AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EF LUENTES.

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Transcrição da apresentação:

AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS EM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EF LUENTES

AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS EM ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTOS DOMÉSTICOS Alunas: Lindsay, Maritana e Rosdaéli Professor: Prof. Dr. Antônio Thomé Passo Fundo, 29 de abril de 2009

A Avaliação dos Impactos Ambientais de uma ETE é o tema abordado nos Aspectos Ambientais e Avaliação dos Impactos Ambientais, associados às suas possíveis mitigações em ETE.

Medidas potencializadoras e mitigadoras para os Impactos Ambientais decorrentes dos processos físicos e biológicos de uma ETE, devem ser entendidos como um processo industrial.

A importância do seu desempenho ambiental tem como prioridades repercussões locais que envolvem o solo, ar e corpo dágua que recebem o efluente tratado, pois envolve um dos principais ciclos de vida, que é o da água, fundamental para manutenção da saúde dos seres vivos e pelo equilíbrio ecológico do meio ambiente.

Vista aérea de uma Estação de Tratamento de Esgotos

Fluxograma de uma Estação de Tratamento de Esgotos domésticos, identificando a fase física componentes do tratamento: gradeamento, caixa de areia e Calha Parshall; e a fase biológica: reatores, lagoas facultativas e maturação, caixa de dissipadores de odores e leito de secagem.

GASES LODO LEITOS DE SECAGEM LEITOS DE SECAGEM DISSIPADORES DE ODORES DISSIPADORES DE ODORES PRODUÇÃO DE HÚMUS PRODUÇÃO DE HÚMUS LAGOAS FACULT. E MATURAÇÃO LAGOAS FACULT. E MATURAÇÃO CORPO RECEPTOR REATORES PROCESSOS BIOLÓGICOS CAIXA DE AREIA CALHA PARSHAL GRADEAMENTO PROCESSOS FÍSICOS Processos físicos e biológicos de uma Estação de Tratamento de Esgoto ETE

Aspectos de impactos ambientais, atividades mais impactantes. Foram priorizados 05 (cinco) impactos de maior significância, os mesmos foram listados abaixo: contaminação do solo pelos resíduos sólidos, espumas, afluentes e/ou efluentes e lodo; contaminação do lençol freático e/ou corpo hídrico; contaminação do ar por emissões gasosas; incêndio de pequenas proporções; doenças de veiculação hídrica (patogênicos).

Atividades e aspectos ambientais da Estação de Tratamento de Esgoto ETE Atividades e aspectos ambientais da Estação de Tratamento de Esgoto ETE UNIDADESATIVIDADESASPECTOS AMBIENTAIS GRADE AMENTO GRADEAMENTO, REMOÇÃO E TRANSPORTE PARA CAIXA DE DETRITO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS GROSSEIROS GERAÇÃO DE RESÍDUOS GROSSEIROS EXALAÇÃO DE ODORES CAIXA DE AREIA REMOÇÃO E TRANSPORTE PARA CAIXA DE DETRITO DOS RESÍDUOS FINO - AREIA RISCO DE CONTATO DO OPERADOR COM OS RESÍDUOS EXALAÇÃO DE ODORES RUÍDO DOS MOTORES DO AIR LIFTING EXALAÇÃO DE ODORES CAIXA DE DETRITO ARMAZENAMENTO E TRANSPORTE DOS RESÍDUOS SÓLIDOS GROSSEIROS, AREIA E ESCUMA RISCO DE DERRAMAR SOBRE O SOLO OS RESÍDUOS SÓLIDOS GROSSEIROS, AREIA E ESCUMA ACONDICIONAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS GROSSEIROS, AREIA E ESCUMA EM RECIPIENTE ABERTO EXALAÇÃO DE ODORES

Atividades e aspectos ambientais da Estação de Tratamento de Esgoto ETE Atividades e aspectos ambientais da Estação de Tratamento de Esgoto ETE UNIDADESATIVIDADESASPECTOS AMBIENTAIS REATORES REMOÇÃO E DESCARTE DO LODO RISCO DE DERRAMAR SOBRE O SOLO A ESCUMA RETIRADA DA ESCUMA EXALAÇÃO DE ODORES LEITO DE SECAGEM SECAGEM DO LODO ESTABILIZADO RISCO DE DERRAMAR SOBRE O SOLO O LODO RISCO DO LODO ATINGIR O CORPO HÍDRICO EM CASO DE INUNDAÇÃO PRODUÇÃO DE GASES DE FÁCIL COMBUSTÃO COLETA DOS GASES EXALAÇÃO DE ODORES REMOÇÃO E TRANSPORTE DA ESCUMA PARA CAIXA DE DETRITO RISCO DE DERRAMAR SOBRE O SOLO LODO

Atividades e aspectos ambientais da Estação de Tratamento de Esgoto ETE Atividades e aspectos ambientais da Estação de Tratamento de Esgoto ETE UNIDADESATIVIDADESASPECTOS AMBIENTAIS CAIXA DISSIPADORA DE ODORES LAGOAS FACULTATI VAS MATURAÇÃO OXIDAÇÃO DOS GASES COLETADOS DOS REATORES EMISSÃO DE PARTÍCULAS PARA A ATMOSFERA RISCO DE DERRAMAR SOBRE O SOLO O HÚMUS INTERFACE TALUDE E LÂMINA LÍQUIDA VEGETAÇÃO NOS TALUDES REDUÇÃO DA EFICIÊNCIA DA REMOÇÃO DA CARGA ORGÂNICA RISCO DO EFLUENTE ATINGIR O CORPO HÍDRICO PRODUÇÃO DE ESCUMA RETIRADA DAS ESCUMAS EXALAÇÃO DE ODORES EROSÃO NOS TALUDES RISCO DO EFLUENTE ATINGIR O CORPO HÍDRICO CASA DE CONTROLE RISCO DE DERRAMAR AMOSTRAS DURANTE OS EXAMES LABORATORIAIS RISCO DE DERRAMAR AMOSTRAS DURANTE OS EXAMES LABORATORIAIS RESÍDUO LÍQUIDO - AMOSTRAS DE EFLUENTES RESÍDUO LÍQUIDO - AMOSTRAS DO LODO

MEDIDAS AMBIENTAIS

O monitoramento deve ser constante do sistema de gradeamento e coleta dos resíduos sólidos grosseiros e finos e da remoção da espuma fará com que sejam reduzidas as alterações com relação à qualidade da água, do ar e do solo. O acondicionamento desses resíduos em recipientes fechados evita a proliferação de insetos e exalação de odores. A operação dos equipamentos de retirada de areia air lifting deverá ocorrer com abrigo fechado e durante o dia.

O lodo estabilizado poderá ser utilizado na agricultura, em um sistema de parceria na busca de se obter resíduo zero. O húmus gerado na Caixa de Dissipação de Odores poderá ser encaminhado para uso em jardinagem pela Prefeitura Municipal local, em intercâmbio de troca de material verde. A vazão afluente deverá ser monitorada para evitar a sobrecarga orgânica nas lagoas, bem como a eficiência das unidades anteriores.

A eficiência na remoção dos patogênicos deverá ser acompanhada por exames laboratoriais de rotina. O sistema de tratamento sendo operado e monitorado atendendo os parâmetros projetados e os exigidos por lei, os patógenos deixam de ser a grande preocupação de impacto ao meio ambiente e restringe-se aos resíduos sólidos, espumas, húmus e o lodo.

A preservação do meio ambiente é muito mais do que garantir a qualidade de vida desta e das próximas gerações. Por isso, acreditamos que o desenvolvimento sustentável seja o único caminho a ser seguido.

Obrigada pela atenção!