Um tempo para a expansão

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Transcrição da apresentação:

Um tempo para a expansão O Império Novo Um tempo para a expansão

Império Novo ( 1539-1075 a.C.) Hicsos Tebas Situação política nos finais do II Período Intermédio: - Delta e Egipto médio - Alto Egipto Hicsos Tebas

Império Novo ( 1539-1075 a.C.) Ahmés é o fundador da XVIII dinastia Conquista Mênfis e depois Auaris A capital mantém-se em Tebas Com esta ofensiva contra os Hicsos, Ahmés reunifica o país Intervém na Palestina meridional e provavelmente na Síria setentrional Restabelece o domínio egípcio na Baixa Núbia (Uauat)

Império Novo ( 1539-1075 a.C.) Hatchepsut (1478-1458 a.C.) Após a morte de Tutmés II, o sucessor, o jovem Tutmés III, é ainda muito jovem A tia, Hatchepsut, assume a regência do país Esta afirmava que Tutmés lhe havia destinado a realeza Uma outra justificação é suportada pelo mito da teogamia com que decorou as paredes do templo funerário de Deir el-Bahari Amon era o seu pai e fora a vontade deste que a levara a ocupar o trono

Império Novo ( 1539-1075 a.C.) Hatchepsut assumiu a masculinidade simbólica do poder faraónico Usava a indumentária característica do faraó Usava os títulos e nomes na forma masculina Adoptou o protocolo característico do faraonato Leva a cabo expedições comerciais e explora os recursos das pedreiras longínquas No entanto, regista-se um retrocesso na política expansionista

Império Novo ( 1539-1075 a.C.) Tutmés III (1479-1425 a.C.) chega finalmente ao poder Corresponde a um período de expansão No entanto, certas campanhas poderão ser objecto de alguma mistificação Alguns reinados depois, Amen-hotep III (1390-1353 a.C.) encontrará um Egipto próspero, imperando o fausto O Egipto detém uma posição sólida na Ásia ocidental O fausto da Corte reflecte as influências orientais

Império Novo ( 1539-1075 a.C.) Os casamentos com princesas orientais reflectem os interesses estratégicos do Egipto Tutmés IV (1400-1390 a.C.) casa com uma princesa que tinha, provavelmente, origem no Mitanni Tié, esposa de Amen-hotep III, poderá também ter tido uma origem estrangeira O Egipto perde, durante este período, a iniciativa e a agressividade na política externa, particularmente na Ásia ocidental

Império Novo ( 1539-1075 a.C.) É neste contexto que se verifica a reforma religiosa atoniana O culto a Aton começara a tornar-se mais presente a partir do reinado de Tutmés IV É o momento em que as influências orientais se tornam mais evidentes Há conveniências políticas nesta iniciativa

Império Novo ( 1539-1075 a.C.) Motivações políticas? Plano interno externo Resposta ao poder asfixiante do clero amoniano de Tebas Resposta ao panorama ecuménico do domínio egípcio

Império Novo ( 1539-1075 a.C.) Amen-hotep IV (1353-1336 a.C.) terá tido a sua religiosidade profunda A leitura é aqui, todavia, sobretudo política O faraó rompe com o clero amoniano Afasta-se de Tebas e funda uma nova capital: Akhetaton Cria um novo grupo sacerdotal Talvez se tenha apoiado no clero heliopolitano

Império Novo ( 1539-1075 a.C.) Na fase final do seu reinado, é provável que tenha renunciado ao exclusivo religioso Terá feito algum esforço conciliador Internamente, a situação política tornara-se insustentável Externamente, o Egipto perdia toda a sua influência na Síria e na Palestina Após a morte de Amen-hotep IV, segue-se um período pouco conhecido

Império Novo ( 1539-1075 a.C.) Após este período conturbado politicamente, Horemheb (1319-1292 a.C.) chega ao poder Trata-se de um militar que já é conhecido desde o reinado de Amen-hotep IV e que granjeara prestígio à custa de algumas vitórias militares Poderá ter-se mantido fiel à ortodoxia amoniana Casou-se com uma princesa de origem real, legitimando-se Horemheb procedeu à reorganização política do reino Iniciou-se a perseguição de todas as expressões da religião atoniana

Império Novo ( 1539-1075 a.C.) Não há registo de perturbações políticas na mudança da dinastia (XIX dinastia) Com a crise interna debelada e a estabilidade política reconquistada, o Egipto está, de novo, em condições de retomar a sua política expansionista O reinado de Ramsés II (1279-1213 a.C.) recupera o domínio egípcio na Síria e na Palestina, umas vezes sozinho e outras partilhando esse domínio com os Hititas

Império Novo ( 1539-1075 a.C.) Na XX dinastia, Ramsés III (1187-1156 a.C.) será o último grande rei do Império Novo Durante o seu reinado, a situação política interna encontrava-se estável Da Ásia e da Núbia vinham tributos A exploração da distantes pedreiras foi retomada Foram organizadas expedições comerciais (por exemplo, ao Punt)