Pluralismo, Exclusivismo, Intolerância e Tolerância

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Transcrição da apresentação:

Pluralismo, Exclusivismo, Intolerância e Tolerância As Afirmações e os Desvios da Fé Cristã Classe Visão Bíblica Pb. Iberê Arco e Flexa 11/3/2012 1

A grande batalha do cristão! Exclusivismo X Pluralismo

O “Pluralismo Moderno” O que é? Pluralismo = Plural + Ismo = Substantivo Masc. (Filosofia) – Admissão de uma diversidade de princípios ou de substâncias para explicar o universo. (Aurélio) Parece bom! Nada de um tentando convencer o outro. É o “respeito” pela opinião alheia.

O Pluralismo sempre existiu! O paganismo era essencialmente pluralista: “muitos deuses convivendo harmoniosamente”. Como proposta intelectual, está intimamente ligado aos movimentos que, desde o período do Renascimento, se preocuparam com a valorização do indivíduo, mas em detrimento da fé.

Obviamente, tratou-se de uma reação à opressão da Igreja, que dominou a Idade Média européia.

Qual é o problema de cada um ter uma opinião sobre tudo e todas as opiniões serem consideradas igualmente válidas?

A base está no conflito entre o homem e a realidade Na impossibilidade de lutar com a realidade do que há, o homem tenta mostrar que o que existe pode ser visto de modos diferentes. Isso coloca em questão a realidade do próprio Autor da realidade!

No pluralismo: Um “deus” é apenas a expressão máxima dos códigos sociais de um povo, ou de seu inconsciente coletivo. A conclusão é que Deus é criado, e não o criador! Deus seria o “delírio” do inconsciente coletivo. Leva-se ao extremo o conceito de o homem ser a medida de todas as coisas. Como há muitos homens, há também muitas medidas; todas devem ser respeitadas, pois todas são “válidas”.

Em última instância: O Pluralismo chega aos seus objetivos defendendo o direito de cada um crer naquilo que quiser. Não há uma verdade absoluta, universal, e sim verdades individuais, todas “válidas”. De ofensa a Deus, o pecado passa a ser, no máximo, uma agressão às convicções de outra pessoa ou grupo. É o que se chama de “relativismo”.

A questão da sexualidade É uma das grandes “bandeiras” do Pluralismo na atualidade. A questão sexual é apenas um “código de valores” de uma pessoa ou grupo, que pode ser apreciado, mas não imposto, aos demais. A prática do sexo apenas nos limites do casamento é apenas tabu, ou falta de esclarecimento. O homossexualismo é apenas uma opção pessoal.

Como é, essencialmente, o mundo de hoje? Essencialmente pluralista!

Vamos ao oposto: o Exclusivismo cristão O Pluralismo tem muito a ver com a NOSSA intolerância! Vamos ao oposto: o Exclusivismo cristão

Jo 14.6 Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.

Jesus é exclusivo! Não há outro além dEle! Não há outra verdade para além da verdade que Deus nos revelou por intermédio de Jesus! Temos razão em ser exclusivistas?

Sim! Mas...

Nós, cristãos, temos muito a ver com o crescimento do Pluralismo Um pouco de história... O Cristianismo não era tolerado e foi perseguido até Constantino. O Cristianismo se tornou a religião oficial do Império Romano. A intolerância, então, se voltou contra os pagãos. O muito que era confiscado deles era doado à Igreja, que se tornou rica e secularmente poderosa.

Nós, cristãos, temos muito a ver ... Intolerância: A Igreja fez uso desse poder para conversões forçadas em massa! As massas “convertidas”, no entanto, não abriam mão de seus próprios deuses pagãos – que viraram os “santos” católicos, nem de suas deusas pagãs – que se transformou na veneração de Maria (ou “marias”). A igreja perdeu, então sua própria identidade! A intolerância e a ameaça ao poder da Igreja levou às Cruzadas e ... à Inquisição!

A história da intolerância cristã dá argumentos para os que defendem o Pluralismo! O fato é que a intolerância da Igreja nem sempre teve como referência as Escrituras, mas a “cobiça” e o “poder”!

Qual é o nosso referencial?

Textos básicos Mc 9.38-41 Lc 9.49-50;11.23 Gl 1.7-9

Mc 9.38-41 Mc 9.38 Disse-lhe João: Mestre, vimos um homem que, em teu nome, expelia demônios, o qual não nos segue; e nós lho proibimos, porque não seguia conosco. 39Mas Jesus respondeu: Não lho proibais; porque ninguém há que faça milagre em meu nome e, logo a seguir, possa falar mal de mim. 40Pois quem não é contra nós é por nós. 41Porquanto, aquele que vos der de beber um copo de água, em meu nome, porque sois de Cristo, em verdade vos digo que de modo algum perderá o seu galardão.

Lc 9.49,50 Lc 9.49 Falou João e disse: Mestre, vimos certo homem que, em teu nome, expelia demônios e lho proibimos, porque não segue conosco. 50Mas Jesus lhe disse: Não proibais; pois quem não é contra vós outros é por vós.

Jesus censurou o exclusivismo dos discípulos! Os discípulos proibiram àquele que exorcizava em nome de Jesus, porque não era “um deles”! Nos dois relatos, nos Evangelhos (Mc e Lc), a pergunta de João a Cristo é precedida pelo relato da disputa sobre quem seria o maior dentre eles...

