Instrumentos Náuticos

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Prova de classe: Gabarito 4º bimestre 14/10/13. Questão 1º A No processo de expansão ultramarina, Portugal foi pioneiro na navegação pelo oceano Atlântico.
Transcrição da apresentação:

Instrumentos Náuticos Astrolábio—Destinados a estabelecer a posição dos navios no alto mar, pelo cálculo das latitudes, através da medição das alturas do sol e da Estrela Polar. Este astrolábio tinha como único objectivo medir a altura do sol, pois no Atlântico sul a Estrela Polar não era observada. Sobre uma vara longitudinal graduada deslizava-se outra outra transversal, de modo a que os seus extremos podiam fixar-se em duas estrelas, calculando-se, assim, a distância angular entre elas, tal como a hora e a latitude geográfica O Quadrante permitia medir a altura do sol, observando-se o horizonte através da ranhura na extremidade da régua principal. Fazia-se então deslocar a peça anexa à haste curva superior, até que a sombra do sol incidisse sobre a abertura, procedendo-se depois, à leitura na escala. O quadrante também servia para medir a altura da estrela polar. Bússola, originária do Oriente, não se sabe a data exacta da sua introdução na Europa Medieval. Há quem atribua a sua invenção a Maricourt ou a Raimundo Lulo, nos fins do século XIII, mas a cartografia italiana e marroquina mostram o erro de tal afirmação. Em Portugal o mais antigo documento que se lhe refere é de 1416.

Cartografia Planisfério de Zona (Século XII) Planisfério T-O (século IX) Planisfério de 1457, salienta-se a forma correcta como a costa do Mediterrâneo está delineada, enquanto o restante foi construído de forma um pouco arbitrária. Planisfério dito de Cantino, este planisfério representa a África com bastante exactidão e é a mais antiga carta portuguesa e inclui um largo trecho de litoral brasileiro

Escola de Sagres

Caravelas portuguesas em ascensão

Descobrimentos Marítimos Pioneirismo de Portugal Centralização Política Formação de Monarquia Nacional precoce (1385 - Revolução de Avis) Centralização de poder nas mãos do rei (absoluto) Apoio do grupo mercantil – desenvolvimento do comércio Paz Interna Ausência de guerras e estrangeiros (mulçumanos) Monarquia aliada à Burguesia Príncipe infante D. Henrique (o navegador) criou “Escola de Sagres” Sagres (1418) - Desenvolvimento da empresa náutica Posição Geográfica favorável Cercada por oceano atlântico e mar mediterrâneo

ETAPAS DA EXPANSÃO PORTUGUESA 1ª ETAPA (1415-1460) – é explorada a costa atlântica da África até o golfo da Guiné, dando a Portugal acesso direto às especiarias. 2ª ETAPA (1460-1498) – continua a exploração do litoral africano em direção ao sul. Bartolomeu Dias descobre o cabo da Boa Esperança (1488) e Vasco da Gama atinge a Índia. 3ª ETAPA (1498-1600) – a partir da expedição de Cabral, os navegadores lusos foram cada vez mais longe: Groenlândia, circunavegação da Terra, extremo Oriente e atingiram também a Austrália.

Expansão Marítima Portuguesa - Rio Tejo/Lisboa

Conquistas Portuguesas Ciclo Oriental (Périplo africano) Ceuta (1415) Expedição militar – cidade onde convergiam mercadores mulçumanos Controle político militar do Estreito de Gibaltrar – fracasso comercial Arquipélago da Madeira (1419) – cana, pecuária, escravos (capitanias) Arquipélago da Açores (1431) – cana, pecuária, escravos (capitanias) Cabo Bojador (1434) Cabo Branco (1445) - Fundação da feitoria de Arguim Arquipélago de Cabo Verde (1445) – cana, pecuária, escravos (capitan.) Golfo Guiné e Cabo das Palmas (1452) e linha Equador (1471) Rio Congo e Angola (1482) – feitorias S. Jorge da Mina, Luanda e Cabinda Cabo da Boa Esperança (1488) – contorno do litoral africano Calicute (1498) – Tentativas de Império Português no Oriente

