“O Principezinho”.

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O Sapo estava sentado à beira do rio. Sentia-se esquisito. Não sabia se estava contente ou se estava triste.
Transcrição da apresentação:

“O Principezinho”

A gravura do livro mostrava uma jibóia a engolir uma fera… Uma vez, um menino de 6 anos que gostava muito de ler, viu uma imagem magnífica num livro sobre a “Floresta Virgem”… A gravura do livro mostrava uma jibóia a engolir uma fera… O livro dizia que quando a jibóia engole a presa inteira, sem mastigar ela não se pode mexer e passa 6 meses de digestão a dormir…

Curioso, o menino da nossa história começou logo a imaginar histórias de animais e aventuras na selva. Como não sabia escrever, lembrou-se de desenhar! E este foi o primeiro desenho que ele fez… Lembrou-se de o mostrar às pessoas crescidas e perguntou-lhes se o seu desenho lhes metia medo…

Mas o desenho não era um CHAPÉU!!! As pessoas crescidas perguntaram: “ Porque é que um chapéu havia de meter medo?” Mas o desenho não era um CHAPÉU!!! … era uma jibóia a fazer a digestão!

… à Geografia, à História, à Matemática e à Gramática! As pessoas crescidas não entenderam o menino e disseram-lhe que ele devia mas era dedicar-se … à Geografia, à História, à Matemática e à Gramática!

… e assim, muito triste e sozinho, o menino deixou de desenhar porque os adultos não compreendiam os seus desenhos!

“As pessoas crescidas nunca entendem nada sozinhas e uma criança acaba por se cansar de lhes estar sempre a explicar tudo.”, pensou o menino.

O menino cresceu… …tornou-se num piloto de aviões, viajava por todo o mundo e conhecia muitas pessoas. …mas nunca encontrou nenhum adulto que compreendesse os seus desenhos...

O nosso piloto teve que aterrar e resolver o problema. Pois bem, numa das suas viagens, o motor do avião teve uma avaria em pleno deserto do Sahara… O nosso piloto teve que aterrar e resolver o problema. O problema era sério! Era uma questão de vida ou de morte - a água só chegava para 8 dias! E ele estava perdido no deserto… Chegou a noite e o piloto adormeceu…

“- Se faz favor… desenha-me uma ovelha!” No dia seguinte, logo pela manhã, o piloto foi acordado pela voz muito fininha, de um menino que lhe pediu… “- Se faz favor… desenha-me uma ovelha!”

O menino era espantoso e não tinha aspecto de andar por ali perdido, de estar morto de medo ou de fome ou estar abandonado. O piloto, ainda meio atordoado, deu um salto, esfregou os olhos e, muito espantado, perguntou-lhe de onde vinha. O menino não lhe respondeu e voltou a pedir ao piloto que este lhe desenhasse uma ovelha.

O Piloto disse-lhe que não sabia desenhar ovelhas então… desenhou-lhe a única coisa que sabia desenhar…

FINALMENTE ALGUÉM COMPREENDIA OS SEUS DESENHOS! “- As jibóias são perigosas e os elefantes incomodativos! Eu quero é uma ovelha!” “- Para que é que eu quero um elefante dentro de uma jibóia?” “- O sítio de onde eu venho é muito pequenino…” FINALMENTE ALGUÉM COMPREENDIA OS SEUS DESENHOS!

E então o piloto desenhou uma ovelha… “- Não, não! Esta está doente! Quero outra!Arranja-a!” E o piloto obedeceu e desenhou outra… “- Ainda não está bem! Vê lá se percebes, isto não é uma ovelha, é um carneiro, tem cornos!”

…com muita paciência, ainda desenhou outra ovelha… “- Esta já é velha! Eu quero uma que viva muito tempo! Então, já sem paciência e com pressa de arranjar o motor do avião, o piloto desenhou o seguinte:

“- Era precisamente esta que eu queria!” “- Isto é uma caixa. Dentro dela está a tua ovelha!” …e foi assim que o piloto conheceu o Principezinho!

