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PEDAGOGIA DIVINA: a) o diálogo de Salvação entre Deus e a pessoa, ressaltando a iniciativa divina, a motivação amorosa, a gratuidade, o respeito pela.
Transcrição da apresentação:

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Iniciação Cristã e a Catequese

I. UMA NOVA SENSIBILIDADE a) Alguns desafios da sociedade atual Esta diapositia es buena I. UMA NOVA SENSIBILIDADE a) Alguns desafios da sociedade atual Tradicionalmente ela cumpria a função de iniciar na fé seus membros. A Igreja confiou esta responsabilidade aos pais e padrinhos.

Desejo de dar a ela o lugar que lhe corresponde na Vida da Igreja O INTERESSE ATUAL PELA INICIAÇÃO CRISTÃ Desejo por recuperar o sentido verdadeiro que deve ter a INICIAÇÃO CRISTÃ Desejo de dar a ela o lugar que lhe corresponde na Vida da Igreja

I. UMA NOVA SENSIBILIDADE Esta diapositia es buena I. UMA NOVA SENSIBILIDADE Os pais explicavam e ajudavam os filhos a comprender a fé recebida no batismo. Hoje raramente a socie-dade é o lugar cristão ca-paz de formar para a fé. Outras instituições assu-mem sua função educativa.

Cumpria a função de Cate-cumenado social. Era profun-damente unida à Igreja. Cumpria a função de Cate-cumenado social.

Hoje não se pode pensar numa “iniciação” de forma espontânea. A secularização que leva ao enfraquecimento e abandono da fé.

Recebe influ- ência do ambi- ente secularizado É afetada pelos problemas da sociedade atual. Recebe influ- ência do ambi- ente secularizado A Adminis-tração dos sacra-mentos:

A situa-ção dos batiza-dos: Não estão iniciados na fé porque não tiveram uma catequese adequada. Não concluíram sua iniciação cristã ou foi uma iniciação defici- ente. Por isso não perseveram em seus compromissos batismais. A situa-ção dos batiza-dos:

Apesar dos avanços e esforços da catequese, persiste a dificuldade de transmitir a fé e iniciar à vida cristã!

b) Algumas conquistas a partir da renovação da catequese: Maior conhecimento da obra catequética dos Santos Padres. Progresso da renovação catequética e litúrgica após o Concílio Vat. II

As recentes pesquisas históricas e teológicas sobre a iniciação cristã A crescente conciência missio-nária e maternal da Igreja na educação da fé.

É a transmissão da mensagem revelada! A Iniciação cristã toca o coração da Igreja porque refere-se às realidades profundas da fé É a transmissão da mensagem revelada! É a manifestação na Igreja da presença salvadora de Cristo!

A Iniciação cristã é É o abandono do pecado e adesão a Deus! É o chamado à conversão do coração! É a incor-poração na vida divina pelo batismo! É o abandono do pecado e adesão a Deus!

Memória do Catecumenato na História A comunidade cristã nascendo num contexto religioso e cultural judeu, recebe a influência de seus costumes e tradições:

a) Admissão em seitas judias: progressiva, com tempo de formação, purificação, provas e discernimento da comunidade. b) Admissão de Prosélitos: Pregação missionária para a conversão, purificação, escrutínios, instrução sobre os mandamentos e Lei de Deus, Circuncisão – Batismo.

c) No Novo Testamento: Alusão a um tipo de preparação (At 2,37-39) c) No Novo Testamento: Alusão a um tipo de preparação (At 2,37-39). Necessidade de discernimento (At. 8, 28-30). Implica: pregação, acolhida, conversão, petição e batismo.

O processo : decisão irreversível (Hb 5,12-6,3); renúncia aos ídolos e servir ao Deus vivo (1Ts 1,9-10); distinção entre a primeira evangelização, a petição do batismo e a catequese (At. 10,1- 11,18)

Discurso de Pedro no dia de Pentecostes (At 2, 14-26): “Os ouvintes comovidos perguntam: que devemos fazer, irmãos? Convertam-se e que cada um de vocês se faça batizar no nome de Jesus Cristo; e receberão o dom do Espírito Santo” (2, 37-41).

Há um itinerário constituído pelos seguintes elementos: Pregação do Evangelho, Acolhida da fé e conversão A catequese A verificação das disposições do candidato

O batismo O dom do Espírito Santo Incorporação ao Povo de Deus Participação no Corpo de Cristo.