Conquistas Portuguesas – “Índias” Brasil e Índias (1500) Pedro Álvares Cabral “descobre o Brasil” e segue para as Índias Esquadra Militar - Tentativa de se fixar no oriente (Império) Índias (1505 - 1515) Francisco Almeida Afonso de Albuquerque (fundador do império Português nas Índias) Conquistas militares portuguesas no Oriente Golfo Pérsico (Aden) Índias (Calicute, Goa, Damão e Diu) Ilha do Ceilão e Indonésia (ilha de Java) Acordos Comerciais (1517 e 1530) China (Macau) Japão

CEUTA - 1415 Ceuta

Expansão Marítima Portuguesa Ilha da Madeira, 1419 e Arquipélago dos Açores, 1431 Madeira Açores

Expansão Marítima Portuguesa Cabo Bojador, 1434 (Gil Eanes)

Expansão Portuguesa -Índia/Calecute, Vasco da Gama, 1488

Rotas Comerciais dos territórios portugueses no mundo

Expansão Marítima Espanhola Enquanto Portugal se lançava ao mar, os reinos de Castela e Aragão ainda lutavam contra os mouros. 1492 – Colombo chegou a América. 1519 – Fernão de Magalhães – primeira viagem em torno do mundo – circunavegação.

Portugal e Espanha - diferenças - Portugueses: fixavam-se no litoral das terras conquistadas. Espanhóis: procuravam explorar o interior. Assim, com o trabalho forçado da população nativa conseguiram explorar minas de ouro e prata para enriquecer a metrópole. A Espanha conquistou a supremacia européia.

Portugal e Espanha - conflitos- Problemas gerados pelos feitos de Colombo. 1479 – Tratado de Alcáçovas - que garantia a Portugal a posse de todas as ilhas do Oceano Atlântico. 1493 – bula Inter Coetera 1494 – Tratado de Tordesilhas.

Tratados Tratado de Alcáçovas (1479) Tratado de Toledo (1480) que garantia a Portugal a posse de todas as ilhas do Oceano Atlântico. Tratado de Toledo (1480) Portugal cede ilhas Canárias à Espanha Espanha cede o monopólio de comércio e navegação do litoral africano ao sul do Equador Bula Inter Coetera (1493) Após descoberta da América (1492) Papa Alexandre VI (Cardeal de Aragão) atua como árbitro Linha (100 léguas a oeste de Cabo Verde) separam terras de Esp. e Portugal Tratado de Tordesilhas (1494) Linha (370 léguas a oeste de Cabo Verde) separam terras de Esp. e Portugal Tratado de Saragoça (1529) Viagem de Fernão de Magalhães (1519-22) - Circunavegação Necessidade de demarcação da porção oriental (Império Português do Oriente) Divisão entre Portugal e Espanha a partir das Ilhas Molucas Reação de França, Inglaterra e Holanda

Bula Intercoetera - 1493 Tratado de Tordesilhas - 1494

Tratado de Tordesilhas, Portugal e Espanha, 1494

O Descobrimento do Brasil

O Descobrimento Saída de Portugal (09/03/1500) 13 Embarcações 10 Naus e 3 Caravelas 1200 homens (maioria soldados) Fundação de feitorias e conquista das Índias Formação do Império Português no Oriente Chegada ao Brasil (22/04/1500) Cabral avista o Monte Pascoal (Nau Capitânia) Local – baía de Porto Seguro (Cabrália) Nome Oficial Nativos - chamavam de Pindorama (Terra das Palmeiras) Cabral - Ilha de Vera Cruz, Terra de Santa Cruz, Nova Lusitânia, Cabrália Primeira Missa (26/04/1500) Rezada pelo frei Henrique Soares Coimbra (Páscoa em 19/04/1500)

Antecedentes 25

O Descobrimento Causalidade Intencionalidade Cabral procurou fugir das calmarias Afastou-se demais da costa africana fazendo arco muito aberto Tempestade teria desviado a esquadra de Cabral Ventos o fizeram pegar uma corrente marítima Intencionalidade Carta de Caminha Não relata ocorrências (tempestades, ventos ou correntes marítimas) Afastamento em arco sugerido por Vasco da Gama Tratados de Portugal e Espanha Rei de Portugal contesta Bula Inter Coetera