O Principezinho passava o tempo todo a fazer perguntas e a poucas respondia às do piloto… queria saber tudo sobre tudo!... Até que após algum tempo, o piloto acabou por concluir que ele vinha mesmo de outro mundo, mais concretamente do: ASTERÓIDE B-612

O ASTERÓIDE B-612, planeta de origem do Principezinho, era pouco maior que uma casa. O Principezinho vivia só e triste pois lá não tinha amigos…

Os adultos são mesmo assim! Informação!!!! Quando os astrónomos descobrem novos planetas (tão pequenos que às vezes mal se veêm) dão-lhes o nome de Asteróide e atribuem-lhes um número. O ASTERÓIDE 612 deve ter sido descoberto em 1909 por um astrónomo turco. Ninguém o levou a sério por causa das roupas que usava! Em 1920 o mesmo astrónomo vestiu-se de outra maneira e os adultos agora já aceitaram este facto! Os adultos são mesmo assim!

Agora voltamos à nossa história… Todos os dias o piloto ficava a saber mais coisas sobre o seu amigo. Por exemplo, ficou a saber que o menino queria uma ovelha para ajudar a combater o crescimento de umas árvores gigantescas que ameaçavam o seu pequeno planeta- eram os embondeiros As ovelhas podiam comer os embondeiros antes destes crescerem!

Se os embondeiros crescessem… nem uma manada de elefantes empilhados uns nos outros conseguiriam derrubá-los!

Era uma medida de urgência!!!!! Todos os dias o menino tinha de limpar e arranjar o seu planeta. Era necessário arrancar regularmente os pés dos embondeiros para conservar o planeta!. Era uma medida de urgência!!!!!

Ao quarto dia, o piloto e o principezinho estavam cada vez mais amigos… Como não tinha amigos, o principezinho gostava muito de ver o pôr-do-sol! O pôr-do-sol fazia-o feliz, principalmente quando estava triste.

…e os dias iam passando… …quando estava a olhar para uma das ovelhas que o piloto fez, viu uma rosa e começou a questionar-se se a ovelha gostaria de rosas… … e lembrou-se das flores do seu planeta – eram muito simples e apenas tinham uma fiada de pétalas… …até que um dia, vinda do nada, nasceu uma nova planta que era diferente de todas as outras e o principezinho logo cuidou dela dia e noite…

Assim que despontou, a flor mostrou ser tão vaidosa e caprichosa que o nosso principezinho ao fim de algum tempo desesperou e fugiu!

A flor não gostava de correntes de ar … … o principezinho arranjou um biombo para a proteger … A flor achava que por ter 4 espinhos era mais forte que um tigre!…(a convencida!) À noite queria ser coberta por uma redoma porque tinha frio!...

“- Nunca lhe devia ter dado ouvidos!” Apesar de toda a boa vontade e amor, o principezinho começou a andar muito infeliz … “- Nunca lhe devia ter dado ouvidos!” “- Nunca se deve dar ouvidos às flores! Deve-se olhar para elas e cheirá-las!

“- Não fui capaz de entender nada!” …mas quando ficou longe da flor ficou ainda mais triste! … “- Não fui capaz de entender nada!” “- Devia tê-la avaliado pelos seus actos e não pelas suas palavras!” “- Ela dava-me luz e perfumava-me!”

…então, não aguentando mais a tristeza, aproveitou uma migração de pássaros selvagens e fugiu do seu planeta.

Mas antes quis deixar tudo em ordem, varreu cuidadosamente os vulcões em actividade e apanhou os últimos rebentos de embondeiro.

