Acordo de Oslo, árabe-israelense, 1993

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
PALESTINOS MUÇULMANOS
Advertisements

CRIAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL
DESCOLONIZAÇÃO AFRO-ASIÁTICA
1. Panorama Histórico Fim do domínio islâmico na Europa Ocidental – queda de Granada (1492) Fim do avanço islâmico na Europa Oriental – cerco de Viena.
AL QAEDA E TALEBAN.
Oriente Médio.
Conflitos no Oriente Médio
ORIENTE MÉDIO: “um barril de pólvora”
“Pós-Guerra Fria” Prof° Davi Ruschel.
ATUALIDADES – DIREITOS HUMANOS
Questão Palestina.
2. COLONIZAÇÃO EUROPÉIA NA ÁSIA
CONFLITOS ÁRABES x ISRAELENSES e QUESTÃO PALESTINA
Geopolíticas Asiáticas
Conflito árabe-israelense
ORIENTE MÉDIO.
ORIENTE MÉDIO Breve análise geopolítica. Grupos armados Hezbollah (Partido de Deus) Onde atua: L í bano. Origem: formado no L í bano, tamb é m é conhecido.
ORIENTE MÉDIO: NACIONALISMO E FUNDAMENTALISMO
NOVA ORDEM MUNDIAL CAPÍTULOS 27, 28 e 29.
OS CONFLITOS MUNDIAIS PELO PETRÓLEO
FORMAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL
CONFLITOS ATUAIS/ RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Conflitos no Oriente Médio Colégio Militar de Belo Horizonte História -
Conflitos árabe-israelenses
CONFLITOS NO ORIENTE MÉDIO
PODER PARALELO.
Tecnologia Bélica na Atualidade
COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS NO MUNDO
Palestina: repressão e resistência
ISRAEL X PALESTINA.
Panorama atual do Oriente Médio
ORIENTE MÉDIO PROF. RICARDO SCHMITZ.
A Nova Ordem Mundial e os Estados Unidos
CONFLITOS PROF. RICARDO SCHMITZ
Sionismo.
GERAL E DO BRASIL 2.ª edição José Alves de Freitas Neto
Professor Luiz Felipe Geografia
Mapas de Israel Fonte: BBC
CAP. 17 – GUERRA E PAZ NO ORIENTE MÉDIO
Iraque Em 1979, triunfou no Irã a Ver. Islâmica dos aiatolás fundamentalistas xiitas, depondo a monarquia pró-ocidental que lá existia. O novo regime islâmico.
Mapa Físico da Ásia.
ORIENTE MÉDIO 9º Ano – 4º Bimestre
Iugoslávia País formado pós 1º Guerra Mundial (fim do Império Austro-Hungaro) unindo seis nações: Croácia, Eslovênia, Bósnia-Herzegovina, Sérvia, Macedônia.
Jerusalém Meca Aparecida do Norte POVO CURDO.
PALESTINA Era um mandato britânico convulsionado pelos choques que ocorriam entre árabes e judeus, época da criação sionista. Sionismo: Tinha o objetivo.
Oriente Médio: conflitos
O CONFLITO ÁRABE ISRAELENSE
ORIENTE MÉDIO: “um barril de pólvora”
GUERRAS DO GOLFO 1991 / 2003 PROF. LÉO && LeMA MATERIAIS DIDÁTICOS.
Conflitos no Oriente Médio
ORIENTE MÉDIO.
A guerra da Palestina
CONFLITO ÁRABE-ISRAELENSE
O Oriente Médio A Questão Palestina.
ORIENTE MÉDIO – IMPORTÂNCIA GEOPOLÍTICA
Conflito árabe-israelense
ORIENTE MÉDIO FOCOS DE TENSÃO.
História já ! O tempo presente
Conflitos Regionais no Mundo A Guerra do Líbano
PALESTINOS MUÇULMANOS
FUNDAMENTALISMO ISLÂMICO
Professor Cristiano Almeida. Geografia.
Conflitos Regionais Grupo VII, Cap. 5.
Capítulo 18 Como acabou a Guerra Fria? Capítulos para avaliação bimestral: capítulos 16, 17 e 18.
Os conflitos REGIONAIS NA ORDEM GLOBAL PÁG. 138 A 149
CONFLITOS ORIENTE MÉDIO.
Atentados terroristas de 11 de setembro de 2001
 Cáucaso: região de grande diversidade étnica, teve duas influências religiosas fundamentais: a cristã ortodoxa e a islâmica. Os conflitos atuais dessa.
Fontes de energia I GG. 07 PAG.42. Petróleo  É uma mistura de hidrocarbonetos fósseis;  Gerado pelo soterramento e decomposição de matéria orgânica.
Transcrição da apresentação:

Acordo de Oslo, árabe-israelense, 1993 Nesse acordo, os palestinos, liderados por Yasser Arafat (a direita na foto), reconheceram a existência de Israel, em troca receberiam a Faixa de Gaza e a Cisjordânia

Verifiquem pelo mapa ao lado a dificuldade de estabelecer um Estado Palestino na Cisjordânia, o território encontra-se povoado por muitos judeus

Os assentamentos (colônias) judaicos são atualmente, ao lado de Jerusalém, o maior impasse nas relações árabe-israelenses, pois os moradores judeus recusam-se a aceitar a criação do Estado Palestino

Na Faixa de Gaza a situação também é crítica, pois se o Estado Palestino for criado, os colonos judeus ficariam encurralados em uma faixa litorânea, pressionados pelos Palestinos, dessa forma os judeus também não aceitam a criação do Estado Palestino na região

Ariel Sharon, atual Primeiro Ministro de Israel, também não simpatiza com a idéia do Estado Palestino, provocando constantemente os palestinos

Uma das últimas provocações de Sharon foi a criação de um Muro na Cisjordânia, isolando o povo palestino, entretanto os colonos judeus recusam-se a deixar o território, o que dificulta a tentativa de segregação

Yasser Arafat (Organização para a Libertação da Palestina – OLP) O maior líder dos palestinos Arafat liderou a OLP a partir da década de sessenta, sempre procurando defender a causa palestina Nas últimas décadas a OLP organizou inúmeros atentados contra a vida dos israelenses

Al Fatah, partido de Yasser Arafat Recentemente Arafat desistiu da luta armada e através do Al Fatah procura defender politicamente a criação do Estado Palestino

Atualmente a comunidade internacional reconhece Arafat como um Estadista (vencedor do Prêmio Nobel da Paz, em 1994)

Entretanto Arafat está perdendo o controle sobre algumas organizações que defendem a luta armada pela libertação da Palestina Braço armado do Fatah Objetivos: A criação de em Estado Palestino Ações: Cooperam nos ataques suicidas e enfrentam a repressão de Israel Tanzin

Brigadas dos Mártires de Al Aqsa Objetivos: Conquistar um Estado Palestino independente, obrigar Israel a fazer concessões em futuras negociações de paz, como a retirada das colônias judaicas e o retorno dos refugiados palestinos Ações: Atentados suicidas e disparos contra israelenses

Hamas Objetivos: Destruir Israel e estabelecer um Estado Palestino tendo a Sharia (Código Islâmico) como legislação Ações: Grupo introdutor dos atentados suicidas, além de disparos contra israelenses

Jihad Islâmica Objetivos: Eliminar o Estado de Israel e a criação do Estado Islâmico Palestino Ações: Atentados suicidas

Portanto as organizações descritas acima são consideradas terroristas, entretanto tal luta pode ser considerada também como uma GUERRA DE LIBERTAÇÃO NACIONAL, é muito difícil avaliar se as ações são terroristas ou batalhas de uma guerra de independência e reconhecimento!

Intifada (Os futuros guerreiros se apresentam para a luta portando paus e pedras, o ocidente vai chamá-los de terroristas no futuro) – Analisem a disparidade das forças!

Irã: Outro foco de tensão (Xá Reza Pahlevi, governo pró-americano, destituído em 1979, em uma Revolução Islâmica)

Revolução Islâmica 1979, ascensão do Aiatolá Ruhollah Khomeini (ligado ao Fundamentalismo religioso que descreve os americanos como o “Grande Satã” mundial)

A Revolução Iraniana adotou um nítido caráter anti-americano (esta tendência está espalhando-se pela região, afinal de contas os americanos sempre apoiaram ISRAEL)

Guerra Irã-Iraque (1980 – 88): Os EUA apóiam abertamente o Iraque de Saddam Hussein contra o governo Fundamentalista iraniano Na mesma época os EUA apóiam discretamente os guerrilheiros Mudjahiddin (Fundamentalistas) contra a URSS (1980 – 88, invasão soviética ao Afeganistão) Contradição: Os americanos apóiam ou são contrários ao Fundamentalismo Islâmico?