Documentos do Descobrimento Carta de Pero Vaz de Caminha Noticiava o descobrimento Levada à Portugal por Gaspar Lemos Relatório do Mestre João Documento não oficial escrito por um físico e cosmógrafo Relatório do Piloto Antônio Documento não oficial redigido por um dos pilotos de Cabral Carta de D. Manuel I Carta aos reis da Espanha (1501) comunicando a chegada de Cabral a uma terra nova

Sistema Colonial Mercantilismo Sistema Colonial Mercantilista Capitalismo comercial (circulação de mercadorias) Busca por metais (metalismo) Balança comercial favorável Sistema Colonial Mercantilista Pacto Colonial Metrópole Abastecia colônia com produtos e escravos Colônia Fornecia produção colonial a preços inferiores para Metrópole Produção especializada em gêneros para o mercado externo Divisão Internacional da Produção Fornecimento de metais preciosos

Sistema Colonial Pacto Colonial Escravismo Mercantilista Conjunto de regras e normatizações Relação entre metrópole e colônia (diretas e exclusivas) Monopólio metropolitano de comércio e navegação Monopólio estatal de produtos coloniais (Pau Brasil, diamantes) Regime do Porto Único (vigorou até 1778) Apenas um porto na Metrópole poderia fazer comércio com a Colônia Escravismo Mercantilista América do Norte - servidão temporária (mendigos na Europa) Portugal - escravidão africana (mais lucrativo) X indígena (subsistência) Comércio triangular (América, Europa e África)

Formas de Colonização Colônias de Povoamento Colônias de Exploração Áreas temperadas da Europa Colônias Inglesas da América do Norte (Nova Inglaterra) Trabalho e Produção Livre e familiar criando um mercado interno Produção para consumo interno Refugiados religiosos Ideal de fixação e desejo de prosperidade Valorização da educação, da instrução e da mulher Consciência de autonomia e ideal de emancipação Colônias de Exploração Povoamento com ideal de exploração Ideal de enriquecimento rápido Produção Exportação para metrópole utilizando Sistema de Plantation

As Principais figuras D. João I, Mestre de Avis(1357-1433), filho bastardo de D. Pedro I. Depois da Morte do Rei D. Fernando é aclamado regedor e defensor do reino. É mais tarde aclamado rei de Portugal em 1385, vence a guerra com Castela, e é o progenitor da Ínclita geração. Infante D. Henrique (1394-1460), quinto filho de D. João I, é considerado como o grande impulsionador da nossa expansão ultramarina D. Afonso V(1432-1481). Filho de D. Duarte, abandona a política de descoberta e o seu reinado vai ser constituído por três grandes períodos: 1º vai da elevação ao trono até à batalha de Alfarrobeira. 2º são os feitos militares em África 3º é dominado pela política peninsular D. João II, o Príncipe Perfeito, filho de Afonso V, subiu ao trono em 1481, mas já exercia o poder antes de chegar ao trono devido as ausências do pai. D. João II, dirigia a política atlântica, a qual tinha como objectivo chegar à Índia.

Os nossos principais navegadores Foi capitão da armada que atingiu a ponta meridional de África, em viagem realizada em 1487-88. Além de comandar aquela armada, apenas se sabe que Bartolomeu Dias foi escuteiro da casa real, recebedor do armazém da Guiné entre 1494-97 e faleceu em 1500, quando soçobrou uma nau que capitaneava e seguia integrada na armada de Pedro Álvares Cabral, surpreendida por severa tempestade em águas do Atlântico sul. Nascido em Sines. Perito em navegação, D. João II encarregou-o de várias missões de responsabilidade. D. Manuel confirmou a escolha feita pelo predecessor, nomeou-o para capitanear a armada de descobrimento do caminho marítimo para a Índia, que partiu do Tejo em 8 de Julho de 1497. Essa expedição contava com as naus S. Gabriel, S. Rafael e a caravela Bérrio. Vasco da Gama desembarcou em Lisboa em fins de Agosto de 1499, demonstrando cabalmente a viabilidade de navegação para a Índia.