DIMENSÕES BÁSICAS DA VIDA CRISTÃ (conforme Atos) O ensino dos Apóstolos: Conhecimento e adesão à Mensagem: Kerigma DIMENSÕES BÁSICAS DA VIDA CRISTÃ (conforme Atos) 2) Vida de comu-nhão: Uma fra-ternidade conforme o Evangelho: Koinonia

DIMENSÕES BÁSICAS DA VIDA CRISTÃ (conforme Atos) 3) Frequência da Fração do Pão: Celebração da Páscoa, oração e louvor Liturgia DIMENSÕES BÁSICAS DA VIDA CRISTÃ (conforme Atos) 4) Tinham tudo em comum, serviço aos pobre: Diakonia .

SÃO JOÃO CRISÓSTOMO: utiliza um vocabulário de iniciação. Apologistas: falam de “Iniciação” por ana-logia com ritos pagãos. Séc. II ORÍGENES é quem mais usa o termo iniciação, buscando-o nas religiões pagãs que têm processos de iniciação. SÃO JOÃO CRISÓSTOMO: utiliza um vocabulário de iniciação.

Séc. II HIPÓLITO: na Tradição Apostólica assinala os elementos característicos da iniciação cristã: 1. Entrada no catecumenato 2. Tempo do Catecumenato ou Catequese 3. Acesso ao Batismo

Séculos III e IV MAIOR ESTRUTURAÇÃO DO PROCESSO INICIÁTICO A Igreja toma precauções sobre a admissão para proteger sua Identidade. Institui uma classe dentro da Igreja: os catecúmenos. Há uma progressiva entrega dos “arcanos da fé”. Após o batismo há o período “mistagógico” e de verificação da moral. Iniciação na Liturgia.

A Paz Constantiniana O Cristianismo torna-se religião do Império O Batismo se massifica Redução das estruturas de iniciação

A Paz Constantiniana Aumento anormal dos catecúmenos Desaparecem motivações para o catecumenato Facilidade para ser considerado “cristão” A possibilidade do batismo das crianças.

A iniciação doutrinal (catequese) fica concentrada. A verdadeira conversão é exigida só no começo do segundo período, anterior ao batismo. Assim, o Catecumenato se reduz à Quaresma (40 dias). A iniciação doutrinal (catequese) fica concentrada. Faz-se o ensino moral. Elaboração de uma estrutura Litúrgico Pastoral.

Séc. IV e V São Cirilo de Jerusalém (+ 386) Estruturação DO PROCESSO INICIÁTICO Coleções de Catequeses Pre-batismais e mistagógicas: Séc. IV e V São Cirilo de Jerusalém (+ 386) Santo Ambrósio de Milão (+ 397) Teodoro de Mopsuestia (+ 428)

Santo Agostinho e sua obra “A Instrução dos Cate-cúmenos” (450) Séc. IV e V São João Crisóstomo Santo Agostinho e sua obra “A Instrução dos Cate-cúmenos” (450)

Etapas do Catecumenato Primitivo a) ETAPA MISSIONÁRIA: Destinada a não crentes; centralizada no primeiro anúncio de Jesus Cristo. Suscita a fé e a conversão. Avaliação das motivações e disposições do candidato. É acompanhada pela assinalação na fronte e a imposição das mãos.

Etapas do Catecumenato Primitivo b) ETAPA do Catecumenato: Com duração aproximada de 3 anos. É tempo de formação e prova sob a guia do catequista. Participavam da Liturgia da Palavra. Termina com um exame sobre a autenticidade das atitudes do catecúmeno

Etapas do Catecumenado Primitivo c) PREPARAÇÃO IMEDIATA DOS SACRAMENTOS DE INICIAÇÃO: Numa ceremônia no início da quaresma o Bispo inscreve os ELEITOS e pronuncia a PROTO-CATEQUESE 1) Ensino ou Instrução: durante as quatro primeiras semanas o Bispo explica a Sagrada Escritura; no final da quarta, se faz a catequese doutrinal: traditio Symboli- que termina com a redditio Symboli.

Etapas do Catecumenado Primitivo 2) Formação Espiritual: - Implica superação do pecado; - Introdução aos costumes cristãos. 3) Formação Litúrgica e Ritual: preparação imediata a os sacramentos de iniciação. d) ETAPA MISTAGÓGICA: Durante o tempo Pascal: explição do simbolismo dos ritos, figuras bíblicas dos sacramentos e a vida em Cristo.

