O Agravamento Fiscal dos Países Avançados e a Economia Brasileira em 2013 IEPE/CdG: Seminário de Conjuntura, 23/11/2012 Monica Baumgarten de Bolle.

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Transcrição da apresentação:

O Agravamento Fiscal dos Países Avançados e a Economia Brasileira em 2013 IEPE/CdG: Seminário de Conjuntura, 23/11/2012 Monica Baumgarten de Bolle

FRIEDRICH NIETZSCHE Quando contemplas o abismo, o abismo lhe contempla de volta...

Não se trata do abismo americano......mas sim do incomensurável fiscal abyss europeu: Discussões sobre a Grécia: engessamento da dívida e OSI (Official Sector Involvement) – The Level and Composition of Debt in Emerging Market Economies (IMF WP 06/186, 2006): países geralmente apresentam estruturas de dívida mais rígidas no pós-crise, com um aumento da participação das obrigações externas com instituições multilaterais e governos na dívida total do país; Engessamento da dívida nos EMEs, no passado – long term Fund involvement – programas sucessivos. E agora? OSI onera os cofres públicos de países cuja solidez fiscal já é quase inexistente... Espanha, quando solicitar um pacote para chamar de seu, irá pelo mesmo caminho. Há pedras neste caminho que podem desestabilizar os mercados: eleições na Alemanha, em meio a uma piora das condições econômicas do país. Itália e o dilema entre ajustes, conflitos distributivos e democracia. Há muitos ajustes a fazer em

Azul: Amarelo:

Orçamento da UE Além destes problemas, não há acordo sobre o orçamento Da UE para o ano que vem... Segundo uma fonte, há mais vetos ao orçamento do que Países na UE.... Congelar as despesas dos Fundos estruturais = ?? Mais uma demonstração de Disfucionalidade institucional?

Como fica o Brasil neste Cenário? O que será do crescimento brasileiro com um mundo ainda mais disfuncional do que contemplam as autoridades. E se o abismo for mais profundo? E se o abismo já estiver contemplando as autoridades brasileiras? Para que a evolução do crescimento nos 3 anos do governo Dilma se equipare ao desempenho médio de FHC, Brasil tem de crescer ao menos 3,8% em O que será do crescimento brasileiro com as mudanças de regras e as incertezas regulatórias que emperram o investimento público e o privado? Setor elétrico, congelamento do preço da gasolina,... O que fará o governo brasileiro se o crescimento for menor do que espera para o ano que vem? Será que se impacienta e usa a folga fiscal para aumentar os gastos públicos? Sobretudo se não há mais tanto espaço para cair os juros? Ou confia apenas na expansão do crédito público?

Brasil: Pagamento de Juros/PIB