NEUROTRANSMISSORES SINAPSE.

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
Tecido Muscular.
Advertisements

SISTEMA NERVOSO / POTENCIAL DE REPOUSO E POTENCIAL DE AÇÃO
FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL
Sistema Nervoso Autônomo
Bases neurais do comportamento
Neurotransmissão sináptica e contração muscular
Origens do potencial de membrana Excitabilidade celular
SISTEMA NERVOSO Neurociência Aula 02
Sistema Nervoso Parassimpático
Pontifícia Universidade Católica de Goiás
Sistema Nervoso.
SISTEMA NERVOSO.
INTRODUÇÃO AO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
Anestésicos gerais Flávio Graça.
Transdução de Sinais Definição Características
TECIDO NERVOSO TECIDO NERVOSO anabeatriz3.
O SISTEMA NERVOSO Centro de controle.
Tecido Nervoso.
Mirella Almeida de Oliveira 4° ano medicina
 RACIOCÍNIO FISIOLÓGICO APLICADO
SISTEMA NERVOSO Divisões SNCentral – cérebro e medula espinhal
ASPECTOS GERAIS DA AÇÃO DOS FARMÁCOS
Neuroetologia, hormônios e feromônios
Biofísica das Sinapses e Contração Muscular
SISTEMA NERVOSO Aula 02.
Potenciais de Membrana Sinapse
Professor: Gurgel Filho
Comunicações celulares por meio de sinais químicos
Capítulo 4 PARTE I Neurociência Celular Os Chips Neurais
João Manoel Chapon Cordeiro – 1996.
Sistema Neuro-Hormonal
fisiologia celular junção neuromuscular fisiologia muscular
S.N.A Simpático Fibras, Receptores e Neurotransmissores.
transmissão colinérgica e noradrenérgica
Morfofuncional V.
Neurônios - condução dos impulsos nervosos
Raciocínio Fisiológico Aplicado Marcele Cristina Vieira Chaves
Farmacodinâmica Prof: Ueliton S. Santos.
Corpo celular 4 . Axonio 2 . Membrana Neural 5 . Terminal pré-sináptico Dendritos.
Classificação e Características do Tecido Nervoso
Tipos de Proteínas Alvo para Ação de Drogas
Colinérgicos Fundação Universidade Federal do Rio Grande
SINAPSES.
DE SINALIZAÇÃO CELULAR
Fisiologia do Sistema Neuromuscular -Excitação do músculo esquelético-
Drogas que atuam no SN simpático
TOXICODINÂMICA Aula 03 Profª Larissa Comarella Aula 03 Profª Larissa Comarella.
Junção neuromuscular Acoplamento eletro-mecânico
TECIDO NERVOSO Prof. Me. Leandro Parussolo
1 2 S1 S2 SINAPSE Neurotransmissores Mecanismos de ação.
Universidade Federal do Pampa Campus Dom Pedrito Zootecnia
Sinapse Elétrica e Química Profa Mariana S. Silveira
SISTEMA NERVOSO.
Comunicação entre células
Receptores ionotrópicos
SISTEMA NERVOSO INTRODUÇÃO.
Introdução à Psicofarmacologia Prof. Jorge Tostes
SINAPSE Profa. Dra. Cláudia Herrera Tambeli.
Tecido Nervoso Origem: ectoderma Função: condução de estímulos
Papers O que são, como são e onde estão....
SISTEMA NERVOSO Fisiologia Humana Curso de Nutrição
Famílias de Neurotransmissores /Receptores Profa Mariana S. Silveira
Transmissão Sináptica Profa Mariana S. Silveira
Tecido Nervoso.
NEUROTRANSMISSÃO.
NEUROTRANSMISSÃO.
Fisiologia da contração muscular
Sistema Nervoso. Sistema Nervoso Células NEURÔNIOS IMPULSO NERVOSO SALTATÓRIO FORMADA PELOS OLIGODENTRÓCITOS – SISTEMA NERVOSO CENTRAL (SNC) FORMADA.
BASES ANATÔMICAS E FUNCIONAIS DO SISTEMA NERVOSO
Potencial de Ação Junção neuro Contração Muscular
Transcrição da apresentação:

NEUROTRANSMISSORES SINAPSE

CONCEITO MORFOLÓGICO FUNCIONAL Junção entre dois neurônios ou um neurônio e outra célula excitável. FUNCIONAL Local de transmissão de um potencial de ação para outra célula excitável.

JUNÇOES NEURO-MUSCULARES: sinapses entre o neurônio e a célula muscular Esquelética

TIPOS DE SINAPSES

TIPOS DE SINAPSE Sinapse Elétrica b) Sinapse Química Sem mediadores químicos Nenhuma modulação Rápida Presença de mediadores químicos Controle e modulação da transmissão Lenta

MORFOLOGIA DAS SINAPSES QUÍMICAS

Sinapse neuro-neuronal Ramon e Cajal (1933) Sinapse neuro-neuronal

FUNÇÕES SINÁPTICAS MODULAÇÃO DOS IMPULSOS NERVOSOS TRANSMISSÃO DOS IMPULSOS NERVOSOS SINAPSE EXCITATÓRIA (+) BLOQUEIO DOS IMPULSOS NERVOSOS SINAPSE INIBITÓRIA (-)

MORFOLOGIA TIPOS DE CONEXÂO FUNÇÃO Assimétrica Simétrica Excitatória: despolariza a membrana pós-sinaptica Inibitória: hiperpolariza a membrana pós-sinaptica 1 e 1’ axo-dendritica 2 axo-axonica 3 dendro-dendrítica 4 axo-somática

