A) Política Interna Predomínio do “Parlamentarismo às avessas”:

Slides:



Advertisements
Apresentações semelhantes
MÓDULO 06 - O PERÍODO REGENCIAL
Advertisements

Segundo Reinado: o problema da mão-de-obra.
5.1- O PERÍODO REGENCIAL( )
BRASIL IMPÉRIO SEGUNDO REINADO ( ) CARACTERIZAÇÃO POLÍTICA
2º Reinado O governo de D. Pedro II Unidade 8 (temas 3 a 6)
A) POLÍTICA INTERNA 2 correntes políticas:
HISTÓRIA DO BRASIL O BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889).
SEGUNDO REINADO: CAFEICULTURA, ERA MAUÁ, ABOLIÇÃO, CRISE...
ECONOMIA E TRABALHO NO II REINADO
ASPECTOS ECONÔMICOS – II REINADO
EXÉRCITO BRASILEIRO DECEx – DEPA – CMF DISCIPLINA: HISTÓRIA 2º ANO DO ENSINO MÉDIO ASSUNTO: AS TRANSFORMAÇÕES SOCIOECONÔMICAS.
EXÉRCITO BRASILEIRO DECEx – DEPA – CMF DISCIPLINA: HISTÓRIA 2º ANO DO ENSINO MÉDIO ASSUNTO: A EVOLUÇÃO ECONÔMICA E SOCIAL.
A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA. INTRODUÇÃO As classes médias urbanas e os cafeicultores do Oeste paulista buscavam ampliar sua participação política através.
EXÉRCITO BRASILEIRO DECEx – DEPA – CMF DISCIPLINA: HISTÓRIA 2º ANO DO ENSINO MÉDIO ASSUNTO: A EVOLUÇÃO ECONÔMICA E SOCIAL.
Acomodações nas primeiras horas da República
MÓDULO 09- CRISE DO ESCRAVISMO E A CRISE DA MONARQUIA
MÓDULO 07 – PERÍODO REGENCIAL( )
SEGUNDO REINADO História do Brasil Prof. Osiel Lima.
BRASIL NO SÉCULO XIX CRISE DA MONARQUIA.
CRISE NO BRASIL IMPÉRIO II
INDEPENDÊNCIA DO.
Segundo Império Golpe da Maioridade (1840).
13 de maio – Abolição da escravatura
DOM PEDRO II Prof. Estevan Rodrigues Vilhena de Alcântara.
O SEGUNDO REINADO
SEGUNDO REINADO NO BRASIL
Segundo Reinado( ).
SEGUNDO REINADO ( ).
ROSA MÁRCIA SIMONÁGIO GRANA
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
O Segundo Reinado O governo de D. Pedro II
Crise da monarquia e o advento da República
RELAÇÕES INTERNACIONAIS
BRASIL IMPERIAL Cap Pires.
Conde D´Eu, Isabel e os três filhos, D
SEGUNDO REINADO – 1840 A – antecipação da maior idade.
I Reinado ( ).
A ERA MAUÁ.
Como o segundo reinado estabilizou o país?
Segundo Reinado Economia.
Crise do 2º Reinado.
O SEGUNDO REINADO.
Segundo Reinado Política Externa.
Segundo Reinado no Brasil ( )
MULTIMÍDIA.
A República Brasileira
GOLPE REPUBLICANO de1889 INTRODUÇÃO Questão religiosa Questão militar
Período Regencial e o segundo Reinado Prof. Osvaldo.
Segundo Reinado: Situação externa e crise do império
Pra se apaixonar Professor Jorge Oliveira.
O reinado de D. Pedro II.
A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
A consolidação do Império no Brasil
Segundo Reinado: economia
II REINADO. NADA DE MEXER NA GRANDE PROPRIEDADE!! NEM NO TRABALHO ESCRAVO!!
Segundo Reinado (1840 – 1889).
Segundo Reinado (política interna e modernização)
Capítulo 17 Por que a escravidão durou tanto tempo no Brasil?
Brasil – Império: Segundo Reinado (1840 – 1889)
Sociologia-2ª SÉRIE Professor Breno Cunha
Segundo Reinado (política interna e modernização)
Segundo Reinado (1840 – 1889) Profª Cristina Misutani
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
O I MPÉRIO DO B RASIL : S EGUNDO R EINADO Colégio Pedro II Professor: Eric Assis.
O SEGUNDO REINADO.
HISTÓRIA DO BRASIL O BRASIL IMPÉRIO (1822 – 1889).
Período Joanino Dom João VI 1808 a 1821 Fuga de Portugal por causa da invasão napoleônica Volta a Portugal por ocasião da Revolta Liberal do Porto.
CRISE DO IMPÉRIO. Ao final do século XIX o império brasileiro sofrerá uma série de críticas que provocará o isolamento do imperador e à sua deposição,
Brasil século XIX: a queda do Império
Módulo: 24 – Expansão Cafeeira e Crise do Escravismo
Transcrição da apresentação:

MÓDULO 06 - O II REINADO( 1840- 1889) A) Política Interna Predomínio do “Parlamentarismo às avessas”: Inverso do modelo inglês Com o Poder Moderador, o Imperador reina, governa e administra Assegura a centralização, agradando as elites dos partidos Liberal e Conservador.

