coordenada assindética. oração coordenada sindética explicativa. • Principais conjunções ou conectores explicativos: pois (sempre antes do verbo); já que; visto que; porque (com o sentido de pois).

Oração coordenada sindética conclusiva • Extrai uma conclusão daquilo que foi relatado na oração anterior. Aquele ovo flutua na água, portanto está estragado. oração coordenada assindética. oração coordenada sindética conclusiva. • Principais conjunções conclusivas: portanto; logo; então; por conseguinte; pois (sempre depois do verbo).