ASTERÓIDE 325 “- Cá temos um súbdito!” Era muito pequeno, habitado por um rei instalado num trono majestoso O rei só queria ser obedecido, não tolerava desobediências, era um monarca absoluto mas era bom. 38

“- Cá temos um admirador!” ASTERÓIDE 326 Era habitado por um vaidoso! “- Cá temos um admirador!” Os vaidosos só ouvem os elogios! 42

“- Estou a beber para me esquecer que tenho vergonha de beber!” ASTERÓIDE 327 Era habitado por um bêbado muito triste! “- Estou a beber para me esquecer que tenho vergonha de beber!” “Não há dúvida que as pessoas crescidas são mesmo muitíssimo esquisitas!”

ASTERÓIDE 328 “- Três e dois, cinco! Cinco e sete, doze. Doze e três, quinze. Bom dia! Quinze e sete, vinte e dois. ” Era habitado por um homem de negócios muito atarefado! Passava a vida a contar estrelas e a dizer que era um homem sério! Mas as coisas sérias para o principezinho eram muito diferentes!

“- Tenho uma profissão terrível! ” ASTERÓIDE 329 “- Tenho uma profissão terrível! ” Era muito curioso. Era o menor de todos. Nele vivia um acendedor de candeeiros e um candeeiro. Os dias nesse planeta duram um minuto, então o acendedor passa a vida a acender e apagar candeeiros.

“- Cá temos um explorador! ” ASTERÓIDE 330 “- Cá temos um explorador! ” Era dez vezes maior que o outro. Era habitado por um senhor de idade que escrevia livros muito grossos- era um geógrafo. Este geógrafo não conhecia o próprio planeta; nunca tinha saído do gabinete! Então pediu ao principezinho que descrevesse o seu planeta. No fim aconselhou-o a visitar o planeta Terra.

“- Boa noite! Em que planeta caí eu?” Quando chegou à Terra o principezinho ficou admirado por não ver ninguém, já estava a pensar que se tinha enganado no planeta, quando viu um anel da cor da lua a mexer na areia. “- Boa noite! Em que planeta caí eu?” “- E na Terra não há ninguém? ” “- Na Terra, em África” “- Aqui é o deserto. Nos desertos não há ninguém.”

O principezinho atravessou o deserto à procura dos homens O principezinho atravessou o deserto à procura dos homens. Pelo caminho encontrou: Uma flor O eco no cimo da montanha Um jardim cheio de rosas

Descobriu que a sua rosa não era a única rosa do universo E começou a chorar, deitado na relva.

Foi então que apareceu uma raposa… “- Boa dia! Estou aqui!” – Vem brincar comigo – propôs o principezinho. – Estou tão triste... – Eu não posso brincar contigo – disse a raposa. – Não me cativaram ainda.

– Procuro os homens – disse o pequeno príncipe. - Os homens – disse a raposa – têm fuzis e caçam. É assustador! – Não – disse o príncipe. – Eu procuro amigos

“Se tu queres um amigo, cativa-me!” – Que é preciso fazer? – perguntou o pequeno príncipe. – É preciso ser paciente – respondeu a raposa – Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas cada dia, te sentarás um pouco mais perto... “…só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.” O príncipe despediu-se da raposa e partiu.

E enquanto contava todas estas aventuras ao piloto, os dois acabaram por perceber que o tempo estava a passar e que realmente precisavam de água. A noite veio e o principezinho acabou por adormecer. O piloto pegou nele ao colo e durante a noite procurou um poço de água. Acabaram por descobrir um poço ao romper da madrugada.

Ao lado do poço havia umas ruínas de pedra, as ruínas de um muro velho. O principezinho sentou-se lá em cima e começou a falar sozinho… Quando o piloto deu a volta descobriu uma serpente venenosa! O piloto acabou por matar a serpente.

Foi então que o principezinho comunicou ao piloto que o avião afinal já estava arranjado e que chegara a hora dele partir para o seu planeta! A estrela que o trouxera encontrava-se no céu e vinha buscá-lo!

No fim de tudo, o piloto voltou para junto dos seus amigos, muito triste. … e o principezinho voltou para o seu planeta!

“O Principezinho”