Regulação hormonal nas plantas

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Transcrição da apresentação:

Regulação hormonal nas plantas

“Uma das características básicas da vida é a capacidade de responder a estímulos do meio” As plantas, apesar de não terem locomoção, também produzem movimentos de diversos tipos como resposta a estímulos do meio… embora não sejam tão rápidos e evidentes como acontece nos animais!

O crescimento e o desenvolvimento das plantas são fortemente influenciados por estímulos como: A luz; A gravidade; A temperatura; A presença/ausência de água; O contacto com outras plantas ou objectos. As plantas respondem a esses estímulos sob a forma de: Tropismos; Nastias; Fenómenos periódicos.

Tropismos Movimentos das plantas que envolvem crescimento na direcção de um estímulo ambiental ou na direcção oposta a esse estímulo. Os girassóis realizam movimentos ao longo do dia, na procura de luz… Nastias Movimentos das plantas que não envolvem crescimento direccionado relativamente ao estímulo. A Mimosa pudica reage ao toque dobrando os seus folíolos…

Classificação dos tropismos Direcção do movimento (em direcção ao estímulo) Positivos (na direcção oposta ao estímulo) Negativos Natureza do estímulo Fototropismo (luz) (gravidade) Greotropismo Tigmotropismo (contacto) Hidrotropismo (água) (subst. química) Quimiotropismo

Tropismos Geotropismo negativo Fototropismo positivo (caules) Fototropismo negativo (raízes) Geotropismo negativo (caules) Geotropismo positivo (raízes)

Hormonas vegetais ou fito-hormonas Contrariamente às hormonas animais, as hormonas vegetais são geralmente sintetizadas por células não especializadas. Os seus efeitos são variáveis não induzindo uma resposta sempre idêntica, dependendo a sua acção de diversos factores, quer intrínsecos à planta, quer provenientes do meio ambiente. As hormonas vegetais ou fito-hormonas podem agrupadas em cinco grupos principais: Auxinas Giberelinas Citocininas Etileno Ácido abscísico

Mas como actuam as fito-hormonas?... A descoberta das primeiras hormonas vegetais resultou de trabalhos experimentais levados a cabo por Charles Darwin e seu filho Francis, na tentativa de descobrirem o que levava as plantas a inclinarem-se para a luz… Para tal, utilizaram plântulas de gramíneas (aveia, trigo, …) após germinação das respectivas sementes e observaram o coleóptilo, invólucro em forma de dedo de luva, que é a primeira porção da plântula a emergir do solo e cuja função consiste em proteger as primeiras folhas.

Experiência de Charles e Francis Darwin (1881) 1. Quais as plântulas que se curvaram em direcção à luz? 1. As plântulas 1, 4 e 5. 2. Como poderão ser interpretados os resultados obtidos? 2. A iluminação lateral do ápice do coleóptilo faz com que a plântula se curve em direcção à luz. 3. Caso se utilizasse uma iluminação uniforme, que resultados se obteriam? 3. Não se verificaria curvatura em nenhuma plântula. 4. Que conclusões se podem retirar desta experiência? 4. Conclui-se que é transmitida uma mensagem da parte superior da planta para a parte inferior que a faz curvar.

Experiências de Boysen-Jensen (1926) 1. Descreva os resultados obtidos em 1,2 e 3. 1. Em 1 e 2 nada ocorreu; em 3 a plântula cresceu. 2. Explique os resultados obtidos em 3. 2. No ápice do coleóptilo cortado há produção de uma substâncias química que se difundiu para o bloco de ágar e, posteriormente, deste para a secção cortada da plântula, promovendo o seu crescimento. 3. Explique os resultados obtidos em 1 e 2. 3. Em 1 a substância vinda do ápice cortado não passou para a mica impermeável e logo não se difundiu para a plântula. Em 2, a substância passou não teve tempo suficiente para se difundir para o ágar.

Experiências de Boysen-Jensen (1926) 4. Descreva os resultados obtidos em 4. 4. A plântula inclinou-se para o lado oposto do ágar. 5. Explique os resultados obtidos em 4. 5. No ápice do coleóptilo cortado há produção de uma substância que se difundiu para o bloco de ágar e, posteriormente, deste para a secção cortada da plântula, promovendo a sua inclinação. 6. Quais as duas plântulas cujos resultados melhor apoiam as ideias de Darwin? 6. As plântulas 1 e 4 provam que a inclinação das plantas se deve à acção de uma substância química produzida no ápice do coleóptilo, tal como Darwin suspeitava.

Experiências de Boysen-Jensen (1926) 7. No ápice dos coleóptilos produz-se uma hormona que se difunde para o bloco de ágar e, posteriormente, deste para a secção cortada desses coleóptilos. A hormona chama-se auxina. Refira, com base nos resultados anteriores, a acção desta hormona. 7. Crescimento e inclinação. 8. Deduza, com base nos resultados obtidos em 4, a que se deve o crescimento orientado das plantas em relação à luz (fototropismo). 8. O crescimento orientado em relação à luz deve-se ao maior alongamento das células não iluminadas, onde chega maior quantidade de auxina.

Efeito da auxina no fototropismo

Efeito da concentração de auxina no crescimento de raízes e caules A [auxinas] tem efeitos diferentes consoante o órgão da planta: Crescimento das raízes é estimulado por [auxinas] mais baixas; Crescimento do caules é estimulado por uma maior amplitude na [auxinas].

A importância da auxina na definição da dominância apical No gomo apical há síntese de auxinas que são transportadas no sentido descendente, inibindo o crescimento dos gomos laterais.

Para que servem as fito-hormonas?

Importância do fotoperíodo na floração