Quem seria o maior? Mc 9.33-37 33Tendo eles partido para Cafarnaum, estando ele em casa, interrogou os discípulos: De que é que discorríeis pelo caminho? 34Mas eles guardaram silêncio; porque, pelo caminho, haviam discutido entre si sobre quem era o maior. 35E ele, assentando-se, chamou os doze e lhes disse: Se alguém quer ser o primeiro, será o último e servo de todos. 36Trazendo uma criança, colocou-a no meio deles e, tomando-a nos braços, disse-lhes: 37Qualquer que receber uma criança, tal como esta, em meu nome, a mim me recebe; e qualquer que a mim me receber, não recebe a mim, mas ao que me enviou.

Quem seria o maior? Lc 9.46-48 46Levantou-se entre eles uma discussão sobre qual deles seria o maior. 47Mas Jesus, sabendo o que se lhes passava no coração, tomou uma criança, colocou-a junto a si 48e lhes disse: Quem receber esta criança em meu nome a mim me recebe; e quem receber a mim recebe aquele que me enviou; porque aquele que entre vós for o menor de todos, esse é que é grande.

Havia um motivo vil por trás da atitude dos discípulos: o pecado do “orgulho”! E outro: O sucesso de alguém que nem fazia parte da equipe os aborreceu!

Outro motivo vil: a inveja, ou ciúme! Mc 9.17-18 17E um, dentre a multidão, respondeu: Mestre, trouxe-te o meu filho, possesso de um espírito mudo; 18e este, onde quer que o apanha, lança-o por terra, e ele espuma, rilha os dentes e vai definhando. Roguei a teus discípulos que o expelissem, e eles não puderam.

Os discípulos estavam cheios de inveja e orgulho! Vejamos nós, Criticamos a teologia de outros grupos cristãos! somos invejosos dos êxitos de outros obreiros e de outras denominações! O que realmente nos move? Inveja e ciúme ou verdadeiro zelo pela doutrina de Cristo?

Jesus nos adverte tanto para sermos tolerantes como para sermos intolerantes!

Tolerantes para com aqueles que, mesmo sendo diferentes de nós, na verdade ajuntam; Mas intolerantes com os que espalham!

Quem são os que espalham?

Lc 11.23 Quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha.

Gl 1.7-9 Gl 1.7 o qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo. 8Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema. 9Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema.

Espalham... O pano de fundo para o argumento de Paulo provavelmente terá sido a presença, nas igrejas nascentes, de cristãos de origem judaica, os quais insistiam em exigir dos gentios que, além de crer em Jesus Cristo, se submetessem às ordenanças do judaísmo. Os que exigem mais que a fé em Jesus Cristo para a Salvação, ainda que as suas credenciais sejam as melhores, distorcem completamente o evangelho, e estão debaixo da condenação de Deus!

Temos razão em ser exclusivistas... ...enquanto nos mantivermos estritamente obedientes ao Evangelho; ... enquanto nos apegarmos à Palavra de Deus em espírito e em verdade! Quando o nosso exclusivismo for orientado por motivos outros, que vêm das sombrias profundezas de nossa própria pecaminosidade humana, erramos de forma fatal e definitiva!

A igreja católica da idade média... Pregava a doutrina da Trindade, da natureza divino-humana de Cristo, sua obra expiatória, a obra do Espírito Santo, a inspiração e a autoridade da Bíblia e a salvação de Deus por meio da graça em Jesus Cristo... ... mas aos poucos começou a pensar na dispensação da graça como uma atribuição da igreja. Então passou a “controlá-la”... Assim, ninguém podia ser salvo fora da Igreja Católica Romana!

As consequências todos conhecemos... No limite, a excomunhão da igreja. Ser excomungado era ser separado da graça e perecer eternamente!

Mas nós, agimos de forma diferente?

Gostamos de esquecer a nossa própria intolerância... As divisões na igreja protestante, mesmo as desnecessárias e sórdidas, sempre tiveram justificativas em motivos espirituais! Na verdade, a grande maioria das divisões ocorreu por motivos desprezíveis! Em situações desse tipo, perguntemo-nos e respondamos sinceramente: Qual é o meu verdadeiro motivo?

É precisamente aí que está a linha divisória dos ensinamentos de Cristo! O verdadeiro apego ao Evangelho e à severa pureza da Palavra de Deus; tolerar ao que em verdade ajunta em torno de Cristo, mas jamais transigir com o erro, seja de dentro ou de fora da Igreja!

Jesus nunca foi politicamente correto! Desafiou a todos à luz das demandas do Pai; Perdoou pecados; Amaldiçoou; Repreendeu severamente; A quem roubava chamava de ladrão; A quem dissimulava sua vida chamou de hipócrita; E prometeu esperar por todos aqueles que o Pai lhe deu, pois são seus e morreu por eles!

A morte de Jesus foi o maior “grito” de exclusivismo dado por Deus; A morte de Jesus foi o maior “grito” de exclusivismo dado por Deus; Não há outro modo de Salvação, não há outro caminho!

Está consumado! Jo 19.30

Jesus nos ensina: Devemos cooperar com outros discípulos de Jesus, por mais diferentes que sejam; Devemos ser absolutamente intolerantes com o erro, com as distorções da verdade, venham elas de dentro ou de fora da Igreja.

Fonte do estudo de hoje: Neste ano, ao estudarmos as questões que envolvem o cristão contemporâneo, estejamos alertas para nos lembrarmos destes ensinamentos, e oremos para que nunca percamos o discernimento no Espírito. Amém! Fonte do estudo de hoje: Revista Desafios da Fé