Como sabemos o futuro no campo demográfico não é o melhor e traduz-se no envelhecimento da população. Apesar de a população mundial estar a crescer.

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Transcrição da apresentação:

Como sabemos o futuro no campo demográfico não é o melhor e traduz-se no envelhecimento da população. Apesar de a população mundial estar a crescer a um ritmo nunca antes registado, este crescimento populacional não ocorre de forma homogénea pelo Planeta. Nos países subdesenvolvidos a população cresce a um ritmo muito mais rápido que nos países desenvolvidos. Enquanto nos países desenvolvidos as taxas de fecundidade baixaram progressivamente, nos países subdesenvolvidos mantêm-se elevadas. Por outro lado, nos países subdesenvolvidos, a conjunção de altas taxas de natalidade com as descidas consideráveis das taxas de mortalidade originaram a explosão demográfica. A explosão demográfica, coloca um grave problema que ameaça o equilíbrio de toda a humanidade, que vai de encontro a transformações nas estruturas etárias. Ao longo deste trabalho vai ser possível obter respostas no que diz respeito ao cenário de futuro no campo demográfico, suas razões e suas consequências.

Como foi dito anteriormente, o futuro no campo demográfico vai de encontro ao envelhecimento. Do ponto de vista demográfico, uma população envelhece quando a taxa de crescimento da população considerada idosa é superior à da população jovem por um período sustentado de tempo. Como decorrência modifica-se a estrutura etária, aumentando a participação relativa dos idosos no total da população. Pensou-se durante muito tempo que a "explosão demográfica da terceira idade" era uma consequência directa do aumento da esperança de vida, resultante das melhores condições sociais e tecnológicas, dos progressos da medicina preventiva, curativa e reabilitadora, no entanto esta hipótese não foi confirmada porque sabe-se hoje que o principal factor responsável por este fenómeno é o declínio da natalidade. Como se sabe nos países subdesenvolvidos há um crescente aumento dos jovens, enquanto que nos países desenvolvidos há uma diminuição de natalidade. São apresentados de seguida as causas deste contraste :

Emancipação da mulher e a crescente participação no mercado de trabalho; Adiamento do casamento; Fácil acesso a métodos contraceptivos e prática do aborto; Stress da vida urbana e desejo de aceder a um elevado padrão de vida.

Baixo grau de informação e da difusão dos métodos anticonceptivos A conjugação de todos estes factores convergem para mudanças significativas no contexto demográfico e começam a acarretar uma série de previsíveis consequências sociais, culturais e epidemiológicas. Felizmente existem países que já andam a tomar uma série de providências para travar o declínio da taxa de natalidade, como: o aumento dos abonos de família, do subsidio de nascimento, a melhoria das infra-estruturas de apoio às crianças (creches…) ou a criação de mecanismos de apoio à mulher grávida (SOS Grávida…). Os países subdesenvolvidos, por seu lado, apostam em medidas antinatalistas, como por exemplo: na China recorre-se à esterilização e ao aborto forçado, ou na Índia que apostou na sensibilização e educação da população.

Acréscimo da esperança de vida À acção conjugada da diminuição de taxa de natalidade RESULTANTES DA: IndustrializaçãoDesenvolvimentoUrbanização

Implosão demográfica do norte Dado que este perde população em termos absolutos e relativos e a sociedade envelhece sem se renovar.

taxas de crescimento natural muito aceleradas provocando entre outros problemas: O desequilíbrio população/recursos Enorme crescimento urbano A desertificação

Equilíbrio pop./Recursos Para isso exige transformações a diversos niveis: Informação Ajuda Internacional Educação Planeamento Familiar Saúde Desenvolvimento Económico e social Valorização do Papel da Mulher Modificação dos hábitos de consumo

O determinante chave da conformação da estrutura etária de uma população fechada e sua evolução ao longo do tempo em direcção ao envelhecimento, nível da fecundidade e sua trajectória temporal. Enquanto os níveis de fecundidade forem elevados e declinantes, a mortalidade tem um papel muito pouco expressivo, usualmente contrapondo-se ao efeito envelhecido gerado pela queda da fecundidade. Entretanto quando os níveis de mortalidade já são bastante baixos e todo o potencial declínio da fecundidade já foi quase completamente realizado, a mortalidade passa a ser o elemento central do envelhecimento demográfico.

Do ponto de vista demográfico, uma população envelhece quando a taxa de crescimento da população considerada idosa é superior á da população jovem por um período sustentado de tempo. A queda da fecundidade é o determinante chave do envelhecimento pela base, enquanto a redução dos níveis de mortalidade responde pelo envelhecimento pelo topo.

Estes papeis diferenciados associam-se, também, aos diferentes estágios em que se encontra o país no processo de transição demográfica. Naqueles onde os níveis de fecundidade e mortalidade ainda são elevados, o efeito da redução da fecundidade é o determinante chave do envelhecimento sobrepujando o efeito da queda da mortalidade, que tente a rejuvenescer a população. Nos países em que os níveis de fecundidade e mortalidade já são muito baixos, e onde há espaço apenas para a queda da mortalidade, é esta o determinante principal do continuado envelhecimento populacional.

é uma população fechada para a qual se supõe que os níveis e padrões de fecundidade e de mortalidade por idade e sexo se mantenham constantes por um longo período de tempo. Quando a taxa de crescimento da população estável é nula, define-se uma população estacionária, que apresenta todas as características da população estável, além de apresentar constante a distribuição etária em termos absolutos.

Muito se tem falado ultimamente no MODELO SOCIAL EUROPEU. De facto, em nenhuma outra parte do mundo, nem nos EUA nem na antiga URSS, os trabalhadores tiveram tantos benefícios, tanta protecção, tanta previdência, tanta segurança como na Europa. Mas é por razões muito mais profundas que se vem falando dele agora. Primeiro, porque o espectacular aumento da esperança de vida verificado durante o último meio século, em simultâneo com o decréscimo da natalidade na população branca dos países europeus, tem graves reflexos na Segurança Social: cada vez há maior número de velhos a viver á custa de menor número de novos. Segundo, porque a abertura das fronteiras europeias aos produtos asiáticos veio tornar muito difícil aos países onde se trabalha pouco e ganha muito concorrer com os países onde, ao contrário, se trabalha muito e ganha pouco. É triste pensar que as citadas transformações etárias e concorrenciais vão, nas próximas décadas, forçar os Parlamentos e os Governos europeus a introduzir algumas alterações no modelo social, aumentando a idade da reforma, o tempo de serviço activo e o horário semanal de trabalho, reduzindo no futuro o valor das pensões de reforma e revendo as condições de atribuição dos subsídios de desemprego e doença, promovendo a flexibilidade do trabalho, E ainda, possivelmente, fazer uns pequenos retoques no sagrado direito á greve.

A Região Nortenha de Portugal poderá servir de modelo á evolução da população residente entre 1991 e 2001, pois as alterações aí observadas correspondem ás alteracões verificadas globalmente no país. Apopulação residente registou um aumento progressivo entre 1991 e 2001, mais acentuado na classe dos 25 aos 64anos- apontando se assim para a tendência de envelhecimento da população.