Desaparece o Catecumenato. A noção de “iniciação” é alterada. Século VI Total desconheci-mento teórico e prático da iniciação cristã e do Catecumenato: vive-se a cristandade! Idade Media

Século XVI Tímidas tentativas do CONCÍLIO DE TRENTO: 1. Restaurar a iniciação cristã. Catequese dominical. Formação dos párocos, fiéis... 2. A admiração pela cultura clássica provocou a recuperação da linguagem de iniciação.

Século XVI 3. As necessidades de Evangelização do Novo Mundo exigiu uma tentativa de aplicação do catecumenato. 4. Os Concílios do México, Lima e Quito prescrevem uma preparação prolongada da fé. 5. As “casas de catecumenato” de S. Inácio (India 1552). 6. Surgem iniciativas particulares (não oficiais) tentando restabelecer o catecumenato.

inspirando-se na pedagogia e testemunho das primeiras comunidades. Séc. XIX Cardeal LAVIGERIE (e fundador dos “padres brancos”) propõe o catecumenato em 4 anos, inspirando-se na pedagogia e testemunho das primeiras comunidades.

Séc. XIX Três Graus do Catecumenato restaurado: a) Postulantes com Instrução elementar = Evangelização, Kerygma. b) Catecúmenos com Instrução ampla e profunda = Catecumenato. c) Candidatos ao Batismo: precisam superar os escrutínios e ser admitidos na Comunidade.

Catecumenato moderno 1954: Experiências na França com diversas orientações. Vários congressos buscam maiores aprimoramentos:

CORRENTES CATECUMENAIS: Catecumenato moderno CORRENTES CATECUMENAIS: 1) BÉLGICA E FRANÇA: iniciação de Convertidos Adultos não batizados. 2) SUIÇA, ALEMANHA, HOLANDA: Ecumênico com cristãos de outras confissões. 3) ESPANHA, ITÁLIA, PORTUGAL: Adultos batizados que precisam de conversão e iniciação à Comunidade.

A ESTRUTURA CATECUMENAL NA VIDA RELIGIOSA Os candidatos à vida religiosa vivem segre-gados da sociedade num ambiente catecumenal. A duração deste catecumado (=noviciado) é programada. É marcado por “ritos de transição”; cerimônia de tomada de hábito, no começo; profissão dos votos no final. Estudo dos “arcanos” da vida religiosa: espiritualidade, carisma próprio, tradições da família religiosa…

A ESTRUTURA CATECUMENAL NA VIDA RELIGIOSA Os candidatos: formados no sistema de valores e normas próprios da vida religiosa: vida comunitária, votos. Treinados na vida de oração e exercícios ascéticos. Submetidos a diversas provações, às vezes exóticas, para comprovar sua idoneidade... Mudança de nome: assinala a passagem de um tipo de vida para outra, identidade.

A Iniciação Cristã no Concílio Vaticano II Constituição sobre A LITURGIA: restaurar definitivamente o catecumenato (nº 64, 66 e 71). Constituição sobre a IGREJA: pertença dos catecúmenos à Igreja (LG 14 ) e a ação missionária que se deve realizar com eles (17). Christus Dominus sobre os Bispos: atenção especial à Institução catecumenal (nº 14). Presbiterorum Ordinis sobre os Presbíteros: Evangelização, catecumenato e batismo: grandes momentos da iniciação cristã (nº 5).

A Iniciação Cristã no Concílio Vaticano II Catecumenato COMO NOVICIADO da VIDA CRISTÃ (Ad Gentes 14): “Iniciem-se, pois, os catecúmenos convenien-temente no Mistério da Salvação, na prática das costumes evangélicos e nos ritos sagrados que devem ser celebrados em tempos sucessivos, e sejam introduzidos na vida de fé do Povo de Deus, na liturgia e na caridade. Uma vez libera-dos do poder das trevas , pelos sacramentos da iniciação cristã, mortos, sepultados e ressuci-tados com Cristo, recebem o Espírito de filhos de adoção e celebram com todo o povo de Deus o memorial da morte e ressurreição do Senhor”.

O CÓDIGO DE DIREITO CANÔNICO: Que os catecúmenos sejam adequadamente iniciados. Estabelece as condições para admitir um adulto ao batismo (Can. 788, 2; 815, 1) RITUAL A INICIAÇÃO CRISTÃ DE ADULTOS (=RICA) : Propõe itinerário progressivo de evangelização, catequese e mistagogia. O DIRETÓRIO GERAL PARA A CATEQUESE: Opta por uma catequese a serviço da iniciação cristã. A dimensão catecumenal e iniciática são o vértice da catequese.

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