CUPINS: BIOLOGIA E COMPORTAMENTO
Biologia dos cupins
Cupins – Ordem Isoptera - Isoptera: asas semelhantes; De 2300 a 2900 sp descritas, 4 famílias; Amplamente distribuídos; Insetos sociais polimórficos (castas); Castas com ambos sexos; Capacidade de transformação entre as castas (feromônios). (GRIMALDI & ANGEL, 2005), (GILLOT, 2005) Fonte: ciencia.hsm.uol.com.br
Cupins - Famílias Kalotermitidae: Cupins de madeira seca, madeira úmida e de móveis; sem operários Termopsidae: Cupins de madeira úmida, sem operários. Rhinotermitidae: Cupins subterrâneos e de madeira úmida, tem fontanela (soldados – defesa) Termitidae: Cupins sem soldados, cupins do deserto e nasultiformes. (BORROR et al, 2011)
Castas - reprodutores rainha rei Primários e secundários – função: reprodução; Rei e rainha: corpo esclerotizado (exceto abdome da rainha); Reprod. Secundário: corpo menos esclerotizado; Asas: veias esclerotizadas, formas semelhantes, sutura basal (acasalamento); Cabeça ovalada, olhos compostos, antena moniliforme e mandíbulas; Fontanela (Termitidae e Rhinotermitidae); Pernas com coxas grandes, tarsos 3 ou 4-segmentados; (GILLOT, 2005) Fonte: dedetizadoramatsuri.com.br/cupins.html Fonte: www.madsaopaulo.com.br/vocesabia.php?cat=9 Reprodutor secundário Fonte: dedetizadoramatsuri.com.br/cupins.html
Castas - soldados Cabeça e mandíbulas grandes e esclerotizadas; Ápteros e estéreis; Função – defesa: Rhinotermitidae e Termitidae: glândula frontal. Kalotermitidae: cabeça projetada para fechar buracos. (GILLOT, 2005) Fonte: eucriominhocas.blogspot.com Fonte: www.ninha.bio.br Fonte: www.kbcontroledepragas.com.br
Castas - operários Corpo pálido, pouco esclerotizado; Peças bucais mastigadoras; Olhos compostos reduzidos; Ápteros e estéreis; Funções: construção e reparo de ninhos, forrageamento, alimentação e limpeza das outras castas. (GILLOT, 2005), (BORROR et al, 2011) Fonte: www.ninha.bio.br operar
Hábitos e comportamentos dos cupins
Fundação de novas colônias Pode ser feita de 3 formas: 1. Enxameamento. Ligado às condições climáticas; Alados deixam a colônia-mãe; Aterrisagem: fração das asas, atração entre macho e fêmea; Procura de local para nidificação e acasalamento; Postura de poucos ovos (operários), só volta após crescimento dos 1ºs indivíduos. (GILLOT, 2005) Fonte: www.dcoracao.com/2009/09/aleluias.html Fonte: dedetizadoramatsuri.com.br/cupins.html
Fundação de novas colônias Fonte: ciencia.hsw.uol.com.br Enxameamento: estabelecimento da nova colônia após o pouso e escolha do local de nidificação.
Fundação de novas colônias 2. Brotamento. Espécies com ninhos difusos; Isolamento de grupos de indivíduos; Reprod. Secundários diferenciam-se (independência da colônia-mãe). 3. Fragmentação social deliberada. Indivíduos de todas as castas emergem da colônia-mãe; Às vezes o par real também vai – reprod. secundários cuidam da colônia-mãe. (GILLOT, 2005)
Colônias, ninhos ou cupinzeiros Fonte: www.alternativadedetizacao.com.br Fonte: fotosdenatureza.blogspot.com/2010/03/cupinzeiro Fonte: GRIMALDI & ANGEL, 2005 Fonte: fotosdenatureza.blogspot.com/2010/03/cupinzeiro
Colônias, ninhos ou cupinzeiros Formas e organizações: Cupins primitivos – ninhos simples: Kalotermitidae e Termopsidae : série de cavidades e túneis escavados na madeira; Em outros cupins inferiores: ninhos em madeira subterrânea (mantido um contato com o solo por uma série de túneis). Termitidae: ninhos completamente subterrâneos, inicia uma subdivizão por parades horizontais e verticias, mas não há câmara específica para o par real. Rhinotermitidae: podem ser só no solo, só em madeira ou em ambos os meios. Em ninhos mais complexos o componente acima do solo é composto por uma grossa parede periférica fechada dentro da qual é o viveiro, e câmaras de alimento ao redor. A câmara real é normalmente localizada perto da base da estrutura. (GILLOT, 2005)
Manutenção da colônia Regulação de fatores internos: Sistema de correntes de convecção: Regulação de fatores internos: Umidade: em regiões secas há adaptações comportamentais. Temperatura: pode ser facilitada pela localização do ninho, agrupamento dos indivíduos no centro (frio) ou por isolamento fornecido pelas paredes (ninhos espostos). Dióxido de carbono: sistema de correntes de convecção. (GILLOT, 2005) Fonte: insecta2010.blogspot.com
Hábitos alimentares Alimentam-se de madeira, grama seca, fungos, folhas, húmus, solo rico e esterco de herbívoros. Digestão da celulose: associação mutualista. Forrageamento: longas distâncias percorridas através de túneis subterrâneos ou tubos de paredes finas na superfície, agumas sp utilizam feromônios de marcação da trilha. Troflaxia: pode ser boca-boca ou boca-anus. (GILLOT, 2005)
Importância ecológica Mineralização de carbono : 40% de florestas australianas 20% em pastagens ou savanas Metano e dióxido de carbono (efeito estufa): de 2 a 5% do metano mundial /ano. (GRIMALDI & ANGEL, 2005) Fonte: www.griffith.edu.au Fonte: www.brasilescola.com
Cupins X Homens Destroem porções de madeiras de construções, móveis, livros, postes, cercas, livros, tecidos, etc. Reticulitermes flavipes: danos no leste dos EUA Causam danos na agricultura e em florestas plantadas (Eucalyptus spp): Kalotermitidae, Termitidae e Rhinotermitidae (BORROR et al, 2011), (COSTA et al, 2008) Fonte:idealdedetizadora.com Fonte: www.impactopragas.com.br Fonte: tribunadonorte.com.br