Em 1990, o Iraque, endividado (em virtude da Guerra contra o Irã), invade o Kuwait, o Presidente dos EUA, George Bush, exige que Saddam Hussein recue

Osama Bin Laden (que havia lutado contra a URSS, no Afeganistão) fica inconformado com a atitude americana OBS. Bin Landen era um guerrilheiro Mudjahiddin, apoiado e treinado pelos EUA, na Guerra afegã contra os soviéticos

Para libertar o Kuwait do domínio iraquiano, os EUA utilizam bases militares na Arábia Saudita (com 500.000 soldados – maioria americanos) A presença destas tropas em território sagrado (região de Meca e Medina) desgostou os mulás sauditas Osama Bin Laden colocou-se contra os governantes sauditas (pois estes permitiram a presença das tropas americanas)

Guerra do Golfo (1991) – número de mortos IRAQUE: 100.000 soldados e 7000 civis mortos KUWAIT: 30.000 mortos COALIZAÇÃO DA ONU (28 nações): 126 mortos Ocorreu um massacre de iraquianos, imaginem como os muçulmanos viram esta guerra?

Osama Bin Laden organiza a Al Qaeda para lutar contra os interesses americanos no Oriente Médio Omar Abdel Rahman: idealizador do primeiro atentado contra o World Trade Center (1993) – não ficou provado seu envolvimento com a Al Qaeda

Atentado terrorista executado pelo Al Qaeda contra a embaixada americana na Tanzânia (07/08/98, oitavo aniversário das sanções da ONU contra o Iraque) Atentado terrorista executado pela Al Qaeda contra a embaixada americana no Quênia (07/08/98) Portanto a Al Qaeda agride os americanos em virtude da política adotada pelo governo dos EUA em relação ao Oriente Médio, em especial ao Iraque

World Trade Center A Al Qaeda organiza o atentado tentando vingar-se das atrocidades cometidas pelos EUA no Oriente Médio

Os americanos divulgam que a Al Qaeda tem células terroristas em vários países do mundo Bin Laden estaria escondido no Afeganistão

O ALVO AFEGÃO

As agressões do ocidente, em especial dos EUA, não ficaram restritas a esfera política-militar, elas abrangeram também interesses econômicos, visto que o Oriente Médio reúne as maiores jazidas de petróleo do mundo

Entre o início do século XX, até 1970, o petróleo ficou com o preço baixo. Entre a Segunda Guerra Mundial e início de 70, o consumo de petróleo subiu 500%.

Elas deixavam o petróleo baixo e seus derivados com o preço elevado As sete irmãs (Exxon, Texaco, Mobil Oil, Gulf Oil e Standard Oil of California (americanas), British Petroleum (inglesa) e Shell (anglo-holandesa) ) controlavam desde 1950, 82% das reservas situadas fora dos EUA, 34% nos EUA, 54,6% da produção, 56,7% da refinação, 50% da frota de petroleiros. Elas deixavam o petróleo baixo e seus derivados com o preço elevado

Em 1960, os árabes criaram a OPEP para enfrentar este cartel das sete irmãs Algumas dessas empresas foram desapropriadas, elevou-se os impostos sobre a renda das companhias. Entre 71 e 72, Líbia, Argélia e Iraque, nacionalizaram toda a produção. Em 73, a OPEP era responsável por 50% do petróleo consumido no mundo O mundo árabe passou a controlar sua matéria prima, ferindo os interesses destas Multinacionais

A Guerra do Iraque tem que ser vista sobre este ponto de vista, as empresas americanas querem recuperar os investimentos perdidos na década de setenta

O terror na Espanha (11/03/2004) Foi justificado pela Al Qaeda como uma retaliação ao apoio que os espanhóis deram aos americanos, na última Guerra do Iraque (2003)