MECANISMOS DA NEUROTRANSMISSÃO

MECANISMOS DA NEUROTRANSMISSÃO QUÍMICA 1. Chegada do impulso nervoso ao terminal 2. Abertura de Canais de Ca++ Voltagem dependentes 3. Influxo de Ca++ (2o mensageiro) IMPRIMIR 4. Exocitose dos NT 5. Interação NT- receptor pós-sináptico causando abertura de canais iônicos NT dependentes 6. Os NT são degradados por enzimas (acetilcolinesterase, MAO, COMT)

NEUROTRANSMISSORES Aminoácidos -Acido-gama-amino-butirico (GABA) -Glutamato (Glu) -Glicina (Gly) -Aspartato (Asp) Aminas - Acetilcolina (Ach) - Adrenalina - Noradrenalina - Dopamina (DA) - Serotonina (5-HT) - Histamina Purinas - Adenosina - Trifosfato de adenosina (ATP) NEUROMODULADORES Peptideos gastrinas: gastrina colecistocinina b) Hormonios da neurohipofise: Vasopressina Ocitocina Insulinas Encefalinas Gases NO CO

POTENCIAIS SINÁPTICOS

Para que servem os PEPS E PIPS? Como um neurônio que recebe milhares de sinais excitatórios e inibitórios processam esses sinais antes de gerar PA? A membrana dos dendritos e do soma computam algebricamente os PEPS e PIPS. O resultado dessas combinações determinarão se haverá ou não PA e com que freqüência.

Por que a sinapse química é o chip do SN? Potencial pós-sinaptico O NT pode causar na membrana pós: POTENCIAL PÓS-SINAPTICO EXCITATÓRIO Despolarização entrada de cátions POTENCIAL PÓS-SINAPTICO INIBITORIO Hiperpolarizaçâo entrada de ânions saída de cátions PA NT

A) P.E.P.S. B) P.I.P.S. O NT é EXCITATÓRIO Causa despolarização na membrana pós-sináptica (p.ex. entrada de Na+) B) P.I.P.S. O NT é INIBITÓRIO Causa hiperpolarização na membrana pós-sináptica (p.ex. entrada de Cl- ou saída de K+)

P.E.P.S.

P.I.P.S.

Inibição pré-sináptica - - - + - + Inibição pós-sináptica Estimulação

CIRCUITOS NEURAIS Um neurônio sozinho de nada vale. As células nervosas são capazes de interpretar estímulos sensoriais ou produzir comandos motores porque vários neurônios funcionalmente relacionados estabelecem circuitos neurais. CIRCUITOS NEURAIS: redes de neurônios funcionalmente relacionados. Rede monossinaptica Rede polissinaptica

As sinapses neuromusculares são diferentes das sinapses nervosas. SINAPSE NERVOSA JUNÇÃO NEUROMUSCULAR NT Vários excitatórios e inibitórios Ùnico excitatório (acetilcolina), No de vesículas 1 PA: 1vesicula 1 PA: 200 vesículas PPS 0,1mV 50mV Excitabilidade É necessário vários PA para liberar muitas vesículas e somaçôes Um único PA causa a resposta motora

DOS NEUROTRANSMISSORES MECANISMOS DE AÇÃO DOS NEUROTRANSMISSORES

MECANISMOS DE AÇAO DOS NT Há dois tipos de receptores pós-sinápticos 1) Receptor Ionotrópico O NT abre o canal iônico DIRETAMENTE Efeito rápido 2) Receptor Metabotrópico O NT abre o canal iônico INDIRETAMENTE - freqüentemente, presença de 2º mensageiro para modificar a excitabilidade do neurônio pós-sináptico Efeito mais demorado

Onde as drogas podem agir? 1 1 2 3 4 ACh Colina + Acetato AChE Acetil CoA Colina ACh Transportado de ACh 1 Transportado de colina 1 1. Etapas da biossíntese 2. Liberação do NT 3. Degradação enzimática do NT 4. Sítios receptores pós-sinápticos 2 3 Colina + Acetato AChE 4 Receptor pós-sinaptico

Princípios de Neurofarmacologia Muitas substancias exógenas afetam a neurotransmissâo: Modos de ação AGONISTAS: mimetizam o efeito do NT ANTAGONISTAS: inibem a ação do NT

Neurotransmissor Receptores Agonistas Antagonistas Acetilcolina Muscarínico Nicotínico Muscarina Nicotina Atropina Curare Receptor Nicotínico Ionotrópico Fibras musculares esqueléticas Abertura de canais de Na (despolarização) Receptor Muscarínico Metabotrópico Fibras musculares cardíacas - abertura de canais de K (hiperpolarizaçâo) Fibras musculares lisas

Neurotransmissor Receptores Agonistas Antagonistas Noradrenalina Fenilefrina Isoproterenol Fenoxibenzoamina Propanolol Receptores METABOTRÓPICOS Receptores  Excitatório (abre canais de Ca++) Receptores  Excitatório (fecha canais de K+)

IMPORTANCIA CLINICA DAS SINAPSES COLINÉRGICAS Venenos de Cobra (alfa-toxinas): ligam-se a receptores nicotínicos e causam bloqueio da neurotransmissâo. Paralisia muscular (morte por parada respiratória). Curare: extraída de uma planta tem o mesmo efeito. Usado farmacologicamente como relaxante muscular. Miastenia grave: uma doença auto-imune em que o corpo produz anti-corpos contra os receptores de Ach. Paralisia muscular Doença de Alzheimer: degeneração de neurônios colinérgicos do SNC (encéfalo)