* elites agrárias e escravistas - Presença dos Partidos Liberal e Conservador: * elites agrárias e escravistas * revezaram-se no poder sem alterarem as bases do Império. “Nada mais saquarema(conservador) no poder do que um luzia(liberal)...” - A Revolta Praieira(1848/1849) (apostila 02 página 56)

B) POLÍTICA EXTERNA A QUESTÃO CHRISTIE Em 2 de abril de 1861, o navio inglês Prínce of Wales, encalhou e começou a adernar próximo ao arroio Chuí, no Rio Grande do Sul. Alguns populares resolveram levar a carga transportada pelo navio encalhado, porque já a davam como perdida. Quando os marinheiros britânicos retornaram, encontraram na praia os corpos sem vida de dez dos seus companheiros, e ao constatarem em seguida o prejuízo que haviam sofrido, decidiram apresentar uma reclamação ao embaixador inglês William Dougal Christie, que a encaminhou ao imperador D. Pedro II juntamente com o pedido de indenização e desculpas, tendo recebido resposta negativa.

Diante disso, em abril de 1862, a Inglaterra enviou uma canhoneira que ameaçou atacar a cidade gaúcha de Rio Grande e apreendeu cinco navios brasileiros que ali estavam fundeados, exigindo do governo uma indenização de 3,2 mil libras esterlinas As relações entre as duas nações se tornaram extremamente tensas e o rei Leopoldo, da Bélgica, foi nomeado como árbitro. Acreditando na derrota, D. Pedro II decidiu pagar antecipadamente a indenização .Ao tomar conhecimento de que os ingleses haviam perdido o imperador brasileiro passou a exigir a devolução do dinheiro e a apresentação de desculpas.

D) ECONOMIA E SOCIEDADE D.1- A Economia Cafeeira: Recuperação da economia em crise desde o I Reinado. A Marcha da economia cafeeira: Litoral Fluminense Vale do Paraíba Sul de Minas *Oeste Paulista(1860/1870)área de excelência. Fatores favoráveis à expansão: abundância de terras + m.obra condições naturais mercados externos(EUA /França /Inglaterra)

PROBLEMA:o fim do tráfico e a diminuição da oferta de escravos. SOLUÇÃO: 1- tráfico interno de escravos 2- incentivo à imigração IMIGRAÇÃO- duas etapas: 1- Sistema de Parceria(1850/1870) Fracasso: imigrante=“escravo por dívidas” 2- Sistema Subsidiado(1870) Êxito( recursos de fazendeiros e SP)

investimentos ingleses recursos da cafeicultura D.2- O I SURTO INDUSTRIAL OU ERA MAUÁ(1850-1870) Diversos empreendimentos(bancos, ferrovias,fábricas, telégrafo,Cia de Iluminação etc...) sob a gestão do empresário Irineu Evangelista de Souza(Barão de Mauá). Fatores favoráveis: - tarifa Alves Branco investimentos ingleses recursos da cafeicultura fim do tráfico negreiro

E) CRISE DO ESCRAVISMO E A CRISE FINAL DO IMPÉRIO E) CRISE DO ESCRAVISMO E A CRISE FINAL DO IMPÉRIO. Fatores: - pressões inglesas contrárias ao tráfico e à escravidão. - o fim do tráfico e o encarecimento do preço do escravo. - presença do imigrante na lavoura cafeeira - a resistência negra:fugas,suicídios, quilombos, sabotagens etc. - leis brasileiras limitando o tráfico e a escravidão:

Lei Eusébio de Queiros(1850) Lei Nabuco Araújo(1854) Lei do Ventre Livre(1871) Lei do Sexagenário(1885) LEI ÁUREA (13/05/1888) F) A CRISE FINAL DO IMPÉRIO E A TRANSIÇÃO PARA A REPÚBLICA. FATORES: a questão social ou a crise do escravismo a questão religiosa ou EPÍSCOPO – MAÇÔNICA, opondo a Igreja frente ao Império.

as questões militares, indispondo oficiais do exército frente a autoridades do Império. o avanço do Positivismo nos meios civis e militares o crescimento do Republicanismo(CONVENÇÃO DE ITU) o desgaste do Império frente ao setores médios urbanos CONCLUSÃO: o velho e decadente regime monárquico não mais atendia os interesses dos novos setores dinâmicos da economia(burguesia cafeeira do Oeste Paulista), interessados na República e no Federalismo.